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O Flamengo lidera o grupo D da Copa do Mundo de Clubes após uma vitória sólida sobre o Espérance, da Tunísia, por 2 a 0, na noite de segunda-feira (16), no Lincoln Financial Field, em Filadélfia, Estados Unidos. No mesmo dia e local, o Chelsea venceu o Los Angeles FC pelo mesmo placar. Com os dois resultados, as equipes seguem empatadas em pontos e saldo de gols, mas o Rubro-Negro aparece na frente por conta dos critérios de desempate.
Critério de desempate
Embora o confronto direto entre Flamengo e Chelsea seja o critério prioritário em caso de igualdade, como ainda não se enfrentaram, o fator que determina a liderança momentânea é o fair play. Nesse quesito, o time brasileiro leva vantagem.
Arrascaeta marcou o primeiro gol do Flamengo (Foto: reprodução/Instagram/@flamengo)
O Flamengo tem apenas um cartão amarelo na competição, recebido pelo atacante Bruno Henrique. Já o Chelsea soma três advertências: os laterais Reece James e Marc Cucurella, além do zagueiro Tosin Adarabioyo, foram punidos com cartões amarelos na estreia.
O regulamento da FIFA estabelece um sistema de pontuação negativa para as infrações disciplinares, que influencia diretamente na classificação em caso de empate. A conta funciona da seguinte maneira: um cartão amarelo equivale a -1 ponto; uma expulsão por segundo amarelo resulta em -3 pontos; cartão vermelho direto vale -4 pontos; e caso um jogador receba um amarelo e, na mesma partida, um vermelho direto, são -5 pontos.
Com essa diferença no número de cartões, o Flamengo aparece provisoriamente na primeira posição do grupo, o que lhe dá uma vantagem simbólica antes do duelo direto com o Chelsea, que definirá a liderança e, possivelmente, o caminho mais favorável no mata-mata do torneio.
Jogo para definir a liderança
O confronto entre Flamengo e Chelsea está marcado para a próxima sexta-feira (20), às 15h (horário de Brasília), novamente no Lincoln Financial Field. Esse jogo será decisivo, já que o vencedor garante a primeira colocação do grupo. Em caso de empate, o critério de desempate volta a ser analisado — e, se os dois seguirem com o mesmo saldo de gols e número de pontos, o fair play pode mais uma vez fazer a diferença.
Assim, além da qualidade técnica, o comportamento disciplinar em campo pode ser determinante para o futuro das duas equipes no Mundial de Clubes.
Ontem (11), o Chelsea, clube inglês adversário do grupo do Flamengo no novo Mundial de Clubes, divulgou a lista de jogadores para a viagem. Ficaram de fora da relação atletas badalados como João Félix e Sterling, que volta à equipe após empréstimo ao Arsenal. A estreia do time terá reencontro com o atacante que fez história no clube.
Confira a lista de relacionados pelo Chelsea
Assim, o atual campeão da Conference League embarca para os Estados Unidos com algumas novidades e ausências inesperadas. Além do jogador português, principal contratação do Chelsea na temporada passada e do veloz Sterling, o time viajará sem Mykhailo Mudryk e Ben Chilwell.
Atual campeão da Conference League vai para os Estados Unidos com ausências importantes (Reprodução/X/@ChelseaFC)
Apesar das ausências, o time inglês chega forte na competição. Assim, a equipe londrina conta também com a presença de grandes jogadores, como o talento britânico Palmer, o goleiro Jorgensen, Moisés Caicedo e Enzo Fernandez.
Calendário da equipe
O gigante londrino enfrentará na primeira rodada a equipe do Los Angeles FC, na segunda-feira (16). Nesse confronto, um destaque especial para o reencontro com o atacante Giroud que, por muitos anos, defendeu as cores do time. Além de Giroud, o Chelsea também esbarrará na estreia com outro campeão da Copa do Mundo de 2018. Isso porque Lloris também está entre os atletas do Los Angeles que disputam o Mundial.
Somente na segunda rodada que acontece o embate com o Flamengo de Felipe Luís, Arrascaeta e companhia. O confronto deve ser importante para as pretensões de ambas as equipes de prosseguir para as próximas fases, já que o time brasileiro é favorito contra o Esperance da Tunísia na estreia.
Na rodada derradeira, o time inglês enfrenta o Esperance da Tunísia, enquanto o Flamengo vai ter sua chance contra o Los Angeles. Apenas os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para as Oitavas de Final. Desta forma, o formato da Copa do Mundo de Clubes segue idêntico ao que acontecia com o torneio de Seleções até o ano de 2022.
A seleção da Colômbia venceu a Costa Rica por 3 a 0 pela segunda rodada do grupo D da Copa América, em partida realizada no University of Phoenix Stadium, em Glendale, Arizona, nos Estados Unidos. Os gols dos cafeteros foram de Luis Díaz (Pênalti), Davinson Sánchez e Jhon Córdoba.
O resultado garantiu a seleção sul-americana nas quartas de final da competição, enquanto os centro-americanos precisam torcer por um empate entre Brasil e Paraguai, às 22h, para que a situação se torne favorável na luta pela segunda posição na última rodada. Uma vitória brasileira força os costarriquenhos a torcer pela derrota dos mesmos para a Colômbia na última rodada e, ao mesmo tempo, a ganhar com um placar extenso sobre o Paraguai para tentar a classificação no saldo de gols.
— CONMEBOL Copa América™️ (@CopaAmerica) June 28, 2024
Jogo de uma seleção
A Colômbia ditou o jogo em praticamente todos os 90 minutos da partida, principalmente no primeiro tempo, quando atingiu 71% da posse de bola e não sofreu uma finalização sequer do adversário – fator que fez a torcida presente gritar “olé” cedo. No segundo tempo, apesar de ver a Costa Rica com a bola por mais tempo (41%), a preocupação foi mínima, uma vez que não houve finalizações na direção do gol do goleiro Camilo Vargas. O resultado disso envolveu armações pelas laterais, visando a bola alta, e contra-ataques seja pelas pontas, seja pelo meio.
Os costarriquenhos voltaram a jogar na defensiva, como fizeram contra o Brasil na primeira rodada, durante o início do primeiro tempo. O pênalti cometido pelo goleiro Patrick Sequeira e, consequentemente, o primeiro gol da Colômbia, forçou os ticos a correrem em busca do empate, o que os deixaram vulneráveis para tomar o segundo e terceiro gols na segunda etapa. As tentativas de frear os colombianos por meio das faltas de pouco adiantou.
Primeiro tempo
O domínio colombiano ficou evidente desde os primeiros minutos da primeira etapa. No final das contas, apenas os sul-americanos chutaram a gol durante toda a etapa e pouco tiveram que se preocupar com o sistema defensivo.
As apostas pelas laterais ficaram evidentes logo aos seis minutos da etapa, quando o meia palmeirense Richard Ríos, pela direita, cruzou para Luis Díaz que, de cabeça, fez a bola passar por cima do travessão costarriquenho. Foi a primeira jogada de perigo da partida.
A partida chegou a um pico mais tenso com as faltas da Costa Rica. Uma delas, aos sete minutos, causou uma discussão entre os jogadores quando Haxzel Quirós, lateral-direito dos ticos, deu um pisão no pé de Johan Mojica, o que pausou a partida por alguns minutos.
Com a volta de ritmo do jogo, a Colômbia voltou a atacar pelos lados aos 19 minutos, quando Luis Díaz foi acionado pela esquerda e, na linha de fundo, cruzou para James Rodríguez que, ao chutar, parou na defesa espalmada de Sequeira.
O primeiro gol colombiano quase veio aos 23 minutos, numa sobra de escanteio em que Díaz, sem ângulo, chutou mal. No entanto, o camisa 7 dos cafeteros se consagraria minutos depois.
Isso porque Patrick Sequeira derrubou o centroavante Jhon Córdoba no limite da grande área, ao esbarrar no camisa 23, que já disputava a bola com Francisco Calvo. Com a confirmação do VAR, Díaz foi para a cobrança e chutou forte no ângulo direito – o esquerdo de Sequeira -, sem chances para defesa.
A pressão colombiana seguiu, devido a abertura tática dos costarriquenhos. Nisso, alguns escanteios vieram e um deles trouxe perigo e uma chance perdida: aos 33 minutos, Davinson Sánchez aproveitou a sobra da cobrança de escanteio e chutou alto, na cara do gol. No entanto, a bola subiu demais e passou por cima do travessão costarriquenho.
O zagueiro colombiano ainda teve outra chance de gol três minutos depois, após a cobrança de falta em baixa altura de James Rodríguez, pela esquerda, e o passe de Luis Díaz. No entanto, o camisa 23 errou no cabeceio e a bola passou um pouco longe do gol.
O domínio colombiano na primeira etapa gerou uma situação inusitada: torcedores presentes no estádio da partida começaram a gritar “olé” aos 36 minutos de jogo, num momento em que a seleção sul-americana trocava passes pelo meio campo.
Segundo tempo
A Costa Rica tentou mudar sua postura em campo. Isso fez com que eles chegassem na grande área colombiana pela primeira vez e logo aos dois minutos da etapa, com Orlando Galo. O camisa 14 recebeu a bola pelo meio e chutou rasteiro, porém, em direção à linha de fundo, gerando pouca atenção do goleiro Vargas.
A Colômbia aproveitou a abertura costarriquenha para explorar ainda mais as laterais e, ainda mais, o meio. E a situação quase gerou um golaço de Luis Díaz, aos seis minutos, quando ele recebeu um cruzamento rasteiro de Córdoba, pela direita e, na grande área, driblou um marcador. No entanto, na hora de finalizar, outro defensor interceptou o chute.
O segundo gol colombiano veio aos 13 minutos: a jogada começa de um escanteio gerado por Calvo, após cobrança de falta de James Rodríguez na grande área. John Arias cobrou e Davinson Sánchez, de cabeça, converteu em sua terceira chegada na área. Na comemoração, o zagueiro colombiano pegou a camisa 3 de Jhon Lucumí, parceiro de defesa que se machucou na partida contra o Paraguai e não foi relacionado para o duelo contra a Costa Rica.
Os cafeteros sacramentaram a vitória quatro minutos depois, num contra-ataque fulminante. Ele começa com o zagueiro Sánchez, que recupera a bola e arranca da defesa ao meio-campo. O passe é para James Rodríguez, que logo acionou Córdoba pelo lado direito e, assim, o centroavante da Colômbia cortou para a grande área e finalizou com força, sem chances para Patrick Sequeira.
A Costa Rica chegou à área colombiana pela segunda e última vez aos 27 minutos, com uma finalização de fora da área que foi por cima do gol colombiano. Já os cafeteros logo devolveram com Castaño, que parou em Sequera.
Depois dos 30 minutos, o jogo ficou cada vez menos dinâmico, com trocas de passes dos costarriquenhos, faltas e poucas criações de jogadas.
Próximos jogos
A Colômbia, já classificada, lutará para terminar a fase de grupos na liderança e com 100% de aproveitamento contra o Brasil, na próxima terça-feira (02), às 22h (horário de Brasília), no Levi’s Stadium, em Santa Clara, Califórnia.
Já a Costa Rica, com chances de classificação ou não, enfrentará o Paraguai na mesma data e horário, no Q2 Stadium, em Austin, capital do estado do Texas.
A Áustria fez história ao garantir a classificação em primeiro lugar no Grupo D da Eurocopa, com a vitória por 3 a 2 sobre a Holanda, nesta terça-feira (25), no Olympiastadion, em Berlim, na Alemanha. Os gols do Wunderteam foram do holandês Donyel Malen (contra) e dos austríacos Romano Schmid e Marcel Sabitzer, enquanto a Laranja Mecânica marcou com Cody Gakpo e Memphis Depay.
Com o resultado, a Áustria garantiu sua melhor campanha em fases de grupos da competição europeia, fixando a primeira colocação com seis pontos, saldo +2 e seis gols marcados nos três jogos, à frente da França (5 pontos) e da Holanda (4 pontos), além de aguardar o encerramento dos jogos do grupo F, que ocorrerão amanhã (26), para saber quem será o segundo colocado e, consequentemente, seu adversário nas oitavas de final. A vitória austríaca também quebrou um tabu de 42 anos sem vencer por duas vezes seguidas em uma competição internacional – a última vez foi na Copa do Mundo de 1982, quando venceu Chile e Argélia nas duas rodadas da primeira fase.
Os holandeses ficaram na terceira colocação com a derrota, porém mais próximos de uma classificação entre os quatro melhores terceiros colocados do que de uma eliminação. Para isso, devem aguardar o fim da fase de grupos para saberem qual será sua posição entre estes melhores e, consequentemente, qual será seu adversário nas oitavas de final.
Os austríacos tiveram um domínio de jogo que não era esperado na primeira etapa, muito por conta do domínio da posse de bola pelo meio do campo (ao todo, 56%) e pela exploração de jogadas pelo lado esquerdo – o direito da Holanda. Foi assim que o primeiro gol da Áustria, contra, saiu e abalou o restante da primeira etapa holandesa a ponto de ter uma substituição ainda na primeira etapa.
Já no segundo tempo, a reação holandesa logo veio com um empate no primeiro minuto. No entanto, a Áustria foi rápida em reagir e retomar o placar 12 minutos depois. A Laranja Mecânica empatou aos 30, com um gol que quase foi anulado, não fosse a análise do VAR e a revisão do juiz. Cinco minutos depois, foi a vez dos austríacos demonstrarem o poderio de rápida reação para, novamente pelo lado esquerdo, conseguirem a nova ampliação do placar e, minutos depois, quase sacramentarem a vitória, não fosse a posição de impedimento de Baumgartner.
Individualmente, alguns jogadores holandeses, como o lateral-direito Geertruida e o meia Joey Veerman – substituído ainda na primeira etapa – não entregaram o suficiente e tiveram dificuldades de levar o jogo. Malen também foi um desses, mas apenas no primeiro tempo, visto que voltou para a segunda etapa com um poderio de criação pela ponta direita e dando dificuldade para os marcadores adversários.
Já do lado da Áustria, não somente os cinco meias foram efetivos nas criações de jogadas, passes e nas marcações, como as mudanças do treinador Ralf Ragnick – com as entradas dos poupados Leimer e Baumgartner e de Laimer, Querfield e Weimann – foram essenciais para a busca da vitória e para segurar o placar na reta final do jogo, quando a seleção holandesa se alçou para o ataque e apostou nas bolas aéreas, muito em conta de jogadores altos como Weghorst e Van de Ven.
Primeiro tempo
O estilo de jogo pelas laterais por parte da Áustria ficou evidente logo nos primeiros minutos, com as alçadas de Sabitzer e Schmid que, por pouco, não foram mais efetivas.
No entanto, a insistência austríaca se deu pelo lado esquerdo e, justamente por meio de uma construção nesta parte, saiu o primeiro gol do jogo: Marko Arnautović, pelo meio, encontrou o lateral Alexander Prass livre. O camisa 8, quando acionado, correu para a grande área e tentou o cruzamento rasteiro para o centroavante. Porém, Donyell Malen, na tentativa de desviar ou interceptar o passe, acabou por rebater a bola em direção à própria meta e, nisso, o goleiro Bart Verbrugen não teve tempo de reagir ao desvio, cedendo o gol para o Wunderteam. Foi a primeira vez na história da Eurocopa que um jogador holandês marcou um gol contra.
A Holanda ensaiou a reação e a tentativa de empate aos poucos e, aos 13 minutos, quase chegou com Tijjani Reijnders: o camisa 14, pelo meio, acionou Cody Gakpo pelo lado esquerdo e o atacante holandês devolveu a bola para o meia que, livre e de pé trocado, pegou mal na bola e chutou para fora.
Na altura dos 19 minutos, a Áustria já dominava a posse de bola e trocava passes pelo meio do campo. Na transmissão do jogo, era possível ouvir os gritos de olé por parte dos torcedores presentes no Olympiastadion.
Mesmo assim, foi a Holanda que voltou a trazer perigo aos 23 minutos, quando a bagunça da marcação austríaca permitiu que Reijinders acionasse Malen pelo meio. O atacante se livrou dos zagueiros e tentou tirar do goleiro Patrick Pentz no 1 contra 1, mas chutou para fora e desperdiçou a chance de empatar o jogo.
As dificuldades de criação e de segurar as criações austríacas levaram o técnico holandês Ronald Koeman a fazer a primeira substituição do jogo ainda na primeira etapa: ele apostou em Xavi Simons para o lugar de Joey Veerman, que não executava uma boa partida até aquele momento.
Os austríacos voltaram a trazer perigo aos 37 minutos, quando Sabitzer arriscou um chute de fora da área e Verbrugen espalmou para escanteio. Da mesma forma, a última jogada de perigo do jogo veio da Holanda, quando Memphis Depay quase encobriu Patrick Pentz num chute que bateu na trave.
Segundo tempo
A Holanda conseguiu empatar o jogo com um minuto de jogo, a partir da recuperação de bola de Geertruida sobre Florian Grillitsch. Nisso, Xavi Simons arrancou pelo meio e encontrou Gakpo pela esquerda. Ao receber a bola, o camisa 11 cortou para a direita, tirou da marcação de Lienhart e chutou contra o lado do goleiro Pentz, que não alcançou a bola. Os ataques seguiram e, aos sete minutos, Van Dijk quase conseguiu o cabeceio, não fosse o desvio da defesa austríaca que passou por cima do gol.
A Seleção Austríaca insistiu nas jogadas pela esquerda e foram justamente por causa delas que o gol saiu. A jogada que trouxe o Wunderteam de volta à frente partiu do passe de Sabitzer para Prass e o toque infiltrado para Grillitsch. O camisa 10 cruzou, no limite da linha de fundo, para que Romano Schmid, de peixinho, cabeceasse no canto do gol, sem chances de a tentativa de afastamento de Stefan de Vrij dar certo.
Ambas as seleções, após o gol, viram janelas para substituições. Ralf Ragnick apostou em Baumgartner, Konrad Leimer e Leopold Querfeld nos lugares de Lienhart, Wimmer e Grillitsch. Já Ronald Koeman tirou Reijnders, Nathan Aké e Malen para colocar Wijnaldum e os altos Micky Van de Ven e Weghorst.
E foi justamente com o último citado, o camisa 9 da Holanda, que o passe para o gol de empate veio. Tudo começou aos 29 minutos, no lado esquerdo, com o cruzamento de Cody Gakpo para a grande área. Weighorst fez o passe de cabeça e Memphis Depay dominou de barriga entre dois marcadores e finalizou para o gol, sem chances para Pentz. Por pouco, o gol não foi anulado por suposta mão na bola, algo que foi contrariado com a análise do VAR pela cabine e pelo árbitro.
Nessa altura da partida, já se sabia do gol de empate polonês sobre a França, num pênalti que teve que ser cobrado pela segunda vez. Gregoritsch entrou pela Áustria no lugar de Arnautović.
Mas foi Baumgartner que foi decisivo, aos 35 minutos, ao dar um passe pela esquerda para Sabitzer que quebrou novamente a marcação holandesa. Coube ao camisa 9, quase sem ângulo, chutar forte e na diagonal para marcar o gol da vitória austríaca e da classificação na primeira posição do grupo. O quarto gol só não saiu porque o mesmo Baumgartner estava impedido no momento em que recebeu o passe pelo mesmo lado do terceiro gol, o que anulou sua finalização perto da linha de fundo.
Os holandeses se alçaram para o ataque, enquanto viram a marcação cerrada do adversário na reta final do jogo. Ainda assim, conseguiram chegar ao ataque por duas vezes: uma aos 38 minutos, quando Gakpo quase encobriu o goleiro em meio a um cruzamento; e aos 40, num peixinho de Weighorst que passou por cima do travessão de Pentz.
Melhores momentos de Holanda 2 x 3 Áustria, pela terceira rodada do grupo D da Eurocopa (Vídeo: reprodução/YouTube/CazéTV)
Próximos jogos
A Seleção Austríaca aguardará a finalização dos jogos do grupo F para saber quem será o segundo colocado e, consequentemente, seu adversário no dia 02 de julho, às 16h (horário de Brasília), na Red Bull Arena (Zentralstadion Leipzig), em Leipzig.
Já a Seleção da Holanda aguarda a finalização da fase de grupos para confirmar sua posição entre os quatro melhores terceiros colocados. Nisso, podem enfrentar a Espanha no dia 30 de junho, o primeiro colocado do grupo E no dia 02 de julho, ou o primeiro colocado do grupo C, no dia 30 de junho.
A Seleção Austríaca superou a Polônia nesta sexta-feira (21), em uma vitória por 3 a 1 na segunda rodada do grupo D da Eurocopa, no Olympistadion, em Berlim, na Alemanha. Os gols do Wunderteam foram de Gernot Trauner, Christoph Baumgartner e Marko Arnautović (pênalti), enquanto o gol dos Biało-czerwoni foi marcado por Krzysztof Piątek.
Com o resultado, os austríacos assumem provisoriamente a segunda posição do grupo, com três pontos e à frente da Holanda pelo número de jogos e pelo número de gols marcados (3 a 2). Os neerlandeses enfrentam a França às 16h.
Já a Polônia fica na última posição do grupo, sem pontuar e torcendo por uma combinação de resultados e de uma boa vitória contra os franceses na última rodada, visando uma das vagas de terceiro colocado para as oitavas de final.
Fim de tabu
A vitória austríaca também foi a primeira em trinta anos de confrontos contra a Polônia em jogos oficiais e amistosos. A última vitória foi em 16 de maio de 1994, sendo um 4 a 3 em um amistoso. Desde lá, foram cinco jogos com três vitórias polonesas e dois empates, sendo partidas nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006, Eliminatórias para a Eurocopa de 2020 e uma partida da Eurocopa de 2008.
Domínio austríaco e reações polonesas
Em campo, as mudanças realizadas por Ralf Ragnick, técnico da Áustria, antes e durante o jogo, foram cruciais para os gols marcados. Apesar do mesmo número de finalizações ao todo (15), foi a Áustria que mais trouxe perigo, com 9 chutes em direção ao gol – três deles, convertidos. O jogo físico também se tornou um fator-chave para parar as construções de jogadas da polônia e ganhar espaços para gerar passes e finalizações.
Do lado polonês, houve momentos de reação após a equipe sofrer o primeiro e segundo gols. No primeiro caso, ainda ocorreu o empate, mas, no segundo, o cansaço do elenco somado às mudanças inefetivas levou o time a tomar o terceiro gol. As defesas difíceis de Szczęsny não foram suficientes para evitar a derrota, assim como a entrada de Robert Lewandowski, ainda baqueado com a lesão que sofreu, não surtiu o efeito esperado num momento decisivo.
Os austríacos começaram a partida com o predomínio da posse e impondo jogo para criações, aproveitando uma Polônia acuada e cedendo espaços. Em oito minutos, o primeiro gol saiu com Gernot Trauner, de cabeça. O zagueiro do Wunderteam recebeu o cruzamento pelo lado esquerdo de Phillipp Mwene e subiu mais alto que os marcadores poloneses, sem dar chances de defesa para Wojciech Szczęsny.
Aos poucos, os poloneses tentavam dar uma resposta. Porém, a primeira grande chance da Biało-czerwoni veio aos 17 minutos com Nicola Zalewski que, na sobra gerada por um cruzamento, finalizou de primeira por cima do gol polonês, apesar de próximo ao travessão.
O aumento da pressão e o lampejo do domínio da posse de bola num recuo austríaco foram fatores-chave para o empate da Polônia, que veio aos 29 minutos e com Krzysztof Piątek. O camisa 23 aproveitou o rebote gerado pelo chute de Jan Bednarek, que bateu na marcação austríaca, e chutou no canto direito – o esquerdo do goleiro Patrick Pentz.
O empate não abalou a Áustria, que voltou a dominar a posse e a atacar. Sabitzer teve duas grandes chances na reta final do jogo: aos 38 minutos, após passe pela direita e um chute rasteiro barrado pelos defensores poloneses; e aos 40, em chute da meia-lua que passou próximo ao gol de Szczęsny.
A última jogada de perigo do primeiro tempo foi da Polônia: Piotr Zieliński, em cobrança de falta, fez Patrick Pentz espalmar para escanteio e, consequentemente, trabalhar por uma última vez na primeira metade do jogo.
Segundo Tempo
Ao longo da etapa, as substituições dos treinadores Ralf Ragnick (Áustria) e Michał Probierz (Polônia) mostravam cada vez mais os seus impactos. E isso começou ainda antes do início da segunda etapa, com as entradas de Patrick Wimmer no lugar de Florian Grillitsch e de Jakub Moder no lugar de Jakub Piotrowski.
Os austríacos seguiram com a pressão de jogo e, dessa vez, apostando na bola alta pelas laterais no início do jogo. A primeira veio aos cinco minutos, com o cabeceio de Posch em cruzamento de escanteio e a defesa segura de Szczęsny.
Saídas dos autores dos primeiros gols
As apostas em substituições seguiram em meio a um período morno do jogo, nos 15 minutos da etapa. No lado da Áustria, Gernot Trauner, que abriu o placar, sentiu e foi substituído por Kevin Danso. Já na Polônia, a aposta foi em Robert Lewandowski, que debutou nesta edição da Eurocopa ao entrar no lugar de Piątek, que havia empatado o jogo. Além do principal jogador polonês, houve também a entrada de Karol Świderski no lugar de Adam Buksa.
Retomada austríaca e ensaio polonês
Cinco minutos após as mudanças, aos 20 minutos da etapa, a Áustria retomou a frente do placar com Christoph Baumgartner. A jogada do gol partiu de Nicolas Seiwald que, após receber um passe que foi fruto de uma saída de bola efetiva, conduziu livremente pelo lado esquerdo até achar o camisa 19 que, no primeiro toque, dominou para, no seguinte, finalizar no canto direito do gol – o esquerdo de Szczęsny, que pouco pôde fazer.
Os poloneses até ensaiaram uma nova reação com uma finalização perigosa, três minutos após o gol sofrido. No entanto, esta foi a única chance de perigo até a retomada da Áustria ao ataque, porque aos 29 minutos, Baumgartner arrancou pelo lado direito do campo e encontrou Wimmer que, dentro da área, finalizou e parou em mais uma defesa difícil do goleiro polonês.
A Áustria sacramentou o placar aos 32 minutos, quando Sabitzer aproveitou a sobra de bola na dividida pós-chutão de Patrick Pentz. Sozinho, o camisa 9 do Wunderteam tentou driblar Szczęsny no 1 contra 1 e conseguiu o pênalti ao ser derrubado. Por consequência, Marko Arnautović cobrou no lado contrário do goleiro polonês e garantiu o terceiro gol de sua seleção no jogo.
Últimas chances das duas seleções
A reta final se manteve frenética, com boas chances para ambas as seleções. A Áustria, mesmo com o placar garantido, ainda chegou na área polonesa por mais duas vezes: uma aos 37 minutos, quando Posch aproveitou a falha na saída de bola polonesa e arriscou o chute, defendido por Szczęsny; e no minuto seguinte, com Konrad Laimer, que recebeu um passe pela direita e, após tirar a bola do goleiro polonês, tentou o chute sem ângulo e viu a bola ir para fora.
Já a Polônia tentou aos 41, com Zielinski, que chutou de fora da área e por cima do gol de Pentz; e nos acréscimos, com uma finalização perigosa de Grosicki.
Melhores momentos de Polônia 1 x 3 Áustria pela segunda rodada do grupo D da Eurocopa (Vídeo: reprodução/YouTube/CazéTV)
Próximos jogos
A Áustria finalizará a campanha no grupo D na próxima terça-feira (25), às 13h (horário de Brasília), quando enfrentará a Holanda no mesmo Olympiastadion, em Berlim, em partida que pode ser decisiva para ambas as seleções em termos de classificação e posição final no grupo.
Já a Polônia pode fazer uma partida de despedida ou de decisão contra a França na mesma data e horário, no Signal Iduna Park, em Dortmund, em busca de uma vitória convincente e de um terceiro lugar que pode ocorrer, mas dependendo de como a rodada será concluída.
Nesta terça-feira, o Botafogo irá até a Colômbia para enfrentar a equipe do Junior Barranquilla às 19 horas no Roberto Meléndez Metropolitan Stadium, partida válida pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. O time carioca finalizou os treinos preparativos no Estádio Romelio Martínez, em Barranquilla, contando com nove desfalques para a partida, mas terá o atacante Tiquinho Soares. Mesmo classificado para as oitavas de final da Libertadores, o Fogão busca a primeira colocação do grupo D para poder enfrentar times mais “fracos” no mata-mata.
Tiquinho Soares contra o Universitários (Foto: Reprodução/Wagner Meier/Getty Images Embed)
Com uma lesão na coxa ocorrida há um mês na partida contra o Universitários, válida também pela Copa Libertadores, o atacante Tiquinho Soares já tratou e voltou a ser relacionado pela primeira vez desde então. O atacante vem treinando normalmente há quase 15 dias e acabou superando o prazo que foi estipulado pelo departamento médico do time. O time soma duas baixas que vinham atuando ultimamente. Com isso, o Botafogo irá para a Colômbia com o time incompleto devido a lesões e suspensões.
Jogo entre Botafogo e Flamengo na Maracanã (Foto: Reprodução/Ruano Carneiro/Getty Images Embed)
O técnico do Botafogo, Arthur Jorge conta com 9 desfalques para o jogo contra o Junior Barranquilla na Colômbia, que briga para poder se classificar em primeiro. Esses desfalques são: Rafael, Marçal, Jeffinho, Eduardo, Matheus Nascimento (lesionados); Pablo (transição); Savarino (poupado); Danilo Barbosa (suspenso); Cuiabano (não está inscrito na fase de grupos). Com isso, a provável escalação que o técnico português irá montar para a partida será com os seguintes jogadores: John; Damián Suárez, Lucas Halter, Bastos e Hugo; Gregore, Marlon Freitas, Tchê Tchê (Óscar Romero) e Luiz Henrique; Tiquinho Soares e Júnior Santos.