Fendi celebra legado e reforça diversidade em desfile histórico

A Fendi abre mais um capítulo de sua história centenária com a apresentação da nova coleção feminina assinada por Silvia Venturini Fendi, que permanece à frente das criações enquanto o sucessor de Kim Jones ainda não é anunciado. Fiel à tradição de reunir nomes consagrados e revelações em ascensão, a maison italiana reuniu na passarela um casting de impacto, capaz de traduzir tanto a força de sua herança quanto a relevância contemporânea da marca.

Entre os destaques, a pluralidade de gerações foi evidente: modelos como Bethany Nagy e Chantall McCann dividiram espaço com rostos que conquistaram o público jovem nas redes sociais, como Alex Consani, Amelia Gray e Gabbriette. Ao mesmo tempo, ícones que marcaram décadas da moda, entre eles Karen Elson, Mariacarla Boscono, Natasha Poly, Edie Campbell e Adwoa Aboah, reforçaram a conexão da Fendi com sua própria trajetória de vanguarda.

Passarela promove representatividade

Em um momento em que o mercado da moda ainda apresenta sinais de retrocesso na representatividade, a Fendi caminhou em sentido oposto ao incluir modelos que ampliam a narrativa da diversidade. Paloma Elsesser e Devyn Garcia foram presenças marcantes, lembrando que a pluralidade de corpos não deve ser exceção, mas parte essencial da construção estética atual. Essa decisão, mais do que simbólica, aponta para um esforço consciente da maison em abraçar identidades variadas, reforçando que a beleza não está em padrões únicos, mas na multiplicidade de formas, histórias e experiências.


Desfile Fendi (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)


Ao abrir espaço para essa representatividade, a grife italiana envia uma mensagem clara ao setor: a moda deve refletir a sociedade em sua totalidade, e não apenas reproduzir estereótipos. Nesse sentido, o desfile da Fendi se destaca como um manifesto visual de inclusão, sem perder o refinamento característico de sua identidade.

Herança de cem anos inspira futuro

Completando cem anos em 2025, a Fendi não apenas celebrou sua tradição como também lançou sinais de continuidade e renovação. O desfile deixou claro que a marca enxerga sua herança como base sólida para experimentar novas linguagens, equilibrando códigos clássicos com olhares frescos. Sob a direção de Silvia Venturini Fendi, o espírito da maison se mantém vibrante, sem abrir mão da sofisticação que a tornou referência no cenário global.


Desfile Fendi (Foto: reprodução/Estrop/Getty Images Embed)


Assim, o mais recente desfile reafirma a relevância da Fendi no presente e projeta sua permanência no futuro, em sintonia com os movimentos culturais e sociais que moldam a moda. Mais do que uma simples celebração estética, a apresentação se consolidou como uma vitrine de intenções: valorizar a tradição, dialogar com a atualidade e, sobretudo, propor caminhos para os próximos anos. Ao investir em diversidade, em múltiplas gerações de modelos e em uma narrativa que une inovação e memória, a maison demonstra que não se limita a acompanhar tendências, mas busca antecipá-las.

Legado de Armani: Testamento define venda gradual e plano de IPO da Maison

Em uma decisão que marcou uma guinada inédita para a maison fundada há cinco décadas, o testamento de Giorgio Armani, que faleceu em 4 de setembro aos 91 anos, estabelece que seus herdeiros devem vender gradualmente o controle da grife ou, como alternativa, promover sua listagem em bolsa. A determinação representa uma ruptura com a tradição de independência que caracterizou toda a trajetória do estilista, que sempre resistiu a propostas de diluição de sua participação na empresa.

O documento especifica que, dentro de 18 meses a partir da abertura da sucessão, deverá ser alienada uma primeira fatia de 15% do capital social. Em seguida, entre três e cinco anos após a morte do criador, os herdeiros ficam obrigados a transferir ao mesmo comprador adicionalmente entre 30% e 54,9% das ações. A prioridade de aquisição recai sobre grupos de porte global como LVMH, L’Oréal e EssilorLuxottica ou outras empresas de relevância equivalente identificadas pela Fundação Giorgio Armani. Caso não haja acordo com esses potenciais sócios, o testamento determina a realização de uma oferta pública inicial, seja na Bolsa de Milão ou em mercado similar no exterior.

Histórico da Maison

Ao longo da vida, Armani manteve um controle rigoroso sobre todas as decisões criativas e administrativas de seu império, recusando ofertas que pudessem comprometer as raízes italianas e o estilo minimalista que o consagraram. Em 2024, a companhia reportou receita de 2,3 bilhões de euros, mas registrou queda nos lucros em meio à desaceleração global do setor de luxo, cenário que pode ter influenciado as diretrizes pós-morte do estilista.


Giorgio Armani na Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Marc Piasecki/Getty Images Embed)


Para assegurar a preservação de seus princípios, o testamento prevê seis classes de ações com direitos de voto diferenciados. A Fundação Giorgio Armani receberá 30% desses direitos, enquanto Pantaleo Dell’Orco, parceiro de negócios e de vida do estilista, caberá 40%. Juntos, eles manterão 70% do poder decisório. Além disso, caso a família opte pela abertura de capital, a fundação garantirá, no mínimo, 30,1% do capital social, preservando uma influência significativa sobre a condução da empresa.

Expectativas futuras

Analistas do mercado veem o grupo LVMH, avaliado em cerca de 240 bilhões de euros, como o candidato mais forte à aquisição, graças ao seu histórico de investimentos em marcas de luxo e à capacidade financeira para arcar com um negócio estimado entre 5 e 7 bilhões de euros. Essa perspectiva abre caminho para uma possível redefinição do cenário competitivo no setor da moda, colocando a Armani em posição de protagonismo em uma das maiores operações do mercado de luxo dos últimos anos.


Giorgio Armani na Paris Fashion Week (Foto: reprodução/Estrop/Getty Images Embed)


Além das instruções de venda e governança, o testamento enfatiza a necessidade de manter um estilo essencial, moderno, elegante e discreto, com foco em inovação, excelência, qualidade e refinamento dos produtos. Essas orientações, aliadas à estrutura de controle delineada, indicam a preocupação de Armani em perpetuar não apenas seu legado financeiro, mas também os valores estéticos e éticos que nortearam sua carreira.

Giorgio Armani: adeus ao ícone e ao império de R$ 65 bilhões

A morte de Giorgio Armani, anunciada nesta quinta-feira (4/9), encerra um capítulo essencial da alta-costura mundial. O estilista italiano, que nunca se casou nem teve filhos, construiu um legado que vai muito além das passarelas. Com mais de R$ 65 bilhões em patrimônio e décadas de influência sobre tendências globais, Armani figurava entre os 200 homens mais ricos do planeta segundo a Forbes. Sua marca se tornou sinônimo de sofisticação e inovação, moldando o guarda-roupa de gerações.

Quem herda o trono e o futuro fashion

Sem herdeiros diretos, Armani estruturou cuidadosamente quem ficaria à frente de sua fortuna e da grife. A irmã Rosanna e os sobrinhos Silvana, Roberta e Andrea Camerana, já envolvidos no grupo, são considerados herdeiros legítimos segundo a lei italiana. Além deles, Leo Dell’Orco, companheiro e braço direito de Giorgio por décadas, surge como peça-chave para manter a identidade da casa. O testamento, ainda mantido em sigilo, deve distribuir a herança entre familiares, Dell’Orco e entidades escolhidas pelo estilista.

Visando garantir independência e estabilidade, Armani criou em 2016 a Fundação Giorgio Armani, que detém parte relevante das ações. A entidade deverá supervisionar a manutenção dos valores da marca e também financiar projetos sociais e culturais, conforme diretrizes do próprio fundador. Especialistas indicam que a fundação será peça central na governança, atuando como guardiã do DNA criativo e evitando a absorção por conglomerados de luxo internacionais.


Morre o estilista italiano, Giorgio Armani, aos 91 anos (Foto: reprodução/Instagram/@giorgioarmani)


Um legado que inspira gerações

Mesmo após sua partida, Armani deixa um universo criativo que moldou o conceito de elegância moderna. Sua visão minimalista e atemporal transformou o luxo em acessível sem perder refinamento. A fortuna bilionária e o prestígio mundial garantem que seu nome continue vivo, agora guiado por familiares, colaboradores e pela fundação que carrega sua assinatura. Para o universo fashion, é o fim de uma era, mas também o início de um novo ciclo inspirado na genialidade do mestre italiano.

De acordo com especialistas em sucessões, a gestão do Grupo Armani passará a ser feita por um conselho, reunindo Dell’Orco e membros da família já inseridos na operação. O modelo de governança visa uma transição gradual, preservando o estilo clássico e a identidade da grife. Alterações nos estatutos da empresa, realizadas em 2023, criaram diferentes classes de ações, permitindo dividir propriedade sem comprometer o controle estratégico.

Filho de Ronaldo Fenômeno revela que pai brinca dizendo que não deixará herança

Ronald, filho de Ronaldo Fenômeno, contou em entrevista ao podcast “No Lucro CNN” que o pai costuma brincar dizendo que não vai deixar herança para os filhos. Segundo ele, Ronaldo gostaria de doar sua fortuna para a Fundação Fenômenos, que atua em comunidades vulneráveis.

Durante a conversa com o empresário Phelipe Siani, Ronald explicou que não vê o dinheiro da família como algo misturado entre pais e filhos. Ele afirmou: “Muita gente pensa que o dinheiro do pai é da família toda, mas eu não vejo assim. Meu pai até brinca dizendo que não vai deixar herança pra ninguém“.

Ronald busca sua independência financeira

O DJ também disse que busca sua independência financeira para não depender dos pais. “Acho importante correr atrás do meu próprio caminho, não é porque meus pais conseguiram algo que eu tenho que aproveitar isso”, comentou.


Ronaldo postou nas redes sociais fotos curtindo o verão de Ibiza (Foto: reprodução/Instagram/@Ronaldo)


Ele ainda reconheceu que o sobrenome ajuda a abrir portas, mas destacou que a trajetória é mérito do pai. “Claro que o nome ajuda, mas não estou aqui para dar lição de moral. Quem construiu tudo isso foi ele”, reforçou.

Ronald finalizou dizendo que sempre quis conquistar seus próprios objetivos. “Tenho esse desejo de fazer meu nome, de crescer por conta própria, independente de quem são meus pais. Sempre tive isso dentro de mim.”

O que a justiça prevê sobre heranças

No entanto, mesmo que Ronaldo queira doar sua fortuna, a legislação brasileira não permite isso totalmente. Segundo as leis nacionais, Ronaldo Fenômeno pode destinar até 50% do patrimônio para a Fundação, mas a outra metade deve ir obrigatoriamente para os filhos, pois faz parte da herança legítima.

Apenas em situações extremas, como agressões graves ou tentativa de homicídio, é possível deserdar um herdeiro. Mesmo assim, é necessário justificar isso claramente no testamento e o herdeiro ainda tem direito à defesa.

Ronald, de 25 anos, é o filho mais velho de Ronaldo com a ex-jogadora Milene Domingues. O ex-atacante também é pai de Alexander (20 anos), com Michele Umezu, e de Maria Sophia e Maria Alice (17 e 15 anos), com Bia Antony.

Filha de Michael Jackson, Paris Jackson, entra em novo embate judicial pela herança do pai

A batalha judicial pela herança de Michael Jackson teve um novo desenrolar. Paris Jackson, filha do cantor, apresentou uma objeção à justiça dos Estados Unidos e contestou possíveis pagamentos irregulares do espólio do astro. O documento, registrado legalmente em 2024, indicou que os honorários advocatícios cobrados por John Branca e John McCain, administradores e responsáveis pela gestão do patrimônio do rei do pop desde seu falecimento, não são transparentes.

De acordo com os advogados da filha do cantor, a principal questão são os “pagamentos premium”. Estas transferências foram realizadas para escritórios de advocacia e são referentes há horas não contabilizadas em um intervalo de seis meses no ano de 2018. Os valores desses pagamentos equivalem a aproximadamente US$ 625 mil, valor que equivale à cerca de R$ 3,4 milhões.

Os advogados de Paris Jackson alegam a ausência de uma justificativa apropriada para a falta de detalhes sobre essas horas e explicações plausíveis para a aprovação das quantias. A demora da resposta dos executores às perguntas do tribunal também foi vista como uma forma de impossibilitar a transparência na gestão do espólio.

Disputas judiciais

Os principais beneficiários do espólio deixado por Jackson após sua morte são Paris, seus irmãos Prince e Bigi, e a avó Katherine Jackson. A administração da herança é, no entanto, questionada em disputas na Justiça. No ano de 2023, uma decisão do judiciário permitiu que parte do catálogo musical do rei do pop fosse vendido para a Sony Music Group. O valor da transação foi estimado em aproximadamente US$ 600 milhões, o equivalente à cerca de R$ 3,3 bilhões. Katherine contestou a operação e alegou que a venda ia contra a vontade do filho. Apesar disso, o tribunal não destituiu os poderes dados aos administradores para a negociação dos ativos.


Michael Jackson e seus três filhos, Paris, Prince e Bigi (Foto: reprodução/Instagram/@princejackson)

O espólio também passa por um embate com a Receita Federal dos Estados Unidos (IRS). O órgão questiona a análise dos ativos de Michael Jackson. Esse litígio fiscal impediu o depósito total do valor no trust familiar, e obriga os beneficiários a receberem somente mesadas provisórias enquanto a disputa judicial se desenrola na Justiça.

Processo contra ex-assistente

Além do processo para que os Herdeiros obtenham acesso integral ao patrimônio do Astro, Branca e McClain entraram com uma ação judicial contra Frank Cascio. O amigo de longa data dos Jackson e ex-assistente pessoal de Michael é acusado de chantagem e rompimento de contrato de confidencialidade.

Documentos apresentados no tribunal superior do condado de Los Angeles apontam que Frank Quebrou um termo acordado em 2020 Quando ameaçou divulgar declarações falsas sobre o rei do pop caso não recebesse a quantia de £ 213 milhões, cerca de R$ 1,6 bilhão. No contrato havia cláusulas que previam confidencialidade, não difamação e arbitragem obrigatória. Eram previstos também 5 anos de pagamentos a Cascio Em troca de vídeos e itens pessoais ligados à sua amizade com Jackson.

Após sua morte, o incomparável sucesso musical e financeiro de Michael Jackson continua a tornar seu legado um alvo para oportunistas astutos. Esta petição decorre de um esquema de extorsão civil de £ 213 milhões orquestrado por tais oportunistas”, declara o processo.


Michael Jackson chega à corte para saber veredito de caso de suposto abuso infantil, em que Cascio o defendeu, em junho de 2005 (Foto: reprodução/Kevork Djansezian-Pool/Getty Images Embed)


Frank Cascio Foi um dos principais defensores públicos de Michael Jackson durante décadas. Em seu julgamento criminal de 2005, em que o cantor fui acusado falsamente de abuso sexual infantil, o ex-amigo da família defendeu o cantor de forma ativa. De acordo com os advogados do espólio, no entanto, Frank Cascio agiu forma diferente após o lançamento do documentário Leaving Neverland de 2019. Segundo a equipe jurídica, o ex-assistente começou A fazer chantagens se não obtivesse as quantias financeiras que exigia

Advogado nega acusações contra mãe de Marília Medonça

Mais um capítulo da herança de Marília Mendonça agita as redes sociais. O jornalista Ricardo Feltrin divulgou em suas redes sociais um vídeo inédito que trouxe à tona novas revelações envolvendo a herança da cantora Marília Mendonça. Segundo o conteúdo, Dona Ruth, mãe da artista, teria ficado com 50% do seguro aéreo cerca de 100 mil dólares valor que deveria ser divido com os familiares das vitimas que estavam no avião Dona Ruth teria ficado com a maior parte.

A informação foi negada pelo advogado de Dona Ruth que chamou as acusações de ”inverídicas e uma campanha de difamação” as acusações do Jornalista causou grande repercussão e rapidamente foi compartilhada por familiares de Henrique Ribeiro, produtor da cantora e uma das vítimas do acidente aéreo.

Polêmicas após a morte da cantora

Desde a morte trágica de Marília Mendonça, em novembro de 2021, inúmeras polêmicas têm surgido em torno de sua herança, da guarda do filho Léo e de decisões tomadas pela família.

Recentemente, a justiça concedeu a guarda provisória do pequeno Léo ao pai, o cantor Murilo Huff. O processo aponta possíveis sinais de negligência por parte de Dona Ruth, o que acendeu ainda mais o debate entre fãs e familiares. Murilo se pronunciou nas redes sociais, alegando que tem sido alvo de fake news e desinformações.

Em uma de suas postagens, ele reforçou que sempre contribuiu financeiramente e emocionalmente com o bem-estar do filho, que possui diabetes e precisa de cuidados especiais. Trocas de indiretas e acusações entre Dona Ruth e Murilo têm sido frequentes, aumentando a tensão em torno do caso.


Família de uma das vítimas reposta o vídeo (Foto: reprodução/Instagram/@georgebau1959)

O legado e o patrimônio de Marília

Marília Mendonça deixou um vasto patrimônio, resultado de anos de carreira de sucesso como uma das maiores representantes do feminejo no Brasil. Estima-se que a cantora tenha deixado bens que ultrapassam os R$ 500 milhões, incluindo imóveis, automóveis, direitos autorais, contratos publicitários e investimentos.

Mesmo após sua morte, os ganhos continuam. Suas músicas seguem entre as mais tocadas nas plataformas de streaming, e projetos lançados postumamente ainda geram receita. Além disso, o uso de sua imagem e nome também continua rendendo contratos milionários.

A disputa por esse patrimônio tem gerado tensão entre familiares, especialmente após a divulgação de documentos, vídeos e postagens que expõem divergências internas.

Segundo colunista, Família de Gugu afirma ter provas de um possível romance secreto de Thiago Salvático

A disputa envolvendo a herança bilionária do apresentador Gugu Liberato, que faleceu em 2019, ganhou um novo capítulo. A família do apresentador afirma ter provas de que Thiago Salvático mantinha um relacionamento estável enquanto dizia ser parceiro do comunicador.

A Disputa

Em uma entrevista à colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, a advogada do caso garante que tem documentos que comprovam que o mencionado havia uma relação paralela. O nome do suposto companheiro não foi divulgado, isso dificultaria o processo de Thiago, já que desde 2020 tenta comprovar uma união estável com Gugu.

Na ação, Salvático apresentou mensagens íntimas e fotos de viagens com o comunicador, além de relatos sobre sonhos de formar uma família com o apresentador.


Filhos de Gugu em campanha #GUGUVIVE (Foto: reprodução/Instagram/@joaoaugustoliberato)


Julgamento

Segundo a colunista, a expectativa é de que o julgamento do recurso apresentado pelo chef de cozinha seja retomado nas próximas duas semanas. Essa informação surge em meio ao impasse judicial, onde, em 10 de julho, o juiz responsável solicitou vista do processo, algo que não representa uma negativa formal, mas pode atrasar uma decisão sobre o caso.

No testamento, Gugu deixou 75% do patrimônio para os três filhos, João Augusto, Sofia e Marina, e outros 25% para os cinco sobrinhos. Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos de Gugu, não era mencionada no testamento, o que gerou a batalha judicial, que só chegou a um consenso após cinco anos do falecimento. Em dezembro de 2024, ela renunciou ao processo de reconhecimento de união estável. Ao longo das negociações, os filhos decidiram depositar parte do montante em um fundo de investimentos internacional, destinado para ela.

Enquanto ao Thiago, a justiça havia reconhecido que os indícios não eram suficientes para caracterizar a tal união e afirmou que o vínculo poderia ser caracterizado por uma amizade. A defesa recorreu à decisão, caso consiga, ele poderá ter direito à metade da herança, estimada em 3 bilhões.

Filhos de Gugu vivem vida de alto padrão com herança aproximada de R$ 350 milhões deixada pelo pai

Após longa briga na justiça pela herança de Gugu Liberato, os três filhos do apresentador, João Augusto, Marina e Sofia Liberato, traçam novos caminhos em suas respectivas vidas. Os filhos receberam no final de 2024 a herança do comunicador. Avaliada em R$ 1,4 bilhão, cada um herdou aproximadamente R$ 350 milhões. Os três irmãos ainda vivem nos Estados Unidos e usam o dinheiro principalmente para a educação.

Gugu morreu em novembro de 2019 em um acidente doméstico na sua casa nos Estados Unidos. Do valor total de seu patrimônio, destinou 75% aos filhos e os outros 25% aos cinco sobrinhos – cerca de R$ 70 milhões para cada.


João Augusto Liberato em Gibraltar, no sul da Espanha (Foto: reprodução/Instagram/@joaoaugustoliberato)


João Augusto Liberato

O filho mais velho de Gugu é João Augusto, de 23 anos. Em maio do ano passado, concluiu uma dupla graduação em comunicação e administração de empresas pela Rollins College. A faculdade é uma das mais renomadas da Flórida e sua anuidade pode chegar a R$ 561 mil.

João, que deseja seguir a carreira do pai, tem feito ponte aérea entre os Estados Unidos e São Paulo para se firmar como apresentador de Televisão.

Tenho planos de me envolver mais com a TV e com as mídias digitais, mas sei que isso não acontece da noite para o dia. Estou aprendendo e quero construir minha imagem aos poucos”, contou ele, que já chegou a realizar testes no SBT, emissora na qual Gugu iniciou sua trajetória.

Nas suas redes sociais, João possui 865 mil seguidores. João costuma compartilhar registros de viagens, como para a Itália e Espanha, que ocorreu em abril. O jovem já apareceu com um relógio Montblanc Summit, avaliado em R$ 4 mil, e mostrou recentemente a compra de um óculos inteligente Ray-Ban Meta, que é equipado com câmeras, microfones e inteligência artificial. O óculos é estimado em R$ 5 mil.

O primogênito também administra os estúdios do pai, que ficam em Barueri, São Paulo.

Marina Liberato

Marina, de 21 anos, estuda Cinema e Produção de TV na Marymount University, Califórnia. Na universidade, a anuidade custa por volta de R$ 302 mil. A filha de Gugu já produziu seu primeiro curta-metragem em inglês.


Marina Liberato (Foto: reprodução/Instagram/@marinamliberato)

Em abril, foi confirmada como coautora do segundo volume do livro “Negócios sobre o Salto”, que está em produção. Marina, que é evangélica como a mãe, Rose Miriam, costuma realizar lives com mensagens religiosas em suas redes sociais. A jovem compartilha reflexões e prega para seus 501 mil seguidores. Ela conquistou cidadania americana em dezembro, depois de nove anos nos Estados Unidos.

A filha de Gugu vive na Califórnia com seu namorado, Felipe Lessa, com quem está em um relacionamento há quase cinco anos. Em janeiro Marina comprou um Tesla Model X conversível, que custa por volta de R$ 500 mil.

Sofia Liberato

Sofia, gêmea de Marina, concluiu recentemente a faculdade em Administração de Empresas pela Pepperdine University, em Malibu, Califórnia. Na última sexta-feira (16), ela se casou com o piloto de drift brasileiro, Gabriel Gravino e realizou uma grande festa.


Sofia Liberato e seu marido Gabriel Gravino (reprodução/Instagram/@sofi_liberato)

Dias antes do casamento, os dois compraram uma Ferrari vermelha no valor de R$ 2,5 milhões. O casal, que é apaixonado por casos, possui uma garagem estimada em quase R$ 7 milhões. Gabriel tem uma Ferrari 458 (R$ 2,5 milhões), uma Lamborghini Urus (aproximadamente R$ 4 milhões) e um Mazda Miata 1990 (cerca de R$ 72 mil), além de uma picape Ram 1500 avaliada em R$ 550 mil.

Sofia e Gabriel moram em Miami desde 2023, na mesma mansão onde vive Rose Miriam, mãe dos três filhos de Gugu. Atualmente, ninguém vive na casa onde o apresentador vivia em Orlando. Os filhos escolheram manter a residência intacta, como forma de homenagem ao pai.

Supostas medidas da família Liberato e pedido Ricardo Rocha repercutem

Recentemente, o caso da paternidade de Gugu Liberato com Ricardo Rocha ganhou repercussão na internet. Após ter o pedido de DNA aceito e testado na mãe do apresentador, Maria do Céu Liberato, e em seus dois irmãos, o resultado deu negativo por duas vezes consecutivas. Ainda assim, Rocha não desistiu da herança deixada pelo apresentador e fez um novo pedido: a exumação de Gugu. Segundo a família e os advogados, Ricardo tem cometido abusos e descumprido acordos judiciais.


Gugu e suas filhas gêmeas Marina e Sofia (Foto: reprodução/Instagram/@guguliberato)

Entenda o caso

Ricardo Rocha surgiu na disputa pela herança de Gugu Liberato, falecido em 2019 em decorrência de um acidente doméstico, alegando ser filho do apresentador. Ele solicitou testes de DNA para comprovar o parentesco e ter direito à partilha da herança com os herdeiros legítimos. Em 2024, os exames foram realizados na mãe de Gugu, Maria do Céu Liberato, e em seus irmãos. No entanto, o resultado foi negativo em ambas as análises.

Diante disso, o suposto filho alegou que o apresentador não era biologicamente filho de Maria do Céu e pediu a exumação do corpo, o que levou a família Liberato a classificar a solicitação como um “abuso”. Apesar de rumores sobre um pedido de indenização no valor de R$ 100 milhões contra Ricardo Rocha, os advogados da família negaram a existência de uma nova ação judicial no momento.


Vendedor de carros importados, Ricardo Rocha (Foto: reprodução/Instagram/@ricardo_upmotors)

“Não há nenhuma nova ação em andamento contra o senhor Ricardo Rocha por parte da família de Gugu Liberato”, afirmou Nelson Willians, advogado de Marina e Sofia, filhas do apresentador. No entanto, ele ressaltou que essa possibilidade não está descartada e pode ser considerada após o encerramento da atual disputa pela herança.

Falecimento de Gugu

Augusto Liberato, mais conhecido como Gugu, trabalhou por anos no SBT e, nos últimos anos de sua carreira, atuava no Programa do Gugu e no programa dominical Canta Comigo, ambos da TV Record.

No dia de seu falecimento, Gugu subiu ao sótão de sua casa em Orlando, nos Estados Unidos, para fazer um reparo no ar-condicionado. Ele pisou em falso em uma madeira e caiu de uma altura de quatro metros, batendo a cabeça em uma quina.

O apresentador foi rapidamente levado ao hospital e internado na UTI do Orlando Health Medical Center, mas não resistiu. O médico Guilherme Lepski confirmou sua morte encefálica. O acidente aconteceu no dia 22 de novembro de 2019.

Thiago Salvático se pronuncia após família ter chegado a um acordo pela fortuna de Gugu

Os familiares de Gugu Liberato finalmente chegaram a um acordo pela divisão da fortuna do apresentador, avaliada em 1,4 bilhões. Segundo o jornal Extra, Thiago Salvático se pronunciou e disse ter ficado feliz com o acordo e emocionado ao ver o filho do apresentador, João Augusto Liberato, na entrevista ao Fantástico, usando um presente que ele deu a Gugu antes de morrer.

O presente é uma camisa polo que ele deu ao apresentador durante uma viagem. Thiago se emocionou e relembrou momentos com o apresentador.

Fiquei feliz que os irmãos chegaram a um acordo. Fiquei ainda mais feliz em ver João usando uma camisa polo que dei ao Gugu de presente na Turquia, no escritório onde passávamos muito tempo juntos. Ali tinha um sofá que era nosso cantinho predileto para vermos filmes. São memórias que me fazem chorar. Espero de coração que sejam felizes, e em breve vamos resolver isso, tenho fé”, disse Thiago


João Augusto Liberato em entrevista ao Fantástico (Foto: reprodução/Fantástico)

Briga pela herança

Após cinco anos de disputa judicial, a família chegou a um acordo em uma reunião extrajudicial. Em nota oficial ao Metrópoles, a família disse que decidiu encerrar as desavenças a fim de honrar o legado do apresentador. “A família informa que, com o encerramento deste capítulo, inicia-se um novo momento para todos e reafirmam o compromisso de honrar o legado de Gugu mantendo um ambiente harmonioso e de cooperação”.

O apresentador morreu em novembro de 2019 decorrente de um acidente doméstico em Orlando, nos Estados Unidos. 75% do patrimônio foi dividido entre os três filhos: João Augusto e as gêmeas Sofia e Mariana. Os outros 25% foram destinados aos seus cinco sobrinhos. Aparecida Liberato, irmã de Gugu, foi nomeada inventariante.

Entretanto, Rose Miriam di Matteo, mãe dos filhos do apresentador, não foi citada no testamento, o que deu início a uma longa batalha judicial. No entanto, em agosto deste ano, Rose decidiu renunciar ao processo de reconhecimento de união estável. Assim, a divisão foi feita conforme o testamento.

A briga de Thiago Salvático na justiça

Salvático busca na justiça o reconhecimento de uma união estável com Gugu desde maio de 2020. Segundo ele, a relação era discreta por decisão de ambos, mas o chefe afirma que o relacionamento dos dois foi real. Thiago segue aguardando o julgamento do seu pedido.