Beyoncé enfrenta pane aérea durante show da “Cowboy Carter Tour” em Houston

Durante a performance da música “16 Carriages” na cidade de Houston, Texas, no último sábado (28), Beyoncé passou por um momento tenso e inesperado em plena apresentação. A artista, conhecida por seus visuais impactantes e produções elaboradas, enfrentou uma falha técnica em um dos momentos mais aguardados do show: o sobrevoo do palco montada em um carro suspenso.

O equipamento, que geralmente eleva Beyoncé sobre a plateia com segurança, apresentou uma inclinação incomum enquanto ela ainda estava no ar. Visivelmente atenta à situação, a cantora optou por interromper a performance para retornar ao solo com segurança. A equipe técnica agiu rapidamente, e o incidente não resultou em ferimentos.


Momento em que acontece a pane aérea em show da Cowboy Carter Tour (Vídeo: reprodução/Instagram/@papelpop)


De volta ao palco e em segurança, Beyoncé retomou o controle do espetáculo como a verdadeira profissional que é. Ela reiniciou a performance de “16 Carriages” e ainda demonstrou bom humor diante do imprevisto, brincando com o público: “Se eu caísse, eu sei que vocês me pegariam”. A reação calorosa dos fãs mostrou, mais uma vez, o quanto a cantora mantém uma conexão poderosa com seu público.

Turnê milionária

Apesar do susto, a “Cowboy Carter Tour” segue como uma das maiores empreitadas da carreira da artista. O espetáculo mistura elementos do country, do pop e do R&B, e celebra o álbum “Cowboy Carter”, em que Beyoncé revisita suas raízes sulistas e explora novos territórios musicais com excelência visual e sonora.


Beyoncé em Houston, na turnê Cowboy Carter (Foto: reprodução/Instagram/@beyonce)


Cada show é um verdadeiro espetáculo audiovisual, com cenários imersivos, trocas de figurino cinematográficas e coreografias de tirar o fôlego. A produção grandiosa também conta com um time de bailarinos, músicos e técnicos que acompanham Beyoncé em uma jornada artística que transforma cada apresentação em um momento inesquecível para os fãs.

Recordes históricos

O impacto da turnê já pode ser mensurado em números: recentemente, a cantora dominou o ranking de bilheteria com duas turnês históricas, consolidando sua posição como uma das artistas mais lucrativas do planeta.

Além disso, Beyoncé também bateu recordes de público e arrecadação com um dos shows mais lucrativos já realizados no Stade de France. A cada nova apresentação, a estrela prova que, mesmo diante de imprevistos, sua presença de palco e talento continuam inabaláveis.

28 grandes cidades dos EUA estão afundando — e 34 milhões de pessoas podem ser afetadas

Uma nova pesquisa publicada na revista Nature Cities revela um alerta preocupante: 28 das maiores cidades dos Estados Unidos estão afundando, afetando potencialmente cerca de 34 milhões de pessoas — o equivalente a 12% da população do país. O fenômeno, conhecido como subsidência, é causado principalmente pela extração excessiva de água de aquíferos subterrâneos, que acabam se compactando e desestabilizando o solo.

Entre as cidades mais afetadas estão Nova York, Dallas-Fort Worth, Houston e Seattle. Em todas as 28 metrópoles analisadas, pelo menos 20% da área urbana está afundando. Em 25 dessas cidades, esse número ultrapassa 65%. As taxas de afundamento variam entre 2 e 10 milímetros por ano, mas em locais específicos, como Houston, o solo pode ceder até 5 centímetros anualmente.

Segundo os pesquisadores, mais de 29 mil edifícios estão localizados em áreas classificadas como de alto ou altíssimo risco estrutural. Pequenos deslocamentos do terreno já são suficientes para comprometer a estabilidade de construções, estradas, pontes e represas.

As cidades analisadas incluem: Austin, Boston, Charlotte, Chicago, Columbus, Dallas, Denver, Detroit, El Paso, Fort Worth, Houston, Indianápolis, Jacksonville, Las Vegas, Los Angeles, Memphis, Nashville, Nova York, Oklahoma City, Filadélfia, Phoenix, Portland, San Antonio, San Diego, São Francisco, San Jose, Seattle e Washington, D.C.

O estudo foi baseado em medições de radar realizadas pela constelação de satélites Sentinel-1, que utiliza tecnologia de Radar de Abertura Sintética (SAR) para monitorar alterações de elevação do solo. A equipe de pesquisadores mapeou com alta resolução as áreas de subsidência em todas as cidades americanas com mais de 600 mil habitantes.

Essa mesma tecnologia já é empregada para detectar mudanças no gelo marinho, vazamentos de óleo e transformações no uso do solo — e agora mostra como o crescimento urbano desordenado está colocando em risco a infraestrutura urbana de forma silenciosa, porém constante.

Houston lidera a lista


Cidades do Estados Unidos em alerta (Foto:/Reprodução/Jamie Carter/Forbes)

Houston é a cidade que mais preocupa os pesquisadores: mais de 12% de sua área urbana está afundando a uma taxa superior a 10 milímetros por ano. Fort Worth e Dallas, também no Texas, enfrentam problemas semelhantes. Em outros pontos do país, áreas localizadas próximas ao Aeroporto LaGuardia, em Nova York, partes de Las Vegas, Washington, D.C., e São Francisco também registram subsidência acelerada.

Embora cidades como Nova York, Chicago, Seattle e Denver apresentem taxas menores — em torno de 2 milímetros por ano — a ameaça permanece, especialmente em áreas críticas com grande densidade populacional e infraestrutura vital.

Causas e riscos

O principal fator por trás da subsidência é a superexploração dos aquíferos subterrâneos. Em 80% dos casos, o bombeamento excessivo de água doce, impulsionado pelo crescimento urbano acelerado, está ocorrendo em ritmo superior à capacidade natural de reposição. No Texas, o problema é agravado por atividades de extração de petróleo e gás.

O estudo também aponta que as oito cidades mais populosas — Nova York, Chicago, Los Angeles, Phoenix, Houston, Filadélfia, San Antonio e Dallas — concentram mais de 60% da população que vive em áreas que estão afundando. Essas mesmas cidades enfrentaram mais de 90 inundações significativas desde o ano 2000, sendo a reconfiguração do relevo uma das principais causas.

Apesar do cenário preocupante, os autores do estudo defendem uma abordagem proativa. Eles sugerem a adoção de políticas mais rígidas para o gerenciamento da água subterrânea, o investimento em construções mais resilientes e a ampliação do monitoramento de áreas urbanas vulneráveis.

“Não basta apontar o problema — precisamos responder, mitigar e nos adaptar”, afirmou Victor Ohenhen, um dos autores do estudo. Ele lembra ainda que a incessante verticalização de cidades como Nova York também contribui para a subsidência, ao adicionar peso significativo sobre um solo já fragilizado.

O estudo soa como um alerta urgente para que governos, urbanistas e a sociedade repensem o modelo de expansão das cidades e priorizem a sustentabilidade dos recursos naturais — antes que o chão desapareça sob os nossos pés.

Tempestade no Texas mata sete pessoas e deixa população sem energia

Uma violenta tempestade no Texas causou a morte de sete pessoas e deixou um rastro de destruição, incluindo a queda de energia em mais de 540 mil residências e empresas. Os fortes ventos, que chegaram a 177 km/h, derrubaram torres de energia e árvores, resultando em tragédias que impactaram famílias e comunidades locais.

Entre as vítimas, uma mulher de 85 anos perdeu a vida em um incêndio provocado por um raio, enquanto um homem de 57 anos morreu ao tentar mover um poste elétrico danificado. Christin Martinez, mãe de quatro filhos, foi fatalmente atingida quando uma árvore caiu sobre seu carro.

Outras mortes ocorreram devido à queda de árvores, a um acidente com um guindaste e a um homem que necessitava de oxigênio e foi encontrado inconsciente após a queda de energia.


Destruição do tornado abala diversas residências (Foto: reprodução/Washington Post/Getty Images)

Mais de 500 mil pessoas sem energia

A tempestade, que inicialmente atingiu o Texas, seguiu para a Louisiana, onde alertas de inundação foram emitidos para a Costa do Golfo. Em Houston, a tempestade causou graves interrupções, com semáforos fora de serviço, janelas de escritórios quebradas e escolas fechadas. O Houston Independent School District cancelou as aulas na sexta-feira devido aos danos.

Na sexta-feira à noite, cerca de 600 mil residências e empresas estavam sem eletricidade, número que caiu para 366 mil no sábado.

A empresa CenterPoint Energy, responsável pela distribuição de energia na região, apontou que os danos ao sistema elétrico foram enormes. Milhares de trabalhadores foram mobilizados para restaurar a energia, mas as autoridades alertam que o processo pode levar semanas.

Crise no sistema hídrico

A tempestade também causou a derrubada de esgotos, resultando no derramamento de mais de 100 mil galões de águas residuais em várias áreas de Houston. No entanto, as autoridades asseguraram que a água potável da cidade permanece segura para consumo.

Com as temperaturas previstas para ultrapassar os 40 graus Celsius nos próximos dias, as autoridades abriram centros de refrigeração para ajudar os residentes a enfrentarem o calor intenso.