Google deve lançar IA que promete revolucionar navegação na WEB

O Google está desenvolvendo uma nova inteligência artificial (IA) chamada Jarvis, ela foi projetada com a intenção facilitar a navegação online e melhoras a rotina dos usuários no navegador Chrome. De acordo com informações preliminares da The Information, o Jarvis será uma ferramenta automatizada que permitirá ao usuário realizar tarefas complexas como pesquisas, compras e reservas de forma muito mais rápida e eficiente.

IA deve ser apresentada em dezembro

A expectativa é de que a IA seja apresentada ao público já dezembro, junto com o lançamento do modelo avançado Gemini 2.0, conforme anunciou o CEO do Google, Sundar Pichai. Com o nome interno de Project Jarvis, o sistema usará o poder computacional do Gemini 2.0 para poder capturar e interpretar imagens da tela, planejar e executar ações que normalmente exigiriam a intervenção do usuário. Entre as funções do Jarvis estão preencher formulários, clicar em botões e até digitar informações em campos de texto, algo que poder bastante útil principalmente para aqueles que usam os programas de produtividade da marca.


Javis com e chamado atualmente tem como objeto melhor a experiência do usuário comum (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


No entanto, essa tecnologia inovadora ainda apresenta vem apresentando desafios. O Jarvis atualmente opera com um pequeno atraso entre as ações, indicando que ele depende da nuvem para processar e executar comandos. Esse detalhe consegue ressaltar a complexidade do sistema, uma vez que, segundo o Google, é necessário um tempo para “pensar” antes de realizar as ações automaticamente.

A introdução do Jarvis acontece em meio a uma acirrada competição pelo desenvolvimento de assistentes de IA de automação pessoal. Concorrentes como a Microsoft, com o Copilot Vision, e a Anthropic, com o Claude, também estão apostando no desenvolvimento de tecnologias semelhantes, cada vez mais acessíveis ao usuário comum, o que mostra o quão competitivo esse mercado pode ser.

Lançamento oficial ainda sem previsão

Ainda sem data oficial para o lançamento, o Jarvis inicialmente será testado por um grupo restrito de usuários. Mesmo em fase de ajustes, o sistema promete transformar a forma como navegamos na web, sinalizando um futuro onde assistentes digitais podem planejar e executar ações complexas com apenas um comando do usuário.

Apple deve passar por semana agitada

O início desta nova semana representa uma virada de chave, já que, de acordo com os principais portais de tecnologia, a Apple deve dar início a uma semana de novos lançamentos. Isso já era algo esperado, especialmente devido aos anúncios recentes da marca.

Entre as principais novidades está o lançamento da nova linha de MacBooks, que agora chega ao mercado equipada com os novos chips M4. De acordo com a empresa norte-americana, esses chips são os mais novos e “mais inovadores” até agora e representam “um salto de desempenho” em relação aos modelos anteriores.

Chip M4

Entre as principais novidades do M4, o destaque fica para o “neural engine” (a unidade de processamento específica para tarefas de aprendizado de máquina em chips), sendo essa a mais veloz já produzida pela Apple até hoje. Ela é capaz de realizar impressionantes 38 trilhões de operações por segundo, algo que, de acordo com a empresa, é mais rápido que “qualquer PC de inteligência artificial atualmente”.


Novos Ipads devem chegar com o chip M4 (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Os chips M4, no entanto, já haviam sido anunciados para a principal linha de tablets da empresa, os iPads Pro. A novidade agora é a incorporação desses chips aos novos Mac e MacBook Pro, além dos iMac, que são a linha de computadores desktop da empresa.

Ainda na linha de novidades que devem chegar está a reformulação da linha Mac Mini, que, após quase uma década, deve receber um novo design. Além disso, novas versões de seus periféricos, como o “Magic Keyboard”, “Magic Mouse” e “Magic Trackpad”, com entradas USB-C (a mais comum e padronizada, que compartilha acessibilidade com dispositivos de outras marcas), também devem ser anunciadas durante a semana de lançamentos.

Lista de dos últimos lançamentos anunciados pela Apple

  • Headset Vision Pro — 2 de fevereiro 
  • MacBook Air com chip M3 — 4 de março 
  • iPad Air com chip M2 e iPad Pro com chip M4 — 7 de março
  • iPhone 16 e iPhone 16 plus — 9 de setembro
  • Apple Watch Series 10 — 9 de setembro
  • AirPods 4 — 9 de setembro 
  • iPad mini A17 — 15 de outubro

Encerrando a lista de novidades que devem chegar, é esperada a tão aguardada chegada da inteligência artificial nos novos produtos da marca.

Ex-pesquisador da OpenAI alerta para violações de direitos autorais

Após quatro anos como pesquisador na OpenAI, Suchir Balaji, ex-membro da equipe responsável por estruturar dados online para o desenvolvimento do ChatGPT, acusou a empresa de violar leis de direitos autorais e destacou impactos negativos na internet e na viabilidade comercial de criadores de conteúdo. Segundo Balaji, sua postura inicial era de aceitação quanto ao uso desses dados, mas, com o lançamento do ChatGPT em 2022, ele começou a questionar a ética e a legalidade da prática.

Em agosto, Balaji deixou a empresa afirmando que as tecnologias de IA, como o ChatGPT, estavam prejudicando a integridade da internet. Em uma entrevista ao The New York Times, ele detalhou como o uso de conteúdos protegidos por direitos autorais pode enfraquecer o ecossistema digital e desencadear uma concorrência desleal. Para Balaji, os riscos das IAs não são apenas futuros; há ameaças imediatas, como o enfraquecimento da sustentabilidade financeira para criadores e detentores de direitos autorais.


Ex-funcionário se demitiu por não concordar com a empresa (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Impactos das IAs no ecossistema digital

A OpenAI defende que seu uso de dados públicos é amparado pela doutrina de “uso justo”, uma medida que permite a utilização de trechos limitados de conteúdo com fins como crítica, pesquisa e ensino. No entanto, o profissional afirma que essa prática é insustentável e que o ChatGPT e outras IAs geram conteúdos que replicam substancialmente o material original, o que prejudica diretamente os criadores. Segundo ele, a produção de conteúdos pelas IAs pode reduzir o tráfego em sites originais, impactando a monetização desses espaços e diminuindo a receita dos criadores de conteúdo.

Outro ponto levantado por Balaji é a precisão das informações geradas por IAs, uma vez que erros e desinformações são comuns. Especialistas, como o advogado de propriedade intelectual Bradley J. Hulbert, endossam a visão de que as leis de direitos autorais atuais foram criadas em um contexto que não previa o surgimento de IAs avançadas. Hulbert sugere que o Congresso dos Estados Unidos adote novas regulamentações para proteger os direitos de criadores e a confiabilidade das informações na internet.

Regulamentação é um caminho para proteger criadores e usuários

Diante dos desafios apresentados pela IA, Balaji e especialistas defendem a criação de normas que regulamente o uso de dados por essas tecnologias. Ele ressalta que, sem essas mudanças, a internet se tornará um espaço onde criadores não poderão competir com os recursos ilimitados das IAs e, consequentemente, terão sua relevância e seu sustento ameaçados.

Para ele, regulamentar a ferramenta é crucial para garantir que o ecossistema digital continue a ser um espaço onde conteúdos originais são valorizados e onde os consumidores têm acesso a informações de qualidade.

Estudantes de Harvard criam óculos com reconhecimento facial

Dois estudantes da Universidade de Harvard, AnhPhu Nguyen e Caine Ardayfio, recentemente chamaram a atenção com um experimento que revela os avanços e dilemas da tecnologia de reconhecimento facial. A partir de dispositivos da Meta, como os óculos inteligentes Ray-Ban, os alunos desenvolveram uma combinação de ferramentas tecnológicas para identificar, em tempo real, desconhecidos na rua e acessar informações pessoais, como nome e ocupação.

O projeto rapidamente se tornou viral após a divulgação de um vídeo demonstrando sua funcionalidade nas redes sociais, provocando uma onda de reflexões sobre ética e privacidade no uso dessas tecnologias.


Óculos Ray-ban meta smart (Foto: reprodução / Meta)


Uso das ferramentas e desafios éticos

Nguyen e Ardayfio utilizaram óculos Meta para transmitir vídeos ao vivo, capturando rostos através de softwares de detecção facial e, em seguida, cruzando os dados em um mecanismo de busca facial chamado PimEyes. Com isso, eles conseguiram encontrar informações de indivíduos em bancos de dados na internet. Além disso, utilizaram uma ferramenta semelhante ao ChatGPT para sintetizar e organizar os resultados, o que incluía potencialmente informações como telefone e endereço da pessoa abordada. A ideia inicial dos estudantes não era comercializar o dispositivo, mas sim demonstrar as capacidades dessa integração de tecnologias acessíveis e refletir sobre a facilidade de sua implementação. Segundo Nguyen, as ferramentas utilizadas já estavam disponíveis ao público; o diferencial foi apenas a combinação dessas tecnologias.

O experimento, que demorou apenas quatro dias para ser codificado, ressalta questões de segurança e privacidade digital. Embora os óculos Meta possuam uma pequena luz que indica que estão gravando, as pessoas abordadas, como o jornalista e especialista em biotecnologia Kashif Hoda, nem sempre notam essa indicação, o que levanta preocupações sobre a invasão de privacidade. Hoda, por exemplo, só soube que havia sido filmado após ver seu rosto no vídeo dos estudantes. O caso ilustra como a tecnologia atual tem o potencial de violar a privacidade e, ao mesmo tempo, mostra a rapidez com que as inovações em reconhecimento facial estão avançando e se tornando populares, ainda que algumas empresas, como a própria Meta, tenham evitado investir nesses desenvolvimentos por questões éticas.

Respostas da indústria e impactos da experiência viral

A Meta, empresa responsável pela criação dos óculos Ray-Ban, já havia cogitado criar um dispositivo com reconhecimento facial, mas abandonou o projeto por conta das questões legais e éticas envolvidas. Andy Stone, porta-voz da Meta, afirmou que o experimento dos estudantes poderia ser reproduzido com qualquer câmera ou dispositivo de gravação, e destacou que, ao contrário de outros aparelhos, os óculos Meta sinalizam o ato de gravação com uma luz LED. Essa declaração, porém, não minimiza as implicações do experimento, uma vez que demonstrou como ferramentas acessíveis podem ser usadas de forma invasiva.

O projeto dos estudantes também atraiu investidores interessados em desenvolver a tecnologia, mas Ardayfio afirmou que o objetivo inicial era apenas demonstrar suas possibilidades, e não torná-lo um produto comercial. Além disso, em uma iniciativa voltada para a conscientização pública, eles compartilharam dicas de como as pessoas podem remover suas informações pessoais de bancos de dados na internet, visando a proteção de dados e a privacidade. A experiência dos estudantes de Harvard ilustra não apenas o poder da tecnologia em moldar nosso cotidiano, mas também alerta para os dilemas éticos que ainda precisam ser enfrentados com o avanço de dispositivos de reconhecimento facial e a popularização da inteligência artificial.

Sandra Annenberg alerta sobre utilização inadequada de sua imagem por meio de IA

A apresentadora Sandra Annenberg foi vítima de um golpe envolvendo inteligência artificial. Golpistas estão usando uma foto dela, adulterada, para criar perfis falsos e aplicar golpes financeiros em seus seguidores. A jornalista alertou sobre o caso em suas redes sociais nesta terça-feira (24).

Detalhes do golpe

Em um vídeo compartilhado em seu perfil do Instagram, Sandra manifestou sua revolta. Famosa por sua reserva, a jornalista não se conteve ao descrever a situação. “Venho aqui para fazer um aviso: estou sendo alvo do uso inadequado da minha imagem nas redes sociais”, começou sua declaração.

Estou aqui para fazer um alerta. Estou sendo vítima de uso indevido da minha imagem nas redes sociais. Adulteraram um post que fiz para o ‘Globo Repórter’ e, com mau uso da inteligência artificial, colocaram outro texto com uma voz que lembra muito a minha. Estão usando a minha credibilidade, construída ao longo de mais de três décadas de telejornalismo, para aplicar golpes.

Sandra Annenberg

A jornalista acrescentou que muitas pessoas estão sendo enganadas por esse golpe e expressou sua preocupação por aqueles que passaram por essa situação. Em seu pronunciamento nas redes sociais, ela afirmou que, junto à Rede Globo, tomará todas as providências legais necessárias em relação ao crime de estelionato.


Publicação de Sandra Annenberg alertando sobre o golpe (Vídeo: reprodução/Instagram/@sandra.annenberg.real)


Criminosos estão empregando a inteligência artificial para ganhar dinheiro com anúncios fraudulentos que servem como armadilhas para enganar usuários nas redes sociais. Essa situação envolve várias fraudes: utilização indevida de imagens, produtos falso e golpes financeiros, todos propagados na internet. Além de usarem rostos, os golpistas alteram a aparência e a voz de indivíduos anônimos e de celebridades em suas campanhas, que são financiadas para serem promovidas e direcionadas a audiências específicas.

Sobre Sandra Annenberg

Sandra começou sua carreira na televisão aos 7 anos, atuando como garota propaganda em comerciais. Aos 14 anos, em 1982, tornou-se repórter do programa “Crig-Rá”, da TV Gazeta. No ano seguinte, com apenas 15 anos, fez sua estreia como apresentadora do “Show do Esporte”, ao lado Luciano do Valle e Juarez Soares. Em 1984, ela também comandou o “TV Criança” na Rede Bandeirantes.


Sandra Annenberg (Foto: reprodução/Instagram/@sandra.annenberg.real)

Em 1984, ela também fez sua estreia como atriz na peça “Um Dia Muito Especial”, junto a Tarcísio Meira e Glória Menezes. Na TV Globo, Sandra participou do seriado “Tarcísio & Glória” em 1988 e na novela “Pacto de Sangue” em 1989, entre outras produções.

Ela começou sua trajetória como jornalista na emissora em 1991, atuando como a Garota do Tempo no telejornal “São Paulo Já”. No mês seguinte, fez história ao se tornar a primeira mulher a ter um segmento fixo no “Jornal Nacional”, apresentando as previsões meteorológicas.

Revolução das safras no Brasil pode dobrar a produção

O Brasil se destaca globalmente como um dos maiores produtores agrícolas, e uma das inovações mais significativas no setor é a adoção de três safras por ano em diversas regiões do país. Essa prática, conhecida como “safrinha”, permite que os agricultores maximizem sua produção ao longo do ano, aproveitando diferentes climas e ciclos de cultivo.

O uso crescente de tecnologias agrícolas, como sementes geneticamente modificadas, irrigação avançada e técnicas de manejo do solo, abre um leque de possibilidades para aumentar ainda mais essa produção, dobrando potencialmente a capacidade produtiva em algumas áreas.


Mudanças tecnológicas podem aprimorar a produção de alimentos (reprodução/Scott Olson/Getty Images embed)


O cenário atual da agricultura brasileira

Nos últimos anos, o Brasil passou a ser um modelo de intensificação agrícola. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de grãos no país alcançou 270 milhões de toneladas em 2023, com a soja, milho e arroz como principais culturas. A diversificação das safras, que combina diferentes culturas em uma mesma área, não apenas otimiza o uso do solo, mas também melhora a sustentabilidade, reduzindo a necessidade de desmatamento para expansão agrícola.

Além disso, a possibilidade de três colheitas anuais permite que os agricultores se adaptem rapidamente às demandas do mercado. O milho, por exemplo, é frequentemente cultivado em uma segunda safra após a soja, aproveitando o solo enriquecido. Essa rotação não só aumenta a renda do produtor, mas também contribui para a saúde do solo, evitando o esgotamento de nutrientes.

Inovações tecnológicas e o futuro da agricultura

O futuro da agricultura brasileira parece promissor, especialmente com o avanço das tecnologias. O uso de drones para monitoramento de lavouras, a aplicação de inteligência artificial para previsão de safras e o aprimoramento de técnicas de irrigação revolucionam o setor. Conforme a Embrapa, essas inovações podem resultar em um aumento de até 40% na produtividade.

Além disso, o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas variedades de sementes que resistam a pragas e que tenham ciclos de crescimento mais curtos é fundamental. Essas inovações não apenas ajudam a dobrar a produção, mas também são cruciais para garantir a segurança alimentar em um mundo no qual a demanda por alimentos está em constante crescimento. O Brasil, como um dos maiores fornecedores de alimentos do planeta, tem a responsabilidade de liderar essa transformação agrícola, equilibrando produtividade e sustentabilidade.

Apple deve limitar uso de IA em seus próximos dispositivos

Mesmo com uma série de investimentos na área, a Apple deve surpreender o mercado e limitar o uso de inteligência artificial generativa em seus dispositivos, algo que vai na contramão de seus concorrentes, onde o uso já ocorre de forma ampla. A empresa deve mudar de direção e focar em seu compromisso com a segurança e a ética, limitando o uso de IA em seus dispositivos e concentrando-se em tecnologias mais assertivas e seguras.

A própria Apple já demonstrava uma tendência a frear o uso de IA em seus smartphones, não seguindo a tendência que começou em 2023, quando os primeiros aparelhos com IA foram lançados no mercado. No entanto, as IAs generativas vêm recentemente evidenciando seus riscos cada vez mais, e à medida que a tecnologia se aproxima do público geral, esses riscos se tornam ainda mais evidentes.

Apple demonstra cuidado com IAs

A Apple vem demonstrado um cuidado distinto em relação à implementação de inteligência artificial (IA) em seus produtos, destacando-se pela utilização de aprendizado de máquina em áreas como o FaceID, o processamento de imagens e as sugestões inteligentes.

Sendo que ao manter o processamento e os dados localizados no dispositivo, a empresa estabelece limites claros e definidos para proteger a privacidade do usuário.


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Apple intelligence era visto como parte essencial da marca no entanto foco deve mudar pelo menos por enquanto (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Diferente da abordagem que vem sendo amplamente adotada por outras concorrentes, a Apple vem parecendo relutante em se aventurar profundamente na IA generativa, considerando os possíveis riscos que essa tecnologia pode trazer.

CEO da marca esta dispostos a impor limites ao uso de IAs nos aparelhos da marca

Tim Cook CEO da marca têm mostrado disposição em impor limites para proteger seus usuários, mesmo que isso signifique isolar ou bloquear certas inovações até que as preocupações sejam resolvidas.

Com isso, a empresa agora deve aguardar um pouco até que as possíveis inovações do setor sejam implementadas em seus dispositivos.

Especialistas destacam ameaças para economia global

O gerenciamento de riscos tornou-se uma das tarefas mais críticas para os profissionais de investimentos. Em um cenário global que vem sendo marcado por incertezas, de eleições contenciosas a conflitos armados junto a economias fragilizadas após ciclos agressivos de aperto monetário, a busca por retornos seguros é mais desafiadora do que nunca. De acordo com informações da Bloomberg destacam que, além dos riscos evidentes, há ameaças menos visíveis que podem impactar os mercados financeiros.

No mercado especialistas renomados como Angel Ubide da Citadel, Armen Panossian da Oaktree Capital Management e Anne Walsh da Guggenheim Partners oferecem perspectivas valiosas sobre esses riscos emergentes e que podem causar grande dano no futuro.

IA pode gerar risco futuro

Panossian, por exemplo, identifica a inteligência artificial (IA) como um potencial risco futuro significativo. Embora a IA possa trazer ganhos econômicos substanciais, a automação pode causar desemprego em larga escala, resultando em possíveis agitações sociais. Panossian sugere cautela ao investir em IA, enfatizando a importância de evitar exposições excessivas e considerando oportunidades em ativos estressados caso ocorra uma desvalorização.


IAs como ChatGPT podem trazer ganhos as economias se usadas de forma correta, mais especialistas alertam para possíveis efeitos negativos (Foto: reprodução/NurPhoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


Ubide, por sua vez, alerta sobre a fragilidade da economia europeia. Ele observa que a Europa, enquanto os EUA e a China avançam em diversas frentes, enfrenta desafios significativos devido à fragmentação econômica interna. A falta de cooperação europeia e a ausência de “campeões europeus” podem enfraquecer a posição do continente, potencialmente levando a um cenário global mais bipolar e instável.

Pandemia continua a ser fator

Anne Walsh aponta o período pós-pandemia como um fator chave de risco. O “eco da Covid” tem exacerbado a desigualdade no acesso a capital, com grandes empresas se beneficiando enquanto pequenas e médias enfrentam dificuldades. Walsh critica as políticas do Federal Reserve, especialmente a falta de ação mais rápida após a falência do Silicon Valley Bank, e alerta para os riscos de uma possível crise econômica devido ao excesso de políticas fiscais e níveis insustentáveis de endividamento, o que pode ter consequências graves um futuro não muito distante.

À medida que o cenário global continua evoluindo, investidores devem estar atentos a esses e outros riscos emergentes, ajustando suas estratégias para navegar pelas complexidades do mercado atual.

COI cria IA para identificar discurso de ódio contra atletas nas Olimpíadas de Paris

De acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), mais de meio bilhão de postagens devem ser feitas nas redes sociais durante os Jogos Olímpicos. No entanto, mesmo que a maioria seja esperada para apoiar os atletas, experiências com edições anteriores dos Jogos fizeram os organizadores se prepararem para a ocorrência de ataques pessoais e discursos de ódio contra os participantes.

Plataformas vem ganhando espaço

Isso vem em um momento em que o mundo se torna cada vez mais enraizado na internet, e essas plataformas passam a ter cada vez mais espaço, principalmente no contexto de grandes eventos.

“Há tantas oportunidades fantásticas para o engajamento de atletas, mas infelizmente a violência online é inevitável, particularmente quando os atletas dependem das mídias sociais para seus perfis”

Kirsty Burrows, chefe da Unidade de Esporte Seguro do COI, em comunicado à imprensa

Com isso em mente, a Comissão de Atletas e a Comissão Médica e Científica do COI decidiram desenvolver um sistema baseado em inteligência artificial com a capacidade de identificar e sinalizar qualquer possível ameaça feita aos atletas e suas equipes. O sistema, chamado “Threat Matrix”, funciona em 35 idiomas e teve seu primeiro teste durante a Semana dos Esportes Olímpicos de 2023.


Ódio online vem sendo tema importante para o COI durante jogos de Paris (Foto: reprodução/Getty Images News/Pierre Crom/Getty Images Embed)


Sistema de vem com recursos avançados

O sistema de IA é de fácil configuração e vai além de identificar palavras ou frases nocivas, como xingamentos ou insultos racistas, xenofóbicos ou sexistas. Isso é necessário em um mundo em que a linguagem nas redes sociais está se tornando cada vez mais sutil.

Os grandes modelos de linguagem, como o GPT, já conseguem identificar sentimentos e interações por trás dos textos, mesmo que muitas vezes não sejam escritos de forma explícita. O sistema do COI foi treinado com esse propósito em mente.

O processo, no entanto, não é totalmente automatizado. Após identificar as postagens problemáticas, a Threat Matrix apresenta o material para uma equipe de revisores humanos, que assumem a responsabilidade de implementar ações. Essas ações podem variar desde a remoção do conteúdo nas plataformas até medidas mais severas, dependendo do caso. Isso é possível graças à capacidade do sistema de identificar o autor das postagens, retirando-o do anonimato da internet.

Tecnologia chinesa está transformando fábricas globalmente

A febre dos carros elétricos chineses não só revolucionou a indústria automobilística, mas também está agora impulsionando uma nova era na automação industrial com robôs humanoides.

Utilizando a tecnologia desenvolvida para veículos elétricos, essas máquinas inteligentes estão sendo adotadas em fábricas ao redor do mundo, incluindo gigantes como Volkswagen (VW) e Tesla.


Carros elétricos obtiveram sua ascensão na última década (Foto: Reprodução/Freepik)

A ascensão dos carros elétricos chineses

A China, com suas políticas que visam o crescimento e investimentos bem altos, se dedicou bastante no avanço da tecnologia dos automóveis nos últimos dez anos. Marcas enormes como BYD, NIO e Xpeng, com seus carros cada vez mais sofisticados e úteis, colocam medo nas marcas mais antigas Ocidente, porque têm bastante sucesso. O governo chinês, com a mão leve nos incentivos fiscais e na construção de uma rede de carregamento, deu um gás nesse crescimento exponencial.

Em 2023, a China dominou o mercado mundial de carros elétricos, com mais de 6 milhões de veículos vendidos. Esse número é realmente gigante e demonstra a potência que o país é. Essa revolução mostra que a Ásia está à frente quando o assunto é mobilidade sustentável.

Robôs humanoides nas fábricas

A mesma tecnologia que avançou os carros elétricos chineses está agora sendo usada no desenvolvimento de robôs humanoides para uso nas fábricas. Baterias de alta eficiência, motores elétricos e sistemas avançados de inteligência artificial, primeiramente pensados para veículos elétricos, estão sendo adaptados para criar robôs que podem realizar tarefas no ambiente industrial.

Volkswagen e Tesla estão na linha de frente dessa transformação, integrando robôs em na produção dos produtos. Na fábrica da Tesla em Fremont, Califórnia, essas inteligências artificiais são utilizadas para tarefas que vão desde a montagem de peças delicadas até a movimentação de materiais bem pesados, que seria difícil até para pessoas fortes carregarem.

Um outro exemplo válido para este assunto é a Foxconn, conhecida por fabricar produtos para a Apple, que está investindo pesadamente em automação com robôs humanoides para aumentar a produtividade e reduzir custos laborais.

Em resumo, a transição da tecnologia dos carros elétricos para os robôs humanoides é um salto gigante. A China, mais uma vez, está à frente, e as principais montadoras globais estão de olho nessa tendência. A indústria está mudando, e nós do século XXI estamos apenas começando a ver o impacto dessa revolução.