CNN expõe que deepfakes foram produzidas do Irã e China para influenciar eleições

A CNN divulgou com exclusividade, nesta quarta-feira (15), que conteúdos falsos gerados por inteligência artificial (IA) foram preparados nas últimas semanas da campanha eleitoral de 2020 por agentes que trabalham para os governos da China e do Irã a fim de influenciar eleitores dos Estados Unidos, segundo ex-funcionários e atuais dos EUA informados sobre a inteligência.

O jornal compartilhou a informação de que agentes chineses e iranianos não chegaram a divulgar publicamente o áudio ou o vídeo deepfake, mas os detalhes que foram expostos apenas neste momento mostram a preocupação que as autoridades dos EUA possuíam em 2020 sobre vontade das potências exteriores de ampliar informações falsas sobre o processo eleitoral.

Uma das fontes da CNN contou ao jornal que a Agência de Segurança Nacional (NSA) havia recolhido informações para que autoridades dos Estados Unidos pudessem visar as capacidades da China e do Irã na criação de deepfakes. 

As fontes da CNN também explicaram que não ficou claro o conteúdo retratado nos deepfakes preparados pelos agentes chineses e iranianos em 2020 ou por qual motivo não foram utilizados durante as eleições.

O Comitê de Inteligência do Senado vai realizar uma audiência nesta quarta-feira (15) sobre a ameaça de deepfakes e influência estrangeira. Os legisladores terão a oportunidade de interrogar publicamente o diretor de inteligência nacional e uma equipe do alto escalão sobre ameaças estrangeiras às eleições dos Estados Unidos que acontecerão daqui a seis meses.

Preocupação norte-americana sobre deepfakes


NSA Georgia (NSAG). (Foto: reprodução/Site oficial National Security Agency)

Caracterizada como uma técnica de mostrar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados com ajuda de IA, as deepfakes se tornaram ainda mais fáceis de produzir. A preocupação das autoridades norte-americanas é direcionada em como a inteligência artificial pode ser usada por campanhas com influência estrangeira para enganar eleitores.

A CNN também identificou que a Sala de Situação da Casa Branca realizou, em dezembro do ano passado, uma preparação para as eleições que ocorrerão em 2024. O cenário proposto foi um vídeo falso gerado por inteligência artificial supostamente criado por agentes chineses, em que um candidato ao Senado aparecia destruindo células. Os funcionários do alto escalão dos Estados Unidos se empenharam para responder ao cenário proposto para aprender a lidar com eficiência nesses casos. 

Um ex-funcionário do alto escalão dos EUA contou para a CNN que autoridades dos Estados Unidos acreditavam que a China e o Irã não possuíam capacidade de implantar deepfakes realmente impactantes nas eleições presidenciais de 2020. A fonte disse que acha que a tecnologia não tenha sido boa o suficiente.

Apple apresenta caneta, teclado e novos apps para potencializar o tablet

Na semana passada, a Apple abalou o mercado com o lançamento do seu mais recente iPad, não apenas introduzindo um novo dispositivo, mas também demonstrando uma de suas novas estratégias para o segmento dos tablets. Isso inclui o lançamento de acessórios inovadores, que se utilizam de poderosas ferramentas de inteligência artificial, bem como atualizações nas aplicações de som e vídeo.

O destaque do lançamento foi o iPad Pro, considerado o produto mais fino de todos os tempos da empresa, com incríveis 5,1 mm de espessura e alimentado pelo poderoso chip de inteligência artificial M4. No entanto, a verdadeira virada ficou com o lançamento do revolucionário Apple Pencil Pro, que chega ao mercado brasileiro com preço inicial de 1.499 reais.

Apple Pencil Pro e destaque na linha de acessórios

O Apple Pencil Pro é um dos principais acessórios que a marca vai oferecer nessa nova leva, sendo mais do que uma simples caneta de desenho. Equipada com um novo sensor, apresenta uma série de recursos inovadores, como um menu intuitivo que oferece opções de espessura de linha, cor e tipo de lápis, todos facilmente acessíveis com um simples toque na base da caneta. Além disso, a caneta indica alterações funcionais com vibrações sutis, proporcionando uma experiência de desenho mais envolvente.


Caneta da Apple promete ser um dos principais acessórios da Apple nessa nova linha (Foto: reprodução/Moment/Carol Yepes/Getty Images Embed)


Outra característica do Apple Pencil Pro é o seu sensor de proximidade, que simplifica o processo criativo ao exibir esboços na tela antes de começar a desenhar. Com um giroscópio integrado, os usuários podem alterar a direção do traço por meio de movimentos naturais, sem interromper o fluxo de trabalho, auxiliando na criação de uma sensação mais próxima do papel.

O novo Magic Keyboard, projetado especificamente para iPad Pro, é outro acessório criado para essa nova linha da Apple, recriando a experiência de digitação do MacBook. Com significativamente mais espaço no trackpad e um layout de teclas semelhante ao de um laptop, o Magic Keyboard se integra perfeitamente e magneticamente ao iPad, eliminando assim a necessidade de emparelhamento Bluetooth. Ele chega ao Brasil com o preço a partir de R$ 3.299.

Software também recebe destaque

No lado do software, a Apple também trouxe grandes atualizações em seus aplicativos de edição de som e vídeo, como o Logic Pro 2, que custa R$ 29,90 por mês e apresenta uma série de recursos avançados. Isso inclui a capacidade de extrair instrumentos individuais e até vocais de músicas através do “Stem Splitter”. Com a ajuda da inteligência artificial, os usuários podem modular sons para criar efeitos únicos e personalizados.

No entanto, mesmo com o anúncio oficial, os produtos ainda não têm uma data oficial para chegar ao Brasil.

São Paulo pode implementar IA para aprimorar material didático

O governo do estado de São Paulo está avançando em sua iniciativa pioneira de implementar uma plataforma de Inteligência Artificial (IA) para aprimorar o material didático utilizado por professores do ensino fundamental e médio. O projeto-piloto, liderado pela Secretaria Estadual da Educação, visa integrar a IA, exemplificada pelo ChatGPT, para enriquecer as aulas já em uso.

IA como ferramenta para potencializar ensino

Conforme a Secretaria, as aulas, elaboradas pelos professores curriculistas em 2023, servem como base para essa inovação. O objetivo agora é atualizar e enriquecer esse conteúdo com novas atividades, exemplos práticos e informações adicionais que ampliem a compreensão dos conceitos-chave em cada disciplina.

É importante ressaltar que os educadores continuarão a desempenhar um papel central no processo. A IA será utilizada como uma ferramenta para potencializar o ensino e a aprendizagem, não para substituir os professores. Bernardo Soares, professor e pesquisador de educação e tecnologia, destaca que a análise subjetiva dos professores é insubstituível, sendo eles os mediadores do conteúdo.

O professor será insubstituível

Contudo, a iniciativa não está isenta de críticas. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) expressou preocupações, chamando a substituição de professores por IA de “escárnio”. Eles argumentam que a IA, por si só, é propensa a erros e associações equivocadas de informações, podendo comprometer a qualidade do material educacional.


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Crianças com óculos VR no ensino fundamental (Foto: Getty Images Embed/Sritanan)


Porém, o governo defende a abordagem. O governador Tarcísio de Freitas enfatizou que a IA será um facilitador, não um substituto, e reiterou que o papel do professor é insubstituível na sala de aula.

O processo de implementação envolve várias etapas de revisão, incluindo a avaliação e edição do conteúdo pela equipe de professores curriculistas, revisão de direitos autorais e intervenções de design. A Secretaria da Educação está comprometida em testar essa abordagem de forma criteriosa, priorizando a qualidade do ensino.

Atualmente, a equipe de professores curriculistas da Seduc-SP está trabalhando nesse projeto, que visa modernizar o material educacional e potencializar as estratégias de ensino. O sucesso dessa iniciativa pode abrir novos caminhos para a integração da tecnologia no setor educacional, mantendo sempre o professor como protagonista do processo de ensino-aprendizagem.

Jessie J faz procedimento estético no rosto e relata experiência “horrível”

Na última terça-feira (9), Jessie J participou da campanha “Beleza Real” promovida pela Dove, em Londres. Durante o evento, a cantora refletiu sobre vários assuntos, como autoestima, belezas reais, procedimentos estéticos, envelhecimento e o impacto do uso da inteligência artificial.

Autoestima, representatividade e belezas reais

Durante a campanha “Beleza Real” da marca Dove, Jessie J debateu temas que discutem a autoestima e representatividade femininas.

A cantora falou de suas inseguranças e sobre o processo de recuperação da autoestima depois de engravidar. “Tudo é muito irreal. Precisei trabalhar na minha autoestima depois da gravidez, para me amar mais”, disse.

Ela revelou que já realizou procedimentos estéticos, como botox, mas confessa não ter gostado do resultado. “Não conseguia mexer a testa, foi horrível”, relatou. Jessie J ainda colocou em pauta o envelhecimento, e declarou que não tem medo de envelhecer e não vê isso como um problema.

“Quero ser eu mesma independentemente da opinião de outras pessoas. E falo isso para os meus fãs de todas as idades”

Jessie J

O modo como a inteligência artificial vem representando mulheres foi outro tópico importante no evento. Foi discutido como essa tecnologia ignora a diversidade feminina e belezas reais, desconsiderando as particularidades de cada mulher, como seus corpos, traços físicos, entre outros aspectos. 

Jessie J aproveitou e opinou sobre o assunto:

“Não vejo nada positivo na IA, e me entristece saber que alguém está criando algo que nós deveríamos ser, e não somos. O que vamos deixar para nossos filhos? Temos que lutar para que tudo seja o mais real possível”

Jessie J

Jessie J no evento “Beleza Real” promovido pela Dove, em Londres (Foto: reprodução/ Dave Benett/ Getty Images Embed)


Jessie J no Brasil

Neste ano, a cantora virá ao Brasil. As apresentações estão marcadas para o dia 30 de abril, em São Paulo, e 2 de maio, no Rio de Janeiro. O show da capital paulista terá como ato de abertura a cantora Lauren Jauregui, ex-integrante do grupo feminino Fifth Harmony.

Empresas criam aliança estratégica contra o controle da Nvidia no mercado de chips de IA

A Nvidia é uma das principais referências do mercado quando falamos da produção de chips para uso em inteligência artificial. Em um mercado de valor trilionário, esses chips vêm se tornando uma força vital, principalmente nesta nova era em que as IAs vêm se tornando uma parte cada vez mais importante nas empresas de tecnologia.

Empresas, desde pequenas startups até gigantes como a Microsoft, OpenAI e Alphabet, vêm dependendo cada vez mais desses chips. Em uma coalizão que inclui a Qualcomm, o Google e a Intel, elas planejam ir atrás da arma secreta que mantém o domínio da gigante dos chips: o software que mantém os desenvolvedores vinculados aos chips da Nvidia.

Essa coalizão faz parte de um grupo cada vez maior de financiadores que pretendem destruir o domínio de mercado da Nvidia nas IAs.

“Na verdade, estamos mostrando aos desenvolvedores como migrar de uma plataforma Nvidia”

Vinesh Sukumar, chefe de IA e aprendizado de máquina da Qualcomm, em uma entrevista à Reuters

Primeiro passo vem com a criação da OneAPI

O primeiro passo vem com uma tecnologia desenvolvida pela Intel chamada OneAPI. A Fundação UXL, um consórcio formado por empresas de tecnologia, planeja construir um conjunto de software e ferramentas que serão capazes de fomentar vários tipos de chips aceleradores de IA. Isso pode ser um trunfo, já que retirar a associação direta com um chip específico ao utilizar um projeto de código aberto pode possibilitar que o código seja executado em qualquer máquina, independente do chip que a alimenta.


Nvidia e a principal fabricante de chips para IAs do mercado (Foto: reprodução/NurPhoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


De acordo com os executivos, o comitê de direção técnica vem se preparando para definir as especificações técnicas ainda no primeiro semestre deste ano. Os engenheiros planejam refinar os detalhes técnicos para alcançar um estado “maduro” até o final deste ano.

Um ponto que pode ajudar a UXL é que, além das empresas já inicialmente envolvidas no projeto, eles buscam outras empresas de computação em nuvem, como a Amazon e a Azure, que pertence à Microsoft. Assim como eles pretendem abordar outros fabricantes de chips como parte de sua estratégia.

A principal prioridade da UXL atualmente é resolver problemas de computação mais urgentes, principalmente os relacionados aos aplicativos de inteligência artificial mais recentes. Isso faz parte de um esforço da empresa a longo prazo para atrair um grande número de desenvolvedores para sua plataforma.

UXL não esta sozinha nos esforços contra o domínio da Nvidia

A UXL, no entanto, não está sozinha no esforço para tentar tirar o domínio da Nvidia do mercado. Outros 93 esforços separados já são conhecidos, de acordo com dados compilados pela PitchBook a pedido da Reuters. Isso mostra o grande poder de mercado da Nvidia e não deveremos demorar para ver os possíveis frutos desses esforços.

Nvidia lança superchip Blackwell para IA generativa em tempo real

A Nvidia fez um anúncio importante durante o final do primeiro dia de sua conferência anual. A empresa anunciou o lançamento de sua nova tecnologia de chip, que será chamada de Blackwell. Essa tecnologia possibilitará o uso de inteligência artificial generativa em tempo real, com uma eficiência maior do que seus antecessores. Além disso, a empresa revelou que a estreia do superchip será no Nvidia GB200 Grace Blackwell.

Blackwell trará seis tecnologias voltadas para computação acelerada

A Blackwell trará seis tecnologias voltadas para computação acelerada. Ela espera que essas tecnologias sustentem o progresso no processamento de dados, automação, computação quântica, IA generativa, design de medicamentos e algumas outras áreas que a empresa considera como “oportunidades emergentes da indústria”.


Vista exterior da sede da NVídia, na Califórnia (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


O lado financeiro e ecológico da tecnologia pode ser um dos principais benefícios, com a Nvidia afirmando que a Blackwell pode operar com 25 vezes menos custos e consumo de energia do que sua arquitetura antecessora.

A IA generativa é a tecnologia que define o nosso tempo. A Blackwell é o motor que impulsiona esta nova revolução industrial. Trabalhando com as empresas mais dinâmicas do mundo, concretizaremos a promessa da IA para todos os setores”.

Fundador e CEO da NVIDIA, Jensen Huang

Entre as empresas que devem adotar a nova tecnologia estão gigantes como Amazon Web Services, Dell Technologies, Google, Meta, Microsoft, OpenAI, Oracle, Tesla e xAI.

Chip possui 208 bilhões de transistores

Sobre as especificações do chip GB200, ele possui 208 bilhões de transistores, equivalendo a mais que o dobro dos H100, o qual é da geração anterior. Um método utilizado para alcançar esses números foi a interligação de dois chips que trabalham conjuntamente, já que não foi possível fabricar um único processador com essa quantidade de transistores.

Agora, com o anúncio oficial, não devemos demorar a ver os benefícios diretos da tecnologia nas gigantes de informática. Além disso, não deverá demorar muito para que essa tecnologia chegue às mãos do público consumidor comum, como já ocorreu em gerações anteriores.

Brasil está entre os países que mais usam IA

A pesquisa quantificou um total de 2,4 bilhões de acessos globais no primeiro mês de 2024, na OpenIA. Desse número, correspondente a um aumento de quase 180% em relação ao mesmo período de 2023, 5,16% vieram do Brasil. O país, portanto, ficou na quarta posição, perdendo apenas para Estados Unidos (19,78%), Índia (11,62%) e Indonésia (6,17%), nesta ordem. 

O estudo feito pela empresa Semrush, de gerenciamento de dados de visibilidade on-line, trouxe os seus outros seis colocados presente no TOP-10: Filipinas (4,72%), Alemanha (2,85%), Canadá (2,7%), Reino Unido (2,67%), França (2,35%) e Espanha (2,01%), respectivamente. Os homens, com 67,5% foram os usuários que mais acessaram a plataforma, e a faixa etária mais incidente percebido inclui pessoas entre 25 e 34 anos.


Seis meses após o lançamento do ChatGPT, já havia 170 milhões de usuários na plataforma (Foto: reprodução/InvestNews)

Nova era da web

A inteligência artificial simplesmente está revolucionando a vida no século XXI. Hoje, sistemas computacionais conseguem realizar um atendimento ao cliente, analisar informações pessoais para a concessão de empréstimos bancários, recomendar conteúdos em plataformas de streaming, direcionar adequadamente uma propaganda, entre outras atividades “humanas”. As empresas, cientes desse potencial de produzir mais, com um menor custo, estão em uma corrida pela liderança nessa área, como os assistentes de chatbot.

Em novembro de 2022, o ChatGPT foi inaugurado. Após três meses, veio o Bing Chat, o agora Microsoft Copilot. Depois, a Google lançou a Bard, contemporânea da Grok, da companhia xIA, do bilionário Elon Musk. Até 2040, o Fundo Econômico Mundial acredita que as IAs impactarão economicamente em 4,4 trilhões de dólares no mundo. No Brasil, conforme o Mapa do Ecossistema dos Bots, em setembro do ano passado, já haviam mais de 144 mil chatbots ativos. 

Movimentação no Palácio do Planalto

Inclusive, nesta quinta-feira (07), o presidente Lula pediu aos membros do Conselho nacional de Ciência e Tecnologia para elaborar um plano nacional de inteligência artificial. A ideia é que a nação não se torne apenas uma espectadora do que acontece na Europa, EUA ou China, e se estabeleça competitivamente neste mercado.

Investidores exigem que Disney apresente estratégia de inteligência artificial

Nesta segunda-feira (26), a Blackwells Capital afirmou que a Walt Disney deve apresentar uma estratégia para o uso de inteligência artificial, com base em análise que indica um possível aumento de até 129% nas ações da grande empresa de entretenimento caso a tecnologia seja implementada.

A Disney deve produzir uma estratégia de inteligência artificial e compartilhar elementos dessa estratégia com seus acionistas,” disse Blackwells, que é um dos principais acionistas da gigante norte-americana.

Em resposta, o porta-voz da Disney preferiu não responder com um comentário imediato, mas é esperado que a empresa tome uma decisão sobre a tecnologia brevemente, devido ao interesse global pela pauta, e a pressão dos investidores.


Bob Iger, o CEO atual da Disney (Foto: reprodução/NBC/IGN)

Inteligência Artificial

Desde o começo do ano passado até o momento, foram adicionados cerca de US$ 5,3 trilhões na valorização das maiores empresas de tecnologia e informação do mundo, um aumento em grande parte atribuído por analistas ao interesse crescente na tecnologia de inteligência artificial, que hoje atrai muitos investidores. Para os acionistas da Disney, entrar nesta onda é apenas uma questão de tempo.

O impacto da inteligência artificial na Disney é [de acordo com projeções], no mínimo, comparável ao impacto em grandes empresas de tecnologia,” afirmou a Blackwells Capital. “O potencial da Disney nos espaços de IA e computação espacial não pode ser subestimado.

Até o momento, a Disney tem adotado a tecnologia de forma comparativamente moderada para uma empresa de sua escala, deixando de empregar milhares de funcionários e contratando especialistas que trabalham com a IA, mas sempre com a fala do CEO Bob Iger dizendo que prefere não depender da tecnologia, e sim da criatividade de seus artistas. No entanto, com a pressão de Blackwells, um de seus maiores investidores, é possível que a empresa de entretenimento mude a sua opinião oficial no debate gerado pela ferramenta polêmica.

Sugestões

Blackwells Capital é liderada por Jason Aintabi, que deve buscar assentos na diretoria da Disney em uma votação do dia 3 de abril, em que os acionistas da empresa podem decidir o rumo futuro da empresa. Entre os argumentos dados, Blackwells afirmou que as ações da Disney podem subir de US$ 107,74 para US$ 246,96, apelando para o interesse principal dos acionistas.

Entre outros comunicados de Blackwells para Disney, também se encontram sugestões como a separação dos ativos de parques e hotéis para um fundo de investimento imobiliário, e a contratação de um diretor corporativo de tecnologia para ajudar na imaginada transformação da empresa.

Ainda não se sabe o intuito da implementação da IA na Disney, e em qual escala ela está sendo imaginada. Entre as várias possibilidades, é possível implementá-la somente para melhorar serviços existentes como o Disney+ e o agendamento de parques e hotéis, ou a implementação na própria produção de conteúdo, utilizando a ferramenta para redigir as narrativas de novos filmes e criar novos personagens.

NVIDIA inicia testes de dois novos chips para inteligência artificial na China

A NVIDIA, empresa americana de unidade de processamento gráfico e inteligência artificial, começa a disponibilizar dois de seus novos chips voltados à IA em território chinês. A declaração partiu de Jensen Huang, presidente-executivo da marca, para a agência de notícias Reuters, na última quarta-feira (21), após divulgação de resultados trimestrais.

A contrapartida de aquecer o mercado asiático surge da dificuldade imposta pelas delimitações de exportações dos Estados Unidos. Washington aumentou o controle de exportação da big tech ao país oriental, principalmente de hardware de construção avançado.

Chips focados para inteligência artificial

Segundo boletim da SemiAnalysis divulgado em novembro, empresa especializada em IA, três dos novos chipsets NVIDIA eram especificados para inteligência artificial, sendo eles H20, L20 e L2. Ambos deveriam circular na China, mas ainda não foi confirmado. 

Além disso, têm como característica uma arquitetura de computação reduzida para suprir as restrições estabelecidas pelas leis americanas.


Presidente-executivo Jensen Huang em conferência sobre inteligência artificial (Foto: reprodução/NVIDIA)

Em relação ao primeiro chip, o H20, o valor estipulado era similar ao produto da Huawei, rival da NVIDIA. Além disso, de acordo com relato da Reuters do ano passado, o lançamento original do produto era para novembro, o que não ocorreu devido à falha para integração do chipset. 

Expectativa quanto à recepção

O presidente acredita que a baixa nas vendas acontece principalmente pela negligência da NVIDIA em apostar na China, fato que pretendem corrigir agora e que também revela certo otimismo. Segundo Huang, a empresa espera que os chips consigam atender com sucesso o mercado e que também abra possibilidade de competição.

O executivo não revelou a nomenclatura dos novos chipsets ou os clientes atendidos.

Até o dia 28 de janeiro, a NVIDIA tinha registrado U$1,9 bilhão de vendas na China, contando com Hong Kong

Leonardo AI: conheça a nova plataforma de geração de imagens

Em meio ao avanço da inteligência artificial generativa, uma gama de plataformas emergiu, possibilitando a geração de imagens e ilustrações a partir de simples comandos textuais. Uma dessas ferramentas, o Leonardo AI, presta uma homenagem ao renomado artista italiano Leonardo da Vinci, oferecendo uma maneira intuitiva e acessível de criar imagens de alta qualidade.

Recursos do Leonardo AI

Disponível gratuitamente através do aplicativo exclusivo para iOS ou pelo seu site oficial, o Leonardo AI oferece uma variedade de recursos para a criação de imagens com detalhes precisos e alta definição. Utilizando comandos simples, os usuários podem controlar o tamanho, as dimensões e até mesmo o estilo das imagens geradas, sem a necessidade de conhecimento prévio em inteligência artificial.


Imagem do Papa Francisco gerada por IA que viralizou na internet (Foto: reprodução/MidJourney)

Além da geração de imagens, a plataforma também permite a criação de texturas 3D, recursos de vídeos e até mesmo treinamento de modelos personalizados. No entanto, a versão gratuita da plataforma impõe algumas restrições, limitando o número de tokens diários que são consumidos a cada nova solicitação.

Para aqueles que desejam explorar mais os recursos da plataforma, estão disponíveis planos pagos divididos em quatro categorias: Livre, Aprendiz, Artesão e Maestro. Com preços que variam de US$ 10 a US$ 48 por mês, esses planos oferecem menos restrições e mais recursos para os usuários.

Passo a passo para utilizar o Leonardo AI

1. Inscreva-se: crie uma conta no site oficial e faça login na opção “Comece a Usar o Leonardo”.

2. Acesse a plataforma: escolha a opção “Geração de imagem” e clique em “Criar nova imagem”.

3. Gere a primeira imagem: digite uma descrição da imagem desejada e especifique o estilo da arte. Clique em “Gerar”.

4. Veja o resultado: o Leonardo AI criará quatro imagens diferentes com base nos comandos especificados.

5. Especifique o modelo ou estilo: selecione um modelo específico e defina suas opções. Clique em “Gerar”.

6. Adicione elementos à sua imagem: escolha elementos específicos a serem adicionados e ajuste o peso de cada elemento na imagem.

7. Acrescente um “prompt negativo”: caso necessário, adicione um prompt negativo para especificar o que não deseja ver nos resultados finais.

8. Especifique o número de imagens: controle quantas imagens serão incluídas nos resultados.

9. Peça imagens fotorrealistas: ative a opção “PhotoReal” para gerar imagens mais realistas.

10. Defina as dimensões: escolha as dimensões desejadas para a imagem final.

11. Escolha e ajuste a imagem: Selecione a imagem desejada e faça os ajustes necessários.

12. Copie ou baixe a imagem: finalize fazendo uma cópia da imagem ou baixando-a em seu dispositivo.

O Leonardo AI surge como uma ferramenta revolucionária no campo da criação de imagens, permitindo que os usuários gerem obras de arte digital de alta qualidade com facilidade e eficiência. Com uma gama de recursos disponíveis, desde a versão gratuita até os planos pagos, a plataforma oferece uma experiência personalizada para atender às necessidades de qualquer criador.