Manchester City renova com Rúben Dias até 2029 em meio a reformulação do elenco

Rúben Dias permanecerá no Manchester City por mais tempo: o clube anunciou nesta sexta-feira (22) a renovação do contrato até junho de 2029 No clube desde setembro de 2020, o português de 28 anos se firmou como um dos pilares da equipe de Pep Guardiola e é considerado um dos melhores defensores do mundo.

Jogador que está na história

Ao longo de sua trajetória pelos Citizens, Dias já disputou 223 jogos e conquistou dez títulos, sendo quatro Premier League em sequência e uma Champions League. O zagueiro também brilhou individualmente

A renovação de Rúben Dias é vista como uma tentativa do Manchester City de preservar a espinha dorsal da equipe em meio às mudanças. A diretoria entende que manter jogadores de alto nível e com forte identificação com o clube é essencial para sustentar a competitividade, especialmente em um cenário de renovação que busca equilibrar experiência e juventude no elenco.

— Estar aqui e assinar esse contrato resume tudo. É uma celebração de todas as memórias, títulos e esforços vividos neste clube. Muitos desses momentos sempre terão um espaço no meu coração — declarou o zagueiro ao site oficial do City.


Kevin De Bryune um ídolo que deixou a equipe no fim da temporada (Foto: reprodução/Alex Davidson/Getty Images Embed)


Ídolos indo embora

Apesar da permanência do defensor, o clube vive um momento de transição. Após uma temporada sem conquistas de peso, a diretoria iniciou uma reformulação profunda no elenco.

O objetivo é renovar a base do elenco sem perder a capacidade de competir em alto nível, mantendo o clube como protagonista nas disputas da Premier League e da Champions League.

Nos últimos meses, o City negociou jogadores como McAtee, Perrone, Echeverri, Vitor Reis e Jack Grealish. Além de Ederson, que deixou o clube recentemente, o atacante Savinho também aparece entre os cotados para sair. Outros nomes como Akanji, Nathan Aké, Gündogan e Kalvin Phillips seguem com futuro indefinido.

Morre Wlamir Marques, ídolo do basquete, aos 87 anos 

Nesta terça-feira (18), morreu Wlamir Marques, um dos maiores nomes do basquete mundial. Ele estava internado no Hospital Santa Magiore, em São Paulo, a causa da morte ainda não foi divulgada. O “Diabo Loiro”, dono da camisa cinco da seleção, foi um dos principais protagonistas do time que conquistou o bicampeonato mundial da modalidade em 1959 e 1963, além de duas medalhas de bronze, nas Olimpíadas de Roma 1960 e Tóquio 1964. 

Última aparição 

Wlamir era considerado um jogador completo, uma vez que atuou em todas as posições dentro da quadra: pivô, ala e armador. Ele ainda combinou o seu talento a uma técnica que o tornou um atleta versátil dotado de uma velocidade acima da média. 

A última aparição pública tinha acontecido em fevereiro de 2024. Na época, ele foi homenageado com uma miniatura realista sua. A obra foi mostrada antes de Brasil x Paraguai, pelas Eliminatórias da AmeriCup 2025. O jogo aconteceu no ginásio do Corinthians, batizado justamente de Wlamir Marques desde 2016. 


Wlamir Marques em ação pelo Corinthians (Foto: reprodução/Memorial Corinthians)

Carreira do jogador 

Wlamir nasceu em São Vicente, São Paulo, no dia 16 de julho de 1937 e antes de se dedicar ao basquete, praticou vários esportes, como, por exemplo, natação e atletismo. Porém, aos dez anos, após pular o muro do clube de sua cidade, o Tumiaru, e iniciou sua trajetória no basquete. 

No time de São Vicente, Wlamir ficou até os 16 anos, quando se transferiu para o XV de Piracicaba e conquistou seus primeiros títulos por times: os campeonatos paulistas de  1957 e 1960.  

Já campeão mundial de basquete pela Seleção Brasileira, aos 25 anos, ele foi contratado para defender o Corinthians, onde permaneceu por dez anos e colecionou títulos. Foi por oito vezes campeão paulista de basquete. 

A identificação do jogador com o Corinthians foi tanta que, em 2016, o Ginásio Poliesportivo Parque São Jorge, no Tatuapé, foi batizado com o seu nome. 

Em 2018, o Corinthians voltou a homenagear Wlamir Marques, ao aposentar a sua camisa, a de número cinco.  

O último time de Wlamir foi o Tênis Clube de Campinas, onde atuou em 1974. Na época de Wlamir, como o esporte não era profissional, foi preciso conciliar a carreira no basquete com um emprego nos Correios. Mesmo com as dificuldades e ainda como atleta em atividade, aos 30 anos ele se formou em Educação Física. 

E o conhecimento tanto de dentro da quadra quanto de forma acadêmica fez com que Wlamir atuasse como treinador de equipes masculinas como Jundiaí, Palmeiras, hebraica e Pinheiros; e femininas como XV de Piracicaba, Corinthians e São Caetano.  Quando terminou a carreira de treinador, ele passou a dar aulas na Faculdade de Santo André (FEFISA), e foi comentarista esportivo.