CBF confirma uso do impedimento semiautomático no Brasileirão de 2026

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que 27 estádios do país já estão prontos para receber o sistema de impedimento semiautomático, que começará a ser usado no Brasileirão de 2026. A estreia da tecnologia acontecerá na primeira rodada, marcada para 28 de janeiro. A ferramenta também será implantada na Copa do Brasil, mas deve aparecer apenas nas fases mais avançadas da competição. Antes disso, a CBF pretende realizar testes ainda neste ano.

Tecnologia pode ter estreia na final da Copa do Brasil

De acordo com informações apuradas pelo Lance!, a entidade planeja testar o recurso na final da Copa do Brasil, em dezembro, de forma experimental, funcionando apenas de modo offline, sem interferir diretamente nas decisões da partida. A possibilidade de uso oficial existe, mas é considerada improvável por enquanto.

Os detalhes da implantação serão definidos nos próximos meses. A CBF deve fechar parceria com a empresa Genius Sports, referência mundial em tecnologia esportiva, que já presta serviços para grandes ligas como Premier League, NBA e NFL. Representantes da companhia apresentaram o sistema aos clubes durante o primeiro encontro do Grupo de Trabalho da Arbitragem, realizado nesta segunda-feira (10).


Calendário do futebol brasileiro em 2026 terá a maior duração da história, começando em 28 de janeiro (Foto: Reprodução/X/@DataFutebol)


Confederação trabalhando para aperfeiçoar o futebol brasileiro

Além disso, a CBF está investindo na infraestrutura necessária para o funcionamento do sistema, incluindo a instalação de fibra óptica nos estádios da Série A. A entidade promete que todas as arenas estarão preparadas até a estreia do Brasileirão.

Estamos realizando investimentos que não eram feitos há anos na arbitragem, desde capacitação e treinamentos até melhorias físicas e teóricas”, afirmou o presidente da CBF, Samir Xaud.

O Grupo de Trabalho de Arbitragem, criado pela confederação, funcionará por 60 dias e servirá como um espaço de discussão sobre melhorias no setor. Entre os temas em pauta estão a padronização de critérios, a profissionalização dos árbitros e a implementação definitiva do impedimento semiautomático, marcando um novo passo para a modernização do futebol brasileiro.

Pix por aproximação transforma pagamentos e facilita a experiência do consumidor

O pix surgiu em 2020 e desde lá o Banco Central tem lançado novidades para facilitar a vida dos usuários. Agora, a forma de pagamento chega ao usuário de forma mais vasta: o pix por aproximação. A ideia é tornar as transações mais práticas, tanto nas compras presenciais quanto online, isso faz com que os pagamentos se tornem ainda mais simples e rápidos.

O que muda com o Pix por aproximação?

Com essa atualização, pagar com Pix fica mais fácil, sem precisar abrir o app do banco. No caso das compras em lojas físicas, basta encostar um celular com tecnologia NFC na maquininha, sem a necessidade de digitar nada, como já acontece com cartões de crédito e débito. A novidade, por enquanto, só funciona em celulares Android.

Já no e-commerce, a principal mudança é que o usuário não precisa mais copiar e colar códigos Pix para concluir os pagamentos. Quem já aderiu ao Open Finance pode vincular sua conta bancária a uma carteira digital e pagar diretamente, sem precisar sair do site da loja para acessar o aplicativo do banco.

Segundo as informações obtidas pelo Globo.com, o diretor de negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky, explicou:

O grande objetivo do Pix por aproximação é impulsionar a adesão do Pix na compra do online. No mundo físico, melhorar a experiência de pagamento usando o celular, para que não seja mais preciso abrir aplicativo de banco e ler código QR code, ou ficar sem comprar algo no Pix porque o app está fora do ar.


Pix por aproximação (Foto: reprodução/Itaú)

O que muda para consumidores e lojistas?

Para quem compra, a novidade significa mais agilidade e segurança, eliminando etapas no pagamento e reduzindo riscos de erro ou fraudes com QR Codes falsos.

Para os lojistas, a conversão de vendas pode melhorar, já que o processo fica mais rápido e fluido, sem que o cliente precise acessar outro aplicativo para finalizar a compra. Além disso, a integração com bancos se torna mais fácil graças a uma API padronizada.

O cofundador da Pluggy, Bruno Loiola, também destacou o impacto dessa inovação:

“A nova funcionalidade permitirá que meios de transporte coletivo, como ônibus e metrô, adotem o Pix de forma ainda mais prática, como uma alternativa direta aos bilhetes eletrônicos e cartões de transporte. E serviços como pedágios e estacionamentos poderão ser pagos de maneira mais fluida e sem atrito”, avalia ao Globo.com.


Quando a novidade estará disponível?

O recurso foi testado em fase piloto desde novembro, através do Google Pay, com alguns bancos e instituições financeiras. A partir de agora, praticamente todas as instituições ligadas ao Open Finance são obrigadas a oferecer essa funcionalidade. Bancos como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú, Nubank, entre outros, já estão aderindo. Conforme as novas regras do Banco Central, praticamente todas as instituições financeiras participantes do Open Finance, representando 99% do total, estão obrigadas a oferecer essa opção aos clientes.

A expectativa é que, até 2026, outras instituições também passem a disponibilizar esse serviço, a exigência se estende a todas as instituições que participam do Pix. Mesmo aquelas que ainda não são obrigadas, podem acabar adotando a novidade para não perder clientes.

Embora o uso do Pix por aproximação ainda seja opcional para lojistas e maquininhas, especialistas acreditam que essa facilidade pode impulsionar o meio de pagamento em diversos setores, como transporte público, pedágios e estacionamentos.

Com essa evolução, o Pix se fortalece ainda mais como uma das principais formas de pagamento no Brasil, oferecendo mais praticidade e segurança para todo mundo.