O pix surgiu em 2020 e desde lá o Banco Central tem lançado novidades para facilitar a vida dos usuários. Agora, a forma de pagamento chega ao usuário de forma mais vasta: o pix por aproximação. A ideia é tornar as transações mais práticas, tanto nas compras presenciais quanto online, isso faz com que os pagamentos se tornem ainda mais simples e rápidos.
O que muda com o Pix por aproximação?
Com essa atualização, pagar com Pix fica mais fácil, sem precisar abrir o app do banco. No caso das compras em lojas físicas, basta encostar um celular com tecnologia NFC na maquininha, sem a necessidade de digitar nada, como já acontece com cartões de crédito e débito. A novidade, por enquanto, só funciona em celulares Android.
Já no e-commerce, a principal mudança é que o usuário não precisa mais copiar e colar códigos Pix para concluir os pagamentos. Quem já aderiu ao Open Finance pode vincular sua conta bancária a uma carteira digital e pagar diretamente, sem precisar sair do site da loja para acessar o aplicativo do banco.
Segundo as informações obtidas pelo Globo.com, o diretor de negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky, explicou:
“O grande objetivo do Pix por aproximação é impulsionar a adesão do Pix na compra do online. No mundo físico, melhorar a experiência de pagamento usando o celular, para que não seja mais preciso abrir aplicativo de banco e ler código QR code, ou ficar sem comprar algo no Pix porque o app está fora do ar.”
O que muda para consumidores e lojistas?
Para quem compra, a novidade significa mais agilidade e segurança, eliminando etapas no pagamento e reduzindo riscos de erro ou fraudes com QR Codes falsos.
Para os lojistas, a conversão de vendas pode melhorar, já que o processo fica mais rápido e fluido, sem que o cliente precise acessar outro aplicativo para finalizar a compra. Além disso, a integração com bancos se torna mais fácil graças a uma API padronizada.
O cofundador da Pluggy, Bruno Loiola, também destacou o impacto dessa inovação:
“A nova funcionalidade permitirá que meios de transporte coletivo, como ônibus e metrô, adotem o Pix de forma ainda mais prática, como uma alternativa direta aos bilhetes eletrônicos e cartões de transporte. E serviços como pedágios e estacionamentos poderão ser pagos de maneira mais fluida e sem atrito”, avalia ao Globo.com.
Quando a novidade estará disponível?
O recurso foi testado em fase piloto desde novembro, através do Google Pay, com alguns bancos e instituições financeiras. A partir de agora, praticamente todas as instituições ligadas ao Open Finance são obrigadas a oferecer essa funcionalidade. Bancos como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú, Nubank, entre outros, já estão aderindo. Conforme as novas regras do Banco Central, praticamente todas as instituições financeiras participantes do Open Finance, representando 99% do total, estão obrigadas a oferecer essa opção aos clientes.
A expectativa é que, até 2026, outras instituições também passem a disponibilizar esse serviço, a exigência se estende a todas as instituições que participam do Pix. Mesmo aquelas que ainda não são obrigadas, podem acabar adotando a novidade para não perder clientes.
Embora o uso do Pix por aproximação ainda seja opcional para lojistas e maquininhas, especialistas acreditam que essa facilidade pode impulsionar o meio de pagamento em diversos setores, como transporte público, pedágios e estacionamentos.
Com essa evolução, o Pix se fortalece ainda mais como uma das principais formas de pagamento no Brasil, oferecendo mais praticidade e segurança para todo mundo.