Com ajuda de Inteligência Artificial, Brasil aparece como potência em energia renovável

Em evento onde reúne líderes e executivos de todo o mundo, com sua primeira edição na América Latina, no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, o presidente da Saudi Aramco e do FII Institute, que também lidera o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, Yasir Al-Rumayyan releva que o Brasil é dos grandes atores. 

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do governador do estado do Rio de Janeiro Cláudio Castro e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, no evento, Rumayyan explica que as expansões em soluções de energia renovável será fundamental para evitar o aumento de emissão dos gases de efeito estufa e como a Inteligência Artificial será o potencializador nessa questão.


Prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes no Copacabana Palace (Foto: Reprodução/Beth Santos/Prefeitura do Rio).

É um grande desafio que o mundo vai enfrentar. Vão ser mais emissões, se continuarmos usando combustíveis fósseis. Temos de buscar uma solução de como empoderar a revolução da IA com energia renovável. E o Brasil é um dos maiores atores nisso”, comentou  Al-Rumayyan.

Projeto que garante crescente econômica e melhora na emissão de gases

No Brasil, o fundo Saudita teve início em 2016 e o projeto garante não só uma melhora nas emissões de gases como também promete geração de empregos, o que contribuiu para uma crescente econômica. 

A energia renovável é uma fonte de energia que é gerada oriunda de recursos naturais, como o vento, a água, o sol. No entanto, essas formas de energia possuem muitos desafios, como, por exemplo, a previsão do tempo na energia solar e eólica. Se não fizer sol no dia, ou tiver pouco vento a geração de energia será muito diferente de dias muito ensolarados e com ventanias.

Como a IA auxiliaria na geração de energia sustentável 

Nesse momento entra a inteligência artificial, ela pode ser usada para gerar a energia de acordo com as condições climáticas de cada dia. Como também a IA pode auxiliar para otimizar o consumo de energia, como aprender os padrões de consumo de uma residência ou um prédio comercial e se adequar a ele para reduzir o desperdício de energia.

Inteligência Artificial no Brasil é tema destaque no 4º Congresso Brasileiro de Internet

Na última quinta-feira (06), durante o 4º Congresso Brasileiro de Internet,  promovido pela Associação Brasileira de Internet (Abranet) em colaboração com o Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) e a Oficina Consultoria, foi lançada a Consulta Pública sobre Inteligência Artificial no Brasil, com o intuito de ouvir a sociedade para definir que tipo de regulação da inteligência artificial é adequada para o país.

A quarta edição tratou, também, das regulamentações da internet, finanças na modernidade, tecnologia e políticas públicas. O evento foi disponibilizado em diversos canais do YouTube com mais de 8 horas de duração.


Notícias sobre IA (Vídeo: Debate sobre a Inteligência Artificial no Brasil em 2024 / Reprodução/ Abranet)


Carol Conway, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet) e membro do Conselho de Inteligência Artificial e Sociedade (CIAS), explica que não pode haver regulação da Inteligência Artificial sem a participação ampla, geral e irrestrita dos mais variados segmentos da sociedade brasileira.

Com a chegada da Inteligência Artificial generativa, essa tecnologia pode ter um impacto na vida de todos nós. Uma vez que construirmos a resposta sobre o que queremos da IA, iremos então elaborar de forma participativa e aberta o texto legal da possível regulação da inteligência artificial em nosso país.

Todas as contribuições recebidas serão analisadas, tabuladas e enviadas para o Congresso Nacional e outras autoridades. Participe através do site do Conselho de Inteligência Artificial e Sociedade.

Atualizações da Inteligência Artificial

O Brasil lançou a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial em 2021. O documento foi considerado pouco ambicioso e muito superficial diante do grande potencial da tecnologia para o ganho de eficiência na economia e no funcionamento da máquina pública.

Desde março de 2023, quando houve o lançamento da ferramenta mais conhecida por IA generativa, o ChatGPT-4, o debate sobre até que ponto empresas e órgãos públicos podem delegar as decisões a uma máquina foi intensificado.

Regulamentação sobre a Inteligência Artificial

A diretriz do Executivo está sendo revisada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que, em paralelo, elabora o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. É um complemento à estratégia com ações em áreas como saúde, educação e segurança.

No Congresso Nacional, a tramitação do projeto sobre o uso da IA vem sendo liderada pela Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil, no Senado.

O texto prevê diretrizes e limites para uso da IA para utilização de sistemas considerados de alto risco, mas é tímido nas medidas de fomento à inovação. A proposta do Congresso prevê regras para a administração pública, como a exigência de protocolos de utilização que permitam registrar quem utilizou o sistema, para qual situação e finalidade.

ColorFeel: Bruna Tavares lança aplicativo para pessoas com deficiência visual

Nesta sexta-feira (24), a jornalista e empresária Bruna Tavares, lançou através da linha de maquiagem, que leva seu nome, um aplicativo de acessibilidade em parceria com Fundação Dorina, o ColorFeel. O objetivo é tornar possível para o público com deficiência visual encontrar tons de batom, sombra ou blush ao comprar maquiagem pela internet.

“Que orgulho de mais uma vez sair na frente em um projeto de inclusão e diversidade, pilares que fazem parte do propósito da nossa marca que vai muito além da maquiagem! Obrigada a todos envolvidos! Finalizo esse texto emocionada”, escreveu a jornalista em seu Instagram.


Fundação Dorina comenta participação no aplicativo ColorFeel (Foto/Reprodução/Instagram/@fundacaodorinanowill)


A fundação Dorina foi de grande importância, seu papel foi auxiliar nas pesquisas e aplicações aos futuros usuários, realizando uma consultoria, já que naturalmente oferece serviços gratuitos de inclusão para pessoas com deficiência visual, incluindo orientação, reabilitação, educação e produção de materiais acessíveis como braille e áudio.

Funcionamento


Exemplo de como os resultados aparecem no site da ColorFeel (Foto/Reprodução/Site/ColorFeel)

O aplicativo usa inteligência artificial para articular as nuances de cada tom de maneira fácil, tudo funciona com descrição de voz, os usuários recebem detalhes para conseguir personalizar suas escolhas. Tudo é sugerido pelo App conforme a aparência de quem está utilizando, com destaque para os insights e justificativas para todas as escolhas do ColorFeel, opções como “escolha sua faixa de tom” e “Ao pensar em suas preferências de moda, quais cores são mais adequadas para você usar?” são aplicadas em suas etapas. O processo de compra também é facilitado com redirecionamento imediato.

As possibilidades de cores e produtos são limitados ao portfólio da Linha Bruna Tavares.

Apresentação em Cannes


Bruna Tavares comenta apresentação em Cannes (Vídeo/Reprodução/Instagram/@brunatavares)


No Festival de Cannes, será exibido um vídeo com os participantes da pesquisa, juntamente com a coordenadora de habilitação e reabilitação da Fundação Dorina, para celebrar o lançamento do projeto, o evento acontece entre 14 a 25 de maio na França.

Inteligência artificial no mundo da beleza torna-se tendência

A cada dia que se passa, as Inteligências Artificiais (IA) têm estado ainda mais presentes no dia a dia das pessoas. Assistentes virtuais, plataformas de streaming, redes sociais, suporte de atendimento online, são alguns exemplos de atividades das IA que costumam atuar nas rotinas cotidianas. Apostando no uso das novas tecnologias para criar mais conforto para o ser humano, a criação de Beauty Tech (Beleza Tecnológica, em tradução livre) vem ganhando espaço no mercado de beleza, buscando usar tecnologia avançada para orientar na rotina de skincare. 

Beauty Genius é um dos mais recentes lançamentos que vem ganhando destaque entre os entusiastas da área. Se trata de uma plataforma digital que utiliza a inteligência artificial e realidade aumentada para oferecer uma personalizada e imersiva experiência aos consumidores. Ela é capaz de fazer uma análise das características da pele e sugerir técnicas e produtos de maquiagem específicos para a necessidade de cada pessoa. Um assistente pessoal, um consultor de beleza virtual que cabe no bolso. 

Contudo, não apenas plataformas digitais focadas em beleza tem sido destaques das Beauty Tech, mas produtos que utilizam inteligência artificiais em seus sistemas. Um deles é o Mink que, segundo o site oficial “é a primeira impressora de maquiagem 3D do mundo, transforma instantaneamente qualquer imagem em maquiagem vestível. Transformando conteúdo em um corredor de beleza sem fim”. Basicamente, se trata de uma impressora que, ao imprimir imagens, utiliza maquiagem nas tintas, sendo capaz de remover do papel e aplicar diretamente na pele.


Impressora 3D da Mink (Foto: reprodução/Instagram/@minkbeautyhq)


Um outro exemplo de produto de beleza, mas dessa vez não focada em apenas a pele do rosto, mas também nos cabelos do usuário, está a Becon Scalp Scanner que analisa o couro cabeludo e os fios para avaliar a saúde da pessoa. Segundo o site oficial, o produto é capaz de analisar 10 itens, como densidade de poros, cabelo por folículo, espessura, quantidade de cabelo, queratina, sensibilidade, óleo, umidade, calor do couro cabeludo e até mesmo odor. 


Scanner da Becon Scalp (Foto: reprodução/Instagram/@ai_scalpscanner_becon)


O uso de inteligência artificial, trazendo um conforto de ter resultados profissionais no conforto do lar, se tornou uma tendência em ascensão e isso está cada vez mais viável para diferentes áreas do mercado, graças aos avanços tecnológicos. 

CNN expõe que deepfakes foram produzidas do Irã e China para influenciar eleições

A CNN divulgou com exclusividade, nesta quarta-feira (15), que conteúdos falsos gerados por inteligência artificial (IA) foram preparados nas últimas semanas da campanha eleitoral de 2020 por agentes que trabalham para os governos da China e do Irã a fim de influenciar eleitores dos Estados Unidos, segundo ex-funcionários e atuais dos EUA informados sobre a inteligência.

O jornal compartilhou a informação de que agentes chineses e iranianos não chegaram a divulgar publicamente o áudio ou o vídeo deepfake, mas os detalhes que foram expostos apenas neste momento mostram a preocupação que as autoridades dos EUA possuíam em 2020 sobre vontade das potências exteriores de ampliar informações falsas sobre o processo eleitoral.

Uma das fontes da CNN contou ao jornal que a Agência de Segurança Nacional (NSA) havia recolhido informações para que autoridades dos Estados Unidos pudessem visar as capacidades da China e do Irã na criação de deepfakes. 

As fontes da CNN também explicaram que não ficou claro o conteúdo retratado nos deepfakes preparados pelos agentes chineses e iranianos em 2020 ou por qual motivo não foram utilizados durante as eleições.

O Comitê de Inteligência do Senado vai realizar uma audiência nesta quarta-feira (15) sobre a ameaça de deepfakes e influência estrangeira. Os legisladores terão a oportunidade de interrogar publicamente o diretor de inteligência nacional e uma equipe do alto escalão sobre ameaças estrangeiras às eleições dos Estados Unidos que acontecerão daqui a seis meses.

Preocupação norte-americana sobre deepfakes


NSA Georgia (NSAG). (Foto: reprodução/Site oficial National Security Agency)

Caracterizada como uma técnica de mostrar o rosto de uma pessoa em fotos ou vídeos alterados com ajuda de IA, as deepfakes se tornaram ainda mais fáceis de produzir. A preocupação das autoridades norte-americanas é direcionada em como a inteligência artificial pode ser usada por campanhas com influência estrangeira para enganar eleitores.

A CNN também identificou que a Sala de Situação da Casa Branca realizou, em dezembro do ano passado, uma preparação para as eleições que ocorrerão em 2024. O cenário proposto foi um vídeo falso gerado por inteligência artificial supostamente criado por agentes chineses, em que um candidato ao Senado aparecia destruindo células. Os funcionários do alto escalão dos Estados Unidos se empenharam para responder ao cenário proposto para aprender a lidar com eficiência nesses casos. 

Um ex-funcionário do alto escalão dos EUA contou para a CNN que autoridades dos Estados Unidos acreditavam que a China e o Irã não possuíam capacidade de implantar deepfakes realmente impactantes nas eleições presidenciais de 2020. A fonte disse que acha que a tecnologia não tenha sido boa o suficiente.

Katy Perry dá indícios de que lançará novos trabalhos em breve

Na última terça-feira (07), Katy Perry brincou em publicação nas redes sociais com o fato de não ter ido ao Met Gala 2024. A cantora justificou sua ausência dizendo que estava trabalhando e aproveitou para compartilhar um vídeo no estúdio. Além disso, ontem (08), ela publicou um tweet dizendo que algo está por vir no outono norte-americano deste ano.

A mais comentada do Met Gala 2024

Katy Perry sem dúvida foi um dos nomes mais comentados da edição deste ano do Met Gala. No entanto, há um fato curioso sobre isso: a cantora não compareceu ao evento.

Os comentários se deram em razão de fotos que mostravam Katy belíssima nas escadarias do tapete vermelho. Porém, as imagens haviam sido geradas por inteligência artificial e confundiram não apenas os fãs mas também a mãe da cantora.


Imagem de Katy Perry no Met Gala 2024 gerada por inteligência artificial (foto: reprodução/Instagram/@katyperry)


Reagindo com muito bom humor, ela postou as imagens nas redes sociais brincando sobre não ter ido ao evento, chegando a dizer que até mesmo sua mãe acreditou na sua ida. “Não sabia que você tinha ido ao MET. Que vestido lindo, você parece a Rose Parade (Desfile do Torneio das Rosas, evento cultural dos Estados Unidos). Você é seu próprio carro alegórico“, comentou a mãe de Katy.


Imagem compartilhada por Katy Perry de conversa com sua mãe (foto: reprodução/Instagram/@katyperry)


Nova era da cantora a caminho

Aproveitando os burburinhos sobre sua ida ao Met Gala, Katy Perry justificou sua ausência dizendo que precisou trabalhar, dando a entender que está em processo de produção de novas músicas e logo em seguida publicou um vídeo no estúdio.


Vídeo de Katy Perry no estúdio (vídeo: reprodução/Instagram/@katyperry)


Porém, para a tristeza dos fãs, o vídeo não possui áudio. Apesar disso, a cantora vem dando várias pistas sobre seu próximo lançamento. A última foi dada em um tweet feito por ela.


 

Tweet feito por Katy Perry (X/ @katyperry)


Em tradução livre: “Uau, as pessoas ainda estão me mandando mensagens dizendo que não acreditam que perderam minha ida ao Met ou algo como AH MEU DEUS você arrasou…bem, segurem seu bom senso, porque daremos uma volta neste outono”.

Levando em conta a época outonal norte-americana, acredita-se que uma nova era de Katy Perry poderá ganhar vida entre os meses de setembro e novembro.

 

Oito jornais processam OpenAI e Microsoft por violação de direitos autorais

No último dia 30, nos tribunais do Distrito Sul de Nova York, uma ação judicial foi protocolada por oito jornais americanos contra duas das maiores empresas de tecnologia do mundo: OpenAI e Microsoft. Esses jornais, que fazem parte do portfólio da empresa de investimentos Alden Global Capital, entre eles o Chicago Tribune, alegam que houve violação de direitos autorais por parte dessas gigantes da tecnologia. Segundo informações obtidas por fontes ligadas ao processo, a Alden Global Capital cogita envolver mais de 60 jornais regionais na ação, em uma demonstração de unidade contra a suposta infração.


Logos OpenAI e Microsoft (Reprodução/NurPhoto)

União em busca de justiça

O caso agora em tramitação se junta a uma ação semelhante iniciada anteriormente pelo renomado jornal The New York Times contra as mesmas empresas. Até então, o Times era o único grande jornal que havia tomado medidas legais contra empresas de inteligência artificial por violação de direitos autorais. A nova ação, representada pela mesma firma de advocacia que defende o Times, foi protocolada também no Distrito Sul de Nova York, sugerindo a possibilidade de combinar ambas as reivindicações sob a supervisão de um mesmo juiz.

Impacto nas práticas de IA

As acusações apontam que a OpenAI e a Microsoft se apropriaram indevidamente de milhões de artigos protegidos por direitos autorais para treinar suas inteligências artificiais generativas, como o ChatGPT e o Copilot. Além disso, os jornais alegam que os chatbots gerados por essas IAs creditaram erroneamente as publicações por reportagens imprecisas ou enganosas, o que comprometeu seriamente a reputação das mídias. O desfecho desses processos pode ter um impacto significativo no uso de conteúdos jornalísticos por IAs generativas, uma vez que ameaça diretamente o modelo de negócios dos veículos de comunicação.

Parcerias em contraste

Em uma contraposição interessante, na segunda-feira, 29, o respeitado jornal Financial Times anunciou um acordo de licenciamento com a OpenAI. Esse acordo permite que a empresa de IA utilize o conteúdo do jornal para treinar seus modelos de inteligência artificial e incorporá-los em respostas do ChatGPT. Vale ressaltar que a OpenAI já firmou parcerias semelhantes com outros veículos de mídia renomados, incluindo a editora alemã Axel Springer, a agência de notícias Associated Press e os jornais Le Monde, El País e o conglomerado Prisa Media. Esse contraste entre ações legais e parcerias comerciais ilustra a complexidade das relações entre mídia tradicional e inovação tecnológica.

Intel lança chips de IA adaptados para mercado chinês

A Intel está de olho no mercado chinês e anunciou o lançamento de dois chips de inteligência artificial com recursos adaptados para atender às regulamentações de exportação dos Estados Unidos.


Intel lançará chips de IA (Reprodução/Reuters)

Em sintonia com as Regulamentações

Os chips, batizados de HL-328 e HL-388, estão programados para chegar ao mercado em junho e setembro, respectivamente. Essa movimentação da Intel surge em resposta a regras mais rígidas impostas pelos Estados Unidos, que afetam a exportação de tecnologias de IA para a China.

Respondendo à Concorrência

A concorrente direta da Intel, Nvidia, já está se movimentando nesse cenário, com planos para lançar ao menos três chips específicos para o mercado chinês. A decisão de ambas as empresas vem após os Estados Unidos terem reforçado suas regras no final do ano anterior, limitando as capacidades dos chips de IA que podem ser enviados para a China.

Os chips da Intel, feitos sob medida para a China, baseiam-se na mais recente linha de produtos Gaudi 3 da empresa. Essa linha, revelada em 9 de abril, apresenta recursos de hardware similares, incluindo memória integrada no chip, memória de alta largura de banda e padrões de interface atualizados.

Essa estratégia da Intel visa não apenas cumprir as regulamentações, mas também garantir uma presença significativa em um dos mercados mais movimentados no mundo da tecnologia do mundo ultimamente, onde a demanda por soluções de inteligência artificial continua a crescer.

O que são chips de IA

Os chips de inteligência artificial, também chamados de chips de IA, são como os super-heróis dos microprocessadores, feitos sob medida para turbinar as tarefas de computação ligadas à inteligência artificial.

Eles têm uma habilidade incrível: processar toneladas de dados e fazer cálculos complexos numa velocidade que parece coisa de outro mundo. É como se fossem os atletas olímpicos dos computadores, perfeitos para dar energia aos algoritmos de aprendizado de máquina e redes neurais.

Mas, qual é o segredo desses chips? Bem, na verdade, são vários segredinhos que fazem toda a diferença. Os chips de IA são feitos para serem mestres em tarefas específicas, como entender linguagem natural ou reconhecer imagens.

Jessie J faz procedimento estético no rosto e relata experiência “horrível”

Na última terça-feira (9), Jessie J participou da campanha “Beleza Real” promovida pela Dove, em Londres. Durante o evento, a cantora refletiu sobre vários assuntos, como autoestima, belezas reais, procedimentos estéticos, envelhecimento e o impacto do uso da inteligência artificial.

Autoestima, representatividade e belezas reais

Durante a campanha “Beleza Real” da marca Dove, Jessie J debateu temas que discutem a autoestima e representatividade femininas.

A cantora falou de suas inseguranças e sobre o processo de recuperação da autoestima depois de engravidar. “Tudo é muito irreal. Precisei trabalhar na minha autoestima depois da gravidez, para me amar mais”, disse.

Ela revelou que já realizou procedimentos estéticos, como botox, mas confessa não ter gostado do resultado. “Não conseguia mexer a testa, foi horrível”, relatou. Jessie J ainda colocou em pauta o envelhecimento, e declarou que não tem medo de envelhecer e não vê isso como um problema.

“Quero ser eu mesma independentemente da opinião de outras pessoas. E falo isso para os meus fãs de todas as idades”

Jessie J

O modo como a inteligência artificial vem representando mulheres foi outro tópico importante no evento. Foi discutido como essa tecnologia ignora a diversidade feminina e belezas reais, desconsiderando as particularidades de cada mulher, como seus corpos, traços físicos, entre outros aspectos. 

Jessie J aproveitou e opinou sobre o assunto:

“Não vejo nada positivo na IA, e me entristece saber que alguém está criando algo que nós deveríamos ser, e não somos. O que vamos deixar para nossos filhos? Temos que lutar para que tudo seja o mais real possível”

Jessie J

Jessie J no evento “Beleza Real” promovido pela Dove, em Londres (Foto: reprodução/ Dave Benett/ Getty Images Embed)


Jessie J no Brasil

Neste ano, a cantora virá ao Brasil. As apresentações estão marcadas para o dia 30 de abril, em São Paulo, e 2 de maio, no Rio de Janeiro. O show da capital paulista terá como ato de abertura a cantora Lauren Jauregui, ex-integrante do grupo feminino Fifth Harmony.

OMS lança robô de IA que fornece informações sobre doenças

É cada vez mais frequente buscar informações sobre saúde online e, reconhecendo essa tendência, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou –antes do Dia Mundial da Saúde, focado em ‘Minha Saúde, Meu Direito’– Sarah, um protótipo digital promotor de saúde com resposta empática aprimorada. Alimentado por inteligência artificial generativa, ele tem o objetivo de esclarecer dúvidas e fornecer orientações médicas. 

Testes iniciais

Sarah responde a perguntas de forma bastante genérica, mostrando pouca empatia e sempre recomenda que o paciente procure um médico. Embora tenha sido prometido o contrário nos testes iniciais realizados, ela falhou em fornecer links para informações médicas mais específicas. Em vez disso, limitou-se a oferecer recomendações genéricas ou uma lista básica de informações e sintomas associados a algumas doenças.

A Smart AI Resource Assistant for Health (Sarah), anteriormente conhecida como Florença, já havia sido testada durante a pandemia e atualmente está disponível em oito idiomas e tem a capacidade de apoiar as pessoas no desenvolvimento de uma melhor compreensão dos fatores de risco para algumas das principais causas de morte no mundo, incluindo doenças cardíacas, doenças pulmonares e diabetes. Ela pode ajudar as pessoas a acessar informações atualizadas sobre como parar de fumar, ser ativo, seguir uma dieta saudável e desestressar, entre outras coisas.


Sarah, inteligência artificial criada pela OMS
(Foto: reprodução/Divulgação/OMS)

Representantes da Organização também admitem as deficiências do sistema atual e a diretora da OMS pediu ajuda da comunidade para encontrar esses erros para que os responsáveis continuem a explorar como essa tecnologia “pode reduzir as desigualdades e ajudar as pessoas a encontrar informações de saúde atualizadas e confiáveis”.

Em nota, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, explica:

“O futuro da saúde é digital e apoiar os países para aproveitarem o poder das tecnologias para a saúde é uma prioridade. Sarah nos dá uma ideia de como a inteligência artificial poderá ser utilizada no futuro para melhorar o acesso à informação de saúde de uma forma mais interativa.”

Tedros Adhanom Ghebreyesus

Alertas

No entanto, a OMS alerta que as respostas obtidas pela nova inteligência artificial podem não ser precisas, uma vez que “se baseiam em padrões e probabilidades dos dados disponíveis”.  O avatar, desenvolvido pela Soul Machines com o apoio da Rooftop, pode agir por conta própria e criar conteúdos de conversação que não “representa ou compreende as opiniões ou crenças da OMS”.

Em aviso final a OMS adverte que o usuário: 

“Compreende e aceita que não deve confiar nas respostas geradas como única fonte de informação verdadeira ou factual, nem como substituto de aconselhamento profissional”.

Organização Mundial da Saúde (OMS)

O projeto busca o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de um protótipo que possa inspirar informações confiáveis, responsáveis ​​e acessíveis.

“A avaliação e o aperfeiçoamento contínuos como parte deste projeto enfatizam a dedicação da OMS em aproximar a informação sobre saúde das pessoas, mantendo ao mesmo tempo os mais elevados padrões de ética e conteúdo baseado em evidências.”

Organização Mundial da Saúde (OMS)

A OMS ainda afirma que os criadores e os prestadores de cuidados de saúde precisam abordar estas questões éticas e de direitos humanos ao desenvolver e implementar a IA, para garantir que todas as pessoas possam se beneficiar dela.