Samsung lança novo S25 Edge visando ficar a frente da Apple

Nesta terça-feira (13) a Samsung divulgou seu mais novo lançamento, o S25 Edge. O smartphone ultrafino é o mais fino já lançado pela companhia sul-coreana e é a grande aposta da empresa para ficar a frente de sua concorrente Apple no mercado premium. Seu projeto ultra fino pretende atender o público na faixa dos 20 e 30 anos, que buscam por smartphones mais leves e compactos.

Especificações do dispositivo

O modelo conta com uma tela de 6,7 polegadas e 5,8 milímetros de espessura, tornando o aparelho ligeiramente maior que sua versão básica. O S25 Edge conta também com as mais recentes funções de inteligência artificial incorporadas pela Samsung. Um dos recursos é a IA multimodal, que irá permitir o usuário interagir com seu dispositivo em tempo real através da visão e da voz. A função possibilita que o usuário realize perguntas através da câmera do smartphone.


Unboxing do novo S25 Edge é apresentado pela Samsung. (Vídeo: Reprodução/YouTube/Samsung Brasil)

O S25 Edge pode superaquecer?

No evento de lançamento, o vice-presidente executivo da Samsung Moon Sung-Hoon comentou sobre a preocupação em relação ao gerenciamento de calor do dispositivo.

Alguns podem se preocupar que um telefone mais fino comprometa o desempenho ou tenha dificuldades com o gerenciamento de calor. Conseguimos projetar uma câmara de vapor mais fina para se adequar ao design fino. Estamos confiantes que o S25 Edge pode ser usado sem preocupações com superaquecimento.

A Samsung pontua que lançará o S25 Edge em 30 países, chegando às lojas da Coreia do Sul no dia 23 de maio e nas lojas dos Estados Unidos no dia 30 deste mês. O valor inicial estipulado é de US$1.099 (aproximadamente R$6.165 na cotação atual). Analistas sugerem que a data de lançamento foi estrategicamente planejada, já que a Apple pretende lançar um Iphone mais fino no segundo semestre deste ano.

Redes de cérebros humanos estão sendo reprogramadas e conduzindo à era da pós-verdade

Ao longo da história, as civilizações humanas foram moldadas por abstrações mentais como ideologias e valores morais, que desempenharam papéis cruciais na formação de sociedades coesas. Recentemente, a neurociência tem investigado como a atividade cerebral coletiva, ou “Brainets”, contribui para a criação e manutenção dessas estruturas sociais.

A sincronização da atividade elétrica de múltiplos cérebros em um grupo social, como um time de futebol ou uma nação, permite a coordenação e o controle de comportamentos coletivos, funcionando como um “vírus informacional” que pode infectar e reprogramar essas redes de cérebros.


Os cientistas estão pesquisando sobre a era pós-verdade (Foto: reprodução/ Getty Images embed/BlackJack3D)


Brainets e a sincronização cerebral coletiva

A neurociência social tem mostrado que a sincronização da atividade cerebral entre os membros de um grupo social é a base para o comportamento coletivo. Em situações como a identificação de uma presa por um grupo de predadores ou a formação de um exército, a coordenação entre os cérebros individuais é essencial para o sucesso. No caso dos seres humanos, essa sincronização pode ser desencadeada por símbolos e estímulos auditivos, como hinos nacionais ou cânticos de torcida, que funcionam como potentes agentes de sincronização, controlando e direcionando o comportamento de grandes massas.

Por exemplo, em um estádio de futebol ou em um show de rock, o comportamento sincronizado da multidão reflete a influência desses estímulos sobre os cérebros dos indivíduos, criando uma espécie de “cérebro coletivo”. A propagação de abstrações mentais, como ideologias políticas ou crenças religiosas, também se dá através dessa sincronização, moldando a sociedade de maneira profunda e, muitas vezes, imperceptível. Essa dinâmica explica por que exércitos continuam a lutar em condições adversas, ou por que massas seguem líderes mesmo quando confrontados com informações falsas ou perigosas, como foi o caso durante a pandemia de COVID-19.

A era da pós-verdade e a fragmentação social

Com o advento da internet e das redes sociais, a capacidade de reprogramar Brainets humanas aumentou exponencialmente. A disseminação rápida e massiva de novas abstrações mentais, como fake news ou ideologias extremas, tem fragmentado a sociedade em “tribos digitais”, desafiando até mesmo a estrutura dos estados nacionais. Movimentos como o Terraplanismo, o Transhumanismo e o culto à tecnologia exemplificam como essas novas tribos digitais podem se afastar da realidade tangível e promover teorias sem base científica.

Essa fragmentação social ameaça destruir o consenso político, econômico e moral que sustentou as sociedades humanas ao longo da história. Na era da pós-verdade, a manipulação da informação para sincronizar e controlar Brainets humanas pode levar à erosão da noção de realidade, criando um cenário onde nada é considerado verdade. A proliferação desses vírus informacionais, controlados por aqueles que detêm o poder de disseminação, coloca em risco a própria estrutura da sociedade, conduzindo-nos a um futuro incerto, onde a verdade pode ser uma mera construção digital.