Inundações causam tragédia no Novo México, nos EUA e vitimam três pessoas

O estado americano do Novo México sofreu nesta terça-feira (08) graves enchentes decorrentes das chuvas intensas na região, deixando pelo menos três mortos. As vítimas incluíam duas crianças pequenas, de quatro e sete anos, juntamente com um homem adulto.

Diversas pessoas ficaram presas em casa e de veículos no resort de Ruidoso, segundo informações de uma autoridade estadual de emergência. Imagens delicadas das enchentes circularam na web, mostrando casas sendo arrastadas pela água da chuva e indo em direção ao Rio Ruidoso, chocando o público nas redes sociais.


Inundação chegou a levar casas na região de Ruidoso (Vídeo: reprodução/X/@WashTimes)

Resgates da Guarda Nacional

Segundo a porta-voz do Departamento de segurança interna do Novo México, Danielle Silva, a Guarda Nacional dos Estados Unidos mobilizou tropas para a região e realizou ao menos 85 resgates de sobreviventes da enchente, inclusive de pessoas que estavam presas em veículos e de casas em Ruidoso. A porta-voz também comentou que o nível da água no Rio Ruidoso aumentou em 6,2 metros no pico da enchente.

As águas começaram a abaixar durante a noite e as autoridades também procuraram por desaparecidos em escombros. As enchentes ocorreram somente quatro dias depois que uma inundação que ocorreu no entorno do Rio Guadalupe e que matou 119 pessoas e deixou 160 desaparecidos.

Enchentes no Texas

A tragédia ocorreu no estado do Texas e pegou desprevenido diversas pessoas, em especial no condado de Ker em que foram vitimadas 95 vidas. No Novo México, o agravamento das enchentes ocorreu devido à degradação causada por um incêndio na área florestal e que acabou causando uma erosão no solo da região.

O Resort Ruidoso, um conhecido destino de férias de verão e estação de esqui, está situado na cadeia montanhosa de Sierra Blanca, na região centro-sul do Novo México. Ele fica aproximadamente a 185 km ao sul de Albuquerque, a maior cidade do estado.

Porto Alegre em alerta: nível do Guaíba volta a subir e ultrapassa a cota de inundação

O nível do lago Guaíba voltou a subir na noite deste domingo (02), durante tempo chuvoso. Com a chuva incessante, na madrugada desta segunda-feira (03), o nível da água ultrapassou a cota de inundação em Porto Alegre. O lago subiu mais de 30 centímetros em cerca de 5 horas, invadindo as ruas e alagando novamente as vias públicas. 

O lago havia chegado em seu ponto mais baixo do mês com 3,43 metros, de acordo com a medição da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Contudo, a partir das 00h30, o nível passou a subir e, entre 2h15 e 2h30, alcançou a margem de 3,64 metros. Sendo a cota de inundação medida em 3,60 metros junto à Usina do Gasômetro, o lago já passava da cota antes do meado da madrugada. 


Vídeo de Porto Alegre inundada na manhã desta segunda-feira, dia 3 (Reprodução/X/@metsul)


O aumento do nível da água se manteve até às 7h15, registrando 3,86 metros, segundo o Centro Integrado de Coordenação de Serviços, órgão de monitoramento da prefeitura da cidade. No entanto, registrado pela ANA às 9h15, o lago obteve uma baixa de 4 centímetros, ficando com 3,82 metros, ainda acima da cota de inundação.

Conforme a Empresa Pública de Transporte Circulação (EPTC), dos pontos alagados da capital gaúcha estão as avenidas Praia de Belas, Borges de Medeiros, Rótula das Cuias e Aureliano Figueiredo Pinto.

Por que desse aumento do nível da água?

Dois fenômenos podem ajudar a explicar o motivo da volta do aumento do nível do lago. Em primeiro está a chuva, já que foram registradas precipitações ao longo desta madrugada. Outro fenômeno foi a ajuda do vento, que chegou a uma velocidade de quase 50km/h, no sentido da Lagoa dos Patos em direção ao Guaíba. As rajadas de vento foram tão fortes, que foi possível registrar ondas pelo lago. 

No último balanço da Defesa Civil, que foi divulgado às 9h desta segunda-feira (3), mostrou que 37.154 pessoas estão em abrigos no Rio Grande do Sul. Cerca de 2,4 milhões de pessoas foram, de alguma maneira, afetadas pelos desastres das chuvas, e 580 mil estão desalojadas até o momento. O Estado contabilizou 172 mortos registrados e 42 desaparecidos.