Covid-19: cinco anos depois, o mundo ainda sente os efeitos da pandemia

Cinco anos se passaram, desde que o mundo parou. No fim de 2019, poucos imaginavam que um vírus desconhecido mudaria a rotina de bilhões de pessoas. Mas então, Wuhan, na China, registrou o primeiro caso de Covid-19, e dali em diante, tudo se transformou. Ruas esvaziaram, abraços foram substituídos por telas e o medo se tornou um companheiro diário.

Agora, olhando para trás, percebemos que não foi só o mundo que mudou. Nós mudamos. Nossa forma de ver a vida, de valorizar os encontros e até de lidar com a incerteza foi redesenhada pela pandemia. Mas, o que realmente ficou desse período tão intenso?

O dia em que tudo começou

Wuhan, uma cidade agitada, de repente ficou em silêncio. As ruas, que costumavam ser movimentadas, pareciam cenas de um filme pós-apocalíptico. A cidade foi a primeira do mundo a enfrentar um lockdown.

Mas o vírus não ficou por lá. Ele viajou, cruzou fronteiras, e em poucas semanas, o mundo inteiro sentia seus efeitos. Na Itália, Codogno registrou o primeiro caso europeu, e logo hospitais estavam lotados, médicos exaustos e famílias separadas pela doença.


Um profissional de saúde faz teste de Covid-19 (Foto: reprodução/Xavier Galiana/Getty Images Embed)


O mundo em pausa

Março de 2020 foi um mês que ninguém esquece. A Organização Mundial da Saúde declarou oficialmente a pandemia. As fronteiras se fecharam, os aeroportos esvaziaram e até as cidades mais vibrantes se calaram.

O trabalho passou a ser remoto, as crianças aprenderam a estudar pelo computador e os idosos ficaram isolados. Aniversários, casamentos e encontros foram adiados. Cada um, do seu jeito, teve que encontrar forças para lidar com a distância e a incerteza.

Enquanto isso, cientistas corriam contra o tempo para criar uma vacina que pudesse nos devolver um pouco de esperança.

A luz no fim do túnel

O desenvolvimento das vacinas foi um dos maiores feitos da ciência moderna. Em tempo recorde, laboratórios do mundo todo se uniram para criar imunizantes. No Brasil, a Coronavac, em parceria com o Instituto Butantan, foi a primeira a ser aplicada.

Dimas Covas, ex-diretor do Butantan, lembra como esse momento foi decisivo: “Um parceiro que tem uma vacina pronta, em uma tecnologia segura, na qual o Butantan tinha muita experiência. E se desenhou, então, uma parceria ideal. Nós poderíamos ajudar no desenvolvimento dessa vacina rapidamente e com isso contribuir para o enfrentamento da pandemia”

Com a vacinação, veio um alívio. Mas a normalidade demorou. Na China, algumas cidades passaram mais de três anos em isolamento. Em países como França e Itália, as restrições só foram totalmente suspensas, dois anos depois.


Bombeiros se preparam para realizar desinfecção no Aeroporto Internacional Tianhe de Wuhan (Foto: reprodução/Getty Images/Getty Images Embed)


O reencontro com a vida

Hoje, cinco anos depois, o mundo tenta recuperar o tempo perdido. Viagens, festas e encontros voltaram com força total. Em Roma, Paulina Letícia Diaz Perez percebe essa mudança: “o turismo normal aumentou bastante. Parece que todo mundo decidiu conhecer, viajar, fazer aquilo que tinha vontade de fazer.”

Em Milão, Carmine Gargano sente que a rotina está quase igual à de antes, mas reconhece que algo mudou para sempre: “Certamente, hoje, depois de cinco anos, estamos voltando a ser como em 2019. Então, estamos voltando ao ritmo de cinco anos atrás, antes da pandemia.”

O que aprendemos

A pandemia nos forçou a olhar para dentro. Nos fez sentir medo, solidão, saudade. Mas também nos ensinou sobre empatia, ciência e resiliência.

Especialistas alertam que novas pandemias podem acontecer, e Maria Van Kerkhove, infectologista da OMS, reforça: “A crise pode ter acabado, mas a Covid continua a ser uma ameaça. Esse trauma que passamos, essa experiência que todos nós passamos, precisa nos impulsionar a investir em estarmos prontos o tempo todo para algo assim”.


Pessoas usando máscaras para impedir a disseminação do coronavírus, na Galeria Vittorio Emanuele II em Milão (Foto: reprodução/Marcos del Mazo/Getty Images Embed)


O coronavírus virou nossas vidas do avesso, mas também nos mostrou o que realmente importa. Depois de cinco anos, seguimos tentando encontrar equilíbrio entre o passado e o futuro, entre a dor e a superação.

O que ficou foi a certeza de que cada momento, cada abraço e cada encontro tem um valor que antes talvez passasse despercebido.

Papa Francisco segue internado e não celebra missa da Quaresma

O Papa Francisco continua em recuperação e não participará da tradicional missa da Quarta-feira de Cinzas, conforme informado pelo Vaticano nesta sexta-feira (28). O pontífice, que está internado desde o dia 14 de fevereiro no hospital Gemelli, em Roma, por conta de uma pneumonia dupla, segue apresentando melhora, mas sua condição ainda exige cuidados especiais.

Papa Francisco segue em repouso

A internação do Papa, de 88 anos, gerou preocupação entre fiéis e autoridades da Igreja. Segundo o Vaticano, ele teve uma noite tranquila e continua sendo monitorado pelos médicos. No entanto, sua ausência na missa que abre a Quaresma indica que seu tratamento pode vir a se estender pelos próximos dias.


Papa Francisco segue em repouso (Foto: reprodução/Papa Francisco/Pagina1News)

O evento, que inicia o período de 40 dias que antecede o domingo da Páscoa, será conduzido por um alto funcionário do Vaticano, que assumirá o papel de Francisco dentro da cerimônia. Essa missa tem grande importância para a Igreja Católica, e a ausência do Papa reforça a seriedade de sua condição de saúde.

Vaticano monitora quadro do pontífice

O boletim médico divulgado pela Santa Sé na quinta-feira (27) destacou que o estado de saúde do Papa “continua a mostrar melhora”, mas a recuperação é considerada delicada devido à gravidade da infecção respiratória que enfrenta.

Uma porta-voz do Vaticano, que preferiu manter o anonimato, afirmou que os últimos relatórios médicos não descrevem mais a situação do pontífice como “crítica”, o que indica um avanço positivo no tratamento.


Papa é monitorado pelo Vaticano (Foto: reprodução/São Carlos no Toque)

Mesmo hospitalizado, Francisco segue exercendo suas funções, despachando documentos e tomando decisões importantes. Na sexta-feira, o Papa invejou uma carta assinada aos participantes de um curso em Roma, demonstrando a sua presença ativa.

A próxima atualização médica é aguardada para a noite desta sexta-feira.

Hamilton de vermelho: a nova era da Ferrari

O automobilismo mundial celebrou um marco histórico com a chegada de Lewis Hamilton à Ferrari. Após construir uma carreira de sucesso e quebrar recordes pela Mercedes, o heptacampeão da Fórmula 1 deu início à sua jornada na icônica escuderia italiana. Em seu primeiro dia em Maranello, sede da Ferrari, Hamilton descreveu o momento como a abertura de “uma nova era” em sua trajetória no esporte.

Vestindo pela primeira vez o lendário macacão vermelho, Hamilton foi apresentado oficialmente à equipe e recebeu as boas-vindas de fãs e dirigentes. Durante a cerimônia, ele não escondeu a emoção: “Sempre admirei a história e o legado da Ferrari. Estar aqui hoje é a realização de um sonho e o começo de algo extraordinário”.


Hamilton conhecendo os Engenheiros da Ferrari e suas istalações (Reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Adaptação e preparação para a nova temporada

A chegada de Hamilton à Ferrari vem cercada de grandes expectativas, especialmente por parte da torcida que aguarda ansiosamente o retorno da escuderia ao topo da Fórmula 1. O último título de pilotos da equipe foi conquistado em 2007 por Kimi Räikkönen, e a parceria com um piloto do calibre de Hamilton reacende as esperanças de dias gloriosos.

No primeiro dia, Hamilton conheceu as instalações da equipe, participou de reuniões técnicas e teve um primeiro contato com o simulador da Ferrari. A experiência, segundo ele, foi reveladora. “É impressionante o nível de dedicação de todos aqui. Estou ansioso para levar o carro à pista e começar a lutar por vitórias”, destacou o britânico.

O futuro promissor da união Ferrari-Hamilton

A união de Hamilton com a Ferrari promete ser um dos momentos mais marcantes da história recente da Fórmula 1. Para o piloto e para a equipe, o objetivo é claro: trazer de volta os títulos e consolidar um novo capítulo na história da escuderia mais tradicional do automobilismo mundial.

Com a temporada prestes a começar, Hamilton já vislumbra os desafios e as oportunidades que o aguardam. Ele enfatizou que sua motivação está mais forte do que nunca e que está determinado a construir um legado duradouro na Ferrari. “Quero retribuir a confiança que depositaram em mim e fazer história ao lado dessa equipe tão especial. Nosso foco está em cada detalhe para garantir que estaremos prontos para lutar por cada ponto, cada vitória”, concluiu o heptacampeão.

Monumento de Ayrton Senna em Ímola é vandalizado, diz jornal

Segundo informações do site “Formula Passion”, o monumento construído em homenagem ao ex-piloto de Fórmula 1 brasileiro, Ayrton Senna, foi vandalizado pelo menos duas vezes entre os dias 19 e 25 de dezembro. O primeiro ataque ocorreu no dia 19 e o segundo na noite do dia 25, no entanto, o memorial não foi danificado.

Conforme as informações, diversos objetos e bandeiras deixados no monumento foram queimados. Segundo investigação, os atos teriam sido causados por grupos de jovens, porém sem uma motivação definida até o momento. O memorial possui importância para a região onde o ex-piloto teve a sua última corrida.

Memorial

Ayrton Senna faleceu durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália. A fatalidade foi noticiada em todo o mundo como a perda de um grande nome para a Fórmula 1. O monumento foi construído em 1997, obra do escultor italiano Stefano Pierotti.

A obra, feita em bronze, representa Senna sentado olhando para baixo sobre uma rocha. Nas laterais existem outras representações, incluindo uma onde ele é mostrado pilotando um carro de Fórmula 1 e outra onde Senna e visto, de costas, caminhando segurando o seu capacete.


Monumento de Ayrton Senna em Ímola recebe diversos visitantes que deixam homenagens (Foto: reprodução/X/@ManualdoPiloto)

Em maio de 2024, diversos nomes da Fórmula 1 realizaram uma caminhada em Ímola em homenagem a Senna. Comandados por Sebastian Vettel, nomes como Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Max Verstappen, além dos brasileiros Gabriel Bortoleto, Enzo Fittipaldi e Felipe Drugovich, estiveram presentes.

O que dizem as autoridades

As autoridades locais ainda investigam o vandalismo e os possíveis motivos, porém a administração municipal de Ímola emitiu uma nota sobre o ocorrido. A declaração fala sobre a importância do monumento e seu valor para a região e lamenta os atos e os danos causados.

A estátua está localizada perto da curva Tamburello, local do acidente de Ayrton Senna. Ela reúne diversas pessoas que desejam prestar homenagens para o ex-piloto brasileiro.

Zeeba e Heloísa celebram casamento discreto e intimista

No último sábado (30), em uma cerimônia bem intimista, o cantor Zeeba, de 31 anos, oficializou sua união com a modelo Heloísa Brüggemann. O cantor é reconhecido por possuir a música mais ouvida do mundo, estando no Top 1 da Billboard na colocação de voz brasileira.

O casal já vive juntos há cinco anos, porém o reconhecimento oficial do relacionamento aconteceu durante a cerimônia ocorrida no último sábado. Vale lembrar que o casal se conheceu durante uma festa na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, após um show do artista. 

Declarações

Em declarações recentes a revista Caras, o casal abriu o coração e falou sobre o momento marcante nessa nova fase para a vida do casal:

Que momento único celebrar nosso amor com a nossa família. A Helô é a mulher da minha vida e esse novo capítulo será muito especial em nossas vidas”, afirmou Zeeba sobre a nova fase na vida do casal.

Estou muito feliz e completa de me casar com o amor da minha vida. Com certeza ficará para sempre em nossos corações!”, finalizou Heloísa, durante a escolha de um vestido elegante para o casamento. 

A escolha da modelo para a ocasião foi um vestido no estilo de sleep dress, uma peça longa com alcinhas, que lembram muito a uma camisola, porém bem sofisticada. Sem decepcionar e seguindo o estilo da sua amada, o noivo também caprichou no visual.


Momentos do casal, durante a cerimônia de casamento (Vídeo: reprodução/Instagram/@zeeba/@heloisabrüggemann/@oiprazerpedro)


Festa e lua de mel

Já a festa, apesar de muito elegante, contou com um bolo mais simples, no famoso estilo “naked cake”. Finalizada a festa, o casal descansou e neste domingo (01), ambos embarcou para lua de mel, com destino a Itália. 

Sobre Zeeba e Heloísa Brüggemann

Marca registrada nos shows do DJ Alok, Zeeba é a voz brasileira mais ouvida atualmente no mundo, marcando presença no top 1 da Billboard, além de já ter levado grandes prêmios, frutos de colaborações com Alok e outros grandes nomes no cenário internacional. Em sua apresentação mais recente, esteve cantando hino americano no evento da NFL no Brasil. 


Momentos do casal, durante a cerimônia de casamento (Foto: reprodução/Instagram/@zeeba/@heloisa brüggemann)


Já a modelo e esposa de Zeeba, é natural de Santa Catarina e desde 2020 cruza as passarelas, participando de diversos desfiles para grandes marcas como Brizza, Arezzo, Anacapri e Schutz, além de outros trabalhos fotográficos, também realizados para nomes renomados como Zinco, Alexandre Birman, Vicenza, Amend, Brizza e Simples Reserva.

Autópsia revela causa da morte de quatro vítimas do naufrágio de iate na Itália

De acordo com relatórios iniciais das autópsias, quatro vítimas do naufrágio do iate Bayesian, na Itália, faleceram sufocadas nas cabines da embarcação, e não por afogamento. A informação foi publicada pelo jornal La Repubblica.

De acordo com os indícios, a falta de oxigênio dentro da embarcação, que submergiu, foi a causa do trágico desfecho, levando os passageiros a não conseguirem respirar. As autópsias dos corpos dos casais Jonathan Judith Bloomer e Chris e Neda Morvillo revelaram que eles estavam confinados em uma “bolha de ar” no iate Bayesian.

Os médicos legistas determinaram que as mortes foram causadas por “morte por confinamento” ou “afogamento a seco”, já que as vítimas não tiveram contato com água. As investigações sugerem que elas podem ter morrido dentro das cabines, sem conseguir sair. Exames adicionais estão sendo realizados para confirmar a causa das mortes, com autópsias programadas para os outros três falecidos nesta sexta-feira, 6.


O Iate de Luxo Bayesian, visto de fora. (Reprodução/terra.com/boatinternational.com)

Naufrágio

O vento estava muito forte. O mau tempo era esperado, mas não nessa magnitude“, disse um oficial da Guarda Costeira em Palermo à agência de notícias Reuters.

Devido à hora, a maioria dos passageiros estava dormindo em suas cabines do iate. Uma sobrevivente relatou que acordou com a água dentro da embarcação e se dirigiu ao convés. Tornados são raros no Mar Mediterrâneo, mas em agosto, fortes tempestades e chuvas impactaram diversas áreas da Itália, resultando em inundações e deslizamentos de terra.

Dono do Iate

O britânico Mike Lynch, de 59 anos, é um renomado empresário de tecnologia, conhecido como o “Bill Gates do Reino Unido” por fundar a Autonomy, a maior empresa de software do país. Em 2011, a empresa foi vendida à Hewlett-Packard (HP) por US$ 11 bilhões. Lynch também co-fundou a Invoke Capital, uma firma de capital de risco que investe em startups na Europa. Em 2023, ele foi extraditado para os Estados Unidos acusado de fraude, mas em junho foi inocentado de todas as 15 acusações.

Festival de Veneza traz cortes de cabelos que vão te inspirar

Em passagem pelo tapete vermelho, os cabelos dos famosos têm ganhado bastante notoriedade no 81º Festival de Filmes de Veneza, mostrando cortes e diferentes estilos de cabelos. Apesar de toda a formalidade que o evento possui, as estrelas mostram autenticidade e beleza na composição de cortes modernos e estilosos.

 São opções que vão desde os tradicionais curtos, exibindo a nuca, passando por tamanhos medianos até chegar aos longos exuberantes, remetendo ao estilo sereia. Inspirações cativantes não vão faltar para sua próxima versão ao fazer aquela visitinha ao cabeleireiro.

Curtos e médios cheios de autenticidade

A praticidade que o comprimento dos fios traz é inegável, e para quem gosta de otimizar o tempo na hora da produção sem abrir do charme e da personalidade os cortes quase raspado, como o usado pela modelo angolana Maria Borges, que dá destaque ao rosto, em primeiro plano, com fios mais a “batidinhos” é uma boa pedida. Estilos, compostos por franja e nuca à mostra, refletem modernidade e a atriz polonesa-italiana Kasia Smutniak e Tilda Swinton também são adeptas do estilo prático que o cabelo curto oferece e essa escolha já vem de longa data. 



Quando o assunto é franja, as compridas trazem maior versatilidade, podendo ser usada jogada de lado, para trás, repartida ao meio, não importa, existem infinitas possibilidades. Outro modelo visto de curto alongado, com comprimento abaixo da orelha, foi o de Kelly Rowland, usado em tons brancos e levemente ondulados, esbanjando charme e sofisticação.

Cate Blanchett foi uma das maiores presenças do festival, a atriz apostou no corte que chega aos ombros, assim como ela outros estilos como cacheadas e crespas também apostaram no estilo da atriz, como a cantora francesa Barbara Pravi e a influenciadora Megan Ria exibiram corte com muita textura e franja, trazendo modernidade e movimento em camadas para o tapete do evento.

Estilo Rapunzel

Ah, os longos, sim, o sonho da maioria das mulheres, foram as apostas de Amal Clooney, brilhou no tapete vermelho ao exibir seus cabelos bem compridos, cheios de volume e com luzes, os longos garantiram um toque de glamour à produção, a atriz parceira de George Clooney e também advogada.



A modelo e apresentadora italiana Giulia Salemi, também apostou no estilo abaixo da cintura, em um corte sem muitas camadas, em estilo sereia, cheio de ondas e leveza.

O corte de cabelo transmite diversas informações, além é claro de compor o visual, mas quando o assunto for escolha do corte, opções não irão faltar, é só escolher a inspiração e arrasar.







Promotoria investiga capitão do iate que naufragou na Sicília

A Promotoria italiana investiga o capitão do iate de luxo, James Cutfield, pelo naufrágio ocorrido na semana passada durante uma tempestade na Sicília. O acidente resultou na morte do magnata britânico Mike Lynch, sua filha e mais cinco pessoas. A confirmação foi dada por uma fonte judicial nesta segunda-feira (26).

Segundo a fonte, James Cutfield, de 51 anos, é investigado por homicídio culposo e naufrágio. Homicídio culposo ocorre quando não há intenção de matar.

Na Itália, estar sob investigação não implica culpa e não garante acusações formais. Os avisos para os investigados devem ser enviados antes que as autoridades realizem as autópsias nos corpos dos mortos.


Mergulhadores com o terceiro corpo resgatado em navio da Guarda Costeira
(Reprodução/ Alberto PIZZOLI AFP/ Getty Images Embed)


Naufrágio na Sicília

Na segunda-feira (19), o veleiro de luxo navegava pela costa de Palermo, na Sicília, quando foi atingido por uma forte tempestade que fez a embarcação virar. Uma das primeiras sobreviventes encontradas foi Ângela Bascares, esposa de Lynch. Ela relatou que a maioria dos passageiros estava dormindo e não conseguiu escapar a tempo.

“Embora o iate tenha sido atingido por um evento meteorológico muito repentino, era plausível que crimes de homicídio culposo múltiplo e naufrágio por negligência tivessem sido cometidos”, disse o chefe do gabinete do promotor público de Termini Imerese, Ambrogio Cartosio.

A legislação marítima confere ao capitão a total responsabilidade pelo navio, pela tripulação e por todos a bordo. Cutfield e os oito membros sobreviventes da tripulação ainda não se pronunciaram sobre o desastre.

A decisão de investigar foi tomada após o segundo interrogatório de Cutfield. Ainda não se sabe se outros membros da tripulação também serão investigados.

As vítimas do desastre

O iate Bayesian, de bandeira britânica e 56 metros de comprimento, transportava 22 pessoas. Quinze delas sobreviveram e foram resgatadas. Entre as sete vítimas fatais, o primeiro corpo encontrado foi o do chef de bordo Recaldo Thomas. Mike Lynch, conhecido como “Bill Gates do Reino Unido”, e sua filha de 18 anos, Hannah Lynch, também foram identificados entre os mortos.

Corpo da última vítima é recuperado após naufrágio de iate na Itália

Nesta sexta-feira (23), a equipe de mergulhadores recuperou o corpo da última vítima: Hannah Lynch, de 18 anos, filha de Mike Lynch. A jovem era a única que ainda não havia sido encontrada após o naufrágio que ocorreu na costa da Sicília, Itália, de acordo com informações da Guarda Costeira.

Conforme relatado pela agência de notícias britânica Reuters, 15 indivíduos conseguiram ser resgatados vivos, incluindo a esposa de Mike, enquanto outros sete não sobreviveram ao acidente marítimo.


Mergulhadores durante as operações de busca pelo iate de luxo Bayesian, na costa de Porticello, Itália (Foto: Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Segundo divulgado por agências de notícias britânicas, o bilionário Mike Lynch, um britânico conhecido como o “Bill Gates do Reino Unido”, era o dono do luxuoso iate que foi a naufrágio, o Bayesian, o qual estava sendo utilizado como espaço de confraternização para comemorar com família e alguns amigos, a absolvição da empresa de Lynch, referente ao caso de acusação de fraude.  


Iate que foi a naufrágio na Itália (Foto: Reprodução/Perini Nav)

As vítimas do desastre

Conforme relatado pela Defesa Civil, a quantidade de pessoas presentes na embarcação no dia da tragédia era de 22, 15 resgatadas vivas e sete que vieram a óbito.

Segundo a Reuters, entre as vítimas que não sobreviveram a tragédia estão Mike Lynch, cujo corpo foi encontrado pelos bombeiros nos escombros do veleiro afundado, nesta quinta-feira (22); Jonathan Bloomer, presidente administrativo do Morgan Stanley International; sua esposa Judy Bloomer; Chris Morvillo, advogado de defesa de Lynch, e sua mulher Neda Morvillo; e o canadense Recaldo Thomas, chef de culinária, cujo corpo foi encontrado flutuando na data do desastre.

Circunstâncias do naufrágio

Até o momento o que se sabe é que a causa do naufrágio do iate Bayesian, se deu em razão de um tornado que ocorreu no mar Mediterrâneo, fazendo com que a embarcação tombasse. Contudo, apesar do fenômeno climático ser bastante difícil de ocorrer na região atingida, recentemente o território italiano tem sofrido com fortes chuvas, desmoronamentos e inundações.


Serviço de resgate em operação em Porticello, Itália (Foto: Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Após o desastre, a embarcação de luxo se encontra submersa a aproximadamente 50 metros de profundidade, o que é um empecilho para o serviço de resgate da equipe de mergulhadores, composta por 27 profissionais, além do uso de um robô que captura imagens na parte interna do iate, durante a operação.

Os corpos recuperados estão sendo levados para hospitais da capital da ilha italiana da Sicília, Palermo, para serem identificados de modo oficial. Já a polícia prossegue com o serviço de investigação sobre a causa da tragédia. Um dos sobreviventes do naufrágio, o comandante da embarcação, James Catfield, de 51 anos, passou por um interrogatório policial, nesta terça-feira (20), no qual relatou tudo sobre o ocorrido.

Em decorrência do depoimento de James, os investigadores começaram a reconstituir a cena do caso para tentar chegar a uma conclusão. Consoante a análise inicial realizada na parte exterior do veleiro de luxo Bayesian, não foram encontradas evidências de irregularidades na embarcação.

Ainda há possibilidade de ter sobreviventes do naufrágio na Itália

O jornal britânico “The Telegraph” publicou nesta terça-feira (20) que os seis desaparecidos do naufrágio de um iate na costa da Sicília, na Itália, podem ter ficado dentro dos bolsões de ar no casco da embarcação.

Nick Sloane, o engenheiro que deu essa informação, atuou na procura de sobreviventes do naufrágio do Costa Concordia, na região da Toscana, em 2012. De acordo com Sloane, quando uma embarcação vira, formam-se espaços sem água pelo próprio casco.

As equipes de resgate precisam correr contra o tempo

Existe uma remota possibilidade de haver sobreviventes nesses locais. Se isso tiver ocorrido, as equipes teriam que agilizar o resgate, pois os sobreviventes teriam chances de ficar cerca de 24 horas com vida.

Os mergulhadores têm enfrentado dificuldades pelo tamanho da embarcação e pelo pouco tempo que conseguem ficar submersos. O iate está virado a 50 metros da superfície e essa profundidade tem contribuído para dificultar a exploração do espaço. Os mergulhadores também só conseguem ficar 12 minutos submersos com os atuais equipamentos.


Imagens de câmeras de segurança mostram o momento do naufrágio na Itália (Foto: reprodução/Instagram/@portalg1)


Nesta terça-feira (20), um grupo de mergulhadores britânicos capacitados para buscas em lugares apertados foi até a Sicília para ajudar nas buscas. Até agora, quinze pessoas teriam sido resgatadas e seis continuariam desaparecidas.

A ocorrência de tornados é um fenômeno raro nessa região

A embarcação que naufragou era um veleiro luxuoso com seis suítes que estava atracada perto de Palermo. Um tornado passou pela costa da Sicília, a maior ilha da Itália, na última segunda-feira. A força dos ventos fez com que o iate britânico virasse.

De acordo com um oficial da Guarda Costeira em Palermo, o vento estava muito forte. A expectativa é de que viria um mau tempo, mas a magnitude do ocorrido foi bem além do esperado.

Tornados são acontecimentos raros na região do Mar Mediterrâneo. Porém, ultimamente, tem acontecido tempestades e chuvas pesadas, causando impacto em várias regiões da Itália, como inundações e deslizamentos de terra.