Jason Momoa revela por que escolheu viver Blanka no filme de “Street Fighter”

Durante sua participação no podcast “Bingeworthy”, o ator Jason Momoa explicou os motivos por trás de sua escolha para viver Blanka na nova adaptação live-action de “Street Fighter”. Famoso por personagens intensos como Khal Drogo (“Game of Thrones”) e Ronon Dex (“Stargate Atlantis”), Momoa revelou que se identificou imediatamente com o estilo bruto e primal do lutador brasileiro.

“Não existe ninguém melhor para interpretar o Blanka, então é por isso que eu vou”, afirmou com confiança. Segundo o ator, o personagem — conhecido por seus grunhidos, rosnados e comunicação rudimentar — se encaixa perfeitamente em seu estilo de atuação física. “Meu filho e eu jogamos juntos. É o único jogo que eu realmente jogo”, completou, demonstrando carinho pela franquia.


Foto destaque: Jason Momoa no set de filmagens com equipe (Foto: reprodução/Instagram/@prideofgypsies)

Personagem físico, selvagem e icônico: a combinação perfeita

Para Momoa, o projeto representa não apenas uma oportunidade de dar vida a um dos personagens mais icônicos dos jogos de luta, mas também de participar de uma produção que promete unir efeitos práticos e tecnologia de ponta. Ele garantiu que o objetivo é atender às expectativas do público, entregando uma versão fiel e empolgante de “Street Fighter”.

Além disso, o ator ressaltou a importância de respeitar a origem e a identidade cultural do personagem, que é brasileiro e tem forte ligação com a natureza. Segundo Momoa, a equipe está trabalhando com consultores culturais para garantir uma representação autêntica, especialmente nos aspectos visuais e comportamentais de Blanka. “Não é só sobre ser selvagem. É sobre entender de onde ele veio, o que o move e como ele se conecta com o mundo ao redor”, afirmou. Para ele, dar profundidade emocional ao personagem será essencial para que o público se envolva não apenas nas lutas, mas também na jornada pessoal do lutador.

Produção ambiciosa e elenco eclético dão fôlego à nova adaptação

Dirigido por Kitao Sakurai (“Twisted Metal”), o filme está previsto para estrear nos cinemas em 15 de outubro de 2026. O roteiro atual é assinado por Dalan Musson (“Capitão América: Admirável Mundo Novo”), e a produção é da Legendary, mesma empresa responsável por sucessos como “Duna” e “Godzilla”.

O elenco é diversificado e reúne talentos do cinema, televisão, música e até do universo da luta livre. Andrew Koji (“Trem-Bala”) será Ryu, enquanto Noah Centineo (“O Recruta”) interpretará Ken. David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”) viverá o vilão M. Bison, e os astros do WWE Roman Reigns e Cody Rhodes interpretarão Akuma e Guile, respectivamente. O rapper 50 Cent será Balrog, Callina Liang viverá Chun-Li, Vidut Jammwal será Dhalsim, Orville Peck fará o mascarado Vega e o comediante Andrew Schultz encarnará Dan Hibiki.

Com essa escalação inusitada e promissora, a nova adaptação de “Street Fighter” busca romper com o histórico negativo das versões anteriores para o cinema e capturar a essência dos jogos que já venderam mais de 50 milhões de unidades no mundo. Com o carisma de Jason Momoa como Blanka, o filme tem grandes chances de se tornar um novo marco nas adaptações de games.

Crítica | “Um Filme Minecraft” não tem surpresas mas é divertido para toda a família

O longa da Warner Bros Pictures, Um Filme Minecraft, inspirado no popular jogo da Mojang Studios, sob a direção de Jared Hess, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 3, prometendo 1h e 41 minutos de entretenimento leve e muitas referências para os fãs. Com um elenco carismático e uma trama previsível, o filme mistura aventura, humor e elementos clássicos dos games.

Uma jornada entre o real e o virtual

A história acompanha Steve, vivido por Jack Black, que, mesmo adulto, ainda não superou o peso das responsabilidades da vida adulta. Em meio à tristeza, ele se imagina de volta ao universo do jogo, onde pode ser quem quiser e criar tudo o que imaginar em segundos. Para ele, literalmente é a vida perfeita.

Com a missão de proteger o “Orbe da Dominância”, um misterioso cubo poderoso que pertence a Steve, mas é cobiçado pela vilã “Malgosha”, que pretende usá-lo para destruir o mundo perfeito no qual Steve sonha em viver, Steve pede ajuda a seu amigo, um “lobo de blocos” chamado Dennis, para atravessar o portal para o mundo real e escondê-lo em sua casa. No entanto, Steve acaba aprisionado pela vilã, dando início a uma aventura cheia de desafios.


Trailer oficial de “Um Filme Minecraft” (Vídeo: reprodução/ Youtube/ WarnerBros. Pictures Brasil )

Enquanto isso, Jason Momoa, que também foi um dos produtores do longa, interpreta “O Lixeiro”, um ex-campeão de videogames que hoje está falido e prestes a ser despejado. Seu destino muda quando encontra o mesmo cubo que foi escondido por Dennis, entre itens velhos e, aparentemente, sem muito valor, de um amigo.

Em sua loja decadente, acaba conhecendo Henry, interpretado por Sebastian Eugene Hansen, um menino que vive com sua irmã Natalie (Emma Myers) que, por circunstâncias inesperadas, acabam se aproximando. Juntos, eles utilizam o cubo e acionam um portal para o universo digital, onde precisam enfrentar desafios quando os caminhos se cruzam com o do prisioneiro Steve, que os ensina a como viver e lutar no mundo da fantasia.

Aventuras previsíveis, mas cheias de referências

O roteiro segue uma estrutura bastante convencional: amigos se unem para salvar o mundo, enquanto as crianças ensinam lições valiosas aos adultos. Apesar da falta de surpresas, o filme compensa com cenas dinâmicas e um festival de referências de outras produções, até mesmo da concorrência.

Uma das sequências que chamaram a atenção, que acontece no mundo da fantasia, foi quando os personagens fogem de zumbis. O clima remete diretamente à série “The Walking Dead”, com uma abordagem divertida e nostálgica. Outro momento inesperado é a menção aos Vingadores, uma surpresa inusitada dentro de uma produção da Warner Bros., arrancando risadas dos espectadores mais atentos.


Jason Momoa (Foto: reprodução/Instagram/@aminecraftmovie)

Atuações e personagens

O elenco conta com nomes de peso, mas algumas atuações deixam a desejar. A atriz Emma Myers, que brilhou em “Wandinha” (2022), não entrega todo o seu potencial aqui, assim como Danielle Brooks, que impressionou no remake musical de “A Cor Púrpura” (2023), mas poderia ter um melhor aproveitamento.

Jason Momoa, por outro lado, diverte como um grandalhão com cara de viking, vestido de rosa e com a mentalidade de criança. Seu personagem, que insiste em voltar ao topo do mundo virtual, gera boas cenas cômicas e se destaca como um dos pontos altos do filme junto a Jack Black.

Vale a pena assistir?

O live-action “Um Filme Minecraft” da Warner Bros, é uma aventura descompromissada, ideal para quem busca apenas um momento de diversão. Sabe aqueles filmes da sessão da tarde ou cinema em casa? é a combinação perfeita para um final de semana com a família. Com um enredo simples e previsível, o longa compensa suas limitações com boas doses de humor e referências que agradam tanto fãs do jogo quanto entusiastas da cultura pop. Ah! não esqueça quem o filme tem pós créditos! Se a intenção é relaxar e se divertir, vale o ingresso!