Sapatos de John Galliano revelam a transformação estética da Dior

Os sapatos criados por John Galliano na Dior ajudam a entender como o estilista mudou o modo de trabalho da marca. As escolhas de formas, cores e materiais mostram como ele organizou novas ideias para as coleções e para a comunicação da grife. Cada modelo indica caminhos que ele queria destacar nas passarelas e no mercado.

Ao retomar referências do acervo da Dior, Galliano conectou o passado da casa com propostas modernas. Ele ajustou estruturas, revisou formatos e apresentou soluções que marcaram desfiles e registros de moda.

Salto escultural

Na coleção Primavera/Verão 2009, Galliano apostou em cores fortes e diferentes estampas para trazer mais frescor à temporada. Mesmo assim, a ousadia continuou presente. Um dos modelos que mais emblemáticos foi uma sandália com um salto decorado por uma pequena escultura prateada de uma pessoa, tornando o acessório um destaque da coleção.


Sapato Dior apresentado no desfile de Primavera/Verão 2009 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Francois Guillot)


Meias vibrantes

Também parte da coleção de Primavera/Verão, mas do ano de 2005, o estilista apresentou um lado mais leve e bem-humorado em suas criações. Em um dos momentos do desfile, uma modelo surgiu usando um sapato coberto por uma meia de tricô colorida, enfeitada com pequenas flores. O detalhe, que remetia ao trabalho artesanal e ao clima caseiro, reforçou a proposta divertida e inesperada da coleção.


Sapato Dior apresentado no desfile de Primavera/Verão 2005 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Stephane Cardinale/Corbis)


Arte romântica

Na coleção de alta costura de 2009, Galliano buscou inspiração na arte holandesa do século XVII, com destaque para o pintor Vermeer. Com essa referência, o estilista criou uma sandália de camurça com tiras delicadas e salto escultural em espiral, inspirado nos detalhes barrocos. O resultado trouxe um toque romântico e sofisticado à coleção, unindo arte e moda de forma elegante.


Sapato Dior apresentado no desfile de alta-costura Primavera/Verão 2009 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Francois Guillot)


Tradições e formas modernas

A coleção de alta costura de 2007 foi inspirada na cultura japonesa e Galliano explorou essa referência com grande ousadia artística, criando peças detalhadas e produções de beleza impactantes. Nos sapatos, o estilista apostou em modelos de design geométrico com tiras mais grossas e trouxe um toque moderno a elementos inspirados no vestuário tradicional.


Sapato Dior apresentado no desfile de alta-costura Primavera/Verão 2007 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Francois Guillot)


Os sapatos de John Galliano mostram como ele transformou a Dior, unindo tradição e modernidade. Cada modelo reflete sua criatividade e ousadia, tornando o calçado parte essencial da identidade da marca e deixando uma marca duradoura na moda.

Mudança na moda: Glenn Martens assume direção criativa da Maison Margiela

Glenn Martens, atual diretor criativo da Diesel, foi confirmado como o novo diretor artístico da Maison Margiela. Ele assume o lugar de John Galliano, encerrando um ciclo marcante na história da grife e dando início a uma nova era, que promete sacudir o universo da moda.

A conexão entre Diesel e Margiela

Se a troca parece inesperada para alguns, para outros faz total sentido. Ambas as marcas pertencem ao grupo OTB, liderado pelo visionário empresário italiano, Renzo Rosso.

Com essa movimentação, Rosso aposta na versatilidade e criatividade de Martens, um designer que já provou ter talento para desafiar padrões.

Na Diesel, ele revitalizou o jeanswear com um toque experimental e narrativas visuais impactantes. Antes disso, na Y/Project, conquistou críticos e consumidores com seu jogo inovador de proporções e sobreposições.

Quem é Glenn Martens

O estilista belga tem um histórico sólido de inovação e reinvenção. Com formação pela Royal Academy of Fine Arts de Antuérpia – berço de alguns dos nomes mais influentes da moda – Martens construiu sua carreira com um olhar afiado para a desconstrução e um senso aguçado de modernidade.

Na Y/Project, ele ressignificou o streetwear, brincando com exageros e volumes inesperados. Na Diesel, trouxe uma abordagem disruptiva ao denim, tornando-o novamente um dos tecidos mais cobiçados da moda contemporânea.


Glenn Martens (Foto: reprodução/Instagram/@glennmartens)

O que esperar da nova fase da Maison Margiela

A grande pergunta agora é: como será a Maison Margiela sob a direção de Martens? A marca, conhecida por sua estética enigmática, anonimato criativo e desconstrução impecável, pode ganhar uma nova interpretação com seu toque contemporâneo e ousado.

Os especialistas especulam que veremos uma Margiela ainda mais conceitual e experimental, mas também alinhada com as novas gerações. Com Martens no comando, é provável que o upcycling e a sustentabilidade ganhem ainda mais espaço, mantendo o espírito irreverente e provocativo da grife.

Enquanto os fãs aguardam ansiosos as primeiras coleções assinadas pelo novo diretor criativo, uma coisa é certa: a Maison Margiela entra em uma nova fase que promete inovação, irreverência e, claro, muito estilo.

Confira os momentos que marcaram a moda em 2024

O ano de 2024 foi um verdadeiro marco para o mundo da moda, com momentos importantes no cenário internacional, dos desfiles memoráveis às mudanças criativas nas grandes maisons, cada mês trouxe novidades que movimentaram o cenário fashion. 

Durante o ano, contamos com a famosa dança das cadeiras dos diretores criativos das maiores grifes, com o anúncio de nomes renomados para assumir o posto, ao mesmo tempo que vimos grandes supermodelos retornarem às passarelas, como Bella Hadid e Adriana Lima. Além dos destaques brasileiros, marcas e celebridades que deixaram sua marca em 2024. 

Vem conferir alguns dos momentos mais impactantes na retrospectiva da moda em 2024. 

Anúncio de Matthieu Blazy na direção criativa da Chanel

Uma das principais pautas deste ano foi a famosa “dança das cadeiras” entre os diretores criativos. A Chanel, que ainda não havia preenchido o vazio deixado por Virgine Viard, acabou com mistério no dia 12 de dezembro, após anunciar que o franco-belga, Matthieu Blazy, seria o novo diretor artístico da Chanel. Após dias de especulações sobre a ocupação do cargo por sua saída da Bottega Veneta.

Responsável por alavancar as vendas e o destaque internacional da Bottega Veneta em seu tempo criativo, Blazy é uma aposta promissora devido ao apreço por novidades e técnicas artesanais impecáveis.

Um dos cargos mais disputados da indústria da moda, contou com diversos nomes de peso para alimentar a imaginação dos fãs da grife francesa, como John Galliano, Simon Porte Jacquemus, Heidi Slimane, e Haider Ackermann.


Matthieu Blazy no final de um dos desfiles da Bottega Veneta (Foto: reprodução/Victor Vigile/Getty Images embed)


Despedida de Pierpaolo Piccioli da Valentino

Depois de uma longa estadia do italiano na direção criativa da grife, foi hora de dizer tchau. Responsável por tornar a Valentino sinônimo do rosa vibrante, Pierpaolo Piccioli teve sua despedida durante a coleção de inverno 2024 em março, mesmo mês em que anunciou sua saída da casa de moda, após quase 25 anos de marca. 


Pierpaolo Piccioli, antigo diretor criativo da Valentino (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images embed)


Saída de Alessandro Michele da Gucci e boas-vindas para Valentino

Continuando a dança das cadeiras, em março, Alessandro Michele anunciou que deixaria a Gucci, para mais tarde ocupar o cargo de diretor criativo da Valentino. Responsável por transformar a identidade criativa da marca italiana que estava desde 2015 no comando, foi uma verdadeira surpresa. 

Dono de um dos visuais mais icônicos e ousados, Michele fez sua estreia para a Valentino em setembro deste ano, com todo seu espírito maximalista e glamouroso, além de uma versão mais feminina de sua estética. 


Alessandro Michele durante desfile da Gucci, no período de sua direção(Foto: reprodução/Victor Boyko/Getty Images embed)


John Galliano deixa a Maison Margiela 

Após tirar o fôlego de todos e lembrar como uma narrativa pode alimentar a moda, John Galliano anunciou sua saída da Maison Margiela após uma década, em dezembro. Por meio de uma carta aberta, o estilista agradeceu a confiança em seu trabalho, principalmente por ser a primeira marca que assumiu a direção três anos após ter sido demitido da direção criativa da Dior por suas declarações antissemitas. 

Seu último desfile, em janeiro deste ano, foi um dos shows mais icônicos da moda. Apresentado debaixo da Ponte Alexandre III, em Paris, Galliano trouxe uma narrativa escura e misteriosa com looks de silhuetas exageradas, transparências e referências BDSM. Além de viralizar uma técnica de maquiagem, assinada por Pat McGrath, que dava a ilusão de pinturas, como em rostos de bonecas de porcelana.


Desfile final de John Galliano para Maison Margiela (Foto: reprodução/Pierre Suu/Getty Images embed)


Retorno do Victoria’s Secret Fashion Show

Outro momento emblemático foi o retorno do desfile da Victoria’s Secret após um hiato de seis anos, em seu formato original com diversos blocos temáticos, apresentações musicais e supermodelos. Sob promessa de uma proposta de diversidade, o evento reacendeu o debate sobre padrões de beleza e a magreza extrema, após ter sido alvo de críticas pela falta de diversidade, representatividade e inclusão. 

O desfile incluiu modelos plus-size como Ashley Graham e Paloma Elsesser, e tops trans, como a brasileira Valentina Sampaio e Alex Consani, além das apresentações musicais que contou com cantora coreana Lisa, a sul-africana Tyla e a aclamada Cher, que performaram em meio aos diversos looks e asas que também fizeram seu comeback.

O retorno das supermodelos também ganhou destaque. Bella Hadid, que brilhou com seu poderoso catwalk no desfile da Saint Laurent, marcou presença no show ao fechar o desfile, e Adriana Lima, aclamada na Schiaparelli, também participou.  


Gigi Hadid, Bella Hadid e Vittoria Ceretti no retorno da Victoria’s Secret (Foto: reprodução/Dimitrios Kambouris/ Getty Images embed)


Madonna é homenageada no desfile da Dolce & Gabbana 

Madonna foi homenageada durante desfile da Dolce & Gabbana em setembro. As modelos desfilaram usando icônicas perucas loiras que remeteram a era “Blonde Ambition”, além de sutiãs em formato de cone que estavam presentes diversas vezes da vida da cantora. 

Uma relação de anos com a de Domenico Dolce e Stefano Gabbana com Madonna era necessária uma grande homenagem. Responsável por muitos dos looks da cantora, como o escolhido para a pré-estreia de “Na Cama com Madonna” em Nova York, como também o figurino da The Girlie Show Tour, que também passou pelo Brasil. 


Desfile de homenagem da Dolce Gabbana para Madonna (Foto: reprodução/Andreas Rentz/Getty Images embed)


Orgulho do Brasil: Bruna Marquezine no Met Gala

A atriz brasileira que estreou nas telas internacionais, com Besouro Azul, teve presença marcada em seu primeiro Met Gala. Com o tema “Belezas Adormecidas: Despertando a Moda” usou um vestido off-white assinado por Tory Burch.


Bruna Marquezine ao lado da estilista Tory Burch (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Images embed)


De mudanças revolucionárias a desfiles históricos, 2024 reafirmou a moda como um reflexo de cultura, arte e transformação. O que será que 2025 nos reserva?

Após uma década de transformação, John Galliano deixa Maison Margiela

Hoje, (11) de dezembro, após uma década no comando da Maison Margiela, John Galliano anunciou sua saída da marca, marcando o fim de um período transformador, tanto para o estilista quanto para a grife. Conhecido por sua abordagem teatral e inovadora, Galliano revitalizou a identidade da Margiela, integrando elementos ousados ao DNA minimalista da marca. Durante sua gestão, a Margiela não só ganhou destaque nos desfiles de alta-costura, como também obteve resultados financeiros expressivos, com um crescimento de 23% no último ano, impulsionado principalmente por mercados asiáticos, como China e Coreia.

Futuro de John ainda é incerto

A decisão de Galliano de não renovar seu contrato reflete seu desejo de novos desafios criativos. Enquanto a Maison Margiela ainda não anunciou um sucessor, o futuro do estilista já gerou intensa especulação na indústria da moda. Fontes apontam para uma possível ida à Fendi, especialmente após a recente reestruturação da marca com um novo CEO.

Outra hipótese seria um retorno à Dior, onde Galliano brilhou por 15 anos, antes de deixar a casa de forma controversa em 2011, após uma grande polêmica, em que foi amplamente condenado, resultando em sua saída. John  foi demitido depois que um vídeo foi à público, fazendo comentários antissemitas, enquanto estava embriagado. Contudo, o sucesso atual de Maria Grazia Chiuri, como diretora criativa da Dior, torna essa possibilidade incerta.


Post de John Galliano, anunciando sua saída da Maison Margiela ( Foto: reprodução/Instagram/@jgalliano)

O fim de um capítulo na moda

A saída de Galliano também reflete uma tendência na indústria de luxo, com várias grifes enfrentando mudanças de liderança criativa nos últimos anos. Esse cenário cria oportunidades e desafios para designers renomados como Galliano, que continua sendo uma figura central no universo fashion, capaz de redefinir o futuro de qualquer marca, onde trabalhe.

O legado de Galliano na Margiela será lembrado como um período de renascimento artístico e sucesso comercial, consolidando a marca como uma das forças mais inovadoras da moda contemporânea.

John Galliano: ícone da moda completa 64 anos

John Galliano é um dos designers mais icônicos e controversos da moda contemporânea. Sua carreira é marcada por momentos de glória e polêmicas que o redefiniram no cenário da moda. Esta semana, John completa 64 anos de idade com uma trajetória singular na moda, ele que conquistou as passarelas do mundo com sua ousadia e extravagância, mas também alguns momentos de declínio em sua carreira.

Carreira na Dior

John Galliano assumiu a direção criativa da Christian Dior em 1996, sucedendo a Gianfranco Ferré. Ele rapidamente se tornou conhecido por suas coleções teatrais e extravagantes, que transformaram os desfiles em espetáculos artísticos.

Durante sua gestão, Galliano modernizou a Dior e a tornou ainda mais relevante na moda global. Entre os destaques de seu trabalho na casa estão suas interpretações do New Look e as coleções inspiradas em temas históricos, culturais e literários, sempre com sua assinatura dramática e visionária.

Ele trouxe um frescor ousado, mantendo a herança da marca, seus desfiles eram frequentemente considerados os mais aguardados nas semanas de moda, introduziu narrativas nos desfiles, algo que se tornou sua marca registrada.



Momento difícil e o cancelamento

Galliano enfrentou um grande escândalo em 2011, quando foi acusado de comportamento antissemita durante uma série de incidentes públicos. Um vídeo mostrando Galliano fazendo comentários ofensivos se tornou viral, o que levou à sua demissão da Dior e ao fim de sua associação com a marca que ele ajudou a revitalizar. O incidente gerou uma reação global e marcou uma virada em sua carreira.

Após o episódio, Galliano entrou em reabilitação, reconhecendo sua luta contra o alcoolismo e o abuso de substâncias. Ele se desculpou publicamente e começou a reconstruir sua reputação e carreira aos poucos.

Trabalho na Maison Margiela

Em 2014, Galliano foi nomeado diretor criativo da Maison Margiela, um movimento que surpreendeu muitos na indústria. A Margiela, conhecida por sua abordagem conceitual e minimalista, parecia um contraste com o estilo maximalista e teatral de Galliano. No entanto, ele conseguiu unir sua visão única com o DNA da marca.

Apesar de suas polêmicas, Galliano é amplamente reconhecido como um dos maiores criadores da moda. Seu retorno bem-sucedido com a Margiela demonstra sua capacidade de se reinventar e adaptar-se. Aos 64 anos, ele continua a ser uma força criativa, inspirando tanto pela complexidade de seu trabalho quanto pela narrativa de superação pessoal.

Rumores na internet especulam volta de John Galliano para Dior

Durante as últimas semanas, John Galliano, renomado e polêmico designer, vem causando burburinho entre os entusiastas da moda, após não renovar seu contrato com a Maison Margiela e rumores surgem sobre uma possível volta para Dior.

O estilista de 63 anos, atual diretor criativo da grife Maison Margiela, gerou surpresa ao entregar o cargo após 10 anos em atividade e um histórico de coleções prestigiadas. Especulações sobre uma grande mudança na carreira do artista surgiram quando Galliano apagou todas suas postagens no Instagram, há alguns meses. 

Carreira renomada

Durante sua liderança, o designer britânico gerou um crescimento significativo para a Margiela, e de acordo com fontes, o próprio dono da marca, Renzo Rosso, fez de tudo para tentar manter na casa o estilista, a quem pretendia passar o bastão quando fosse o momento, porém não obteve sucesso. 

Apesar de ter que partir, Galliano fez questão de não decepcionar na sua saída, entregando sua aclamadíssima última coleção de alta costura 2024 para Margiela, o que gerou a volta de sua ascensão pós-cancelamento.


Desfile primavera 2024 Maison Margiela (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


A queda

O designer se juntou à marca três anos após sua demissão da Dior por conta de falas polêmicas antissemitas e racistas, onde em um vídeo, o mesmo afirma “amar Hitler”. Desde então, sua reputação não foi mais a mesma.

Ainda que tivesse sido arduamente criticado, a saída de Galliano da grife causou um impacto criativo negativo para a marca, que ultimamente não anda na sua melhor fase de vendas. Assim, junto à recente demissão de Thibo Denis, designer de calçados da Dior, surgiram os rumores sobre uma possível volta do britânico para Dior 13 anos depois de seu desligamento.


John Galliano (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Mesmo a Dior sendo uma forte possibilidade de próximo cargo, a Fendi também não fica para trás nas especulações dos internautas. Até então, não houve nenhum tipo de confirmação por parte da LVMH, a maior e mais valiosa empresa/grupo de luxo da França, e responsável por ambas marcas.

Fãs de Taylor criam teoria sobre o cardigan usado por Kim Kardashian no MET Gala

A empresária Kim Kardashian roubou a atenção do tapete vermelho do MET Gala 2024 com seu look mais uma vez. Kim usou um vestido personalizado da grife francesa Maison Margiela desenhado pelo estilista John Galliano.

O vestido prateado com estampa floral chamava muita atenção para a cintura super fina e marcada da empresária. Para compor o look ela escolheu usar um suéter cinza que gerou grande burburinho nas redes sociais

Taylor Swift

Alguns fãs de Taylor Swift começaram a criar teorias sobre a composição de look da Kardashian, segundo eles seria a forma que a empresária encontrou para fazer as pazes com a cantora. Outra linha de pensamento é que Kim estaria promovendo o novo disco de Taylor ou até fazendo menção a um dos hits de um dos discos dela.


Taylor Swift á direita e Kim Kardashian à esquerda (Foto: reprodução/ Kevin Winter/ Kayla Oaddams/ Getty Images Embed)

A cantora tem uma música chamada “Cardigan” que para alguns fãs faz total sentido a empresária estar tentando uma reaproximação com Taylor através de Easter eggs que é uma das características mais marcantes nos trabalhos da cantora.

Explicação de Kim

Segundo Kim ela quis expressar em seu look a noite mais maluca de sua vida em um jardim, onde ela teve que sair correndo e pegou o suéter do namorado e foi direto para o trabalho, tanto que é possível ver os cabelos bagunçados.

Kim optou por uma beleza mais refinada e elegante neste look sem nenhum exagero, uma pele brilhante, uma sombra prateada para combinar com o vestido prata e os cabelos com ondas mais praianas para dar um ar mais livre para as mechas.

Muitos internautas reclamaram da produção da empresária nas redes sociais tentando entender o motivo dela ter feito a escolha de usar um suéter por cima de um vestido tão bonito e mesmo com a explicação dela não foi suficiente. 

Alguns chegaram a dizer que a escolha de Kim não fazia sentido ou que o suéter usado estava esfarrapado e estragava o vestido da grife francesa. 

“Ascenção e queda”: documentário retrata vida do designer John Galliano

John Galliano é famoso por suas criativas criações e incrível ascensão na carreira de estilista, ele trabalhou em grifes como Dior e Givenchy. A grande queda de Galliano aconteceu após um vídeo em que aparece alcoolizado, disparando comentários racistas e antissemitas.

O documentário 

“Ascenção e queda – John Galliano” é dirigido pelo vencedor do oscar, Kevin Macdonald, que em entrevista à Vogue admitiu não estar familiarizado com o universo da moda e que contou com a ajuda de Anna Wintour (atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue).

“Eu não sabia nada sobre esse universo, não conhecia ninguém, não tinha conexões. John me ajudou com os contatos, consegui através de agências, jornalistas etc. Mesmo assim, percebi que precisava da ajuda de quem entendesse a respeito, foi quando procurei a Condé Nast e a Anna Wintour para me auxiliar” contou Macdonald.

Redenção

O filme nos trás uma reflexão sobre a cultura do cancelamento. Imaginemos a situação em que um familiar muito próximo viraliza na internet com falas problemáticas, você o excluiria na vida real ou deixaria claro o repúdio pela situação, o aconselharia e observaria o desenrolar e repetição?

É uma discussão complexa em dias em que nossa sociedade não investe no meio termo, tudo é visto como Preto e Branco.

“O filme não pretende ser uma redenção para ele. Quero que o público tenha a chance de debater e decidir por si só. Ele fez algo horrível, realmente ofensivo. E isso pode ser uma coisa imperdoável para alguém, mas para outro alguém pode ser possível perdoá-lo. Meu interesse com o documentário é explorar as áreas cinzentas do que aconteceu” disse Kevin Macdonald.

O diretor ainda reforça o quanto, em depoimentos, figuras da moda evitaram falar com medo de serem “verdadeiros demais”, e que foi surpreendido com a quantidade de celebridades que ainda consideram Galliano como amigo.

Um rabino também foi convidado para dar sua opinião sobre as falas antissemitas, e trouxe o seguinte questionamento, “Qual o sentido da religião se não podemos acreditar que as pessoas podem mudar?”

John Galliano


O designer John Galiano desfila na Christian Dior (reprodução/ Michel Dufour/WireImage Embed from Getty Images)


Em 1984, graduou-se em design de moda na prestigiada St. Martins College of Art & Design em Londres. John foi o primeiro britânico a assumir o controle criativo de uma casa de moda francesa.

Durante seu julgamento em Paris sobre as falas antissemitas, Galliano revelou que é dependente do álcool e viciado em remédios para dormir e antidepressivos, disse ao juiz que não se lembrava de ter feito as polêmicas declarações naquela noite. Ele também disse que buscou tratamento para largar a dependência de remédios em clínicas de reabilitação, outro ponto que será discutido no documentário.