Trump ameaça retirar licenças de emissoras de TV críticas ao seu governo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quinta-feira (18) revogar licenças de emissoras de televisão consideradas “contra” seu governo. Assim, a declaração ocorreu um dia após a suspensão do programa do comediante Jimmy Kimmel, exibido pela ABC.

A princípio, Trump afirmou sem apresentação de provas que 97% das emissoras de TV do país se opuseram a ele durante as eleições de 2024. Nos últimos meses, Trump intensificou ataques a veículos de imprensa. Em agosto, acusou a ABC e a NBC de atuarem como braço do Partido Democrata e defendeu que elas perdessem suas licenças.

Pressão na mídia, ações judiciais e reação da oposição

Donald Trump citou Brendan Carr, chefe da Comissão Federal de Comunicações (FCC), como responsável pela decisão final. Carr, em entrevista, chamou Kimmel de “sem talento” e criticou a credibilidade da mídia tradicional.

Anteriormente, o presidente também abriu processos bilionários contra jornais como The New York Times e The Wall Street Journal, alegando difamação em reportagens sobre escândalos. Em uma das ações, pede US$ 15 bilhões em indenização.

Em contrapartida, na rede social X a ex-vice-presidente Kamala Harris classificou as ameaças de Trump como “abuso de poder flagrante”. Para ela, o governo utiliza o medo como arma para silenciar a imprensa. Harris também afirmou que “o povo merece algo melhor”, ao destacar que o ataque à liberdade de expressão não pode ser naturalizado nos Estados Unidos.


Kamala Harris rebate governo Trump (Reprodução/X/@KamalaHarris)

Restrições à cobertura jornalística

Além das ameaças, o governo de Trump já limitou a presença de repórteres em eventos oficiais. No início do ano, barrou jornalistas da Reuters e de outros veículos em reunião do gabinete presidencial.

Segundo a Casa Branca, apenas alguns meios de comunicação terão acesso direto a determinados encontros, como os realizados no Salão Oval. A decisão reforça a política de controle sobre a cobertura jornalística no atual mandato.

William Bonner apresenta César Tralli para colegas de redação em sua despedida

Um clima de emoção e nostalgia tomou conta da redação do “Jornal Nacional” nesta semana. Em um momento especial de despedida e reconhecimento, William Bonner, âncora histórico do principal telejornal do país, conduziu César Tralli, que se prepara para assumir um novo desafio na Globo, em um tour pelos bastidores icônicos do JN. A visita, repleta de memórias e trocas de experiências, destacou a forte relação profissional e pessoal entre os jornalistas e a importância do telejornal na trajetória de ambos.

William Bonner conduz César Tralli pela redação do Jornal Nacional

Bonner, conhecido por sua postura profissional e reservada, abriu as portas de seu “território” para Tralli, mostrando os locais que foram palco de tantas edições marcantes do JN. Desde a sala de edição, onde as notícias ganham forma, até o estúdio principal, onde a informação é transmitida diariamente para milhões de brasileiros, cada canto da redação parecia carregar consigo histórias e aprendizados. O tour foi uma oportunidade para Tralli relembrar seus tempos de repórter e comentarista, vivenciando novamente a atmosfera vibrante e a pressão característica do “Jornal Nacional”.


Jornalistas Cesar tralli e Bonner juntos em despedida de william (Foto: reprodução/Instagram/@cesartralli)

Durante o passeio, Bonner compartilhou detalhes sobre o funcionamento da redação, os desafios da apuração de notícias e a importância do trabalho em equipe para a entrega de um jornalismo de qualidade. Tralli, por sua vez, expressou sua gratidão pelas oportunidades e pelo aprendizado adquirido ao longo dos anos trabalhando em conjunto com Bonner e toda a equipe do JN. A conversa entre os dois jornalistas evidenciou o respeito mútuo e a admiração que nutrem um pelo outro, consolidando ainda mais a imagem de que o “Jornal Nacional” é um celeiro de talentos e um marco na história do jornalismo brasileiro.

Jornalistas trocam experiências e celebram trajetória

A despedida de Tralli do JH, onde atuou como repórter e apresentador eventual, marca o início de uma nova etapa em sua carreira, assumindo a apresentação do “Jornal Nacional”. A iniciativa de Bonner em oferecer um tour especial demonstra o valor que ele dá às relações humanas e ao reconhecimento do trabalho de seus colegas. É um gesto que vai além do profissional, reforçando os laços de amizade e companheirismo que se formam em ambientes de trabalho intensos e dedicados como o do “Jornal Nacional”.


Jornalista substituto de William bonner (Foto: reprodução/Instagram/@cesartralli)

A passagem de Tralli pelo JH deixou sua marca, e agora, com a benção e o carinho de Bonner, ele parte para um novo desafio, levando consigo a experiência e o aprendizado de anos dedicados a um dos programas de maior credibilidade do país. A despedida, marcada por esse tour especial, serviu como um tributo à sua contribuição e um lembrete de que, mesmo em novas jornadas, as raízes e as conexões formadas no “Jornal Nacional” permanecem fortes.

60 anos da Globo: Show tem apresentações musicais e grandes homenagens 

Na noite da última segunda-feira (28), grandes nomes da tv e da música se reuniram para celebrar os 60 anos de história da Rede Globo. A atração, transmitido ao vivo de uma casa de espetáculos, na Zona Oeste do Rio, iniciou com uma apresentação arrepiante de Roberto Carlos, que esteve presente na história da emissora durante 5 décadas da Globo.


Funcionários da emissora dançando ao som de ‘Xuxa’ (Vídeo: reprodução/x/@gshow)

O espetáculo teve ainda números icônicos que uniram as maiores vilãs da teledramaturgia, resgatando na memória do telespectador, algumas das novelas de grandes audiências da casa. Os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos também saudaram a trajetória de Roberto Marinho, fundador da segunda maior emissora do mundo.

A música também invadiu o espaço, quando grandes vozes brasileiras subiram ao palco para relembrar os momentos. Mc Cabelinho é Negra Li cantaram o sucesso tema de abertura da novela “Vai na Fé”. Zé di Camargo e Luciano também se uniram ao lado de Chitãozinho e Chororó para cantar grandes clássicos presente na história da emissora. A banda Roupa Nova também apresentou grandes canções que embalaram as telenovelas durante longas décadas na Tv Globo


Cena do encontro das maiores vilãs (Vídeo: reprodução/X/@SiteBastidores4)

Homenagens 

Ao lado de Fafá de Belém, João Gomes cantou “Canção da América”, de Milton Nascimento para relembrar os diversos talentos, entre atores, atrizes e jornalistas já falecidos que ajudaram a consolidar a história da Globo. Entre os homenageados, Gloria Maria, Nair Belo, Chico Anisio e Aracy Balabanian foram lembrados entre gritos e aplausos dos colegas presentes.

O humor também ganhou espaço, onde humoristas de várias gerações da emissora, receberam homenagens conduzida por Paulo Vieira, Fábio Porchat e Tatá Werneck. 

Zacarias, Bussunda, Paulo Gustavo e Dercy Gonçalves, tiveram seus momentos recordados no telão. Déia Lúcia caiu no choro após a exibição do VT do filho.


Homenagens aos falecidos (Vídeo: reprodução/X/@Zamenza)

Retorno histórico 

Regina Duarte, que havia deixado a emissora no ano de 2018, deixou os fãs eufóricos ao retornar às telas da Globo durante o evento que celebrava os 60 anos da empresa.

A atriz, vestida toda de branco, dançou em frente ao espelho cantando, acompanhada por um balé. A música escolhida para celebrar o momento, foi “Teletema”, popularizada como tema da novela “Véu de Noiva”, e foi interpretada por Regininha.


Retorno de Regina Duarte (Vídeo: reprodução/X/@tvglobo)

Nas redes sociais, os internautas vibraram com retorno de Regina Duarte, que fez história na tela da TV Globo. 

Cid Moreira: Tom Cavalcante revela último contato com o jornalista

Em entrevista ao site CARAS Brasil, o humorista Tom Cavalcanti revelou detalhes sobre seu último contato com o jornalista Cid Moreira, que faleceu nesta quinta-feira, dia 3 de outubro, aos 97 anos. Segundo Tom, o comunicador, dono de uma voz inigualável, era um grande amigo e uma referência em sua vida, tanto pessoal como profissional.

“Nos falamos ontem porque eu queria que ele fizesse a abertura do meu novo show, e ele me enviou um áudio ensaiando como seria” compartilhou o humorista, emocionado. Ele ainda relembrou o momento especial com sua filha, que também admirava Cid.

A última coisa que fiz antes de dormir foi, cheio de felicidade, mostrar o áudio para minha filha. Ela pediu para ouvir várias vezes

Tom Cavalcante

Cid Moreira morre na manhã do dia 3 de outubro de 2024, aos 97 anos (Foto: reprodução/Instagram/@ocidmoreira)

Homenagens e admiração mútuas

Além de prestar tributo à grandiosidade de Cid Moreira como comunicador, Tom Cavalcante destacou as qualidades pessoais que o tornavam ainda mais especial. “Cid era um homem bem humorado, educado, humilde e generoso. Ele sempre carregava um sorriso largo no rosto” relembrou.

O humorista também comentou que o jornalista compareceu a alguns de seus shows, onde sua presença sempre era uma honra. A admiração de Cavalcante por Cid começou ainda na época em que ele trabalhava no rádio. O humorista afirmou que a habilidade e o potencial vocal do jornalista o inspiraram desde o início de sua carreira.

Primeiro, como profissional do rádio, ele sempre me causou admiração pela performance e pela voz. Depois, realizar o sonho de ser seu amigo foi incrível.”

Tom Cavalcante

O legado de Cid Moreira no jornalismo

Cid Moreira faleceu devido a uma falência múltipla dos órgãos, conforme informado por sua esposa, Fátima Sampaio, no programa Encontro com Patrícia Poeta. O jornalista estava internado no CTI há algumas semanas e faleceu na manhã desta quinta-feira. Sua morte marcou o fim de uma era no telejornalismo brasileiro, onde ele brilhou por décadas.

Nascido em Taubaté, em 1927, Cid Moreira iniciou sua carreira no rádio em 1944. Sua trajetória ficou marcada pelo comando do Jornal Nacional a partir de 1969, onde permaneceu por 26 anos. Com uma voz imponente e inconfundível, ele se tornou um símbolo do jornalismo televisivo no Brasil.


Publicação de Cid Moreira no Instagram sobre gravação de conteúdo para canais do Youtube, Instagram e Facebook (Reprodução/Instagram/@ocidmoreira)


A voz que marcou gerações

Com sua voz única, Cid Moreira transformou a forma como o jornalismo era apresentado no Brasil. Seu trabalho no Jornal Nacional foi fundamental para consolidar o noticiário como uma das principais fontes de informação do país. Além de sua atuação na televisão, ele também era conhecido por narrar a Bíblia, trabalho que o tornou ainda mais querido pelo público.

Sua morte deixa um grande vazio no jornalismo e na vida de muitos, como Tom Cavalcante, que, ao relembrar os momentos ao lado do amigo, destacou a importância de preservar seu legado.

Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, morre aos 97 anos

Jornalista, locutor e apresentador, morreu na manhã desta quinta-feira (3) Cid Moreira, um dos maiores ícones da televisão brasileira, aos 97 anos. Ele vinha tratando de uma pneumonia em sua internação, no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Segundo o hospital, o jornalista estava internado há 29 dias e faleceu de “insuficiência renal crônica agudizada distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”, por volta das 8h. De acordo com o especial Memória Globo, ele apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.

Trajetória

Nascido em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, o jornalista completou 97 anos no último domingo (29). Cid iniciou a sua trajetória profissional como locutor de rádio em 1944, na Rádio Difusora de Taubaté. Entre 1944 e 1949, ele narrou diversos comerciais. Em 1949, iniciou o seu trabalho na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro, época em que iniciou as suas primeiras experiências na televisão, em comerciais da TV Rio. Sua carreira no jornalismo televisivo teve inicio em 1963, no Jornal de Vanguarda. Durante a sua trajetória Cid passou por diversas emissoras de televisão como: TupiExcelsiorContinental e Globo.


A parceria entre Cid Moreira e Sergio Chapelin à frente do Jornal Nacional perdurou por décadas (Foto: reprodução/Acervo Globo)


Primeiro âncora do Jornal Nacional

Em setembro de 1969, Cid Moreira estreou o 1º telejornal transmitido em rede nacional, o Jornal Nacional. O jornalista dividiu a bancada com Hilton Gomes. No especial Memória Globo, Cid relatou o nervosismo sentido durante a estreia do programa que se tornou, posteriormente, o principal telejornal da televisão brasileira.

 “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revelou Cid.

Em 1971, o apresentador deu início a uma longa parceria com Sérgio Chapelin. Cid Moreira foi o principal rosto do Jornal Nacional durante 26 anos. A voz do criador do jargão “boa-noite” tornou-se sinônimo de proximidade com o telespectador e de credibilidade, influenciando as gerações posteriores de jornalistas brasileiros.

Em 1996, Cid deixou o posto de apresentador do jornal diário, dedicando-se a leitura de editorias e sendo substituído pelo atual âncora William Bonner.

Matéria por Érica Monique Antunes (Lorena r7)

Fátima Bernardes revela que batalha contra o câncer a afastou da Globo

Fátima Bernardes, jornalista e apresentadora da TV Globo, revelou os motivos por trás de seu afastamento da emissora durante uma entrevista sincera concedida à revista Veja, publicada na última sexta-feira (14).

Dez anos após a estreia do programa matinal ‘’Encontro’’, em 2022, Fátima tomou a decisão de se afastar das telas e focar totalmente no tratamento do câncer no endométrio, diagnosticado em 2020: ‘’Temi mais pelo que viria pela frente. Comigo, recebi o diagnóstico de câncer do endométrio numa quinta e, no domingo, operei. Felizmente, estava no início e não precisei de rádio nem químio’’, contou à jornalista Sofia Cerqueira. 

‘’O susto me fez repensar a vida. Foi ali que decidi não trabalhar mais no Carnaval e comecei a preparar minha saída do ‘Encontro’’’, explicou.


Fátia Bernardes fala de sua vida (Reprodução/X/@veja)

Quando perguntada sobre algum arrependimento por ter deixado o comando do programa, a apresentadora negou: ‘’Quando decido, é porque já pensei muito, não é por impulso. O ‘Encontro’ deu certo, tanto que segue no ar. Só que, depois de uma década, não ambicionava mais aquilo. Não quero mais nada que me vincule ao jornalismo. Cansei de entrevistar vítimas de tragédias (…) Foram 35 anos nessa dureza. Hoje, só quero mesmo o entretenimento’’, afirmou.

Vida fora da Globo

Após 37 anos como funcionária da TV Globo, a jornalista não renovou seu contrato com a empresa no começo de 2024. 

Quando perguntada se existe vida fora da emissora, Bernardes afirmou que sim: ‘’Sim, há muita vida fora da Globo. Claro que depende do que se está disposto a fazer, de como cada um se posiciona (…) Sempre procurei fazer com que o público me visse sob diferentes ângulos.’’

Novos projetos

Após a saída da emissora, Fátima Bernardes se aventura em novos caminhos. Ela tem estreia marcada para seu próprio canal no YouTube em parceria com a Play9 e o Comitê Olímpico do Brasil, onde vai cobrir os Jogos Olímpicos de Paris. 

Embora não descarte a televisão (inclusive trabalha em um programa em análise na Globo), seu foco agora é longe do jornalismo.

Oscar 2024: “20 Dias em Mariupol” vence a categoria de Melhor Documentário

Chegou a grande noite! Hoje (10) está acontecendo a 96ª cerimônia do Oscar, a premiação mais importante e tradicional do mundo do cinema. O prêmio acontece diretamente de Los Angeles, Estados Unidos, e teve início mais cedo que o costume, às 20 horas, no horário de Brasília. No Brasil, a transmissão pode ser assistida no canal de TV por assinatura, TNT, e pelo streaming Max (antigo HBO Max).

Melhor Documentário

“20 Dias em Mariupol” (tradução em português para “20 Days in Mariupol”) é um documentário ucraniano dirigido pelo jornalista e fotógrafo ucraniano Mstyslav Chernovum e expõe os horrores da invasão russa à Ucrânia. Premiado como Melhor Documentário, o diretor do filme, em um discurso emocionado, expressou sua relutância em ter que contar essa história e declarou que preferiria não ter recebido o Oscar se isso significasse que a Rússia nunca tivesse invadido seu país. O momento culminou com a saudação tradicional “Slava Ukraini” (“Glória à Ucrânia!”), seguida por aplausos calorosos da plateia presente na cerimônia. A estatueta é o primeiro Oscar do país.


Trailer do documentário “20 Dias em Mariupol” (Vídeo: reprodução/YouTube/FRONTLINE PBS | Official)


Confira a lista de indicados

Bobi Wine: The People’s President

The Eternal Memory

Four Daughters

To Kill a Tiger

20 Days in Mariupol