Max Dowman, Estêvão, Yamal: jovens revelações surgem em nova tendência do mercado

Os clubes mais ricos do mundo estão contratando e lançando jogadores cada vez mais jovens. Não é por acaso; é uma tendência do mercado de futebol, uma estratégia que as grandes ligas adotaram. E o Brasil pode ficar para trás nesse momento, ele que se posiciona no mercado como vendedor, muitas vezes não mantendo seus jovens atletas, que saem muito cedo para o mercado europeu.

As grandes ligas, como o campeonato espanhol (La Liga), francês (Ligue 1), inglês (Premier League), alemão (Bundesliga) e italiano (Serie A), promovem e incentivam financeiramente seus clubes a formarem cada vez mais os seus jovens atletas e usá-los no futebol profissional.

E, portanto, esses jogadores tendem a ter mais espaços e tempo de jogo. É possível observar nos dados abaixo uma crescente desses atletas, que se tornaram fundamentais para suas equipes.

La Liga à frente na formação de jovens 

O campeonato espanhol está à frente nessa nova tendência; eles apostam muito na formação de atletas, não somente comprando de outros países, como faz a Premier League, mas sim formando na sua própria casa. Observamos um grande incentivo e investimento médio por ano na base de clubes da 1ª divisão da Espanha, que fica entre 5 e 12 milhões de euros (R$ 73,3 milhões). Em média, os valores passam dos 20 milhões de euros (R$ 122,3 milhões) ao comparar os dois grandes da liga espanhola, Barcelona e Real Madrid.

Jovens jogadores oriundos das categorias de base dos próprios clubes espanhóis disputaram 19,8% dos minutos da liga na temporada passada; portanto, é a liga com maior percentual de minutos disputados por atletas novos entre as grandes ligas europeias.


Lamine Yamal completou já 100 jogos profissionais e não competiu 19 anos ainda (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Quality Sport Images)


O que mais impressiona é o caso do Barcelona: os jogadores formados em La Masía disputaram 49,3% dos minutos do time na La Liga 2024/25. Esse time, que contava com muitos jogadores jovens e formados em sua base, foi campeão da La Liga na temporada 24/25. Entre outros dados que impressionaram dessa temporada, o Barça tinha a menor média de idade, de 25,4 anos, segundo dados do Observatório do Futebol do CIES, o qual é um centro de pesquisa internacional ligado ao Centro Internacional de Estudos do Esporte, sediado na Suíça.

Outros campeonatos europeus

A Premier League lançou, em 2012, um plano de estratégias chamado Plano de Performance do Jogador de Elite, cujo objetivo era garantir aos clubes mais e melhores jogadores formados em suas bases. Incentivando financeiramente os clubes, os valores poderiam chegar a 3 milhões de libras (R$ 20,8 milhões), ou 30 mil libras por jogo na Premier League, ao se usar um jogador da base do clube. Ao todo, mais de 2,8 bilhões de libras foram investidos desde 2012.

Porém, o plano de rejuvenescimento da Premier League acabou se diferenciando na prática. Os grandes clubes acabaram indo pelo caminho da contratação de muitos jovens, o que acabou não beneficiando o uso da base. Quando analisamos os 20 clubes integrantes da Premier League, somente o Manchester City e o Chelsea deram mais de 15% dos minutos desta temporada para atletas formados em casa. Mesmo com a maior parte do mercado comprando jogadores, vemos estrelas jovens surgirem da base, como o jovem Max Dowman que estreou na Premier League pelo Arsenal aos 16 anos.

O Chelsea é um dos clubes que mais contratam jovens de outras ligas; vemos como exemplo o Estêvão, contratado com 17 anos, podendo só jogar pelo clube quando completasse os 18 anos. Ele, que chegou já com muito destaque, se tornou o jogador mais jovem a marcar um gol pela equipe do Chelsea na Champions League.


Gol do Estêvão pela Champions League, se tornado o jogador mais jovem do Chelsea a marcar na competição (Vídeo: reprodução/YouTube/TNT Sports Brasil)


No Brasil existe uma tendência ainda maior pela venda. Mesmo clubes grandes, como o Palmeiras, que investe em média R$ 30 milhões por ano na base, encontram-se sempre no mercado como vendedor. Claro que esse clube consegue melhores valores pelas vendas, mas seus jovens atletas, quando se destacam, logo têm um grande clube europeu que os compra. E, em território nacional, não há um incentivo claro para a formação e a continuidade desses jovens atletas no próprio mercado brasileiro. Sendo assim, os clubes trabalham individualmente seus planos de base, procurando priorizar a venda desses atletas.

A nova forma de consumir esportes: mais do que um palpite, uma experiência

No mundo hiperconectado de hoje, o consumo de conteúdo esportivo evoluiu de forma notável. Ficaram para trás os dias de esperar um jogo na transmissão noturna; agora, tudo acontece em tempo real, com interações constantes e formatos diversos, especialmente entre os jovens. Nesse cenário, surge com naturalidade o palpite como uma peça essencial do novo ecossistema digital, e o portal palpiteemcasa.com se destaca como um exemplo claro de como esses espaços se integram ao dia a dia do torcedor.

Da passividade ao protagonismo: a mudança na forma de ver esportes

Quando pensamos em esportes, o mais comum era sentar em frente à TV e consumir de forma passiva. Hoje, o espectador quer fazer parte da ação: comentar, compartilhar, antecipar, prever. Mergulha nas redes sociais, participa de palpites, edita vídeos, usa stickers e hashtags. É uma geração que interage constantemente com o conteúdo e o ressignifica. Nesse contexto, o mercado de apostas esportivas consciente e regulamentado encontra seu espaço: não se trata apenas de ganhar ou perder dinheiro, mas de se conectar e curtir sob uma perspectiva ativa.

É aqui que entra o palpite: essa inclinação natural de prever um resultado e compartilhar essa sensação, esse frio na barriga antes do apito inicial. Ferramentas como o portal palpiteemcasa.com oferecem um espaço amigável onde esse desejo de interação se consolida, sem perder o lado lúdico, sem se tornar algo invasivo ou excludente, mas sim um complemento ao consumo cotidiano: é o trampolim que transforma um espectador passivo em um participante criativo.

Como essa tendência se integra à vida esportiva digital?

1. Imediatismo e mobilidade

O conteúdo esportivo não espera mais pelo resumo do dia seguinte. É compartilhado em tempo real: notícias, gols, estatísticas, reações. Em paralelo, os usuários se divertem antecipando resultados, motivados por aquele palpite íntimo transformado em experiência coletiva.

2. Gamificação do acompanhamento

E se acompanhar um jogo se tornasse um desafio? Acertar o placar, prever o artilheiro, escolher o minuto do gol ou adivinhar a escalação. Essas pequenas “missões” reforçam o engajamento do público e fazem com que cada jogada tenha mais importância.

3. Comunidade e redes sociais

Muitos torcedores encontram sua tribo em fóruns, grupos de mensagens ou comentários nas redes. Compartilhar um palpite é uma forma de construir identidade: “Eu acho que vai ganhar…”, “Aposto nesse jogador…”. Assim se cria um storytelling esportivo mais pessoal e compartilhável.

4. Acessibilidade com responsabilidade

Um ponto forte de plataformas como o portal palpiteemcasa.com é sua acessibilidade: design mobile-friendly, interface simples e linguagem direta. Isso facilita a participação até de quem nunca arriscou palpites. No entanto, é fundamental que essa facilidade venha acompanhada de mensagens sobre jogo responsável. Um consumo consciente e divertido, sem cair em hábitos compulsivos, é essencial.

O perfil do jovem conectado: o que ele busca?

Imediatismo

Querem a notícia na hora: do estádio para sua tela em segundos.

Participação ativa

Não se contentam em assistir; querem antecipar, comentar, reagir, compartilhar. Esse palpite é uma forma de estar dentro do jogo.

Simplicidade e proximidade

Rejeitam interfaces complexas. Preferem opções intuitivas, visuais limpos, sem tecnicismos. Aí, um site como o portal palpiteemcasa.com, rápido e direto, atende às expectativas.

Conteúdo que diverte

Mais do que o resultado, querem histórias: “Por que esse time pode vencer?”, “Quais as motivações por trás da partida?”. Nesse sentido, o palpite se torna uma declaração pessoal, uma narrativa compartilhada.

Por que mencionar o palpite nesse contexto?

Porque expressa algo essencial: a paixão por antecipar, a emoção de sentir-se parte do jogo, mesmo à distância. Em vez de apenas observar, o jovem consumidor usa ferramentas como essa para personalizar sua experiência esportiva. O palpite se torna um gesto simbólico, uma maneira de dizer “estou aqui”, “acredito que isso vai acontecer”, “quero fazer parte”.

Plataformas que facilitam essa interação de forma saudável e divertida têm um papel claro no novo consumo: conectam emoção, dados e comunidade em um único espaço. E tudo de forma natural, integrada ao ritmo das redes sociais e dispositivos móveis.

Dicas para marcas e mídias esportivas

  1. Convidar para palpitar como parte do conteúdo: incluir enquetes, sondagens ou perguntas abertas nas notas ou stories. “Qual é o seu palpite para o jogo de hoje?” é um chamado sutil e eficaz.
  2. Criar espaços específicos de interação: páginas dedicadas a palpites, opiniões dos leitores ou seções como “o que dizem os torcedores”.
  3. Incentivar o jogo responsável: sempre incluir lembretes amigáveis sobre comportamento consciente, evitando promover apostas de risco.
  4. Analisar os dados coletivos: se muitos palpitam o mesmo resultado, isso pode virar conteúdo: “70% acredita que o vencedor será…”, “O artilheiro mais citado foi…”.
  5. Incluir momentos e depoimentos curiosos: “O palpite mais ousado do mês…”, “O gol que ninguém esperava…”.

Em resumo, o palpite, especialmente através de plataformas como o portal palpiteemcasa.com, não é apenas uma aposta; é uma ferramenta moderna e emocional que conecta o torcedor ao esporte de maneira ativa e reflexiva. Entre os jovens digitais, consumir esporte não é mais só assistir; é sentir, prever, compartilhar… e curtir a jornada enquanto a bola rola.

Novo pôster do reboot “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado”

O novo reboot “Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado” que tem estreia prevista para 17 de julho, ganha pôster com destaque aos principais personagens da trama, trazendo grandes nomes do mundo teen.


Pôster oficial (Foto: reprodução/X/@SeriesBrasil)

Franquia retorna aos holofotes

O elenco contará com pelo menos dois nomes que estarão de volta: Jennifer Love Hewitt volta à pele de Julie, e Freddie Prinze Jr. que interpretará Ray mais uma vez. Na nova versão, eles serão aconselhadores do grupo de jovens, compartilhando suas experiências de quando foram caçados de forma parecida em 1990.

Na história original, um ano após atropelar um pescador e jogar o seu corpo na água, quatro amigos se reúnem quando um deles recebe uma carta assustadora dizendo-lhe que seu crime foi visto. Ao perseguir quem pensam ser responsável pela carta, outro membro do quarteto é atropelado por um homem com um gancho de carne. O derramamento de sangue a partir daí só aumenta, pois o assassino com o gancho continua a perseguir o grupo. Sarah Michellle Gellar e Ryan Phillippe completam o elenco. Jim Gillespie era o diretor.

Produções ao longo dos anos

A franquia “Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado”, que começou como um sucesso do terror adolescente nos anos 90, gerou duas sequências ao longo dos anos. A primeira continuação chegou aos cinemas em 1998, com o título “Eu Ainda Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado”, dando prosseguimento à história original com novos perigos e revelações. Já a segunda sequência foi lançada em 2006, sob o nome “Eu Sempre Vou Saber o Que Vocês Fizeram no Verão Passado”, apostando em novos personagens, mas mantendo a premissa do segredo mortal que assombra um grupo de jovens.

Mais recentemente, em 2021, a franquia ganhou uma adaptação para a televisão, com uma série lançada no catálogo do Prime Video. A proposta era apresentar uma nova geração de personagens enfrentando os mesmos dilemas e ameaças, mas a produção foi cancelada após apenas uma temporada.

Converter JPG em PDF: o truque dos tiktokers para enviar arquivos como se fossem escaneados

Converter JPG em PDF (e vice-versa) é uma tarefa comum para quem trabalha com documentos nos espaços digitais, de modo que vale a pena utilizar “macetes” para fazer isso sem maiores dificuldades!

O TikTok é fonte de muitos rumores não comprovados, mas isso não significa que não existam dicas de valor na plataforma. Há uma abundância de contas que ensinam como executar tarefas, das mais simples às mais complexas, incluindo aquelas de cunho profissional no trato com os arquivos digitais.

O envio de arquivos como se fossem escaneados, por exemplo. Você sabe como fazer isso? Na prática, a atividade é extremamente simples, pedindo somente a conversão de JPG em PDF, mas é importante saber um pouco mais sobre essas extensões a fim de compreender o básico para cumprir tais tarefas.

No texto a seguir nós vamos o ensinar a como transformar foto em PDF, o que se assemelha às “scans” do título. Vamos explicar também quais são as vantagens dessa atividade e por fim concluir com 3 dicas úteis, tanto àqueles que já possuem experiência com edição de PDFs quanto aos inexperientes.

Como funciona a conversão de JPG em PDF?

A conversão de JPG em PDF depende de conversores, os quais podem ser aplicativos, programas para computador ou plataformas online. Um exemplo é o Smallpdf, o qual funciona de maneira totalmente online. Os usuários acessam o site, enviam a imagem que desejam converter e a recebem como PDF.

O ato de converter JPG em PDF não elimina o documento original, o que vale a pena ser reforçado. Ou seja: o que você terá é uma cópia da sua imagem, agora em outro formato, mas o arquivo JPG ainda continuará existindo. Ou seja: não há aspectos negativos em converter a extensão das imagens.

Quais as vantagens de converter JPG em PDF?

Converter JPG em PDF traz inúmeros benefícios. O primeiro deles é a compatibilidade: embora fotos com a extensão JPG sejam usadas com frequência, elas não são 100% compatíveis com todos os tipos de dispositivos e plataformas e também não se adequam à definição “como se fossem escaneados”.

Aliado a isso, há o benefício duplo do aumento da qualidade em um tamanho reduzido. A razão para isso é o fato de que imagens em JPG salvas perdem a qualidade a cada vez que são repostas, o que não ocorre com arquivos em PDF. Um PDF recebido de outro terá a mesma qualidade do doc original.

Os PDFs são extensões de arquivo multimídia, o que significa que elas podem contar com textos, fotos e hiperlinks, o que não acontece com o JPG. Embora textos possam ser identificados com a tecnologia OCR em imagens, isso fica ainda mais fácil quando a fotografia original já foi convertida para um PDF.

5 dicas sobre a conversão de JPG em PDF

Terminadas todas as explicações sobre o que é a conversão e como pode realizá-la com o Smallpdf e recursos similares, vale a pena deixarmos também algumas dicas não diretamente associadas ao tipo de serviço que utiliza. A ideia é que esteja munido de informações e realize as conversões facilmente.

1. Sempre realize o backup dos arquivos originais

A primeira dica sobre a conversão de arquivos é sempre manter backups de tudo o que se transforma. O Smallpdf é seguro aos documentos, mas isso não significa que os dispositivos não possam enfrentar um problema e perder os documentos. Se possível, guarde todos os materiais originais numa nuvem.

Criar cópias de segurança não é um hábito exclusivo de grandes empresas; qualquer pessoa que trabalha com documentos digitais pode (e deve) adotar essa prática. Uma boa dica é usar serviços gratuitos de armazenamento que sincronizam automaticamente seus arquivos, evitando esquecimentos.

2. Utilize apenas plataformas confiáveis

Nesse texto nós apresentamos o Smallpdf e essa é uma informação importante quando refletimos que nem todas as plataformas, programas ou aplicativos são seguros para a conversão de arquivos. Opte pelo que já sabe que funciona, evitando que malwares surjam nos dispositivos a partir de downloads.

Evitar ferramentas desconhecidas é uma maneira simples de se proteger contra softwares maliciosos, que podem se disfarçar de conversores gratuitos. Muitas dessas plataformas pouco confiáveis solicitam permissões desnecessárias, instalam arquivos indesejados ou até mesmo coletam seus dados pessoais.

3. Considere as utilizações do documento convertido

Nesse texto nós falamos muito sobre a conversão de JPG em PDF, mas é importante notar que esse não é o único caminho: é possível transformar de PDF para JPG ou mesmo múltiplos outros formatos! A fim de tomar a melhor decisão, basta apenas que considere os motivos pelos quais os está editando.

Por exemplo, se o objetivo for enviar uma imagem de um documento para processos seletivos, cadastros em plataformas digitais ou contratos, o PDF costuma ser mais aceito. Já em casos onde o documento precisa ser editado posteriormente, talvez manter a versão em JPG (ou converter de volta) seja o mais indicado.

4. Verifique a legibilidade após a conversão

Nem toda imagem tem qualidade suficiente para gerar um PDF legível. Por isso, antes de enviar o documento final, abra o arquivo e confirme se o conteúdo está nítido, especialmente se for um documento com texto. Imagens desfocadas ou com baixa resolução podem comprometer a validade do envio.

Muitas ferramentas de conversão oferecem a opção de reorganizar páginas ou girá-las antes de finalizar o arquivo. Aproveitar esses recursos torna o resultado mais profissional e evita que o receptor precise “girar a tela” ou aumentar o zoom para entender o conteúdo.

Um detalhe importante é a iluminação no momento da captura da imagem. Se você fotografou o documento com a câmera do celular, tente fazê-lo sob luz natural e com o papel apoiado em uma superfície plana. Isso ajuda a reduzir sombras e garante que o conteúdo esteja visível após a conversão.

5. Ajuste a orientação e a ordem das páginas

Se estiver convertendo várias imagens em um único PDF, verifique a ordem em que elas serão exibidas. Além disso, ajuste a orientação (retrato ou paisagem) para que a leitura fique mais fluida. Esse cuidado simples faz toda a diferença na apresentação final do documento.

O ato de converter JPG em PDF mais facilmente com truques e dicas do TikTok não significa que as soluções comprometam a qualidade dos trabalhos finais, muito pelo contrário! O que se consegue são arquivos igualmente bem editados, deixando de lado as dificuldades sem prejudicar o que entregará.

Jovens são as principais vítimas de violência no Brasil: 60 jovens são vítimas de homicídio por dia

A violência no Brasil já ceifou 21.856 vidas de jovens no ano de 2023, equivalente a uma média de 60 homicídios por dia entre a faixa etária de pessoas com 15 a 29 anos. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) juntamente com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgou os dados do Atlas da Violência de 2025 nesta segunda-feira (12). 

Dados alarmantes

Os dados revelam um cenário assustador para a população brasileira, na qual a perda de sua juventude para a violência que assola a nação. Os estudos em relação a essa ligação entre jovens, a manifestação do caos, revela as facetas da desigualdade e a falta de perspectiva na população mais jovem do país, um fator que corresponde a marginalização dos mesmos.

Entre os anos de 2013 a 2023, o país registrou um total de 312.713 jovens vítimas de homicídio. A maioria dessas vítimas do sexo masculino, representando 94% do total, em especial na faixa dos 20 anos, que possui o maior número de anos de vida perdidos precocemente devido aos fenômenos da violência e criminalidade. 


Ipea publica Atlas da Violência no Brasil (Foto: reprodução/X/@ipeaonline)

Violência sem freio

Dentre os estados brasileiros com maiores índices de violência, se destacam aqueles pertencentes à região Norte e Nordeste, regiões marcadas pela alta desigualdade social e falta de recursos financeiros. O Amapá é o líder com uma taxa de 134,5 por 100 mil jovens, seguido pela Bahia com 113,7 por 100 mil.

São as armas de fogo que continuam sendo o principal meio utilizado em homicídios em território brasileiro. Portanto, 81,6% dos anos potenciais de vida perdidos (APVP) entre jovens são causados por esse tipo de violência. Somente entre 2013 e 2023, cerca de 12 milhões de anos de vida foram perdidos devido a jovens mortos por armas de fogo, provando um número maior do que a soma dos anos perdidos por acidentes e suicídios combinados.

Estudiosos descrevem que consumo excessivo de redes sociais por jovens é transtorno

As redes sociais têm tomado cada vez mais espaço na vida cotidiana da população e tendo sido ainda um fenômeno recente, seus impactos ainda são desconhecidos para muitos. Porém, essa situação parece estar mudando com um levante de cientistas que está fazendo uma conexão de perigo entre o mundo virtual e os impactos em adolescentes.

Estudo científico

Os cientistas querem considerar o vício em redes sociais que afligem diversos jovens ao redor do mundo, em um novo transtorno mental catalogado oficialmente. O objetivo é que a nova condição possa ser registrada nos órgãos da Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Após a publicação de um artigo científico na revista JAMA, que é parte da Associação Médica Americana, foram descritos critérios que possibilitam diagnosticar o transtorno de dependência de redes sociais por parte da população mais jovem. O estudo foi realizado em adolescentes da Universidade de Stony Brook, na cidade de Nova York.

Os estudiosos que participaram do trabalho acadêmico relataram que a situação é extremamente crítica, com uma grande quantidade de jovens apresentando o distúrbio patológico em redes sociais. Só nos Estados Unidos cerca de 95% da população adolescente apresenta problemas deste tipo de transtorno.


Pesquisa publicada na revista científica JAMA (Foto: reprodução/X/JAMA_current)

Medidas anteriores

Já foram expedidas medidas que tinham uma preocupação em relação ao vício nas plataformas digitais anteriormente. A OMS já havia publicado uma recomendação de que menores de 2 anos não deveriam ter acesso a dispositivos de internet, enquanto crianças de 2 a 4 anos deveriam no máximo ter uma hora supervisionada em frente às telas.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Pediatria mantém diretrizes semelhantes e sugere que crianças abaixo de 13 anos não criem perfis próprios em plataformas digitais, – esse limite já é uma legislação vigente nos Estados Unidos e em outros países -. Para adolescentes entre 13 e 17 anos, é aconselhável que o uso das redes sociais seja acompanhado por um responsável.

Desemprego entre jovens cai pela metade e atinge menor nível em quatro anos

A taxa de desemprego entre jovens de 14 a 24 anos foi reduzida pela metade no Brasil entre o final de 2019 e o último trimestre de 2024. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29), em São Paulo, durante o evento “Empregabilidade Jovem Brasil”, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), com base em levantamento inédito feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A queda foi atribuída ao aquecimento do mercado de trabalho e ao aumento no número de contratações com carteira assinada.

Segundo a pesquisa, 2,4 milhões de jovens estavam desempregados no quarto trimestre de 2024, contra os 4,8 milhões registrados no mesmo período de 2019, quando teve início a série histórica. A taxa de desemprego juvenil caiu de 25,2% para 14,3% no período.

Queda no número de jovens “nem-nem” também é registrada

Além do desemprego entre jovens, foi observada uma redução no número de pessoas entre 18 e 24 anos que não estudam nem trabalham — conhecidos como “nem-nem”. Esse grupo representa agora 5,3 milhões de brasileiros, o menor número já registrado na série histórica.

Esse cenário reflete um mercado de trabalho mais aquecido, que foi marcado, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), pela abertura de 431,9 mil vagas com carteira assinada apenas em fevereiro deste ano. O salário médio dos jovens contratados é de R$ 1.854,01.

Estágio e primeiros empregos impulsionam inserção no mercado

O número de estagiários também apresentou crescimento. No primeiro bimestre de 2025, cerca de 990 mil jovens estavam ocupando vagas de estágio, frente aos 642 mil registrados em 2023. Entre os cargos mais comuns entre os jovens estão auxiliar de escritório, vendedor no comércio varejista e assistente administrativo.


Carteira de trabalho assinada entre jovens (Foto: reprodução/Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Contudo, mais da metade dos jovens até 24 anos ainda recebe menos do que a média salarial. Funções como operador de telemarketing, por exemplo, pagam em média R$ 1.491,63 — valor inferior à média nacional registrada para essa faixa etária.

Ainda assim, os dados divulgados foram considerados positivos por especialistas, uma vez que apontam para uma recuperação contínua da empregabilidade entre jovens brasileiros, segmento historicamente afetado por altos índices de desocupação.

Feed Zero: a tendência da Geração Z em evitar publicações no Instagram

A Geração Z tem adotado um comportamento inusitado nas redes sociais, conhecido como “Feed Zero”. Segundo a Meta, jovens dessa geração estão evitando postar fotos no feed do Instagram e preferindo interações mais rápidas e passageiras, como Stories, onde conteúdos desaparecem em 24 horas. Essa tendência mostra uma busca por menor exposição e maior autenticidade dos jovens no ambiente online.

Menos exposição nas redes

O “Feed Zero” é uma tendência que mostra o distanciamento da Geração Z em relação à ideia de manter registros permanentes nas redes sociais. Ao contrário dos Millennials, que cultivavam perfis cheios de fotos e memórias, os jovens de hoje optam por um comportamento mais discreto. O foco está nas interações temporárias, como os Stories, onde a postagem se apaga em 24 horas, e essa abordagem é vista como uma maneira de preservar a privacidade e evitar a superexposição na internet.

Além disso, a Geração Z parece ter desenvolvido uma certa aversão à manutenção de um “museu” pessoal online. Muitas vezes, ao postarem fotos, preferem cobrir seus rostos ou limitar as publicações para não deixar vestígios digitais permanentes. A Meta explica que essa escolha está relacionada à percepção de que a internet, cada vez mais pública, não deve guardar todas as informações e momentos pessoais.


Os motivos vão desde problemas pessoais ou uma busca por autenticidade (Foto: reprodução/Matt Cardy/Getty Images Embed)


Possíveis razões e novas tendências

Muitos desses jovens também sofrem de problemas relacionados a autoestima ou a socialização, mesmo estando em um ambiente virtual, preferem isolar-se na própria bolha pessoal, como ocorre em nichos específicos.

Esse comportamento da Geração Z também está relacionado à busca por autenticidade. Ao contrário de perfis “perfeitos” ou irreais, que muitas vezes mostravam apenas os melhores ângulos e momentos, os jovens preferem postagens mais espontâneas que são menos editadas, refletindo de maneira mais fiel a realidade vivida, ou até postagens que podem não fazer sentido para gerações mais antigas, mas que carregam o humor característico da Geração Z.

Essa tendência vai na contramão da evolução das próprias plataformas, como o Instagram, que recentemente aumentou o número de fotos permitidas em carrosséis, incentivando mais publicações elaboradas. Contudo, para a Geração Z, menos é mais, e a espontaneidade supera a estética e o excesso de informação nas redes sociais.

Jovens de 16 anos que assassinaram garota da mesma idade são condenados à prisão perpétua na Inglaterra

Nesta sexta-feira (2), uma dupla de jovens de 16 anos foi condenada à prisão perpétua pelo assassinato de uma jovem trans, na Inglaterra. O crime aconteceu em 11 de fevereiro de 2023 em um parque de Warrington, no condado de Cheshire. Brianna Ghey, de 16 anos, foi morta com 28 facadas na cabeça, no pescoço, tórax e nas costas.

Crime brutal

Os adolescentes Scarlett Jenkinson e Eddie Ratcliffe, de 16 anos, planejaram durante semanas o assassinato de Brianna Ghey, da mesma idade, conforme revelou as investigações. Como os jovens também planejavam matar outras pessoas, os investigadores não consideraram transfobia como a motivação principal do crime. Foi constatado que os jovens são obcecados por violência, tortura e assassinato em série, além de serem extremamente inteligentes. Porém, eles subestimaram a inteligência dos agentes e acharam que jamais seriam descobertos. Contudo, um dia após o crime, eles foram identificados pela Polícia de Cheshire.

Durante o julgamento, Scarllet e Eddie proferiram várias mentiras, e chegaram inclusive a se culpar mutualmente pela autoria do crime, achando que se livrariam da prisão. Na Inglaterra, a maioridade penal é considerada a partir dos 10 anos.


Jovem de 16 anos que foi brutalmente assassinada na Inglaterra (Reprodução/Cheshire Police via AP/ G1)

O que dizem os investigadores

Na época do crime, os assassinos tinham 15 anos. Scarllet foi apontada como a ‘cabeça’ do assassinato, pois fingiu ser amiga de Brianna e a atraiu para o parque onde foi morta. “Ela foi a mente por trás disso. Ela foi a pessoa que enviou as mensagens de texto e, por fim, atraiu Brianna para assassiná-la da maneira mais fria.”, disse o detetive Mike Evans para a BBC.

Já a vice-procuradora-chefe do Ministério Público do Reino Unido, Ursula Doyle, afirmou que o crime foi um dos casos mais perturbadores com os quais já lidou. “O planejamento, a violência e a idade dos assassinos são inacreditáveis.”, afirmou Ursula a BBC.

Os assassinos vão cumprir uma pena de 20 a 22 anos de prisão, com progressão de pena para outros regimes. Até completarem 18 anos, eles ficarão em um estabelecimento para menores. Depois, serão levados para a prisão. A juíza do caso, Amanda Yip, ressaltou que, futuramente, eles podem ser libertos caso seja verificado que não representam mais perigo à sociedade.