Karina Bacchi vence processo judicial de paternidade contra Amaury Nunes

Nesta terça-feira (13), foi divulgada a confirmação da decisão judicial, ocorrida em primeira instância, do processo que negava a solicitação do ex-jogador de futebol brasileiro, Amaury Nunes, de 41 anos, pelo reconhecimento de paternidade de Enrico. O menino é filho de Karina Bacchi, ex-esposa de Nunes.

O que aconteceu

Mais uma vez Amaury Nunes travava uma batalha na justiça brasileira com relação a um processo contra a ex-parceira Karina Bacchi, para ter reconhecida legalmente a paternidade socioafetiva sobre Enrico, filho da mulher com quem já foi casado.


Karina e Nunes se separaram em 2022 (Foto: reprodução/Fabio Cerati)

Contudo, a criança é fruto de um procedimento de fertilização in vitro que Karina realizou no ano de 2017, um ano antes da artista se relacionar com o ex-jogador e oficializar a união entre ambos.

Decisão da Justiça brasileira

Conforme já havia sido decido em primeira instância, a justiça novamente decidiu não conceder a solicitação de Nunes, pelo pedido de reconhecimento de paternidade socioafetiva do menino, que, de acordo a juíza responsável pelo caso, ainda é apenas uma criança de sete anos, e devido a este fato, não tem possui idade suficiente para opinar sobre o assunto.

Caso seja do interesse do ex-marido de Bacchi, ele ainda poderá entrar com recursos para recorrer em mais duas instâncias sobre o processo relacionado ao reconhecimento socioafetivo de Enrico. Tais informações foram compartilhadas pelo colunista Daniel Nascimento, do jornal carioca diário O Dia.

O desenrolar dos fatos ao longo do tempo

No ano anterior, Bacchi veio a público se manifestar com relação à batalha judicial envolvendo o ex-marido. Em um comunicado divulgado por seus advogados de defesa, Karina confessou a tristeza e a pressão como mulher, de ser vítima da alteração e manipulação de fatos e da verdade, como também por ser duramente criticada em meio ao processo de “uma narrativa especulativa” formulada por outros.

No anúncio, ainda foi informado que o desenrolar do processo judicial estava ocorrendo em sigilo, pois envolvia nuances delicadas como a privacidade e direitos da criança, Enrico, que deveriam ser preservadas, segundo consta as leis brasileiras.

A separação do casal e o início do processo

Karina Bacchi e Amaury Nunes se casaram em 2018 e se separaram aproximadamente quatro anos depois, em 2022. Atualmente ainda não se sabe a razão da separação do casal, contudo, uma longa luta na justiça se iniciou com relação às solicitações de Nunes sobre a paternidade socioafetiva do filho da ex.


O casal oficializou a união em 2018 (Foto: reprodução/Instagram/@karinabacchi)

Todavia, conforme informado pelo jornalista Gabriel Perline, em sua coluna de notícias no portal IG Gente, o ex-jogador não tem direito a guarda do filho da ex-mulher, pois não possui traços genéticos em comum com a criança, segundo a decisão da justiça.

A guarda ainda continua com a mãe de Enrico, a ex-modelo Karina Bacchi, pois conforme afirmado pelo juiz da primeira instância, o menino teria que ter ao menos 12 anos para pronunciar sua opinião acerca do caso.

Justiça nega recurso da defesa de Robinho para reduzir a pena do ex-jogador

Nesta segunda-feira (22/07), a Justiça rejeitou um pedido da defesa do ex-jogador Robinho. O pedido era para reduzir a condenação de 9 anos por estupro.

O ex-jogador, que atualmente está preso em tremembé desde março de 2024, já havia feito outros pedidos de recurso, como, por exemplo, em maio deste ano que a defesa de Robinho pediu que o crime de estupro deixasse de ser hediondo e fosse para “comum”.

Ainda nessa decisão, o juiz da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, Luiz Guilherme Cursino de Moura Santos, rejeitou o recurso e argumentou que o crime de estupro, para ser hediondo, não precisa ser cometido por duas ou mais pessoas. O juiz ainda reforçou que o crime de estupro já era hediondo na Itália, país onde aconteceu o caso e a condenação.


Robinho quando jogou pela Seleção Brasileira (Foto: reprodução/CBF)

A prisão de Robinho

Logo após a confirmação de cumprimento da sentença no Brasil, Robinho foi preso no dia 21 de março desse ano pela Polícia Federal, em Santos, litoral de São Paulo. Depois disso foi encaminhado para a prisão de Tremembé.

Assim que a decisão do Supremo Tribunal de Justiça foi pela execução da prisão no Brasil, o STJ já pediu para a Justiça Federal determinar a prisão. O pedido de prisão foi feito pelo juiz da Justiça Federal, Mateus Castelo Branco Firmino da Silva.

A condenação de Robinho

Robinho que teve passagens pelo Santos, onde é ídolo, Atlético-MG, Real Madrid, Manchester City, Milan e Seleção Brasileira. Foi condenado em três instâncias da Justiça italiana por estupro em grupo de uma mulher, o caso aconteceu em 2013.

No entanto, a decisão definitiva sobre o caso somente ocorreu em janeiro de 2022, em Roma. Nessa época o ex-atleta já havia retornado ao Brasil. No final de 2022 o Ministério Público da Itália enviou um pedido de extradição de Robinho, pedido rejeitado pelo governo brasileiro, isto porque no país não é permitido a extradição de cidadãos brasileiros.

Sendo assim, o processo foi enviado para o STJ, em 20 de março de 2024 ocorreu o julgamento do processo e por maioria o STJ decidiu validação para a condenação ser cumprida no Brasil.

Ex-primeira-dama da França é indiciada por irregularidades em campanha eleitoral

Nesta terça-feira (09), a justiça francesa decidiu acusar a cantora e ex-primeira dama do país, Carla Bruni, por auxiliar em irregularidades no financiamento da campanha eleitoral do seu marido, o ex-presidente Nicolas Sarkozy, ocorrida em 2007. Segundo a justiça, Carla teria manipulado algumas testemunhas e participado ativamente de uma associação criminosa para cometer o crime. 

Controle judicial 

As suspeitas da justiça francesa são de que o dinheiro utilizado na campanha eleitoral tenha vindo da Líbia, e a principal testemunha do caso, o empresário Ziad Takieddine, confirmou a informação. Ele afirma que chegou a entregar uma pasta com milhões de euros vindo do ditador líbio Muammar Khaddafi para o líder da equipe de Nicolas Sarkozy, mas recentemente ele voltou atrás e negou que tenha realizado essa transação. 

Segundo as análises realizadas, as pessoas próximas a Sarkozy teriam agido e influenciado o empresário a mudar seu depoimento e uma dessas pessoas seria Carla Bruni. A polícia, em investigações, descobriu que a ex-primeira dama apagou mensagens de uma conversa com a jornalista francesa Michele Marchand após a comunicadora ser acusada de manipular testemunhas em 2021. 


Nicolas Sarkozy e Carla Bruni (Foto: reprodução/Christian Liewig – Corbis/Corbis via Getty Images Embed)


Com a acusação, a justiça decidiu colocar Carla Bruni em controle judicial e proibi-la de contatar outras pessoas envolvidas no caso, exceto seu marido, Nicolas Sarkozy. Os advogados de Carla lamentaram a decisão afirmando ser uma acusação infundada. Eles também declararam que a ex-primeira dama irá recorrer do processo. 

Caso se iniciou em 2021

O caso começou a ser investigado em 2021, mas somente em 2023 que Sarkozy foi indiciado pela justiça. Ele é acusado de formar associações criminosas para realizar uma fraude judicial e de manipular testemunhas. Em abril de 2024, ele chegou a entrar com um pedido de anulação do processo que não foi deferido pela justiça. 

Apesar de negar todas as acusações, o político seguirá para julgamento que deve ocorrer no início de 2025.


Ex-presidente Nicolas Sarkozy (Foto: reprodução/Luke Dray/Getty Images Embed)


Nicolas Sarkozy foi presidente da França entre os anos de 2007 a 2021 e faz parte do partido republicano do país. Em 2021, ele chegou a ser condenado pela campanha eleitoral realizada no ano de 2012. Sarkozy foi acusado de financiar ilegalmente sua candidatura e por corrupção e foi sentenciado a um ano de prisão na época. 

Flay conta que foi ameaçada pelo ex-marido

A cantora revelou em um vídeo ao vivo e posteriormente publicado no “Feed” de seu Instagram, sobre uma suposta ameaça que teria recebido de seu ex-cônjuge, que teria dito que “não há lei, pessoa ou juiz” que pudesse o impedir de ver o seu filho.

Flay é a mãe de Bernardo, de apenas 6 anos, que é fruto de seu relacionamento com o então empresário Jhonatan Ricarte Pereira. Ela contou que tem pavor de expor situações da sua vida pessoal na internet, porém existem momentos em é preciso enfrentar o problema de frente. E esse momento chegou para ela. Flay inicia a live dizendo:

“A situação é a seguinte: eu crio meu filho sozinha, vocês sabem. Quando ele tinha um ano, eu decidi me separar do pai dele porque não queria que meu filho presenciasse o que eu vivia dentro de casa”.

Disse ela em live no Instagram

Ao vivo, ela afirmou que o ex-marido nunca ajudou nos custos do menino, ao menos sequer chegou a pagar pensão, e que somente agora, seis anos depois de criar filho sozinha, ele acaba de ameaçá-la usando de sua paternidade, para reivindicar direitos, o qual segundo ela, ele não possui, pois nunca ajudou em nada.


Fala de Flay em live (Vídeo: reprodução/X/@centralreality)

Ela relatou que ele é impulsivo, que é uma pessoa completamente soberba e descontrolada. Ela destacou que não existe homem que vai ameaçar, silenciá-la ou a deixar com medo, deixando isso claro e registrado, que caso aconteça algo contra sua vida, foi na tentativa de proteger os direitos do filho.

Sentimento de perda

Flay que já viveu um relacionamento de idas e vindas com Pedro Maia Leonel, entre os anos de 2020 até 2023. Afirmou que o filho vê Pedro como figura paterna, e que isso teria deixado Jhonathan “ameaçado”. Pois segundo ele se viu perdendo espaço de pai para uma pessoa desconhecida e então passou a reivindicar seu direito de paternidade.

Ela também contou que o filho não sentia vontade de ter contato com o pai, e que como mãe, jamais o impediria. Porém, quando o filho diz que não quer ir, ela defende o filho como uma leoa.


Flay ao lado do filho Bernardo de 6 anos (Foto: reprodução/Instagram/@flay)

A cantora também informou que Jhonatan entrou em contato, dizendo estar “ganhando muito bem” e que pediu para ajudar nas despesas do filho com a escola, na qual a Flay investe mensalmente R$ 5,6 mil. Ele se comprometeu a ajudar com R$1,5 mil, porém não cumpriu.

As ameaças continuaram

Ela disse também que foi ameaçada e que tem os áudios, em que ele diz que “não tem homem, juiz, capeta, nem Lúcifer, nem Justiça nenhuma que impeça ele de ver o filho na hora que ele quiser”. Ela rebateu e disse que ele só chegaria perto da criança com a permissão dela, ela disse também que se ele formalizar um pedido na justiça, pode até acontecer um acordo onde ela arcará não só como paternidade, mas também com todos os direitos familiares de um pai para com seu filho.

Ao finalizar a live, ela voltou a reafirmar que cria, ensina e dá valores ao filho, e se ela não quiser, o ex não chega perto. Disse ainda que nesse momento de loucura se ele tentar fazer algo contra a vida dela, está salvo em live quem fez e finalizou dizendo que ele é um moleque, pois já chegou a pegar o filho aqui e colocar no carro, cheio de mulheres e levou a criança para um bar e que é por esse e outros motivos que a ex-BBB não confia nele.

Um ano e meio após atos criminosos nos três poderes, o STF tem 226 condenados

O Supremo Tribunal Federal chega a 226 condenações por depredação das sedes dos três poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Na sessão que encerrou em 28 de junho, dois indivíduos foram condenados pela invasão do Congresso. Antônio Cláudio Alves Ferreira, que recebeu uma pena de 17 anos de prisão por derrubar um relógio histórico do século XVII durante os eventos. Da mesma forma, Leonardo Alves Fares foi condenado a uma pena também de 17 anos de por sua participação no incidente.

As sessões de julgamento dos réus envolvidos na invasão do Congresso em 8 de janeiro começaram em setembro, realizadas no plenário presencial do STF. Após as primeiras três condenações, o tribunal optou por realizar a análise dos casos através do plenário virtual. Neste formato, não há debates entre os ministros; cada um apresenta seus votos por escrito via um sistema virtual.

As penas estabelecidas pelo STF para os réus variam segundo a gravidade dos crimes. Até o momento, as sentenças mais severas foram de 17 anos de prisão em regime fechado.


Supremo Tribunal Federal (reprodução: foto/@supremotribunalfederal)

Acordos para o fechamento das acusações

São acusados pelo Procurador-Geral da República (PGR) pelos seguintes atos: associação criminosa armada, tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Existem alguns acordos a serem fechados, incluindo participação em cursos sobre a democracia, serviços comunitários e, principalmente, confissão do crime.


Estátua da justiça (reprodução: foto/instagram/@supremotribunalfederal)

Casos absolvidos e suspensos

foram suspensas 1.113 acusações de 1.354 por serem consideradas crimes de menor gravidade, livrando os acusados de uma condenação penal. Esse grupo estava em frente ao quartel-general de Brasília, eles foram presos no dia seguinte do acontecimento. Esses acerto ficou conhecido como acordo de não persecução penal.

Geraldo Felipe da Silva foi um dos absolvidos por não haver comprovação de que participou dos atos de 8 de janeiro; ele estava em situação de rua na época, e preso em flagrante no dia dos atos criminosos.

Glória Pires é condenada a indenizar ex-funcionária com mais de R$ 500 mil

No início dessa primeira semana de julho, a atriz global Glória Pires foi condenada a pagar uma indenização de mais de R$ 500 mil para a ex-funcionária Denise de Oliveira, devido às queixas da sua antiga cozinheira, incluindo seu tempo de trabalho diário e seu direito a almoço. Entenda o caso:

Irregularidade profissional

Justiça determina que a atriz Gloria Pires tem 5 dias para pagar uma indenização de mais de R$ 500 mil a uma ex-funcionária por irregularidades trabalhistas. Segundo Denise de Oliveira, ela trabalhava numa rotina exaustiva de mais de doze horas por dia, com apenas trinta minutos de almoço.

Além disso, a trabalhadora Denise de Oliveira informou que sofreu um acidente em fevereiro de 2020, quando uma gaveta da geladeira caiu em cima do braço esquerdo. Após solicitar o afastamento, ela foi demitida após voltar ao trabalho.

A atriz propôs um acordo de pagamento de R$ 35 mil, mas foi rejeitada pelo juiz, que agora determina que Glória acerte todas as horas extras, adicional noturno, correção monetária, imposto de renda, cota de previdência, a ex-funcionária. O valor total estimado é de R$ 559.877,36. Que ela tem até o dia 09 de julho para quitar com Denise, que era funcionária da atriz desde setembro de 2014.

Na ação judicial solicitada pela ex-cozinheira, o valor pedido havia sido de, na verdade, mais de R$ 700 mil. No entanto, o juiz rejeitou o pedido da funcionária sobre a lesão no braço porque o acidente ocorreu fora do horário de trabalho, o que diminuiu um pouco na indenização pedida por Denise de Oliveira.

Sem pronunciamento


Glória Pires (Foto: reprodução/Instagram/@gloriapires)

A atriz Glória Pires ainda não se pronunciou em relação à polêmica, e continua postando normalmente nas suas redes sociais, mas sem tocar no assunto. Essa é a primeira vez que o nome de Glória é associado à quebra de direitos trabalhistas a algum funcionário. É importante ressaltar que a artista ainda pode recorrer da decisão. A funcionária também não veio a público se esclarecer.

Matéria por Mayara Aroeira (Lorena- R7)

Suspeito pelo desaparecimento de Madeleine McCann não enfrentará julgamento

O alemão Christian Brueckner não deverá enfrentar o julgamento sobre o caso de sequestro de Madeleine McCann ocorrido em Portugal, no ano de 2007. A afirmação foi declarada pelo advogado de Christian, após ele ter um mandado de prisão por crimes sexuais anulado pela justiça. Essa decisão pode dificultar as chances de uma possível condenação. 

Revogação da prisão 

Brueckner enfrenta ao todo três processos na Alemanha, sendo um sobre violência agravada e os outros dois sobre abuso sexual em crianças. Os crimes teriam acontecido entre os anos de 2000 e 2017, e entre as vítimas estão uma mulher de 72 anos, uma jovem de 14 anos e uma menina que não teve sua idade divulgada. Suspeita-se que o alemão tenha abusado das três e feito ameaças com uma faca. 

Os atos ocorreram na região de Algarve, em Portugal, local próximo onde o desaparecimento de Madeleine aconteceu, o que colocou Christian como um dos principais suspeitos da polícia portuguesa após identificarem que as características do acusado oficial eram semelhantes às do alemão. 


Polícia investigando local onde desaparecimento aconteceu (Foto: reprodução/Horacio Villalobos/Getty Images Embed)


O tribunal responsável pela decisão declarou que a revogação do mandado aconteceu pela falta de “suspeita urgente” e provas de que o alemão tenha cometido os crimes, mas ele segue preso pelo abuso da mulher de 72 anos. O advogado de Brueckner comentou que essa anulação da prisão pode significar uma possível absolvição dele do caso, afirmando: “se o tribunal tivesse decidido condená-lo por uma, duas, três, quatro ou cinco das acusações, não poderia ter revogado a ordem de prisão”. 

Com a revogação, a defesa afirma que será difícil para a promotoria acusá-lo pelo desaparecimento de Madeleine e acredita também que a falta de provas será decisiva para provar a inocência de Christian. 

Desaparecida há16 anos 

Madeleine McCann desapareceu no dia 3 de maio de 2007, enquanto a família estava de férias na Praia da Luz, em Portugal. Ela estava dormindo no quarto com seus irmãos quando seus pais saíram para jantar. A cada 20 minutos, um dos dois deixava o restaurante para verificar as crianças, até que numa das checagens eles perceberam que a menina havia desaparecido. 


Pais de Madeleine mostrando uma montagem de como seria a filha aos nove anos (Foto: reprodução/LEON NEAL/AFP/Getty Images Embed)


Os pais da menina iniciaram uma busca pela filha que mobilizou o Reino Unido, país onde a família morava. O governo auxiliou os pais durante a busca, mas nenhuma pista foi encontrada. Várias suposições foram feitas pela polícia, mas somente em 2020 Christian se tornou suspeito do caso, porém ele não foi acusado formalmente. O desaparecimento já dura 16 anos e os pais de Madeleine afirmaram que não irão desistir de descobrir o que aconteceu com a filha. 

“O Menino Marrom”: Tribunal de Justiça derruba suspensão do livro em escolas de Minas Gerais

O cancelamento da suspensão do Livro O Menino Marrom pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na última quinta-feira (27),  permitiu o retorno do livro e de trabalhos pedagógicos em torno da obra literária nas escolas de Minas Gerais. Isso porque, o material havia sido suspenso pela Secretaria Municipal de Educação de Conselheiro Lafaiete, sob alegação de que, pais de alunos consideraram o conteúdo da obra “agressivo”.

Essa decisão ainda cabe recurso, por ser liminar, porém, o Juiz Espagner Wallysen Vaz Leite determinou a suspensão temporária dos trabalhos pedagógicos. Caso a medida seja descumprida, haverá multa diária à secretaria da Cidade de Conselheiro Lafaiete, de até R$ 5 mil.

Suspensão nas escolas de Conselheiro Lafaiete

As escolas da cidade localizada na Região Central de Minas Gerais suspenderam a obra, em função da pressão de pais de alunos, dos quais a avaliaram como indutora de crianças “a fazer maldade”.


Segundo a SEMED de Conselheiro Lafaiete, ela promoverá uma live com a comunidade escolar para tratar de aspectos da obra (Foto: reprodução/SEMED de Conselheiro Lafaiete)

“A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e deste Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais é firme no sentido da proibição da censura prévia.” Como resposta para o caso, em trecho da decisão do Juiz Vaz Leite.

Ziraldo e o Livro O Menino Marrom, de 1986

O mineiro Ziraldo morreu neste ano, em abril, aos 91 anos. Conhecido pela invenção do “Menino Maluquinho”, foi escritor, desenhista, chargista, caricaturista e jornalista.


Ziraldo, autor de quadrinhos, livros e charges para o público infantil, apresentaram em seu conteúdo literário, aventuras e conflitos, desse universo (Fotos: reprodução/Guillermo Legaria/Getty Imagem Embed)


No âmbito do jornalismo, desenvolveu um papel singular frente à imprensa de resistência que, encontrava-se em censura lenta, gradativa e segura pelos generais Geisel e Golbery. Essa pressão da contracultura e da oposição ao regime militar, de forma irreverente, o tornou um dos fundadores do importante jornal do Rio de Janeiro, o semanário “O Pasquim”.

O livro de 1986, retrata a história de dois grandes amigos, um negro e outro branco, em busca de conhecerem juntos a origem das cores. Para eles, interessava o branco e o preto, de forma a entender se ambas tornavam as coisas diferentes. 

Veja alguns trechos:

“Eles tinham estado juntos, praticamente, desde o dia em que nasceram, brincando, conversando, inventando coisas, brigando, rolando na grama, dando socos um na cara do outro, fazendo as pazes, brigando de novo, passeando na praça, jogando na escola, sempre juntos, sempre às gargalhadas, sempre inventando moda. E nunca tinham se preocupado com o fato de um ser de uma cor e o outro ser de outra. Agora, eles queriam saber o que era branco e o que era preto e se isto fazia os dois diferentes.”

Em outro momento, os amigos resolveram fazer um “pacto de sangue” do qual a princípio seria necessário uma faca para fazer o corte, mas, desistiram para usar uma tinta vermelha, como não a acharam, a substituíram pela azul. No fim, o amigo marrom escreveu uma carta ao amigo que, já estava em outra cidade.

“Meu querido amigo, eu andava muito triste ultimamente, pois estava sentindo muito a sua falta. Agora estou mais contente porque acabo de descobrir uma coisa importante: preto é, apenas, a ausência do branco.”

Diversos outros trechos da trama, relataram as brincadeiras da infância dos amigos, todavia, os pais as interpretam como indutoras de maldade.

Brad Pitt pretende incomodar Angelina Jolie com ‘teste de popularidade’ em Hollywood 

Brad Pitt parece não ter superado o fato de que seus filhos escolheram ficar com Angelina após o processo de divórcio. Segundo as informações da revista “In Touch”, o ator fará de tudo para irritar a ex-esposa em eventos de premiações, provando um teste de popularidade entre os dois.

De acordo com fontes ouvidas pela revista, o galã de Hollywood pretende usar todas as suas relações no meio profissional para irritar Angelina. “Pitt tem muito poder em Hollywood, o que torna difícil para Jolie disputar com ele. Ela possui até alguns amigos e aliados de peso, como Salma Hayek e Ellen Pompeo, além de alguns diretores de estúdio, mas na maior parte ela não leva a melhor em um possível concurso de popularidade em Hollywood, já que Brad é o menino de ouro”, disse uma fonte à revista. 

O informante também reportou a revista que o ator sabe do tamanho de sua popularidade e pretende ofuscar Angelina em cerimônias e premiações. “Brad sempre terá mais influência social e está vibrando por poder em usar isso contra Angelina. Quando a temporada do Oscar chegar, ela terá que comparecer aos eventos e cerimônias, pois há rumores de que ela será indicada pelo seu novo biográfico, e você pode esperar que Brad também presente, nem que seja apenas para mostrar para a ex-companheira o quanto ele é amado”, contou.


Angelina Jolie e Brad Pitt (Foto: reprodução/Kevin Winter/Getty Images Embed)


Fim da relação 

Sendo um dos casais mais marcantes na história e se tornando influência para tantos outros, Brad e Angelina deram fim ao relacionamento em 2016, após 12 juntos. Desde então, marcado por diversos atritos, o ex-casal não conseguiu concluir totalmente o processo de separação.

Além da guarda dos filhos, o trâmite envolve uma enorme vinícola, comprada por eles no ano de 2008 e vendida por Angelina sem consentimento do astro. No processo, Pitt reclama que a atriz não poderia ter vendido a parte dela sem informa-lo, entretanto, a justiça dos EUA se mostrou a favor de Jolie.

Pitt fora das certidões

Recentemente, a filha do casal, Shiloh, foi até a justiça para retirar o sobrenome de Brad de seus registros. Segundo as informações da revista “People”, a jovem contratou seu próprio advogado e enviou a documentação para a justiça, logo após completar a maior idade, em Maio deste ano.

Entretanto, Shiloh não é a primeira filha do casal a retirar o sobrenome do pai de sua certidão. Vivienne, também realizou o mesmo, onde está nomeada como “Vivienne Jolie” nas divulgações de sua peça na Broadway, ‘The Outsiders’.

Viúva de Marielle Franco celebra decisão do STF de tornar os acusados réus do caso

Nesta terça-feira (18), Monica Benicio, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL e viúva de Marielle Franco, comentou a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), de aceitar a denúncia contra os acusados e torná-los réus pelo crime de homicídio contra Marielle e o motorista Anderson Gomes. 

A decisão foi anunciada pelo relator do caso, Alexandre de Moraes, que indiciou o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, e os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio. 

Palavras de Monica

A vereadora comemorou em suas redes sociais o fato do veredito ter sido aprovado de forma unânime pelos cinco ministros. Monica escreveu que se sentia emocionada e aliviada pela decisão, e que essa unanimidade representa mais um passo significativo para a justiça prevalecer e acontecer. 


Declaração de Monica (Foto: reprodução/X/@monica_benicio)

“Não só por mim ou pela família de Anderson, mas por cada brasileiro e brasileira que não quer a barbárie instalada na nossa sociedade. A violência não pode fazer parte da política. A justiça por Marielle e Anderson é a busca por uma sociedade mais justa para todas as pessoas.”

Monica Benicio, vereadora e viúva de Marielle Franco

Monica também comentou que a solução do crime é uma chance de levar esperança ao Brasil, devolvendo sua democracia. A irmã de Marielle, Anielle Franco, também comentou sobre a decisão em suas redes sociais, “Desejo que o julgamento seja rápido, pois já esperamos tempo demais. Reitero minha confiança na justiça, na Polícia Federal e na condução do Supremo. O Brasil quer e precisa de justiça por Marielle e Anderson!”. 

A viúva de Anderson, Ágatha Arnaus, compartilhou uma foto do marido com o filho nas redes sociais e declarou que esse é um passo crucial para alcançar a justiça pelo caso. Ademais, ela também afirma que a luta é extensa, mas que não perderá a fé nas leis, “gostaria de ressaltar que esta luta por justiça não é só por mim, nem pelo meu marido, mas pelo nosso filho Arthur, que é meu “pedacinho de Anderson”, e que infelizmente não tem o pai ao seu lado para compartilhar a alegria da vida.”


Publicação da esposa de Anderson Gomes (Foto: reprodução/Instagram/@agathaarnaus)


Processo entrará na fase de coleta de provas 

O processo também colocou como réus, o major da Polícia Militar Ronald Paulo, responsável por acompanhar Marielle em deslocamentos de eventos, e o ex-assessor de Domingos Brandão, Robson Fonseca. Agora, o caso entrará na parte de instrução, onde serão coletadas provas, testemunhos e a realização de interrogatórios com os acusados. 

Após isso, o caso deverá entrar em julgamento para definir as penas dos envolvidos. A defesa dos réus decidiu não recorrer da decisão judicial e irá aguardar a próxima fase da investigação para agir. Apesar disso, Rivaldo Barbosa e Chiquinho Brazão negam ter participado do homicídio ocorrido em março de 2018.