A Rússia lançou Míssil que acertou, nesta noite de domingo (17), uma área residencial em Kharkiv, na Ucrânia, ferindo pelo menos 11 pessoas. Entre os feridos, uma menina de 13 anos. Conforme informou Oleh Synehubov, governador da região, pelo aplicativo Telegram.
Estragos na área afetada
A ofensiva militar fez com que o serviço de emergência do Estado realizasse atendimentos, prestando assistência tanto a moradores nas ruas quanto a bombeiros que precisaram inspecionar prédios residenciais. Os habitantes das casas foram obrigados a deixar seus lares, conforme divulgou a agência Reuters.
No nordeste do país, a região de Sumy também foi alvo de um ataque aéreo guiado, o qual feriu uma mulher de 57 anos e causou estragos em dezenas de residências, além de um prédio escolar, conforme as autoridades locais.
O rumo das negociações
Para haver paz entre os países, um cessar-fogo seria uma estratégia coerente. O ataque à cidade de Kharkiv pode impedir mais uma vez o avanço agendado para esta segunda-feira (18), entre o presidente Donald Trump e o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Washington, com a participação de sete líderes europeus.
No fim da semana passada, Trump ficou muito otimista após encontro com Vladimir Putin, no Alasca, para um acordo de paz. Depois da conversa com o líder russo, o presidente americano voltou sua atenção para um diálogo com o presidente da ucrânia. Mas Zelensky já adiantou que não tem intenção de ceder território para ser feito o acordo de paz e manifestou querer garantias de segurança internacionais, conforme o artigo 5 da Otan.
Nessa queda de braço, o presidente americano dá a dica do tom da negociação:
A Rússia é uma potência muito grande, e eles, a Ucrânia, não são”, disse o republicano.“
Ponderações da Rússia
O movimento da Rússia, que circula nos bastidores entre os diplomatas ocidentais, prevê a retirada de tropas de algumas áreas da Ucrânia. No entanto, os russos vão exigir a anexação da Crimeia. Mais o controle sobre grande parte do Donbas, além do bloqueio da entrada de Kiev na Otan, e o levantamento parcial das sanções internacionais.
O cenário indica que ambos os países querem garantias. Tanto que o embaixador russo em Viena, Mikhail Ulyanov concorda que a Ucrânia tenha essa exigência para o tratado de paz. Entretanto, enfatiza que a Rússia também precisa de garantia de segurança, pois os direitos são iguais.
