MC Poze do Rodo é solto da prisão no Rio de Janeiro

Após ser preso na última quinta-feira (29), MC Poze do Rodo foi liberado nesta terça-feira (3), da prisão onde estava no Rio de Janeiro, após apresentar Habeas Corpus à justiça. Após análise, foi decidido que o artista seria solto.

Ele havia sido detido por conta de apologia ao crime em suas músicas e por ter conexão com o Comendo Vermelho (CV). Além disso, já tinha sido acusado de tráfico de drogas em outras ocasiões, porém acabou sendo inocentado.

MC Poze é solto

O cantor Marlon Brando Coelho Couto, conhecido como MC Poze do Rodo, foi solto nesta terça-feira (3), pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, após ser preso no final da semana passada. Poze havia sido preso por fazer apologia ao crime nas letras de suas músicas, e por possuir ligação com o grupo de crime organizado, Comando Vermelho (CV).


MC Poze do Rodo abraçando a esposa, após ser solto da prisão (Foto: reprodução/X/@ouve_muito)

Nesta segunda-feira (2), a defesa do funkeiro apresentou o Habeas Corpus, alegando que não há requisitos legais para a sua permanência na cadeia. Eles também disseram que a tentativa de conectar o cantor ao CV parte de uma associação preconceituosa do crime ao seu perfil, um jovem negro periférico. Além disso, também apresentaram outros dois casos em que Poze foi associado ao tráfico de drogas, porém que acabou sendo absolvido de ambos.

Marlon deixou o Complexo Penitenciário às 14h50. Saiu a pé, utilizando o traje padrão oferecido pela unidade, que são uma camisa, bermuda e chinelo.

A prisão de Poze

MC Poze do Rodo foi detido na última quinta-feira (29), durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, com suspeitas de conexão com o Comando Vermelho, além de acusações de apologia ao crime, destiladas por meio de suas músicas.


MC Poze do Rodo sendo acompanhado por seguranças (Foto: reprodução/X/@DennysDeeh_)

Durante a triagem no sistema da cadeia, Marlon Brando afirmou que possui, de fato, conexões com o crime organizado.

Em novo episódio do conflito entre Rússia e Ucrânia, 180 prisioneiros são libertos

Nesta terça-feira (25), em meio à crescente tensão da guerra entre Rússia e Ucrânia, com o fornecimento de armas pelos ocidentais à Ucrânia, 180 encarcerados ganharam a liberdade: 90 prisioneiros de guerra das Forças Armadas ucranianas foram libertos pela Rússia e a Ucrânia soltou 90 militares russos.

Cuidados com os prisioneiros libertados

Todos os libertados receberão assistência médica e psicológica necessárias, de acordo com informações da pasta russa. Os militares serão transportados em aeronaves de transporte militar das Forças Aeroespaciais da Rússia para receber tratamento e reabilitação em instituições médicas do Ministério da Defesa do país.


Kremlin bloqueia acesso de vários meios de comunicação, incluindo AFP (Foto: Reprodução/Instagram/@afpfr)

Essa não foi a primeira troca desde o início do conflito. No início de janeiro de 2024, mais de 400 prisioneiros de guerra foram libertados, 248 militares russos em troca de 230 militares ucranianos. No final do mesmo mês, outros 195 soldados de cada lado foram trocados. Em 31 de maio deste ano, também com a mediação dos Emirados Árabes Unidos, 75 prisioneiros de cada país ganharam a liberdade.

Intercessão da Igreja católica

O Papa Francisco vem tentando interceder por aqueles que sofrem com conflitos ao redor do mundo. No dia 12 de maio deste ano, nas saudações após o Regina Caeli, ele fez mais um apelo para libertação de detentos de ambos os lados.

“Enquanto celebramos a Ascensão do Senhor Ressuscitado que nos liberta e nos quer livres, renovo o meu apelo para uma troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia, assegurando a disponibilidade da Santa Sé em favorecer todos os esforços nesse sentido, especialmente por aqueles que estão gravemente feridos e doentes.”

Papa Francisco

Em mais de dois anos de conflito, vários milhares de prisioneiros foram libertados por ambos os lados. Uma parte principal da missão de paz na Ucrânia, confiada pelo Papa ao cardeal Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, refere-se justamente à troca de prisioneiros e à repatriação de crianças ucranianas da Rússia.