Nos últimos dias, o prestigiado jornal norte-americano The New York Times, publicou uma elencando com os melhores filmes de 2025, e entre eles, longa brasileiro ‘Ainda Estou Aqui’, digitado por Walter Sales e vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional.
Na publicação feita pela crítica de cinema Alissa Wilkinson, ela comenta sobre a atuação colossal de Fernanda Torres e como a atriz consegue adicionar dar vidas as diversas emoções dramáticas vivido por Eunice Paiva após o sumiço do marido, Rubens Paiva. “Fernanda Torres transforma sua performance com todas essas emoções, e seu olhar penetrante é magnético”, escreveu Wilkinson.
Recentemente, após exibições exclusivas nos cinemas de Nova Iorque e Los Angeles, a superprodução brasileira chegou oficialmente na Netflix dos Estados Unidos.
Vitorias históricas
Arrebatando o público pelo roteiro emocionante, o longa-metragem nacional fez história ao participar das principais premiações do cinema e conquistar algumas das estatuetas mais importantes.
No Globo de Ouro, o filme disputou a categoria de “Melhor Filme de Língua Não Inglesa”, no entanto, acabou não levando o prêmio. A festa ficou por conta de Fernanda Torres, indicada à categoria “Melhor Atriz de Drama” e garantiu a estatueta, desbancando grandes atrizes como Angelina Jollie e Nicole Kidmann.
No Oscar, a superprodução brasileira fez história ao ser indicada para três categorias. “Melhor Filme”, “Melhor Filme Internacional” e “Melhor Atriz” para Fernanda Torres. O filme acabou conquistando o premio de “Melhor Filme Internacional”, levando os brasileiros à loucura. Na internet, o clima de copa do mundo invadiu as redes sociais fazendo com que a academia privasse algumas de suas fotos.
Torres também foi nomeada como ‘Melhor Atriz Estrangeira’ pela Critics Choice Association no Celebration of Latino Cinema & Television.
Sobre o filme
Produzida na obra de Marcelo Rubens Paiva, o longa “Ainda Estou Aqui” conta a história de Eunice Paiva, mãe de Marcelo. No filme, Eunice convive com a violência do regime militar após da prisão e o sumiço do marido, o deputado Rubens Paiva, interpretado por Selton Melo.
A superprodução ainda conta com passagem do tempo, quando mostra o momento em que a matriarca descobre o diagnóstico de Alzheimer e narra seu dia a dia com a doença.
