Luigi Mangione pode enfrentar pena de morte pela morte de executivo em NY

Luigi Mangione, de 26 anos, foi formalmente acusado pela Justiça Federal dos Estados Unidos por envolvimento na morte de Brian Thompson, CEO da gigante de planos de saúde UnitedHealthcare. A denúncia foi apresentada na última quinta-feira (17), em Nova York, e inclui, além do homicídio, duas acusações ligadas à perseguição e uma por porte de arma de fogo.


Mangione foi preso na Pensilvânia em Dezembro de 2024 (Foto: reprodução/Spencer Platt/Getty Images Embed)


A apresentação do caso em âmbito federal abre espaço para que os promotores solicitem a pena de morte, algo que não era aplicado desde a administração anterior. Mangione também enfrenta acusações na esfera estadual, o que indica que ele poderá ser julgado em mais de uma instância.

As autoridades afirmam que Thompson foi atingido por um disparo nas costas, em dezembro de 2024, quando saía de um hotel de luxo na região central de Manhattan.

Administração atual retoma execuções federais

Esse é o primeiro processo com pedido potencial de pena capital desde que o presidente Donald Trump voltou ao comando do país. A procuradora-geral Pam Bondi confirmou que orientou a promotoria federal a seguir esse caminho. A gestão Trump já havia sinalizado a intenção de retomar execuções federais, suspensas durante o governo de Joe Biden.


Pedido de libertação para Mangione durante protesto “Deixem Gaza Viver”, em apoio à Palestina (Foto: reprodução/DOMINIC GWINN/Getty Images Embed)


A defesa de Mangione tem criticado a condução do processo, alegando que há viés político por trás das decisões. Em janeiro deste ano, o réu participou de uma audiência em Nova York. Seus advogados pediram que provas obtidas na prisão fossem desconsideradas, afirmando que ele foi abordado de forma indevida e revistado sem autorização legal.

Prisão, provas e documentos encontrados

Mangione foi capturado após uma busca que durou cinco dias. Ele foi encontrado em uma lanchonete na Pensilvânia, onde comia um lanche quando foi surpreendido pelos agentes.

Segundo os investigadores, o suspeito portava uma identidade falsa, que teria sido usada por ele para se hospedar em um albergue antes do crime. Com ele também estava uma arma de fogo, que possui características semelhantes à usada no homicídio. A suspeita é de que a pistola tenha sido parcialmente montada com peças produzidas em impressora 3D.

As câmeras de segurança próximas ao local do crime registraram imagens de um homem com aparência física parecida com a de Mangione. Durante a abordagem, os policiais encontraram ainda um manuscrito de três páginas com críticas diretas ao setor de seguros de saúde nos Estados Unidos.

Trajetória e origem familiar

Natural de Maryland, Mangione estudou em colégios de alto desempenho e depois ingressou na Penn State University, onde se especializou em inteligência artificial. De acordo com relatos, ele vivia no Havaí antes de ser preso e mantinha uma vida aparentemente comum.

Em suas redes sociais, ele já havia publicado opiniões críticas sobre o uso de tecnologia por crianças e fazia referência a textos polêmicos, incluindo o manifesto de Ted Kaczynski, conhecido como “Unabomber”.

O jovem faz parte de uma família com amplo poder econômico. O clã Mangione é dono de empreendimentos que vão desde campos de golfe até redes de comunicação, hotéis e casas de repouso.

Luigi Mangione enfrenta novas acusações no caso do assassinato do CEO da UnitedHealthcare

O caso sobre o assassinato do CEO da UnitedHealthcare,ganhou um novo desdobramento, tendo novas denúncias contra Luigi Mangione. O crime aconteceu durante um evento corporativo em dezembro de 2024, chocando o setor empresarial e gerando grande repercussão pública. Diante de novas denúncias e um julgamento próximo, o caso levanta questionamentos sobre segurança corporativa, saúde mental e os impactos do sistema de saúde na sociedade.


Luigi Mangione, suspeito de assassinar o CEO Brian Thompson da UnitedHealthcare (Foto: Reproduçãp/Instagram/@msnbc)

Reviravolta no caso

Luigi Magione, de 26 anos, compareceu ao tribunal em Manhattan para enfrentar novas acusações, relacionadas ao assassinato de Thompson. O crime ocorreu no final do ano de 2024, quando o CEO foi baleado durante um evento corporativo. Agora, além das acusações iniciais, Mangione responde por homicídio qualificado e perseguição, ampliando a gravidade do caso.


Luigi Mangione no tribunal de Nova York para audiência (Foto: Reprodução/Instagram/@msnbc)

Durante a audiência, os promotores apresentaram novos elementos que fortaleceram as suspeitas contra Mangione. A polícia descobriu registros eletrônicos e transações bancárias suspeitas, que reforçam um possível planejamento premeditado do crime. As autoridades afirmam que essas evidências serão cruciais para conectar diretamente o acusado ao atentado. As novas acusações indicam a possibilidade de um esquema maior, além de um ato isolado.

Impacto e repercussão

O caso gerou repercussão pública, com diversas manifestações nas redes sociais. Enquanto alguns condenam Mangione, por outro lado, outros o transformaram em um símbolo de revolta contra o sistema de saúde dos EUA. Em paralelo, vários debates sobre segurança corporativa e saúde mental ganham força, levantando questões sobre o impacto da pressão do setor na sociedade. O julgamento promete ser um dos mais acompanhados do ano, podendo influenciar discussões sobre crime, justiça e os desafios da indústria de seguros.

Suspeito de matar o CEO da UnitedHealthcare se declara inocente

Nesta segunda-feira (23), Luigi Mangione em audiência relacionada as acusações de terrorismo e assassinato se declarou inocente, o rapaz de 26 anos está enfrentando 11 acusações acerca de assassinatos em primeiro e segundo grau e ainda, questões relacionadas a uso e porte de arma e falsificação. Um processo havia sido aberto na última quinta-feira (19), no qual ele tinha sido acusado de uso de armas de fogo.

Pena de morte

O acusado pode ser condenado à pena de morte, Luigi Mangione caso seja imputado ao crime de assassinato. Geralmente, ao ter acusações estaduais, pode acontecer de ter uma pena máxima ou até mesmo de prisão perpétua, não havendo possibilidade de liberdade condicional. No momento, não há ainda uma definição caso, realmente, haverá uma busca de pena de morte pelos promotores envolvidos neste caso.


Luigi Mangione comparece para sua acusação no tribunal federal de Manhattan (Foto: reprodução/Curtis Means-pool/Getty Images embed)


As investigações

A investigação relacionada a esse caso tem o FBI, sendo a agência federal de investigação dos EUA, envolvida na busca de evidências relacionadas ao caso, e com isso estão trabalhando para trazer as pistas que têm de fora da cidade. Tendo em vista esse envolvimento, permitiu que fosse aberta uma queixa federal, baseando-se nessas provas obtidas pelos detetives que trabalham na polícia de Nova York.

Luigi Mangione

Segundo informações dos promotores federais, Luigi teria transitado entre estados e isso facilitaria a questão de jurisdição relacionada às questões voltadas para as possíveis provas presentes no caso vindas de outros estados. Ele havia pegado um ônibus de Atlanta para Nova York. Aparentemente, o réu teria utilizado um telefone celular e uma internet nos locais de instalações interestaduais presentes nesses estados, de certa forma isso seria uma evidência.

Luigi Mangione está sendo acusado de cometer assassinato e utilizar armas de fogo ilegalmente em relação às acusações com quais está lidando.

Suspeito de assassinar CEO em Nova York é acusado de terrorismo

Luigi Mangione, de 26 anos, foi formalmente acusado, na última terça-feira (17), de assassinar Brian Thompson, CEO da United Health care, uma multinacional americana de cuidados de saúde e bem-estar, em Nova York. O crime, ocorrido no início de dezembro, foi classificado pelas autoridades, como um “ato de terrorismo“. Segundo Alvin Bragg, promotor distrital de Manhattan, Mangione enfrenta uma acusação de homicídio em primeiro grau e duas em segundo grau, incluindo uma específica por terrorismo.

Luigi Mangione responde a uma acusação de assassinato em primeiro grau e duas acusações de assassinato em segundo grau, incluída uma acusação de assassinato em segundo grau como ato de terrorismo“, disse Alvin Bragg.


Luigi Mangione chegando ao Tribunal do Condado de Blair, em Hollidaysburg, Pensilvânia (Foto: reprodução/Rachel Wisniewsk/The New York Times)

Relembre o caso

Luigi Mangione é suspeito de executar Brian Thompson, no dia 4 de dezembro. Mangione teria baleado Brian pelas costas, por volta das 6h45 (8:45h no horário de Brasília) em frente ao hotel Hilton Midtown, em Manhattan, onde sua empresa realizava uma conferência anual.

A polícia revelou, segundo investigações, que o ataque foi premeditado, com Mangione fugindo do local em uma bicicleta alugada. Após cinco dias de busca, ele foi preso em Altoona, na Pensilvânia, ao ser reconhecido em um restaurante McDonald’s. Na abordagem, as autoridades encontraram uma arma semelhante à usada no crime, e um manifesto justificando seus atos como um “ataque simbólico” contra a corrupção na indústria de saúde.

Peço desculpas por qualquer sofrimento ou trauma, mas isso precisava ser feito”, escreveu Luigi em seu manifesto.

Vida com privilégios

Mangione, de 26 anos, ex-aluno formado por uma das universidades da Ivy League (uma das oito universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos), era conhecido por sua inteligência e trajetória promissora. Orador de turma pela Gilman School e com bacharelado e mestrado na Universidade da Pensilvânia, ele também foi conselheiro-chefe em um programa pré-universitário na Universidade Stanford, na Califórnia. 

No entanto, relatos indicam uma mudança abrupta nos últimos seis meses, quando ele cortou contato com amigos e familiares. Além disso, oficiais haviam informado terem encontrado identificações falsas e cápsulas de bala iguais às da cena do crime, com inscrições: “negar” (deny), “destituir” (depose) e “defender” (defend), termos que, segundo a polícia, remetem às práticas controversas das seguradoras, para rejeitar reclamações. Posteriormente, ele também foi acusado de falsificação e posse ilegal de armas. 

Em seu manifesto, o acusado afirmou que o sistema de saúde dos EUA é “parasita” e que sua ação era um protesto contra as seguradoras, ou um ‘ataque simbólico’. Enquanto os EUA são o 42° país em expectativa de vida, United Health Care é a quarta maior empresa em valor de mercado.


Luigi Mangione, suspeito de assassinar o executivo Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare (Foto: reprodução/AFP/Pennsylvania Department of Corrections)

Nas redes sociais, Mangione ficou conhecido como um herói popular, por desafiar a corrupção e os jogos de poder, envolvendo as seguradoras da indústria de saúde. Apesar de nunca ter sido cliente da United Health Care, especula-se que Mangione nutria ressentimento devido a problemas de saúde e experiências pessoais com o sistema. Se condenado, ele pode enfrentar prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.

Kim Kardashian observa apelo dos fãs sobre o caso de Luigi Mangione

A socialite Kim Kardashian, de 44 anos, que recentemente se tornou defensora da reforma prisional nos Estados Unidos, formada em direito, pode exercer a profissão de advogada após passar no exame. Viu seus fãs pedirem para que ela ajudasse Luigi Mangione acusado de matar o Ceo da seguradora United Healthcare Brian Thompson.

Após estar na prisão para visitar os irmãos Erik e Lyle Menendez que foram condenados à prisão perpétua após matar os pais Kitty e José Menéndez em 1989 alegando terem sofrido abuso durante anos. E se encontra com Gypsy Rose Blanchard que cumpriu pena por matar a mãe com a ajuda do ex-namorado. 

Caso Mangione

No X, (antigo Twitter), seus seguidores pediram diversas maneiras de ajuda para Mangione, desde de representá-lo pessoalmente, até que estaria procurando maneiras de libertá-lo, comentou uma fã. Porém como o suspeito de assassinato está preso na Pensilvânia e teve o seu pedido de fiança negado nesta terça-feira (10/12). 

O advogado Thomas Dickey que está representando o jovem, está tentando que ele não seja extraditado para Nova York onde ocorreu o crime. 


Foto: Luigi Mangione suspeito de assassinato (Foto: reprodução/Instagram/@luigi.from.fiji)

Caso dos irmãos Menendez 

O caso que aconteceu em 1989 onde Erik e Lyle mataram seus pais a tiros, voltou aos holofotes após a Netflix fazer uma série intitulada “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais”, onde a história do crime é contada no segundo volume. Além disso, os advogados entraram com novas provas pedindo a revisão da pena alegando que o pai José Menéndez abusava dos meninos. Caso o pedido for acatado eles podem ter direito a liberdade condicional já que estão presos desde 1996.


Vídeo: Trailler da série Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix Brasil)

Caso Gypsy Rose

A história de Gypsy ficou conhecida nos jornais em 2015 quando ocorreu o assassinato, porém o que poucos sabiam era que Dee Dee, a mãe da jovem, na época com 23 anos sofria da síndrome de Munchausen por procuração, condição que faz a pessoa crie doenças em terceiros para chamar a atenção das pessoas.

A menina sempre achou que era portadora de leucemia, distrofia muscular, asma e epilepsia e que precisa de cadeira de rodas, mas os sintomas eram provocados pela mãe com remédios.