Athletico defende invencibilidade contra o Vasco como mandante

O Athletico não perde como mandante para o Vaso há 17 anos. O time paranaense conta com o fator casa aliado ao excelente retrospecto em casa para tentar reverter a desvantagem no placar do jogo da ida, e conseguir avançar diante do Vasco na Copa do Brasil.

A última vitória

A última vitória do Vasco sobre o Athletico longe do São Januário, aconteceu em 2007 pela Sul-Americana. O Cruzmaltino venceu por 4 a 2, com gols marcados por Rubens Júnior, Abuda, Andrade e Dário Conca. Dinei e Alan Bahia descontaram para o time paranaense.

Desde este confronto, foram 13 jogos, com nove vitórias do Athletico e quatro empates. Pelo Brasileirão deste ano, na Ligga Arena, o furacão venceu por 1 a 0, gol marcado pelo volante Erick.



Entre as partidas de 2007 para cá, o jogo da última rodada do Campeonato Brasileiro 2013 é a mais emblemática. Na tarde de oito de dezembro daquele ano, em meio à confirmação da classificação da Athletico para a Libertadores, com a impiedosa goleada por 5 a 1, dois capítulos marcantes do futebol brasileiro aconteceram nesta partida: a briga entre os torcedores, que chegou a interromper o jogo em Joinville por uma hora e dez minutos, e o segundo foi o rebaixamento do Vasco, que precisava vencer o jogo, para escapar da Série B. A partir deste dia, a rivalidade entre os times vem aumentando cada vez mais.

Retrospecto dos dois times

No retrospecto geral, o Vasco leva a vantagem: os dois clubes se enfrentaram 55 vezes na história, dentre essas, o Vasco venceu 23 e o Athletico 18, além de 14 empates.

No jogo da ida da Copa do Brasil, o Athletico saiu na frente com Christian, porém, o time carioca buscou a virada na etapa final, Pumita e Hugo Moura marcaram os gols.

Caso Marielle Franco: Ronnie Lessa entrega o mandante do assassinato em delação premiada

O questionamento sobre “quem mandou matar Marielle e o motorista Anderson Gomes” está próxima de ser respondida, isso porque, em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Ronnie Lessa, acusado de ter puxado o gatilho da arma que matou a vereadora e seu motorista em 2018, entregou os mandantes e as circunstâncias para o assassinato. 

Segundo pessoas que acompanham de perto a investigação mantida em sigilo pela Polícia Federal (PF), inicialmente,  Ronnie Lessa  não se mostrou interessado em colaborar com a investigação, no entanto, mudou de ideia quando Élcio de Queiroz o entregou como executor dos tiros que mataram Marielle e Anderson Gomes. A partir daí, Lessa decidiu que aceitaria participar de uma delação premiada que entregaria os mandantes e as circunstâncias para o crime. 


Em 2019, Ronnie Lessa foi preso por participação na execução de Marielle Franco e Anderson Gomes. (Foto: Reprodução/Jornal Nacional)

A delação 

O depoimento de Ronnie Lessa teve duração de cerca de duas horas em gravação feita em áudio e vídeo. Lessa  confessou quem o teria contratado para executar  Marielle Franco. Além disso, o ex- policial militar,  acusado de ter disparado os tiros que mataram a vereadora e seu motorista, também teria delatado as possíveis motivações para a premeditação do assassinato. 

Ronnie Lessa também confessou que teria participado de uma série de encontros com o mandante do crime, essas reuniões, segundo ele, teriam acontecido tanto antes quanto depois da execução de Marielle e Anderson Gomes, que ocorreu no dia 14 de março de 2018. 

Dessa forma, a delação premiada de Lessa forneceu à PF uma série de indícios e provas que comprovam sua participação no assassinato, além de confessar, pela primeira vez desde o ínicio da investigação, o mandante e suas motivações para a encomenda do crime. 

Delação homologada pelo STF por suspeita de mandatário parlamentar 

Nesta segunda-feira (18), Ronnie Lessa participou de videoconferência para confirmar a homologação de sua delação premiada pelo STF, a chamada contou com a participação de um juiz que integra a  equipe do ministro e relator do caso, Alexandre de Moraes. 

O caso foi parar no STF por suspeita de envolvimento de parlamentar,  integrante do Congresso Nacional, com a encomendação do crime. Dessa forma, caso confirmado a participação congressista no assassinato,  a jurisdição passa a ser do Supremo 

Na vídeoconferência, Lessa confirmou novamente seu depoimento, prestado à PF no ano passado, no qual  confessou quem seria o mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Dada a confirmação, o juiz que participou da videoconferência aprovou a delação premiada de Lessa pelo STF.