Após interceptação, embarcação com Greta Thunberg e ativistas atraca em porto de Israel

Madleen, o barco que levava Greta Thunberg e mais um grupo de ativistas chegou a Israel nesta segunda-feira(9), conforme o grupo informou eles estavam indo para a faixa de Gaza, levando ajuda humanitária. Tendo sida escoltada pela marinha, a embarcação estava indo ao destino do porto de Ashbod. Passaram por exames médicos as 12 pessoas que estavam viajando. Conforme informado pela equipe responsável por levar os suprimentos, eles estavam cercados por Drones e sob-ataque, e haviam sido abordados cerca de 200 km na Faixa de Gaza.

Entenda o ocorrido

O Barco, intitulado como Madleen, foi direcionado a faixa de Gaza, para poder levar suprimentos, para ajuda comunitária, e quando estavam cerca de 200 km da faixa de gaza, foram interceptados por drones militares junto ao exército israelense. Conforme o informado, a embarcação levava fórmulas infantis, alimentos e suprimentos básicos, já o governo israelense informa que a ajuda era mínima inferior a um caminhão, eles também informaram que enviarão os ativistas de volta ao seu país. Greta Thunberg estava junto a eles no local com a Freedom Flotilla Coalition.


Greta Thunberg nadando na Itália no dia 31 de maio de 2025(foto:reprodução/ fabrízio Villa/Getty Images Embed)


Barco Interceptado

Conforme o governo de Israel informou, o Barco havia sido interceptado neste domingo(8), na madrugada de segunda-feira(9). A informação que procede é que a embarcação seria conduzida para a costa de Israel. O brasileiro Thiago Ávila estava presente viajando com eles para prestar a ajuda na faixa de gaza. O ministro de defesa de Israel, disse que iria tomar todas as medidas para impedir que a embarcação chegue em gaza, a intenção é impedir que o Hamas receba armas e ajuda externa. O Itamaraty já havia solicitado que libertassem o grupo por uma carta.Os 12 ativistas retornarão aos seus países, serão respectivamente libertos retornando aos seus lares.

Barco de ativistas que iam para Gaza é interceptado pelo Governo de Israel

Na noite deste domingo (8), no horário de Brasília, já madrugada de segunda-feira (9) em Israel, o governo anunciou que sua Marinha interceptou uma embarcação com ativistas que se dirigia à Faixa de Gaza. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, o barco, chamado Madleen, será escoltado com segurança até a costa israelense. Os integrantes da missão, segundo o comunicado, serão repatriados novamente para seus respectivos países.

Entre os participantes da ação estavam a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, conhecida mundialmente, e o brasileiro Thiago Ávila.

Bloqueio de Israel

Os ativistas haviam partido do sul da Itália há cerca de uma semana com a intenção de entregar alimentos e remédios à população civil de Gaza. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que adotaria todas as ações necessárias para evitar que a embarcação alcançasse a Faixa de Gaza. 

O governo israelense mantém um bloqueio completo sobre o território, alegando que essa medida é fundamental para impedir que o grupo Hamas receba armamentos e apoio externo.


Vídeo gravado por Greta Thunberg diante interceptação do barco (reprodução/Youtube/Metrópoles)

Em um vídeo divulgado pela equipe de comunicação da missão, Greta Thunberg solicita que seus apoiadores e familiares façam pressão sobre o governo da Suécia para que este intervenha junto a Israel por sua libertação. As imagens foram registradas antes de o barco ser interceptado. Até o momento, as autoridades israelenses não confirmaram se os ativistas foram detidos. (COLOCAR VIDEO)

Motivação da missão

O barco transporta diversos itens de ajuda humanitária, como arroz e farinha, fraldas, produtos de higiene para mulheres, kits de dessalinização de água, suprimentos médicos e próteses para crianças.

Além de Greta Thunberg e do brasileiro Thiago Ávila, a tripulação conta com a presença da deputada francesa Rima Hassan e de ativistas da Espanha, Holanda, Turquia e Alemanha. A missão tem caráter totalmente pacífico, todos os envolvidos passaram por treinamentos em práticas de não violência e não estão armados.

Como participar do alistamento militar feminino voluntário

A partir deste mês , mulheres brasileiras podem se alistar voluntariamente para o Serviço Militar Inicial Feminino (SMIF), uma medida que busca ampliar a presença feminina nas Forças Armadas. Atualmente, aproximadamente 37 mil mulheres está na corporação, representando apenas 10% do efetivo total.

Como vai funcionar o alistamento

O alistamento iniciou nesta quinta-feira (2) e segue até 30 de junho. Serão oferecidas 1.465 vagas para mulheres que completam 18 anos neste ano. As interessadas devem se atentar às etapas do recrutamento, que inclui um processo online ou presencial nas Juntas de Serviço Militar, situadas em 28 municípios abrangidos pelo Plano Geral de Convocação.

Durante o alistamento, as candidatas poderão escolher a Força em que desejam servir, levando em consideração, a disponibilidade de vagas, a aptidão física e as especificidades exigidas pelo Exército, Marinha e Aeronáutica. De acordo com o Exército, a previsão é ampliar gradualmente o número de vagas, à medida que mais organizações militares aderirem ao programa.


Publicação do Ministério da Defesa sobre o Alistamento Militar Feminino (Foto: reprodução/Instagram/@mindefesa)


O serviço militar feminino voluntário tem duração inicial de cerca de 12 meses, com possibilidade de prorrogação anual por até oito anos. No entanto, o programa não oferece estabilidade permanente. Durante o período de serviço, as mulheres receberão remuneração, auxílio-alimentação, contagem de tempo para aposentadoria e licença-maternidade.

O treinamento físico será similar ao dos homens, mas com adaptações específicas, de acordo com os requisitos de cada Força. Esse modelo busca garantir que as mulheres estejam plenamente preparadas para exercer suas funções nas Forças Armadas, de forma eficiente e segura.

Ao final do período de serviço, às mulheres serão entregues o Certificado de Reservista e a Certidão de Tempo de Serviço. De acordo com o Exército, em caso de mobilização, elas poderão ser convocadas para o serviço, assim como os homens, conforme estabelecido pela Lei do Serviço Militar e pelos decretos relacionados.

Como uma mulher pode se alistar?

Para se alistar, a candidata deve completar 18 anos em 2025 e ser cidadã brasileira. O processo de inscrição pode ser feito de forma presencial nas Juntas de Serviço Militar ou online, através do site oficial das Forças Armadas.

Após o alistamento, as mulheres passarão por uma seleção composta por três etapas:

  • Entrevista: Avaliação do perfil e das motivações da candidata.
  • Inspeção de saúde: Exames médicos para verificar a aptidão física e mental.
  • Testes físicos: Provas de condicionamento físico, específicas para atividades militares.

As mulheres aprovadas serão incorporadas ao serviço em 2026. Durante o período de atuação, elas terão a oportunidade de realizar cursos para aprimorar suas habilidades em diversas áreas. Essa medida marca um avanço significativo na inclusão feminina nas Forças Armadas, criando novas oportunidades e fortalecendo a presença das mulheres no setor militar brasileiro.

Relatório da PF revela que ex-comandante da Marinha tinha “tanques pronto” para golpe 

No conteúdo investigado pela PF, percebeu-se que a Marinha estava pronta para usar seus tanques de guerra. O comandante do setor na época, o Almirante Almir Garnier Santos, teria aderido ao plano de golpe e está entre os 37 indiciados por planejar tais atos contra a democracia.

Na troca de mensagens reveladas no relatório da Polícia Federal, Almir Ganier Santos é citado por um contato nomeado como “Riva”, como um “Patriota”. O contato também expõe que a Marinha tinha “tanques no Arsenal prontos” para serem colocados nas ruas. O ex-comandante era visto como um aliado importante por pertencer a um dos pilares das Forças Nacionais.

Na sequência da troca de mensagem, o interlocutor afirma que Jair Bolsonaro, chamado de “01”, deveria ter tido ações mais decisivas com a Marinha, pois, o “Exército e a Aeronáutica iram atrás”.

O material, que teve o sigilo quebrado pelo Ministro Alexandre de Moraes, mostra que existiam articulações entre militares pertencentes às Forças Nacionais para a concretização de um Golpe de Estado.


Almirante Almir Garnier Santos e Jair Bolsonaro em 2022 (Foto: reprodução/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Rejeição dos comandantes

O relatório também indica que a rejeição dos comandantes do Exército e da Aeronáutica foi crucial para que o plano de golpe não saísse do papel. O general do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e o Tenente-Brigadeiro do Ar, Carlos de Almeida Baptista Junior, “não cederam às pressões golpistas”, segundo informa o documento.

No material, também é informado que para que o golpe ocorresse com sucesso, Jair Bolsonaro precisava do apoio das Forças Armadas, principalmente do Exército, visto como o “braço armado” do Estado. O ex-presidente tentou promover diversos encontros com comandantes militares, no entanto, Marco Antônio Freire Gomes e Carlos de Almeida Baptista Junior recusaram-se a participar da trama.

Desfile

Em 2021, o então comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, promoveu um “desfile” de blindados e outros veículos militares no Palácio do Planalto, com o objetivo de convidar Jair Bolsonaro para um exercício militar. O episódio acabou gerando um desconforto, por ocorrer no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados avaliaria a proposta do voto impresso.

 Ao ser questionado, Garnier afirmou que tudo não passou de uma coincidência de datas e que a Marinha era extremamente cumpridora da lei e da ordem.