Lando Norris revela que GP dos Estados Unidos decidiu o campeonato da Fórmula 1

Matematicamente, Lando Norris ainda tem chances de alcançar e ganhar do Max Verstappen na Fórmula 1, porém, o britânico acredita que o cenário se tornou praticamente irreversível depois do GP dos Estados Unidos. Max Verstappen terminou na frente do britânico tanto na sprint quanto na corrida principal.

Fala de Lando sobre a decisão do campeonato

O piloto britânico falou: “comprometeu bastante, foi um momento decisivo para o campeonato. Viemos para o GP dos Estados Unidos com a mente aberta sem esperar dominar ou vencer”.

Disputa pelo título entre Lando e Max

Para ficar ainda na briga pelo título, Lando Norris precisava descontar 52 pontos no GP dos Estados Unidos. Porém, a vantagem de Verstappen só aumentou, uma vez que venceu a sprint e ficou com o terceiro lugar na corrida principal, enquanto o britânico ficou respectivamente em terceiro e quarto. A diferença entre os pilotos subiu para 57 depois da corrida.


Lando Norris comemorando a vitória (Foto: reprodução/Instagram/@landonorris)

Nos GPs dos Países Baixos e de Singapura, Norris conseguiu se impor, mas ele admitiu que esperava uma corrida mais difícil nos Estados Unidos, e tinha um único objetivo: conseguir somar mais pontos que Verstappen.

A meta quase foi alcançada pelo piloto, porém, em uma tentativa de passar Max, o holandês se defendeu e forçou Norris a sair da pista. Devido a esse fator, o britânico passou na frente do piloto da Red Bull e não devolveu a posição, a McLaren não o orientou a fazer a devolução, uma vez que os dois tinham saído da pista.

Após a ultrapassagem, o britânico sofreu uma punição de 5s, que foi acrescido no tempo de prova, e mesmo passando a linha de chegada em terceiro, ele perdeu o lugar no pódio para o Verstappen.

A Fórmula 1 está na reta final, faltam quatro etapas para o término e 146 pontos em disputa. A próxima acontece neste final de semana, entre os dias 25 e 27 com o GP da Cidade do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez.

Toto Wolf defende Max Verstappen sobre os palavrões na Fórmula 1

Neste último final de semana aconteceu o GP de Singapura, onde Max Verstappen foi punido pela Federação Internacional do Automobilismo (FIA) com a prestação de serviço comunitário por ter usado um palavrão para definir o seu carro. Pilotos como Lando Norris e Lewis Hamilton se manifestaram a favor do holandês, e agora Toto Wolf, chefe de equipe da Mercedes, se posicionou acerca do assunto.

Fala do chefe de equipe da Mercedes

Toto Wolf admitiu que o uso excessivo de palavrões pelos pilotos no rádio pode ser prejudicial para a imagem da Fórmula 1, e ainda falou que a categoria precisa de momentos reais, mencionando à honestidade do piloto em momentos de pressão.

O chefe da Mercedes falou: “Acho que há um argumento de xingamentos e grosserias no rádio não são coisas que deveriam acontecer. Se for muito ruim, acaba sendo desrespeitoso com quem está do outro lado da linha. Mas eu não necessariamente baniria essas palavras”.

O austríaco ainda falou mais e revelou que o esporte não pode correr o risco de perder sua paixão e sua personalidade. “Queremos ter emoções. Queremos esses momentos brutos. Entendemos que os pilotos vão ao extremo, mas se pudermos diminuir um pouco a intensidade, acho que seria bom”.

Protesto de Max Verstappen


Max Verstappen no GP de Singapura (reprodução/Instagram/@maxverstappen1)


Como forma de protesto pela punição que recebeu, o holandês deu respostas monossilábicas durante as entrevistas oficiais da Fórmula 1 em Singapura, e ainda organizou uma coletiva própria e cogitou deixar a Fórmula 1 pelo cansaço com “coisas bobas”.

Verstappen revelou: “Não sei o quanto eles levarão a sério esse tipo de coisa. Mas para mim, em um determinado momento, basta. E veremos. Não há problema porque a Fórmula 1 continuará sem mim, e também não é um problema para mim”.

Toda essa polêmica começou quando o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, criticou o uso excessivo de palavrões dos pilotos, especialmente nas comunicações pelo rádio. Ele chegou a fazer uma comparação com os rappers, que foi prontamente rebatida por Lewis Hamilton.

Max Verstappen revela que sua carreira na Fórmula 1 já passou da metade

Max Verstappen revelou que não planeja seguir na Fórmula 1 por muito mais tempo. Prestes a completar 200 GPs na categoria, o holandês de 26 anos descartou a possibilidade de chegar aos 400 e garantiu que a carreira já passou da metade.

Contrato do piloto

O holandês tem contato com a equipe Red Bull até o final da temporada de 2028, porém, já deixou claro que pode abandonar a categoria no final do vínculo atual por não concordar com os rumos do campeonato. Questionado se se vê na Fórmula 1 para completar as 400 corridas, Max respondeu: “Não”, direto e reto.

O piloto minimizou: “passamos da metade (da minha carreira) com certeza. Foi uma jornada incrível. 200 corridas. Não parecem que foram 200. Mas, claro, estamos fazendo muitas corridas agora em um ano, então vai somando muito rápido”.



Verstappen está na Fórmula 1 desde quando tinha 18 anos, e já conquistou três títulos, 61 vitórias e 107 pódios. Olhando para a sua carreira, o holandês aponta quais foram os mais momentos memoráveis da carreira: a primeira vitória, que aconteceu no GP da Espanha no ano de 2016, e a conquista do primeiro título.

Acerca da primeira vitória, Verstappen revelou: “honestamente, acho que vencer a primeira corrida, isso é sempre muito emocionante, pois você sonha com isso quando é pequeno. Estar no pódio na F1 e aí estar no degrau mais alto, acho que é sempre muito especial”.

Sobre o primeiro título, Max respondeu: “e vencer o primeiro campeonato, esse tipo de coisa. Serão sempre coisas incríveis que vou recordar depois da minha carreira”.

Próxima corrida

Depois das férias de verão, a Fórmula 1 está de volta neste final de semana, entre os dias 23 e 25 de agosto, para o GP dos Países Baixos, que acontece no circuito de Zandvoort.

Verstappen é o maior pontuador da rodada tripla da Fórmula 1

Max Verstappen aumentou a distância na liderança, depois da primeira rodada tripla da Fórmula 1. O holandês foi o maior pontuador da categoria com os resultados dos GPs da Espanha, Áustria e Inglaterra. George Russell e Lewis Hamilton, cada um vence uma etapa, melhoraram o desempenho da Mercedes na classificação.

Rodada tripla da Fórmula 1

Para terminar a primeira metade da temporada, a categoria entrou na primeira rodada tripla de 2024. Em três finais de semana, a Fórmula 1 passou por Espanha, Áustria e Inglaterra, e cada corrida teve um vencedor diferente.

Verstappen venceu o GP da Espanha, e ainda faturou a sprint da Áustria. Na briga pela liderança da corrida em Spielberg, o tricampeão bateu em Lando Norris, e Russell, conseguiu a vitória.



A Mercedes continuou no topo na etapa seguinte, na Inglaterra. Hamilton conquistou a sua primeira vitória em 945 dias e encerrou um longo jejum. O britânico foi o segundo que mais pontuou na rodada tripla, ficando atrás de Verstappen.

Pontuação dos pilotos na rodada tripla

O holandês subiu no pódio em duas ocasiões na rodada tripla, no GP da Espanha e da Inglaterra. Hamilton e Norris também tiveram a mesma quantidade de pódios de Verstappen, porém as posições finais do piloto da RBR foram superiores. Além da vitória em Barcelona, ele ficou com a quinta colocação em Spielberg e com o segundo em Silverstone, além de ganhar a sprint da Áustria.

A vitória de Hamilton no GP da Inglaterra, fez ele se tornar o segundo maior pontuados da rodada tripla. No GP da Espanha ele foi para o pódio, onde terminou em terceiro. O heptacampeão ficou em quarto lugar na Áustria enquanto o companheiro de equipe, George Russell vencia.

Russell tinha um desempenho próximo ao de Max até o GP da Inglaterra. O inglês teve que abandonar a corrida, e não consegui pontuar.

Oscar Piastri aproveitou o abandono do britânico para ultrapassá-lo na pontuação da rodada tripla. Regular nas três etapas, o australiano foi o terceiro, e teve um desempenho melhor que Norris, seu companheiro de equipe.

Segundo colocado da F1, Norris viu Verstappen aumentar a distância na liderança da classificação com o fim da rodada tripla. Sem conquistar nenhuma vitória, o britânico esteve no pódio na Espanha e na Inglaterra, porém, sempre atrás do holandês. O piloto da McLaren teve que abandonar a corrida na Áustria depois da batida com o adversário.

Charles Leclerc venceu a sua última prova antes da rodada tripla, em Mônaco. Esse, porém, foi o último pódio do monegasco, que pontuou somente em Barcelona e na sprint da Áustria. Já o seu companheiro de equipe, Carlos Sainz, conseguiu pontuar em todas as etapas e ainda foi pódio em Spielberg.

Hamilton domina TL3 no GP do Canadá

No último sábado, dia 8, a temperatura subiu em Montreal durante o terceiro treino livre do Grande Prêmio do Canadá. Lewis Hamilton marcou 1m12s549 com pneus enquanto estava em liderança, com Max Verstappen e George Russel logo atrás. A prática transcorreu sem interrupções, exceto pela colisão de Guanyu Zhou nos primeiros cinco minutos. Com o clima seco favorecendo, as equipes se alternaram para avaliar o ritmo de corrida e as métricas das voltas mais rápidas, contribuindo assim para a classificação.

Dentro de pouco tempo, às 17h (horário de Brasília), teremos a classificação do Grande Prêmio do Canadá.


Lewis Hamilton durante a qualificação no Grande Prêmio de F1 do Canadá no Circuito Gilles Villeneuve (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Hamilton lidera com pneus macios

Pierre Gasly e Max Verstappen foram os corredores mais velozes no começo da sessão, mas Fernando Alonso se pôs a frente de ambos após 17 minutos. Alonso perdeu a posição exatos 30 minutos antes do final da sessão, quando os pneus macios entraram em cena.

Logan Sargeant, George Russell, Alexander Albon e Charles Leclerc também ocuparam a primeira posição, mas Lewis Hamilton permaneceu na frente por mais tempo ao fazer a troca de pneus. Hamilton foi ultrapassado por Russell faltando 12 minutos, porém logo recuperou a vantagem necessária para terminar o treino em primeiro lugar.

Circuito de Gilles-Villeneuve (Foto: reprodução/infoesporte)

RBR resolve problemas em Verstappen

Durante o TL2, a equipe RBR resolveu os problemas no sistema de recuperação de energia do carro de Verstappen, enquanto Pérez precisou de reparos em seu veículo mais tarde na sessão. Apesar disso, Pérez conseguiu voltar para a pista antes do fim da sessão. Enquanto isso, seu companheiro de equipe reclamava de instabilidade nas curvas 1, 3 e 4, mesmo assim, conseguiu registrar a segunda melhor volta nos momentos finais.

No entanto, Verstappen foi um dos pilotos que tocaram no famoso “Muro dos Campeões”, assim como Albon no TL3. O tricampeão acabou batendo na curva 14, mas felizmente sem grandes danos físicos.

Fórmula 1: Norris acredita que pode bater Verstappen, mas McLaren em dúvidas

 Neste domingo, no GP da Emilia-Romagna, o piloto Max Verstappen venceu a corrida com menos de 1 segundo de diferença para o segundo colocado, Lando Norris.

Com a queda muito grande da vantagem, que o piloto da Red Bull tinha, levantou um questionamento, que se tivesse mais uma volta, o piloto inglês da McLaren iria ultrapassar o atual líder do campeonato, mas a equipe inglesa não tem tanta certeza disso. O jovem piloto inglês vem se destacando cada vez mais nas corridas e mostrando que é capaz de brigar pela primeira posição.

Quase passa o tricampeão

Norris quase alcançou Max Verstappen (Foto: Reprodução/Lars Baron/Getty Images Embed)

 “Me dói dizer, mas mais uma ou duas voltas e acho que eu chegaria nele. É duro, uma pena. Eu lutei demais até a última volta, mas perdi um tempinho para Max no começo. Ele foi melhor no primeiro stint da corrida, mas nós fomos mais fortes no segundo”, avaliou Norris, segundo colocado na corrida.

Tendo largado na pole position e recuperado a liderança na volta 24, Max Verstappen abriu 7,5 segundos de sobre o rival na volta 45 de 63. Mas após não economizar no desgaste, os pneus duros do tricampeão começaram a ceder. Em dez voltas, o piloto da McLaren descontou mais de 3 segundos do piloto da RBR, porém no final Lando deu um deslize na pista e não conseguiu abrir a asa móvel.

Evolução do inglês

Norris na celebração do pódio em Imola (Foto: Reprodução/Qian Jun/MB Media/Getty Images Embed)

 Lando Norris é visto como um dos pilotos mais promissores da categoria, mostrando sua evolução a cada corrida e esse ano venceu seu primeiro GP, que foi em Miami. Além do piloto mostrar seu aumento de desempenho, o carro da McLaren também demonstra melhora significativa nas corridas, o que torna ainda mais forte pela briga de ser a segunda equipe da categoria contra a Ferrari, tendo como primeira, a Red Bull. O maior desafio para o jovem piloto inglês é o atual tricampeão da Fórmula 1, Max Verstappen, pois em corrida ele é um piloto, que além de possuir o melhor carro do grid, comete o mínimo de erros possíveis.

F1 anuncia datas e locais da temporada de 2025

A Fórmula 1 divulgou, nesta sexta-feira (12), o calendário para a temporada de 2025. O circuito terá 24 etapas e se inicia dia 16 de março na Oceania. Em novembro, a F1 será disputada no Brasil no Autódromo de Interlagos.

Locais por onde o circuito vai passar

No próximo ano, a Fórmula 1 não vai começar no Bahrein, como nas últimas três edições. Por conta da data do feriado muçulmano Ramadã ser do fim de fevereiro até o fim de março, a organização do evento de automobilismo optou por iniciar o circuito na Austrália e depois ir para o Oriente Médio.

O calendário do ano que vem não é muito diferente da Fórmula 1 2024, sendo os primeiros jogos na Oceania e Ásia. Depois de passar pelo Japão, o circuito vai para Bahrein, Arábia Saudita e, antes de iniciar a fase europeia, passará pelos Estados Unidos. Com uma ida ao Canadá em uma etapa, a disputa em territórios europeus se iniciou na Itália, no dia 16 de maio de 2025.

Depois da fase europeia, a F1 retorna à Ásia no GP de Cingapura e parte para etapas sediadas no continente americano. Entre 17 de outubro a 22 de novembro, o circuito passará pelos Estados Unidos, México e Brasil. Para encerrar a temporada, o evento vai para o Catar e finaliza no dia 7 de setembro em Abu Dhabi.



Calendário completo da F1 2025

  • 14 – 16 de março – Austrália
  • 21 – 23 de março – China
  • 4 – 6 de abril – Japão
  • 11 – 13 de abril – Bahrein
  • 18 – 20 de abril – Arábia Saudita
  • 2 – 4 de maio – Miami
  • 16 – 18 de maio – Emilia-Romagna
  • 23 – 25 de maio – Mônaco
  • 30 de maio – 1 de junho – Espanha
  • 13 – 15 de junho – Canadá
  • 27 – 29 de junho – Áustria
  • 4 – 6 de julho – Reino Unido
  • 25 – 27 de julho – Bélgica
  • 1 – 3 de agosto – Hungria
  • 29 – 31 de agosto – Holanda
  • 5 – 7 de setembro – Itália
  • 19 – 21 de setembro – Azerbaijão
  • 3 – 5 de outubro – Singapura
  • 17 – 19 de outubro – EUA
  • 24 – 26 de outubro – México
  • 7 – 9 de novembro – Brasil
  • 20 – 22 de novembro – Las Vegas
  • 28 – 30 de novembro – Qatar
  • 5 – 7 de dezembro – Abu Dhabi

GP do Japão de 2024 muda de data pela primeira vez

Esta será a primeira vez em 37 anos, que o GP do Japão irá ser no começo do ano e não no fim dele, que geralmente ocorre entre setembro e novembro. A Fórmula 1 organizou o calendário de 2024 pensando em regionalizá-lo: as corridas foram reagrupadas, dentro do possível, por continentes. As cinco primeiras corridas dessa temporada, Bahrein, Arábia Saudita, Austrália, Japão e China, estão entre a Ásia e a Oceania.

Outro exemplo de mudança é que a partir de outubro, a maioria das corridas acontecerá nas Américas, começando no GP dos Estados Unidos, que é localizado em Austin, e termina em Las Vegas. Foi por esse motivo que a F1 trocou o GP do Japão de data com o GP do Azerbaijão, que passa a ser em setembro.

O circuito

O GP do Japão estreou na F1 em 1976, no Circuito de Fuji, que sediou mais uma corrida em 1977 antes de ser substituída por Suzuka, sucedendo dez anos sem provas no país.

A primeira corrida japonesa foi realizada em 24 de outubro, mês que voltaria a sediar a corrida em outras 30 vezes. Já tiveram três GPs do Japão em novembro, e três em setembro, incluindo o da temporada passada, que foi vencida por Max Verstappen.


Max Verstappen no GP do Japão de 2024.


A corrida acontecer no final do calendário, permitiu o Japão a sediar decisões de títulos, como em 1976 entre Niki Lauda e James Hunt; em 1988, 1989 e 1990 entre Ayrton Senna e Alain Prost; em 1998 e 2000 entre Michael Schumacher e Mika Hakkinen; e os mais recentes, Sebastian Vettel em 2011 e Max Verstappen em 2022.

Tufões na região

Mudar a corrida de data terá outro benefício: fugir de tufões no Oceano Pacífico. O país sofre com fortes chuvas entre setembro e outubro, o que afetou com mais destaque, os GPs dos anos de 2004, 2010, 2014, 2017, 2018, 2019 e 2022.

Nos anos de 2004, 2010, 2014, 2018 e 2019, os tufões causaram preocupação ou interromperam as atividades em pista. Na temporada de 2014, a tempestade ocasionou em vários temporais que culminaram no acidente fatal de Jules Bianchi.

 Em 2017, as chuvas tornaram a afetar os planos da Fórmula 1; em 2018, Kong-rey deixou a competição em alerta, assim como o Hagibis, que fez em 2019 a classificação ser realiza poucas horas antes da corrida no domingo.

 No GP de 2022, onde Max Verstappen confirmou o bicampeonato, não havia um tufão na região. Porém, as fortes chuvas não passaram em branco: a prova foi paralisada por quase 2 horas, com direito a confusão com a pontuação final e até trator na pista, que gerou críticas da família de Jules Bianchi e de Pierre Gasley, que era muito amigo do francês, que faleceu em julho de 2015, nove meses depois da batida.

A corrida no Japão teve Max Verstappen como vencedor no GP de 2023. A vitória impulsionou a campanha do holandês pelo seu tricampeonato, conquistado na corrida sprint da etapa seguinte, no GP do Catar. E ainda foi palco do hexacampeonato de construtores da Red Bull com seis corridas de antecedência.

Lando Norris surpreende e lidera treino livre do GP da Austrália

O primeiro treino livre do GP da Austrália foi marcado por uma surpresa: Lando Norris, piloto da McLaren, liderou a sessão de treinos livres à frente do holandês Max Verstappen, que vem dominando a temporada até agora. O piloto da Red Bull ainda conseguiu um ótimo segundo tempo, apenas 0s018 atrás do piloto britânico.

O piloto conseguiu assumir a liderança da sessão ainda na primeira metade, sendo que ele foi ajudado por uma bandeira vermelha que fez com que o treino tivesse que ser paralisado por cerca de 10 minutos após o acidente de Alex Albon.

Outros pilotos também sofreram incidentes

Outros pilotos que sofreram incidentes durante a sessão foram George Russell e Fernando Alonso; ambos rodaram durante o treino, com o espanhol tendo que trocar o assoalho do carro. Lewis Hamilton também acabou sofrendo um incidente e parou na grama após perder a entrada da primeira curva do circuito.


Incidente de Lewis Hamilton (reprodução/X/@F1)

Outro destaque foi Tsunoda, que ficou na quinta colocação, conseguindo ficar à frente de Sergio Perez, piloto da Red Bull, que teve um treino livre apagado e ficou na sexta posição. O piloto, que vem de dois segundos lugares, vem sendo especulado para deixar a Red Bull ao final deste ano, mas nada foi formalizado até o momento.

Carlos Sainz, que recentemente passou por uma cirurgia devido a uma apendicite, retornou à categoria com um discreto oitavo lugar no treino, atrás de seu companheiro de equipe Charles Leclerc, que terminou o treino em quarto.

George Russell foi destaque

George Russell foi outro que se destacou, mesmo sofrendo um incidente durante a sessão. O piloto da Mercedes ainda se destacou, terminando o treino em uma excelente terceira colocação ao final da sessão.

Agora, a categoria se encaminha para um fim de semana onde, mesmo com o favoritismo claro de Verstappen, há uma alternância de forças no meio do pelotão. Provavelmente, veremos algumas disputas interessantes nessa parte do grid.

Max Verstappen fala que só se vê fora da RBR quando sair da Fórmula 1

O contrato que garante Max Verstappen na RBR até 2028 não impediu que a crise interna na equipe colocasse em dúvida a relação entre o holandês e o time nas últimas semanas, essa situação foi reforçada por falas do próprio piloto ao atrelar sua permanência à do Helmut Marko. Porém, Verstappen reforçou o seu compromisso com a RBR ao responder se consegue ver um mundo onde não piloto na equipe austríaca.

Entrevista

Verstappen concedeu uma entrevista a televisão australiana e nela ele falou que não consegue se ver pilotando em outra equipe. “Assim que eu parar de pilotar. Boa pergunta, boa pergunta. O fato é que eu não penso muito nisso, o que eu vou fazer no futuro. O que eu sei é que meu contrato termina em 2028, é suficiente”.

Após o consultor da RBR, Helmut Marko, revelar que poderia se demitido da equipe, Verstappen sugeriu a possibilidade de também deixar o time. Os rumores que vieram logo em sequência, apontaram uma possível ida do holandês para a Mercedes, que abriu as postas para ele, e também a Marko. George Russell, piloto da equipe alemã, chegou a revelar que considera Verstappen “o melhor piloto do grid”.

Porém, depois de vencer o GP da Arábia Saudita há quase duas semanas, holandês desconversou sobre as falas iniciais e pediu por paz dentro da RBR.

Crise na RBR

A equipe austríaca enfrenta um conflito entre o pai de Verstappen, Jos Verstappen (que apoia Helmut Marko) e Christian Horner, que recentemente foi inocentado da investigação por suposta conduta imprópria, de cunho sexual com uma funcionária.


Max Verstappen e Jos Verstappen (foto: reprodução/ Instagram/@maxverstappen1)

A identidade da mulher segue anônima desde a eclosão do caso, e ela teria sido suspensa pela RBR.

O caso de Christian Horner, que chegou a pedir um basta no que considerou uma “invasão à família”, chegou até a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) de forma oficial. A ex-funcionária da RBR que denunciou o chefe da RBR fez uma queixa forma junto à federação, que evitou confirmar a questão.