Óculos Celeste: Meta prepara lançamento com promessa de preço mais competitivo

Em meio à corrida global pela realidade aumentada, a Meta se prepara para lançar os Óculos Meta Celeste, seu novo modelo de óculos inteligentes. Dessa forma, os óculos devem chegar ao mercado por cerca de US$ 800, valor abaixo do inicialmente previsto, mas ainda superior ao preço dos populares Ray-Ban Meta Wayfarers, que custam a partir de US$ 299.

A estreia mundial ocorrerá durante o Meta Connect, conferência anual marcada para os dias 18 e 19 de setembro. Portanto, as vendas devem começar ainda neste ano.

Óculos Meta Celeste oferecem experiência imersiva com inteligência artificial

O diferencial dos Óculos Meta Celeste está na tela integrada, que promete transformar a experiência de realidade aumentada. Além disso, o dispositivo terá conexão direta ao Meta AI, permitindo recursos como tradução em tempo real durante conversas.

Esse avanço amplia as possibilidades de uso diário, aproximando a tecnologia de usuários que buscam algo além do entretenimento. No entanto, o peso estimado de 70g levanta dúvidas, já que os atuais Ray-Ban variam entre 48g e 51g. Especialistas avaliam que o design e o conforto serão decisivos para a aceitação do público.


Óculos Meta Celeste chegando mais cedo e mais baratos (Vídeo: reprodução/YouTube/TechAvid)

Inovação em tecnologia e design

O novo modelo contará também com uma pulseira de controle por gestos, inspirada no protótipo Orion, revelado pela Meta em 2024. O acessório reconhece movimentos das mãos e dedos, tornando a interação mais intuitiva. Por enquanto, não há confirmação se o item será incluído no pacote inicial ou vendido separadamente.

Diferentemente do Orion, que cobria a parte central da visão com uma tela translúcida, o Celeste aposta em display lateral, mantendo a visão periférica. Dessa forma, os óculos equilibram inovação tecnológica e usabilidade, podendo ser usados em contextos cotidianos sem parecer um acessório exclusivamente digital.

Perspectivas e aceitação no mercado

Ao reduzir o preço inicial de mais de US$ 1.000 para US$ 800, a Meta sinaliza interesse em tornar a realidade aumentada mais acessível. No entanto, o valor final pode variar de acordo com lentes de grau, estilos e acabamentos.

O movimento ocorre em meio à crescente procura por dispositivos de inteligência artificial. Assim, caso conquiste a adesão do público, o Celeste pode consolidar a Meta como uma das líderes globais no setor de óculos inteligentes.

Meta começa a recrutar agentes de segurança americanos para entrar no meio militar

A Meta tem como um dos seus grandes objetivos atualmente, engajar nos processos militares. Tendo lançado recentemente a sua IA, a empresa está entrando em contato com oficiais de segurança nacional dos EUA e também ex-funcionários do Pentágono, para tentar vender suas tecnologias e serviços aos militares.

Esse interesse no militarismo americano vêm desde o início da posse de Trump, em que Mark Zuckerberg esteve presente e mantém contato contínuo com o presidente.

A Meta, empresa do bilionário Mark Zuckerberg, criou recentemente a sua IA, utilizando o modelo Llama 4, e está buscando meios diferentes para utilizá-la. Atualmente, ela busca utilizar a tecnologia para auxiliar os militares dos Estados Unidos.

A Meta e os militares

A empresa está, então, entrando em contato com oficiais de segurança nacional, assim como ex-funcionários do Pentágono, para que eles possam ajudá-la a vender seus recursos de realidade virtual e IA, para o governo federal. Essa medida já está sendo adotada por outras companhias que possuem seus próprios sistemas de IA, como o Google e o OpenAI.


Mark Zuckerberg no Breakthrough Prize Ceremony (Foto: reprodução/Craig T Fruchtman/Getty Images Embed)


Tendo alguns lobistas em Washington há muito tempo, a Meta ainda possui algumas vagas disponíveis, para que possam reforçar o seu sistema de contato com os americanos, visando garantir contratos governamentais lucrativos.

Em janeiro deste ano, a empresa de tecnologia contratou o ex-conselheiro de Trump, Francis Brennan, para ser o principal agente de comunicação estratégica em Washington e recentemente também contratou um ex-funcionário de uma agencia federal, que trabalhou nela durante décadas. A Meta se recusou a fazer qualquer comentário sobre o assunto.

A aproximação com Trump

O empresário Mark Zuckerberg vêm se aproximando bastante de Donald Trump. Após o político assumir a posse do governo americano, Zuckerberg adotou alguns de seus pedidos em relação às redes sociais de sua empresa, como o Facebook e o Instagram.

Algumas dessas mudanças, foi o processo de demissão da equipe de verificadores de fatos do Facebook, pois Trump alegava que os conservadores eram punidos injustamente por conta da equipe, e também a eliminação da equipe de diversidade da empresa.


Donald Trump na Casa Branca (Foto: reprodução/Bonnie Cash/UPI/Bloomberg/Getty Images Embed)


Trump inicialmente chegou a desprezar o dono da Meta, porém após ele demonstrar um apoio ao atual presidente dos EUA, ele considerou que valia à pena manter essa aliança.

Revelados detalhes da nova IA da Meta

A Meta lançou recentemente seu novo aplicativo de inteligência artificial, entrando na competição com outros sistemas, como o do ChatGPT. Ele utiliza o modelo Llama 4, que é mais econômico do que outros usados por diferentes IAs. A funcionalidade da inteligência artificial está ligada aos produtos da Meta, como os perfis de suas redes sociais, como Facebook e Instagram, além dos óculos especiais da empresa.

A nova IA da Meta

A empresa de tecnologia, Meta, do bilionário Mark Zuckerberg, lançou recentemente seu próprio aplicativo de inteligência artificial. Essa ação coloca a Meta como concorrente de outros sistemas de IA, como o ChatGPT, da OpenAI.


Logo da Meta AI em um celular e um tablet (Foto: reprodução/Jonathan Raa/NurPhoto/Getty Images Embed)


O aplicativo possui um chatbot de IA e um feed que tem a função de visualizar a maneira a qual outros usuários estão manuseando a ferramenta. Ele usa o modelo Llama 4, que foi lançado neste mês, pela própria Meta, sendo elogiado por ser mais econômico do que outros, como o Gemini, Deepseek e ChatGPT. A empresa, apesar de só ter lançado sua IA agora, já contava com um assistente virtual em seus aplicativos.

A funcionalidade da IA da Meta

Um dos atributos oferecidos pelo aplicativo é um chatbot de IA, que dá respostas baseadas em pesquisas na web e informações compartilhadas pelos próprios usuários do Meta, em seus perfis e atividade nas redes sociais, como Facebook e Instagram. Os usuários que conectarem suas contas na IA, principalmente, poderão desfrutar de uma experiência mais personalizada. Os que possuem os óculos Ray-Ban Meta também terão uma maior personalização, visto que é possível iniciar conversas pelos óculos e depois passá-las para o aplicativo.


Celular com os aplicativos da Meta, em frente à logo da empresa (Foto: reprodução/Nikolas Kokovlis/NurPhoto/Getty Images Embed)


Também é um atributo a geração e edição de imagens, além de um modo de voz, onde é possível interagir com a IA, enquanto outros aplicativos do Meta são utilizados. Além disso, há um assistente de voz, que dá resposta por meio de conversas. No entanto, ela não possui acesso à internet, portanto, não consegue atualizar informações em tempo real.

IA da Meta ainda não disponibiliza a transcrição de áudios no WhatsApp, outras IAs já oferecem essa função

Uma nova atualização do WhatsApp está sendo lançada gradualmente nos dispositivos no Brasil. A IA da Meta agora permite responder a perguntas de diversas áreas, fornecer recomendações úteis, gerar imagens com inteligência artificial e criar interações com “personagens” que compartilham interesses com o usuário, entre outras funcionalidades. Entretanto, a inteligência artificial presente na Meta ainda não carrega a capacidade de transcrever áudios.


Usuários buscam praticidade no uso de inteligência artificial (Foto: reprodução/ Anadolu/ Getty Images Embed)


Privacidade e inclusão

A capacidade de transcrição de áudios pela Meta AI seria um recurso importante porque poderia trazer diversas facilidades para os usuários. Primeiramente, a transcrição permitiria acessar o conteúdo de mensagens de voz em situações onde não é conveniente ouvir áudio, como em locais públicos ou ambientes silenciosos, garantindo mais privacidade. Além disso, seria útil para quem possui dificuldades auditivas, promovendo uma experiência mais inclusiva.

Para pessoas que enfrentam dificuldades motoras e podem ter restrições no uso de dispositivos móveis, a transcrição permitiria visualizar rapidamente o conteúdo sem a necessidade de interações complexas, tornando a navegação e o entendimento mais simples e menos dependente de comandos físicos. Esse recurso também beneficiaria pessoas idosas, que podem preferir ler ao invés de ouvir mensagens devido a limitações de audição ou velocidade de compreensão de áudio.

Em contextos multilíngues, a transcrição aliada a ferramentas de tradução daria a usuários a possibilidade de ler a mensagem no idioma desejado, facilitando a comunicação entre pessoas de diferentes países e comunidades linguísticas.

IAs no mercado que já habilitam essa função no aplicativo

Há outros chatbots que podem ser usados, a partir do próprio aplicativo. O bot de transcrição da Blip, chamado “ViraTexto,” permite transcrever áudios de até quatro minutos. Para usar essa funcionalidade, basta adicionar o número (31) 97228-0540 à lista de contatos do celular e encaminhar para o chat o áudio que se deseja transcrever. 
“LuzIA” é outra ferramenta para WhatsApp, semelhante ao “ViraTexto”, porém com a capacidade de transcrever áudios maiores do que 4 minutos. Da mesma forma que o anterior, é preciso adicionar o número (11) 97255-3036 aos contatos e encaminhar o áudio a ser transcrito.