Ações da Meta despencam 2% após queda do Facebook e Instagram

As ações da Meta Platforms, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, despencaram 2% na bolsa de valores Nasdaq nesta terça-feira (5), após uma pane global que deixou as plataformas indisponíveis por cerca de duas horas.

A instabilidade, que começou às 12h (horário de Brasília) e afetou milhões de usuários em todo o mundo, causou transtornos para empresas e indivíduos que dependem das plataformas para comunicação, trabalho e vendas.

Usuários relataram instabilidades

De acordo com o site DownDetector, uma parcela significativa dos usuários enfrentou dificuldades tanto com o Instagram quanto com o Facebook. Cerca de 28% dos usuários do Instagram tiveram problemas de conexão com o servidor, enquanto 61% enfrentaram questões com o aplicativo móvel. Quanto ao Facebook, 51% dos usuários relataram dificuldades de conexão, e 46% problemas com o login.

Além disso, o Threads, outro aplicativo desenvolvido por Zuckerberg, também enfrentou problemas de funcionamento. Segundo o DownDetector, aproximadamente 62% dos usuários relataram dificuldades com o aplicativo.

No Instagram, alguns usuários se depararam com mensagens de erro como “não foi possível atualizar o feed” e “sem conexão com a internet” ao tentar rolar a tela. Enquanto isso, no Facebook, os usuários foram informados sobre um erro ocorrido e foram desconectados da sessão na rede social, que foi considerada como expirada.

Queda nas ações

O mercado financeiro reagiu ao contratempo com uma queda nas ações, que representou uma perda de US$ 3,38 bilhões (R$ 16,7 bilhões) para Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, que detém cerca de 13% das ações da empresa.

Pedido de desculpas

Em um post no X (antigo Twitter), Andy Stone, porta-voz da Meta, esclareceu a falha que afetou o acesso às plataformas da empresa:

Hoje cedo, um problema técnico causou dificuldades de acesso a alguns dos nossos serviços. Resolvemos o problema o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente que isso possa ter causado aos nossos usuários.”



Apesar do prejuízo bilionário, Zuckerberg ainda ocupa a quarta posição entre as pessoas mais ricas do mundo, com um patrimônio de US$ 171,7 bilhões (R$ 851,6 bilhões).

Batalha de gigantes: Zuckerberg testa Vision Pro e compara ao Meta Quest

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, antiga Facebook, provocou uma onda de discussões nas redes sociais após compartilhar um vídeo provocativo em seu perfil pessoal no Instagram, @zuck. No vídeo de quase quatro minutos, Zuckerberg não apenas apresentou o recém-lançado Meta Vision Pro, mas também aproveitou a oportunidade para lançar algumas farpas na direção da gigante tecnológica rival, Apple.

Comparando os dispositivos

Gravado utilizando um dispositivo Meta Quest 3, Zuckerberg abre o vídeo com uma declaração direta: “No começo, eu acreditava que o Meta Quest seria uma escolha superior apenas para os usuários que buscavam um produto mais acessível. No entanto, após experimentar o Vision Pro, não há dúvidas de que o Quest 3 é superior em todos os aspectos, sem contestação.”


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Zuckerberg testa Vision Pro (Video: Reprodução/Instagram/@zuck)

O Meta Vision Pro, um dispositivo de computação espacial de última geração, está disponível por uma faixa de preço consideravelmente mais elevada, entre US$ 3.499, contrastando com o Meta Quest 3, que varia de US$ 499,99 a US$ 649,99. A disparidade nos preços, ressaltada por Zuckerberg, pode representar um ponto crucial para muitos consumidores.

Vantagens do Meta Quest 3: ecossistema de Jogos e controles táteis

Além do aspecto financeiro, Zuckerberg destaca as vantagens adicionais do Meta Quest 3, incluindo seis meses de acesso gratuito ao ecossistema de jogos exclusivos adaptados para realidade virtual, conhecido como Meta Quest+, além de dois controles táteis para proporcionar uma experiência de jogo ainda mais imersiva.

Desafiando a Apple e a era da computação espacial

No fechamento do vídeo, Zuckerberg não perde a oportunidade de provocar a Apple, afirmando: “Eu sei que alguns entusiastas podem se sentir incomodados quando há críticas direcionadas à Apple. No entanto, a realidade é que a Meta está destinada a se tornar líder na nova era da computação espacial“.

Essa provocação de Zuckerberg ressoa em meio à crescente rivalidade entre as empresas de tecnologia, especialmente à medida que a Meta avança em sua missão de se tornar líder no campo da computação espacial, desafiando o domínio estabelecido da Apple e de outras gigantes do setor. A resposta da Apple a esses comentários certamente será aguardada com grande expectativa pelos observadores da indústria tecnológica.

Empresa Meta vai identificar imagens criadas por Inteligência artificial

A Meta, que vem inovando nos últimos meses, agora vem com mais uma novidade. Na última terça-feira (6), a empresa anunciou que nos próximos meses pretende identificar qualquer imagem criada por Inteligência Artificial (IA) e que apareça no Facebook, Instagram e a recém-criada Threads.

Vale lembrar que a meta já identifica imagens feitas por IA desde dezembro, quando houve o lançamento do Meta IA criada para essa finalidade no mesmo mês.

Meta fez um comunicado sobre o assunto

O homem responsável por cuidar de assuntos internacionais, Nick Clegg, fez uma postagem em um blog dizendo o seguinte:

“Nos próximos dias, iremos rotular imagens que os usuários publicarem no Facebook, Instagram e Threads sempre que pudermos detectar indicadores, conforme as normas da indústria, que revelem se são geradas por IA”

Nick Clegg

Clegg quis dizer que a partir de agora vão fazer o mesmo que outras empresas já utilizam tal ferramenta, como a Google, OpenAI, Microsoft, e adobe.


Logo da Meta e redes sociais (Foto: reprodução/site/Jdi)

Além disso, Clegg disse que a empresa está construindo essa ferramenta e que vão aplicar etiquetas em todos os idiomas compatíveis com cada aplicativo.

O aumento da IA não é mais segredo e seu uso aumenta cada vez mais, e por consequência disso, fez crescer a preocupação de que as pessoas utilizam essas ferramentas para gerar caos político, especialmente por meio da desinformação. Quase metade da população mundial irá às urnas em 2024.

Crescimento da IA

Além do risco político, com o crescimento da IA pode acabar gerando um fluxo muito grande de fake news (noticias falsas). Como, por exemplo, um fato que vem acontecendo muito, são as deepfakes de mulheres famosas, ou até mesmo pessoas anônimas.

Até mesmo os dubladores estão com medo de perder seu trabalho, visto que agora a IA tem tomado parte do mercado e com suas ferramentas é possível a dublagem sem que seja necessário um dublador para sua realização.

Nick também disse o seguinte:

“Não é perfeito, não vai cobrir tudo, a tecnologia não está totalmente pronta. Mas, até agora, é a tentativa mais avançada a fornecer transparência significativa para todo mundo”, garantiu Clegg à AFP.

A meta não é a única empresa que busca essa segurança, a empresa OpenAI, criadora do ChatGPT, também anunciou o lançamento de ferramentas para combater a desinformação e reforçou seu desejo de não permitir o uso de suas tecnologias para fins políticos ou para criação de fake news.

Mark Zuckerberg se torna a quinta pessoa mais rica do mundo, segundo Forbes

Na última sexta-feira (19), as ações da Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) atingiram um novo patamar, quebrando um alto recorde que havia sido marcado em setembro de 2021. A ação em si brevemente subiu para o valor de US$ 384,36 (aproximadamente R$ 1.920) na máxima do dia.

Com isso, após dois anos de desafio para a companhia, Mark Zuckerberg recuperou as perdas decorrentes, agora tendo um patrimônio líquido de US$ 134,5 bilhões (R$ 672,5 bilhões) que o faz a quinta pessoa mais rica do mundo, conforme estimativas da Forbes. Ele se encontra atrás apenas de outros CEOs como Elon Musk (Tesla, SpaceX, e X) e Jeff Bezos (Amazon).

Após iniciativas falhas como o Metaverso, que em um só ano teve perdas operacionais de US$ 13,7 bilhões (R$ 68,5 bilhões), o novo recorde da ação trata de uma redenção, acompanhada da fé renovada no dono da Meta. Para os investidores de Wall Street, as decisões que derrubaram o valor da empresa durante o período de 2021 à 2023 já estão no passado, e a empresa deve continuar a crescer durante 2024.


Mark Zuckerberg é dono de 13% da Meta, e quando as ações da empresa sobem, sua fortuna também aumenta (Foto: reprodução/AFP/Forbes)


A barreira do trilhão

A Meta, integrando Facebook, Instagram, e WhatsApp, atualmente se encontra como a sétima maior empresa do mundo, atrás apenas da Apple, Microsoft, Saudi Aramco, Alphabet (Google), Amazon, e Nvidia.

Com um valor de US$ 985 bilhões, a Meta se encontra prestes à romper também a barreira do trilhão (em dólares) e se juntar aos outros gigantes, que em maioria também são empresas de tecnologia. A única exceção é a Saudi Aramco, companhia estatal de petróleo e gás natural da Arábia Saudita.

É esperado que essa trajetória seja confirmada quando a Meta divulgar seus resultados financeiros no dia 1º de fevereiro. Analistas acreditam que tenha sido o ano mais lucrativo para a empresa até o momento, com um lucro que mais do que recupera o que foi gasto com o Metaverso.

Ações de tecnologia

No ano de 2023, as ações de tecnologia em geral cresceram significativamente. Nesta sexta-feira (19), além do recorde para a Meta, também foi vislumbrado um recorde histórico das ações americanas em geral, com o índice S&P 500 fechando em 4.840 pontos, recorde que bate o de janeiro de 2022.

Em grande parte, pode ser considerada como a adaptação do setor para um cenário que o abalou desde meados de 2022: a piora da situação econômica, e a alta dos juros nos Estados Unidos. Não por acaso, com a recuperação das empresas de tecnologia, a Microsoft e a Nvidia também bateram recordes em valor de ação na sexta, demonstrando o quão interconectado este mercado atualmente se encontra.

Tiago Leifert, Fátima Bernardes e Pedro Bial foram vitímas de uso de deepfake

Tiago Leifert e Fátima Bernardes afirmaram terem sido vítimas de um golpe de deepfake. Isso ocorreu após Pedro Bial compartilhar em suas redes sociais um pronunciamento no qual alegava que sua imagem e voz foram utilizadas em uma campanha contra calvície, algo que ele nega ter realizado.

O jornalista esportivo compartilhou a publicação de Bial, acrescentando que sua imagem também foi utilizada em campanhas de remédio e loteria. Assim como Bial, Tiago afirmou nunca ter participado de tais campanhas.

Da mesma maneira, Fátima respondeu à postagem do apresentador afirmando que sua imagem foi vinculada a uma campanha de remédio que promete emagrecer, acrescentando que nunca participou de campanhas desse tipo.



Pedro Bial acusa Meta 

Além de reportar o uso indevido de sua imagem, o apresentador acusou a Meta, empresa dona do Instagram e Facebook, de ser cúmplice em atos de “falsificação, fraude e charlatanismo”. Ele argumentou que a realização de um crime demanda “motivação, meios e oportunidade”, e afirmou que a Meta fornece os meios e as oportunidades, lucrando com esse tipo de golpe.

Em resposta às acusações do apresentador, a Meta enviou uma nota ao Estadão, com quem a empresa entrou em contato. O porta-voz da Meta declarou: “Atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros não são permitidas em nossas plataformas, e estamos sempre aprimorando nossa tecnologia para combater atividades suspeitas. Também recomendamos que as pessoas denunciem quaisquer conteúdos que acreditem ir contra os Padrões da Comunidade do Facebook, das Diretrizes da Comunidade do Instagram e os Padrões de Publicidade da Meta através dos próprios aplicativos.”

O que é Deepfake

Deepfake é uma tecnologia que utiliza inteligência artificial para criar vídeos falsos com o intuito de enganar as pessoas. Essa técnica avançada de I.A., conforme informações do Politize, é capaz de gerar vídeos e imagens extremamente realistas, muitas vezes indistinguíveis de conteúdos autênticos.

Essa manipulação pode envolver a criação de figuras que não existem ou a alteração de vídeos de pessoas reais, dando a impressão de que estão envolvidas em situações ou falando palavras que nunca ocorreram de fato.