Louis Vuitton combina tecnologia e luxo em nova coleção de joias

A Louis Vuitton acaba de lançar a segunda edição de sua coleção de alta joalheria. Intitulada “Awakened Hands, Awakened Minds” (traduzido como “Mãos Despertas, Mentes Despertas”), a nova coleção combina artesanato luxuoso e alta tecnologia.

Criada pela diretora artística, Francesca Amfitheatrof, responsável pelo design de joias e relógios da maison francesa, a coleção foi dividida em dois capítulos. A primeira parte, “Awakened Hands”, foi lançada em junho de 2024, enquanto a segunda, “Awakened Minds”, acaba de chegar ao mercado e às vitrines.


A atriz cubana e espanhola modela a nova coleção da Louis Vuitton (Foto: reprodução/Instagram/@Louis Vuitton )


Uma Viagem no tempo pela França do Século XIX

A nova coleção da Louis Vuitton continua a explorar a cultura industrial francesa com joias que misturam tradição e inovação. Cada peça reflete o talento da marca no uso de metais preciosos e pedras raras. Um dos grandes destaques é um colar de gola alta inspirado na Torre Eiffel, que levou quase 4.000 horas para ser feito à mão


Colar estrutural com elos alinhados e diamantes lapidados LV Monogram Star (Foto: reprodução/Instagram/@louisvuitton)


Temas da Coleção

A coleção é dividida em temas que capturam a essência da era industrial francesa, refletindo a sofisticação e a inovação da época. As peças são feitas com ouro amarelo, platina e diamantes, além de rubis de Moçambique, que brilham em cada detalhe. Porcelana francesa também aparece nos designs, adicionando um toque artesanal único a colares, anéis e pulseiras.


Miríade de peças adornadas com diamantes lapidados, inspirado no século XIX (Foto: reprodução/Instagram/@louisvuitton)


Com esta coleção, a Louis Vuitton reafirma seu compromisso de representar a cultura industrial francesa por meio da alta joalheria. Cada peça exibe a maestria da marca no trabalho com metais preciosos e gemas raras. Na segunda fase do projeto, o conjunto de anéis e pulseiras tem como estrela da campanha a atriz cubana Ana de Armas, adicionando ainda mais sofisticação à coleção.

Naufrágio na costa do Moçambique vitimiza mais de 90 passageiros

Mais de 90 pessoas morreram em um naufrágio na costa norte da ilha de Moçambique, na província de Nampula, neste domingo (07). De acordo com autoridades locais, um barco de pesca foi utilizado como balsa e transportava cerca de 130 passageiros, superlotando a navegação. Os passageiros tentavam chegar à ilha para escapar da ameaça do cólera, que já chegou a 15 mil casos registrados na cidade de Nampula desde outubro do ano passado.

Naufrágio nas águas de Moçambique

De acordo com Jaime Neto, secretário de Estado de Nampula, o barco estava superlotado e não era adequado para o transporte de passageiros e por isso, acabou afundando. Mais de 90 pessoas perderam a vida neste acidente e dentre as fatalidades, estão várias crianças. 

O secretário informou que foram encontrados cinco sobreviventes e que apesar das condições do mar, que dificultam as buscas, irão continuar a procurar por mais sobreviventes. A maioria dos passageiros viajou para a ilha devido ao pânico causado pela desinformação sobre um surto de cólera”, declarou Neto.


A ilha de Moçambique foi a escolhida como o refúgio dos passageiros que morreram no naufrágio (Foto: reprodução/Oliver Strewe/Getty Images Embed)


Moçambique é um dos países mais pobres da África oriental e a cidade de Nampula, localizada na província de mesmo nome, teve cerca de 15 mil casos de cólera confirmados e 32 mortes. A doença é transmitida por uma bactéria, que contamina água e alimentos. Nampula é uma das áreas mais afetadas, registrando um terço dos casos. As autoridades locais informam que uma equipe de investigadores trabalha para determinar as causas do naufrágio.

Surto de cólera no país

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em janeiro deste ano que houve um aumento “grave dos casos de cólera” em dez países da região oriental e austral do continente, alertando para o risco de uma epidemia em Moçambique.

Segundo dados do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças, no período de um ano, de janeiro de 2023 a janeiro de 2024, foram cerca de 253 mil casos de cólera registrados e quase 4.200 mortes nos 19 estados membros da União Africana. Tais números revelam a estatística avassaladora de 72,5% de infecção no sul do continente.

O atual surto de cólera pede uma resposta rápida e de grandes dimensões. De acordo com os mestres de saúde pública, uma das maiores armas mais eficazes para combater o cólera é educar a população sobre os riscos da doença e as medidas de prevenção. Agentes comunitários têm se esforçado para transmitir informação à população local, ajudando as pessoas a se protegerem da doença.


As autoridades se esforçam para conter o surto de cólera que atinge o continente (Foto: reprodução/Yasuyoshi Chiba/Getty Images Embed)


Mouzinho Augusto, juntamente com outros voluntários do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, leva a importante mensagem e ensina as boas práticas de prevenção, como a constante lavagem das mãos em Cabo Delgado, uma província no extremo nordeste de Moçambique. Ele ensina que é importante lavar as mãos sempre, utilizando água, sabão ou até mesmo cinzas. 

O Ministério da Saúde do país contava com poucos profissionais da saúde para responder à demanda no início do surto, pois a dimensão da doença pegou a todos de surpresa, segundo Benjamim Mwangombe, coordenador médico do Médico Sem Fronteiras em Moçambique. Mas com a ajuda de outras instituições internacionais, como a Unicef e a OMS, mais equipes de saúde foram disponibilizadas para atender à população. Mwangombe diz que já conseguem ver uma queda nos casos de cólera, graças à campanhas de vacinação, e que o mais importante é manter o controle da mortalidade e manter o foco na prevenção da doença.