Jessica Jurado morre aos 56 anos

Na última sexta-feira (12), a Asociación Nacional de Intérpretes (ANDI) confirmou o falecimento da atriz mexicana Jessica Jurado, que ocorreu dois dias antes, na quarta-feira (9), aos 56 anos. Jessica ganhou notoriedade ao interpretar Patricia Bracho na novela “A Usurpadora”. Ela estava afastada da televisão desde 2002, com sua última aparição em “Entre el Amor y el Odio”.

O ano de 2024 tem sido marcado por perdas significativas na indústria do entretenimento. Além de Jessica Jurado, também nos despedimos de Cid Moreira, renomado jornalista, e Ary Toledo, um dos humoristas mais icônicos do Brasil.

Carreira Notável

Jessica Jurado deixou uma marca indelével no público com suas atuações em telenovelas mexicanas. Seu papel em “A Usurpadora” consolidou sua carreira e a transformou em uma figura inesquecível, sendo sua atuação como Patricia Bracho a mais lembrada pelos fãs. Além disso, participou de outras produções como “Amor em Silencio”, “Marionetas” e “Mujer, Casos de la Vida Real”.


Foto da atriz Jessica Jurado (Foto: reprodução/Instagram/@carasbrasil)


Afastamento da Televisão

Após sua última aparição em 2002, na novela “Entre el Amor y el Odio”, Jessica decidiu se afastar da televisão para viver uma vida mais discreta, longe dos holofotes. Apesar de não aparecer nas telinhas nos últimos 20 anos, ela continuou a ser admirada por sua contribuição às novelas mexicanas.

Jessica sempre foi recebida com carinho nas produções, e mesmo distante da TV, sua icônica atuação em “A Usurpadora” permanece na memória dos fãs.

Sobre seu Falecimento

A morte de Jessica Jurado gerou grande comoção entre amigos e admiradores. Diversas personalidades do entretenimento mexicano prestaram homenagens à atriz, e a Asociación Nacional de Intérpretes expressou suas condolências à família.

Jessica será lembrada por seu legado nas novelas mexicanas e por seus personagens, especialmente Patricia Bracho. Seu falecimento marca o fim de uma era para os telespectadores que a acompanharam ao longo dos anos, encerrando um importante capítulo na história das telenovelas mexicanas, mas sua obra sempre será relembrada.

Matéria por Náthali Oliveira (Lorena r7)

William Bonner lamenta morte de Cid Moreira e relembra momentos juntos: “dia triste”

William Bonner, editor-chefe e apresentador do “Jornal Nacional” da TV Globo, relembrou algumas histórias vividas ao lado de Cid Moreira, que morreu nesta quinta-feira (03/10) aos 97 anos. O ícone do jornalismo televisivo foi internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratou uma pneumonia. Cid faleceu por volta das 8h, de insuficiência renal crônica.

Bonner presta homenagem a Cid Moreira

Em entrevista ao programa “Encontro com Patrícia Poeta”, William Bonner homenageou o amigo e relembrou momentos marcantes vívidos ao lado do comunicador.

“Dia triste, notícia que derrubou a gente logo de manhã, mas que prazer poder falar um pouco sobre a importância de Cid Moreira não para a televisão apenas, mas para minha vida pessoal e profissional” , declarou o atual editor-chefe do Jornal Nacional .

A âncora também falou sobre o lado brincalhão do locutor. “O Cid era um grande brincalhão. Quando ele pôde brincar com ele mesmo, a carreira entrou para um outro patamar” , disse fazendo uma menção à fase dele no Fantástico.

Cid Moreira foi o primeiro apresentador do Jornal Nacional e estreou com o noticiário em setembro de 1969. Bonner, inclusive, já apareceu na bancada do telejornal da TV Globo ao lado do lendário jornalista e classificou o momento como um dos mais marcantes de sua carreira. Segundo ele, Cid pode não ser o rosto do JN no imaginário popular, mas certamente é o rosto e a voz do Fantástico.


Renata Vasconcellos, Alice-Maria Reiniger, Cid Moreira, William Bonner, Patrícia Poeta, Fátima Bernardes e Sérgio Chapelin (Foto: reprodução/Instagram/@jornalnacional/g1)


Apresentador vive momento difícil

Ainda durante sua participação no Encontro, o atual apresentador do JN destacou a importância de Cid Moreira para o telejornalismo e definindo a voz do comunicador como a mais maravilhosa que a televisão brasileira já teve.

Além disso, William Bonner admitiu que não queria estar em atividade quando chegasse o dia de anunciar a morte de seu antecessor. Ele revelou que possuía esperanças de se aposentar antes desse fato acontecer pois tinha grande admiração e carinho pelo locutor. Apesar disso, garantiu que Cid recebeu uma enorme homenagem da equipe do Jornal Nacional.

Matéria de Yasmin de Araújo (Lorena r7)

Após falecimento, Cid Moreira recebe homenagens de famosos

A voz icônica da comunicação brasileira se despediu na manhã de hoje, aos 97 anos. Cid Moreira estava internado em um hospital em Petrópolis há 30 dias, onde, no último domingo, comemorou seu último aniversário, já disparando uma série de homenagens de fãs famosos.

Cid Moreira foi uma das grandes referências do jornalismo brasileiro, influenciando várias gerações. Basta entrar nas redes sociais, hoje, para se deparar com uma série de homenagens. A jornalista Fátima Bernardes compartilhou em seu perfil do Instagram um carinhoso relato de quando de seu início de carreira. “Quando eu comecei a assistir ao jornal nacional, ele estava lá. Quando eu me tornei jornalista, ele estava lá. A primeira vez em que entrei ao vivo no #JN no meio de uma enchente, foi ele que chamou o meu nome: “de lá fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes”. A voz dele naquela bancada, era uma grife, um selo de qualidade. Hoje, @ocidmoreira se foi, mas não será esquecido, marcou uma época. Meu carinho sincero pra todos que o amavam”, publicou a jornalista.


Fotos e vídeos de Fátima Berndes com Cid Moreira (Foto: reprodução/instagram/@fatimabernardes)


A apresentadora Ana Maria Braga abriu o programa de hoje com uma referência ao amigo que se foi e, em suas redes sociais, publicou uma dedicatória: “Cid Moreira, sua voz e talento marcaram gerações e transformaram o jornalismo brasileiro. Agradecemos por sua dedicação e por nos ensinar a importância da verdade. Sua contribuição será eternamente lembrada. Descanse em paz”.

Personalidades do meio político, como Eduardo Suplicy, também fizeram suas homenagens. “O Brasil perdeu hoje um dos rostos e das vozes mais conhecidas do telejornalismo, um ícone da nossa TV. Cid Moreira esteve à frente do Jornal Nacional por 26 anos transmitindo, com seu estilo único, alguns dos momentos mais marcantes da história do Brasil e do mundo. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, homenageou Suplicy.

Segundo a equipe médica, Cid Moreira estava internado há 29 dias para tratar de uma pneumonia. Seu quadro de saúde era delicado em decorrência a outras doenças e em função de sua idade, agravada pela. Segundo os médicos, Cid Moreira morreu às 8h por “insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”.

Gerações de fãs comuns e famosos se despedem de Cid

Basta fazer uma pesquisa com os nomes Cid Moreira para perceber a imensidão de pessoas que foram impactadas com sua morte, de todas as gerações. A lista de famosos que se despediram da “voz mais marcante do Brasil” é imensa.

Sidney Sampaio, publicou sobre sua homenagem destacando o legado de Cid. “Hoje nos despedimos de Cid Moreira, um profissional que contribuiu muito para comunicação televisiva brasileira. Marcou sua época no Jornal Nacional e colaborou com programas como o Fantástico, voz marcante em nossa memória afetiva. Fica aqui nossos sinceros sentimentos para família e total respeito”, se despediu o jovem ator e recém escalado para o programa ‘A fazenda’.

A atriz Beth Goulart em sua homenagem, destacou o potencial vocal do jornalista. “Cid Moreira partiu, a voz inconfundível e tão conhecida de todo o Brasil nos deixou. Cumpriu lindamente sua missão entre nós, meus sentimentos para toda a família. Que Deus o receba e ilumine em sua nova caminhada, siga na luz, na infinita paz”, se despediu a atriz.

O narrador e comentarista Álvaro José publicou lembranças sobre a carreira de Cid e abriu a sua postagem refraseando o amigo: “Está no ar o Jornal Nacional”.

Seu potencial vocal e generosidade foram citados por diversos famosos como o Celso Portiolli que publicou “nos despedimos de uma das vozes mais marcantes da história da televisão brasileira (…) ele soube se reinventar e levar sua sabedoria e carinho ao público, seja nas redes sociais ou através da gravação da Bíblia, um trabalho que tocou e inspirou milhões de pessoas. Cid sempre foi um exemplo de generosidade e dedicação, mantendo uma conexão verdadeira com seus fãs ao longo de décadas. Que sua jornada seja de luz e que Deus conforte o coração dos amigos e familiares neste momento difícil. Sua voz será sempre lembrada, mas o ser humano incrível que ele foi, esse nunca será esquecido”.

Ainda prestaram homenagens Paulo Ricardo, William Bonner, Sidney Magal entre outros.

Aniversário de 97 anos no hospital

No dia 29 de outubro, Cid Moreira comemorou seu último aniversário internado no hospital Santa Teresa, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Neste dia de comemorações, ele recebeu várias mensagens de felicitações e compartilhou agradecendo o carinho recebido.


Publicação de Cid Moreira no dia de seu aniversário (Vídeo: reprodução/@ocidmoreira)


Cid deixou eternizado, em seu instagram, um vídeo onde recita o poema ‘Meus Oito Ano’s, de Casimiro de Abreu. Na abertura da montagem, ele diz não acreditar ser “quase um centenário” e fez um mix de áudio de fotos pessoais.

Ao seu lado, sua esposa Fátima Sampaio permaneceu durante toda internação e atualizava o marido sobre suas redes sociais.

Matéria por Thelma Vidales (Lorena r7)

Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, morre aos 97 anos

Jornalista, locutor e apresentador, morreu na manhã desta quinta-feira (3) Cid Moreira, um dos maiores ícones da televisão brasileira, aos 97 anos. Ele vinha tratando de uma pneumonia em sua internação, no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Segundo o hospital, o jornalista estava internado há 29 dias e faleceu de “insuficiência renal crônica agudizada distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”, por volta das 8h. De acordo com o especial Memória Globo, ele apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.

Trajetória

Nascido em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, o jornalista completou 97 anos no último domingo (29). Cid iniciou a sua trajetória profissional como locutor de rádio em 1944, na Rádio Difusora de Taubaté. Entre 1944 e 1949, ele narrou diversos comerciais. Em 1949, iniciou o seu trabalho na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro, época em que iniciou as suas primeiras experiências na televisão, em comerciais da TV Rio. Sua carreira no jornalismo televisivo teve inicio em 1963, no Jornal de Vanguarda. Durante a sua trajetória Cid passou por diversas emissoras de televisão como: TupiExcelsiorContinental e Globo.


A parceria entre Cid Moreira e Sergio Chapelin à frente do Jornal Nacional perdurou por décadas (Foto: reprodução/Acervo Globo)


Primeiro âncora do Jornal Nacional

Em setembro de 1969, Cid Moreira estreou o 1º telejornal transmitido em rede nacional, o Jornal Nacional. O jornalista dividiu a bancada com Hilton Gomes. No especial Memória Globo, Cid relatou o nervosismo sentido durante a estreia do programa que se tornou, posteriormente, o principal telejornal da televisão brasileira.

 “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revelou Cid.

Em 1971, o apresentador deu início a uma longa parceria com Sérgio Chapelin. Cid Moreira foi o principal rosto do Jornal Nacional durante 26 anos. A voz do criador do jargão “boa-noite” tornou-se sinônimo de proximidade com o telespectador e de credibilidade, influenciando as gerações posteriores de jornalistas brasileiros.

Em 1996, Cid deixou o posto de apresentador do jornal diário, dedicando-se a leitura de editorias e sendo substituído pelo atual âncora William Bonner.

Matéria por Érica Monique Antunes (Lorena r7)

Kris Kristofferson: Ator e lenda da música country morre aos 88 anos

O cantor e compositor americano Kris Kristofferson, considerado uma lenda country que equilibrou magistralmente uma prolífica carreira de ator com sua música, morreu neste sábado (28) aos 88 anos em sua casa em Maui, no Havaí. A família do músico confirmou sua morte na noite de domingo (29), dizendo que ele “morreu pacificamente” em sua casa na noite passada.

Carreira na música e cinema

Kris foi autor de muitas canções famosas como “Me and Bobby McGee”, gravada por Janis Joplin e “Help Me Make It Through the Night”, gravada por Sammi Smith em 1971. Ele era admirado por sua coragem, vulnerabilidade emocional e enorme talento literário de suas composições ligadas ao gênero country. O cantor muitas vezes liderou as paradas nacionais dos EUA e vários artistas já regravaram suas canções, como Gladys Knight, Johnny Cash e Ray Price.

Em uma segunda fase de sua carreira, ele se dedicou à dramaturgia, fazendo longas de sucesso em meados dos anos 70. Kris trabalhou com diretores de cinema como Martin Scorsese e Sam Peckinpah e ganhou um Globo de Ouro por sua atuação ao lado da atriz Barbra Streisand no remake de 1976 do filme “Nasce uma estrela”.

A partir dos anos 80, Kristofferson retomou sua carreira na música, colaborando com alguns artistas da época, como Willie Nelson e participando do grupo Highwaymen. Mais tarde, ele teve que lidar com problemas de saúde relacionados à perda de memória. O ator e cantor descobriu ser portador da doença de Lyme, em 2016. A doença é transmitida por carrapatos e tem cura, apesar dos sintomas ainda aparecerem em pacientes anos após tratamento.


Lenda da música country, Kris Kristofferson (Reprodução/Instagram/@kristofferson)

Vida e morte

Kris Kristofferson nasceu no Texas em 1936. Ele cursou o ensino médio na Califórnia e estudou literatura nos Estados Unidos e na Inglaterra. Kris pretendia se tornar romancista, mas acabou sendo inspirando pela cena rock ‘n’ roll da época e retornou à Nashville para seguir carreira como músico.

O artista, famoso dentro do country, deixa sua esposa Lisa, oito filhos e sete netos, que assinaram uma declaração pública sobre a morte de Kris Kristofferson. O texto diz que todos da família são abençoados pelo tempo e memórias que construíram, e agradeceram por todos que admiraram seu trabalho e pessoa por todos esses anos. A família diz que agora, sempre que as pessoas avistarem um arco-íris no céu, significa que Kris está sorrindo para todos nós.

Casa Izquierdo: Dr. Kevin de Sousa analisa a responsabilidade do Clube Nacional na morte do jogador após parada cardíaca em campo

Nos últimos anos, o futebol internacional tem sido palco de tragédias que levantam questões sérias sobre a responsabilidade dos clubes em relação à saúde de seus atletas. Casos como o de Fabrice Muamba, ressuscitado após 78 minutos de parada cardíaca, e de Piermario Morosini, que faleceu em campo, não são incidentes isolados. Recentemente, a morte do jogador uruguaio Juan Manuel Izquierdo, após colapsar em campo devido a uma arritmia cardíaca, reacendeu o debate sobre a necessidade de uma maior proteção aos atletas.

Esses eventos trazem à tona a discussão sobre a responsabilidade civil dos clubes de futebol em casos de acidentes de trabalho, especialmente aqueles que resultam em consequências tão drásticas como a morte de um jogador em campo.

O DEVER DOS CLUBES SEGUNDO A LEI

O atleta profissional é considerado empregado do clube, conforme disposto na Lei nº 9.615/98, conhecida como Lei Pelé. Essa legislação assegura direitos trabalhistas aos atletas, incluindo a obrigatoriedade de que o clube empregador contrate seguro de vida e de acidentes pessoais para cobrir os riscos inerentes à prática esportiva. O artigo 45 da Lei Pelé é categórico ao afirmar que os clubes são responsáveis por todas as despesas médicas e medicamentos necessários até que a indenização seja efetivada pela seguradora.

“O cumprimento dessas obrigações legais é essencial para a proteção dos atletas,” afirma o advogado Kevin de Sousa, sócio do escritório Sousa & Rosa Advogados. “O descumprimento dessas normas expõe os clubes a uma responsabilidade civil significativa, tanto no âmbito dos danos materiais quanto morais.”

No entanto, mesmo com a previsão legal, a prática revela um cenário preocupante. Muitos clubes ainda falham em cumprir essas obrigações, o que coloca em risco a vida e o futuro de seus atletas. Além disso, a alta competitividade do futebol moderno exige um preparo físico extremo, aumentando o desgaste físico e biológico dos jogadores, o que pode culminar em lesões graves e, em alguns casos, fatais.

O CASO JUAN MANUEL IZQUIERDO: RESPONSABILIDADE DO CLUBE NACIONAL?

O recente caso de Juan Manuel Izquierdo, jogador do Nacional de Montevidéu, que faleceu aos 27 anos após sofrer uma arritmia cardíaca durante uma partida contra o São Paulo, traz à tona a questão da responsabilidade do clube sob a ótica da legislação brasileira. Izquierdo foi diagnosticado com arritmia cardíaca aos 17 anos, o que levanta dúvidas sobre as medidas preventivas adotadas pelo clube.

Se aplicássemos a legislação brasileira, a responsabilidade do clube Nacional poderia ser considerada objetiva, conforme o artigo 927, parágrafo único, do Código Civil Brasileiro. Isso ocorre porque o futebol é uma atividade de risco, especialmente para um atleta com um histórico conhecido de problemas cardíacos. “A responsabilidade objetiva impõe que o clube deve reparar os danos causados ao jogador, independentemente de culpa, desde que o risco da atividade tenha contribuído para o resultado fatal,” explica Kevin de Sousa.

No entanto, o fato de Izquierdo já ter sido diagnosticado com arritmia cardíaca desde os 17 anos introduz uma nuance importante. A responsabilidade do clube poderia ser mitigada se fosse demonstrado que todas as precauções necessárias foram tomadas para monitorar a saúde do atleta e adaptar suas atividades em função de sua condição. Sob a ótica da responsabilidade subjetiva, seria necessário avaliar se houve negligência por parte do clube ao não realizar exames regulares ou ao não ajustar o treinamento do jogador para minimizar os riscos.

“Se o clube tiver negligenciado essas precauções, a responsabilidade subjetiva poderia ser atribuída ao Nacional, colocando em evidência a necessidade de cuidados rigorosos com atletas que possuem condições médicas preexistentes,” argumenta Kevin de Sousa.

O CASO CRUZEIRO: UMA PERSPECTIVA DIFERENTE

Um exemplo relevante que contrasta com as decisões em favor dos atletas é o caso do Cruzeiro Esporte Clube, absolvido da condenação ao pagamento de indenização por danos materiais ao ex-jogador Diogo Mucuri, que sofreu um infarto agudo do miocárdio durante um treino em 2006. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) entendeu que a incapacidade do jogador para atividades físicas intensas decorria de uma doença congênita e não do infarto ocorrido durante o treino, eximindo o clube de responsabilidade por danos materiais.

Contudo, o TST manteve a condenação por danos morais, elevando a indenização de R$ 129 mil para R$ 200 mil, devido à falta de exames médicos preventivos adequados por parte do clube. O relator do caso, ministro Hugo Carlos Scheuermann, destacou que, de acordo com o artigo 34, inciso III, da Lei Pelé, é dever do clube submeter os atletas aos exames médicos necessários, e a omissão nesse dever foi considerada suficiente para justificar a indenização por danos morais.

“A decisão no caso do Cruzeiro é um exemplo claro de como a responsabilidade pode ser mitigada quando se trata de doenças congênitas,” comenta Kevin de Sousa. “Entretanto, a condenação por danos morais reflete a obrigação dos clubes em garantir que exames preventivos adequados sejam realizados, independentemente da origem da condição médica.”

PRECEDENTES JUDICIAIS E A OBRIGAÇÃO DOS CLUBES

A jurisprudência trabalhista brasileira já reconheceu, em diversos casos, a responsabilidade dos clubes em indenizar atletas que sofreram lesões graves ou foram afastados do futebol devido a problemas de saúde. Entretanto, o caso do Nacional e de Izquierdo demonstra que, em situações onde se identifica uma condição pré-existente como a arritmia cardíaca, a responsabilização dos clubes pode ser analisada sob a perspectiva da responsabilidade objetiva, mas com uma atenção especial à diligência do clube no monitoramento e gestão da saúde do atleta.

“A manutenção da responsabilidade, seja objetiva ou subjetiva, nesse caso ressalta a importância de um monitoramento contínuo e preventivo da saúde dos atletas,” argumenta Kevin de Sousa. “Os clubes devem estar cientes de suas obrigações e da necessidade de garantir a saúde e a segurança dos jogadores em todas as circunstâncias.”

PROTEÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR

Diante dos recentes casos de morte por paradas cardiorrespiratórias em campo, e à luz de decisões judiciais que evidenciam a necessidade de cuidados preventivos, é imperativo que os clubes de futebol revisem e aprimorem suas políticas de saúde e segurança. Exames médicos mais detalhados, monitoramento constante da saúde dos atletas e um ambiente de trabalho que priorize a prevenção são medidas essenciais para evitar que tragédias como as de Juan Izquierdo e outros atletas se repitam.

“A legislação já oferece uma base sólida de proteção, mas é necessário que os clubes apliquem essas normas com rigor e responsabilidade,” conclui Kevin de Sousa. “A vida dos atletas está em jogo, e a prevenção é a melhor forma de evitar que o futebol, um esporte tão amado, seja palco de tragédias.”

A responsabilidade civil dos clubes não deve ser vista apenas como uma obrigação legal, mas como um compromisso ético com a vida e o bem-estar de seus atletas. É hora de agir e garantir que o esporte continue a ser uma celebração da vida, e não um campo de riscos desnecessários.

Trump é alertado pelo serviço de inteligência dos EUA sobre ameaças de assassinato por parte do Irã

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou recentemente ter sido informado pelo Serviço de Inteligência dos EUA sobre ameaças reais e concretas de assassinato feitas pelo governo iraniano. De acordo com a equipe de campanha de Trump para 2024, essas ameaças fazem parte de uma tentativa do Irã de desestabilizar o cenário político norte-americano e vingarem a morte do general Qassem Soleimani, em 2020.

As tensões entre os EUA e o Irã permanecem em alta desde o ataque que matou Soleimani, um dos principais comandantes militares iranianos. A recente declaração de Trump reabre o debate sobre a influência iraniana nas políticas internacionais e os riscos que ele, como figura pública, enfrenta.


Alertas de ameaças vindas do Irã à Trump — (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)

Ameaças reais e específicas

Segundo informações divulgadas pela campanha de Trump, o ex-presidente foi informado pela Direção Nacional de Inteligência dos EUA (ODNI) de que existem ameaças específicas contra sua vida, supostamente orquestradas por Teerã.

O Irã já fez movimentos que falharam, mas eles tentarão novamente“, afirmou Trump em sua rede social, X. Ele complementou dizendo estar cercado por “mais homens, armas e munição do que jamais viu antes“.

A inteligência americana, no entanto, não revelou maiores detalhes sobre os supostos planos de ataque, embora essas ameaças estejam ligadas à retaliação pela morte de Soleimani. O general iraniano foi morto em um ataque aéreo ordenado por Trump em janeiro de 2020, durante sua presidência, gerando uma escalada de tensões entre os dois países.


Soleimani, general iraniano (Foto: Reprodução/ Office of the Iranian Supreme Leader / AP / g1)

Irã e a instabilidade geopolítica

Especialistas apontam que essa postura do Irã, especialmente voltada para ex-autoridades americanas, faz parte de uma tentativa maior de desestabilizar a política dos EUA, especialmente em anos eleitorais. Além disso, relatos de que o Irã tem utilizado hackers para interferir em eleições norte-americanas sugerem que o país está explorando várias frentes de ataque.

Em setembro de 2024, Trump mencionou que estava sendo alvo de outra tentativa de assassinato em seu resort na Flórida, embora ainda não se tenha vinculado diretamente o Irã a esse incidente específico.

Conexões e outras tentativas de assassinato

O caso mais recente não é o único relacionado ao Irã. Um cidadão paquistanês com supostos vínculos com o regime iraniano foi acusado de planejar o assassinato de um político americano em resposta à morte de Soleimani. Apesar de Trump ter sido mencionado como alvo potencial, o suspeito negou que o plano envolvia a morte do ex-presidente.

Em 2023, houve relatos de que hackers iranianos tentaram influenciar as eleições nos EUA, enviando e-mails de campanha roubados de Trump e Biden para manipular eleitores.

Além disso, um homem foi preso em setembro após realizar disparos nas proximidades de um campo de golfe frequentado por Trump, na Flórida. Identificado como Ryan Wesley Routh, o atirador estava em posse de um fuzil AK-47 e uma câmera. Ele foi formalmente acusado de tentativa de assassinato, elevando ainda mais a preocupação com a segurança do ex-presidente.


Ryan Wesley Routh — (Foto: Reprodução/Hédi Aouidj/AP/ny1)

As autoridades dos Estados Unidos estão em alerta máximo, especialmente com a aproximação das eleições de 2024, temendo que os ataques possam interferir no processo eleitoral. Hackers iranianos, por exemplo, já foram acusados de realizar operações cibernéticas contra campanhas presidenciais anteriores, inclusive de Joe Biden, em 2020. Embora o Irã negue consistentemente as acusações, a preocupação sobre interferências externas permanece alta.


Trump imediatamente após uma tentativa de assassinato (Foto: Reprodução/Photo/Evan Vucci / BBC News Brasil)

Com essas novas ameaças, a equipe de campanha de Trump afirma que está tomando todas as medidas necessárias para garantir a proteção do ex-presidente, sem deixar que a intimidação afete o andamento das eleições.

Morre aos 70 anos Tito Jackson, o irmão de Michael Jackson

O cantor e compositor Tito Jackson, ex-integrante do Jackson 5, morreu neste domingo (15) aos 70 anos. Ele dividiu o sucesso nos anos de 1960 e 1970 ao lado de seus irmãos, incluindo Michael Jackson. A notícia de seu falecimento foi confirmada pela família do artista. As causas da morte de Tito não foram divulgadas.

Tito e Jackson 5

Toriano Adaryll Jackson, mais conhecido como Tito, começou na música ainda criança. Ao lado dos irmãos Jackie, Jermaine, Marlon e Michael, quem faziam parte do Jackson 5. O grupo produziu vários sucessos como “ABC”, “I Want You Back” e “I’ll Be There”. Tito era um dos que menos aparecia entre os irmãos, pois ficava na posição de corista e guitarrista.

Mesmo após a saída de Michael Jackson do Jackson 5, o grupo continuou se apresentando com o nome de “The Jacksons” até os últimos anos, e continuaram fazendo shows ao redor do mundo.

Tito também teve sua própria carreira solo e trabalhou junto de seus três filhos no projeto “3T”. Em 2016, ele lançou seu trabalho solo, com a estreia do chamado “Tito Time”. Ao longo de sua carreira, o artista também colaborou com canções de sua irmã Janet Jackson e outros produtores norte-americanos.

Michael Jackson relatou sobre seu irmão Tito em uma entrevista, dizendo: “Ele está sempre lá quando precisamos dele e consegue projetar uma calma interior que é vital dentro de uma família unida”.


Jackson 5 na década de 60 (Foto: reprodução/Instagram/@poppa3t)

Relação de Tito com Michael

Tito Jackson relatou sobre a morte do seu irmão em uma entrevista para à Associated Press em dezembro de 2009 e disse que a morte de Michael reuniu mais ainda sua família. Michael faleceu no dia 25 de junho do mesmo ano.

Em 2014, Tito disse que ele e seus irmãos ainda sentiam a ausência de Michael Jackson nos palcos. “Eu não acho que nos acostumaremos a nos apresentar sem ele. Sentimos muito a falta dele”. Na semana passada, Tito publicou uma foto com uma mensagem em sua conta no Instagram, diretamente da cidade de Munique, onde ele visitou um monumento a Michael Jackson junto de seus irmãos.

Na mensagem o artista disse: “Antes do nosso show em Munique, meus irmãos Jackie, Marlon e eu visitamos o belo monumento dedicado ao nosso querido irmão, Michael Jackson. Estamos profundamente agradecidos por este lugar especial”.

Ainda não foi divulgada a causa da morte de Tito Jackson. Ele deixa três filhos: Taj, Taryll e TJ, que formaram o grupo de R&B/pop 3T, além de nove netos.

Influenciador Matheuzinho anuncia morte da filha caçula em trágico acidente

O influenciador digital Matheuzinho, conhecido por seu estilo de vida ostentoso e pelos sorteios de prêmios com amigos influenciadores, revelou uma notícia devastadora em suas redes sociais neste domingo (8). Ele anunciou a morte de sua filha caçula, que sofreu um trágico acidente doméstico enquanto a família estava em uma casa onde passava o fim de semana. A dor e o choque pela perda foram evidentes em seu anúncio.

Matheuzinho, que também é pai de outra filha, expressou seu luto ao alterar sua foto de perfil no Instagram para um símbolo de luto. A mudança na imagem reflete a tristeza que ele está enfrentando e a profundidade da perda que a família está passando neste momento difícil. A atitude de mudar a foto de perfil é um gesto comum nas redes sociais para marcar períodos de luto e para mostrar apoio a quem está sofrendo.


Influenciador Matheuszinho anuncia morte de filha caçula (Foto: reprodução/Instagram/@omatheuszinho_oficial)


Luto e apoio nas redes sociais

A tragédia também gerou uma onda de solidariedade entre os amigos e seguidores de Matheuzinho. O influenciador Buzeira, que possui mais de 11 milhões de seguidores e é um grande amigo de Matheuzinho, expressou seu pesar pela perda. Em um post de apoio, Buzeira disse: “Não se culpe, você sempre foi um grande pai. Sinto sua dor, pois tenho uma filha. Deus é contigo, irmão.” Ele acompanhou a mensagem com uma foto de Matheuzinho e suas filhas, reforçando seu apoio e empatia durante esse momento doloroso.

Reações e solidão em meio à tragédia

A resposta da comunidade digital foi rápida e cheia de compaixão, com muitos seguidores oferecendo palavras de conforto e apoio. A dor e o choque pela tragédia destacam a fragilidade da vida e a importância de estar presente para aqueles que enfrentam perdas imensas. A tragédia de Matheuzinho ressoa com muitos, lembrando a todos da necessidade de apoio e solidariedade em tempos de sofrimento.

Morre Fábio Arruda, consultor de etiqueta e apresentador de TV, aos 54 anos, em São Paulo

O apresentador de TV e consultor de etiqueta Fabio Luciano Moura Arruda, foi encontrado morto na Zona Oeste de São Paulo, onde morava, após se submeter a uma cirurgia de cateterismo três dias antes. A informação foi divulgada pelo Portal Léo Dias e confirmado pela TV Globo.

Ele passou por uma cirurgia no coração esta semana, na quarta-feira. Na quinta ele foi para casa. Hoje não passou bem e a funcionária o encontrou caído no andar de cima da casa”, relatou a infuenciadora Vanessa Palazzi, influencer e amiga de Fábio.

Motivo da morte

Na semana passada, Fábio compartilhou em suas redes sociais que, em exames de rotina, haviam detectado a obstrução de uma artéria. O vaso sanguíneo do apresentador tinha placas de gordura em suas paredes, o que estava prejudicando a sua circulação de sanguínea.


Fábio Arruda (Foto: Reprodução/Instagram/@fabioarrudaoficial)

Pela quantidade de gordura, ele passou por um procedimento invasivo de emergência, a colocação de um cateterismo, visando o grau de obstrução do vaso sanguíneo. O resultado apontou 90% de obstrução.

Detectamos uma artéria que estava em estado crítico e, por conta disso, indiquei um cateterismo na urgência. Ele não tinha o convênio que eu podia acompanhá-lo intensamente, então, indicamos para o hospital de referência, onde o convênio dele cobria, e com uma equipe muito boa“, contou o médico Roberto Zeballos, clínico geral que acompanhava Fabio Arruda.

Na quinta-feira (5) após o procedimento, Fábio recebeu alta da UTI e foi liberado para ir para casa. Porém, na manhã deste sábado, ele foi encontrado sem vida em sua residência por uma funcionária de sua casa.

Segundo o depoimento para a polícia, a funcionária disse que Fábio tomou café e almoçou normalmente no sábado. Pela tarde, subiu às escadas da casa sem se queixar de dor e ficou no segundo andar. Quando foi procurá-lo para conversar, o encontrou caído no chão e buscou socorro.

O caso foi registrado pela Polícia de São Paulo como morte natural. O velório foi marcado para às 14h deste domingo no Funeral Home, no Centro da capital.

Nas redes sociais, Vanessa Pallazzi, Adriane Galisteu e outras personalidades de TV prestraram homenagem ao amigo.

Personalidade da TV

Fábio Arruda ganhou visibilidade no Programa do Jô em 2008, onde falou sobre comportamento e etiqueta. No ano seguinte participou do reality show “A Fazenda”. Depois da participação, assinou contrato com a Record e fez programas de celebridade e entretenimento, tornando-se referência.