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A Moschino apresentou sua coleção primavera/verão 2026 durante a Semana de Moda de Milão e mais uma vez apostou em sua estética irreverente. Intitulado Niente (“nada”, em tradução livre), o desfile trouxe bolsas e acessórios em formatos inusitados, como panelas e objetos domésticos, reforçando a tradição da marca em transformar itens cotidianos em símbolos de moda e arte. A proposta, inspirada em movimentos artísticos italianos, acabou também reacendendo discussões sobre estigmas de gênero ao destacar elementos associados ao ambiente doméstico em uma coleção feminina.
Arte Povera inspira nova narrativa da marca
O diretor criativo Adrian Appiolaza buscou referências no movimento Arte Povera, que surgiu na Itália no fim da década de 1960. A corrente questionava a valorização comercial da arte por meio da utilização de materiais simples e cotidianos, como tijolos, areia e utensílios básicos. Foi nesse contexto que a Moschino estruturou sua proposta: transformar objetos comuns em acessórios de luxo.
As bolsas em formato de panela e outros elementos remetem a esse conceito de “arte humilde”, conectando a passarela ao cotidiano de forma provocativa. A estética reforça a assinatura da grife, que há décadas utiliza o humor e a ironia para dialogar com a moda e a sociedade.
Entre a provocação e o clichê
Ainda que o desfile se encaixe no espírito criativo e questionador da Moschino, a predominância de objetos domésticos como inspiração chamou a atenção por sua associação a estigmas históricos de gênero. Como a coleção foi apresentada por modelos mulheres, alguns críticos apontaram que a proposta pode ressoar como um clichê.
A grife, no entanto, mantém seu posicionamento provocador, buscando tensionar os limites entre moda, arte e crítica social. Ao revisitar um movimento artístico marcado pela contestação, a Moschino reafirma sua identidade e abre espaço para novas reflexões sobre o papel da moda como espelho de debates culturais contemporâneos.
Na última quinta-feira (25), a Moschino apresentou a sua coleção de verão 2026 na Semana de Moda de Milão, a nova coleção se chama “Collezione 06” e é assinada pelo argentino Adrian Appiolaza, que está seguindo o legado de Franco Moschino.
Arte Povera e Upcycling
Para a nova coleção, Adrian explorou o movimento artístico italiano do final dos anos 60 “Arte Povera”, que visava o uso de materiais do cotidiano para criar peças de arte, realizando também uma reciclagem e uma arte sustentável. Esse conceito, na moda, foi traduzido para upcycling.
Nas passarelas de Milão, foi possível ver que itens menos “prestigiados” foram utilizados para dar vida a algumas peças, como cordas, sacos de batata, caixa de encomenda e até panelas de cozinha entraram no jogo. Para além de objetos do dia a dia incorporados nas peças, o argentino incorporou peças de roupas menos prestigiadas também, como macacões, casacos de retalhos, sapatos volumosos que poderiam ser confundidos com espanadores ou até mesmo pelúcias, e saias e vestidos que eram feitos de outras camisetas coladas.
Modelo usa camisa branca com uma cadeira de plástico azul impressa e um chapéu com pedaços de madeira (Foto: reprodução/Instagram/@moschino)
Assim como as bolsas, os chapeus e outros acessórios também foram de objetos inesperados para a moda, mas comum no dia a dia. Além dos objetos físicos, eles foram representados nas roupas, com ardonos, impressões nas camisetas, costuras e outros. A maquiageem das modelos contrapunha as peças, sendo mauqiagens com cores vibrantes e glitter, diferente das peças usadas na passarela.
Modelo usa bandeija de tomates como bolsa (Foto: reprodução/Instagram/@moschino)
Ainda na nova coleção, Appiolaza usou clássicos da Moschino, como camisetas com smiley, efeitos de trompe l’oeil (ilusão de ótica que dá impressão que uma superfície plana tem profundidade) e ternos cartunescos brancos. Todos esses elementos foram utilizados com foco em cores mais neutras, diferente as coleções anteriores conhecidas da Moschino, como tons de marrom, preto e branco.
Peso do legado
Appiolaza sempre traz temas como sustentabilidade para as suas coleções e definiu a coleção de verão 2026 como algo que abraça imperfeição, diferente da coleção anterior que era sobre precisão na visão de Adrian. O novo desfile trouxe repercussão sobre o legado que o argentino está carregando, onde a Moschino de Franco foi algo revolucionário e de fácil identificação apenas com um olhar, com cores vibrantes, protestos persistentes e com uma visao única do italiano.
Modelo usa camiseta com smiley, símbolo caracteristico da Moshcino (Foto: reprodução/Instagram/@moschino)
Mesmo seguindo o seu estilo sustentável, o qual é a sua assinatura e forma de expressão, a nova coleção de Adrian Appiolaza não agradou a muito. Isso se dá pela diferença gritante da coleção atual com o legado ainda existente de Franco Moschino, que sempre trouxe a polêmica e a revolução de forma afiada para as passarelas, o que vai de contraponto ao argentino.
A Semana de Moda de Milão para o Verão de 2025 trouxe uma Moschino de cara nova e sob a nova direção criativa de Adrian Appiolaza. Conhecida por sua irreverência e peças que refletem o humor e a cultura pop, a marca agora busca encontrar um novo equilíbrio entre o lúdico e o sério. Ainda que Jeremy Scott tenha marcado profundamente o DNA recente da grife, Adrian parece mais focado em resgatar a essência do fundador Franco Moschino, especialmente na virada dos anos 80 para os 90, sem abandonar completamente o toque divertido que caracteriza a marca.
Tubino ou não Tubino, eis a questão
A frase estampada em uma das peças do desfile, “Tubino or not Tubino”, faz uma clara alusão à famosa citação de Hamlet, de Shakespeare. No entanto, a desconstrução do clássico vestido tubinho é feita com um toque de ironia e leveza, típicos de Moschino. Este tipo de brincadeira com referências culturais foi bastante comum na época de Franco Moschino, e agora retorna como uma marca registrada sob a nova direção.
Uma modelo desfila durante o desfile da coleção Moschino na Semana de Moda Feminina Primavera/Verão 2025 de Milão, em 19 de setembro de 2024 em Milão. (Foto: reprodução/MARCO BERTORELLO/AFP /Getty Images Embed)
A coleção: Biker Jackets, franjas e pérolas
O uso de biker jackets sobre vestidos volumosos, lençóis transformados em peças de vestuário, além de acessórios inusitados como bolsas em formato de bule ou produtos de limpeza, trazem à tona a característica principal da marca: questionar os padrões do que é considerado “alta moda” com sarcasmo. O uso de pérolas, franjas e maxi camisetas em profusão remete à estética exagerada dos anos 80, mas com uma interpretação contemporânea.
Uma modelo desfila na passarela do desfile de moda Moschino durante a coleção feminina primavera/verão 2025 de Milão. (Foto: reprodução/ Justin Shin/Getty Images Embed)
Uma Moschino que quer ser levada a sério
Apesar do tom leve e das referências bem-humoradas, a coleção também parece indicar que a nova Moschino está em busca de uma imagem mais equilibrada. Adrian Appiolaza consegue inserir doses de ironia, mas sem exagerar, em busca de um amadurecimento estilístico. No geral, a coleção de verão 2025 da Moschino parece não querer arrancar gargalhadas como no passado recente, mas ainda assim preserva a essência lúdica da marca.
No período entre as duas grandes guerras, o escritor francês André Breton, comovido pelo terror da Primeira Guerra Mundial, e igualmente convencido de que a racionalidade do universo masculino gerava tantos horrores, procurou uma alternativa “irracional”, baseada nas grandes descobertas feitas durante a época nos campos do subconsciente e da psicanálise. Assim, junto de Yvan Goll, Marcel Alland e Guillaume Apollinaire (criador da denominação), trouxe ao mundo o Manifesto Surrealista.
Capa da revista “Minotaure”, de caráter surrealista, do pintor Salvador Dali (Foto: reprodução/Elle)
O movimento começou limitado ao universo artístico, mas graças a seu caráter fantasioso, seu recorrente uso de jogos visuais e sua inteligente subjetividade, indagou criadores de outros campos de atuação a produzirem, com o propósito de questionar o mundo ao seu redor. A estética surrealista, em pouco tempo, dominou o mundo do cinema, da fotografia e, principalmente, da moda.
Quando se lê a frase: “Neste verão as rosas serão azuis e a madeira é de vidro”, presente no Manifesto, fica mais compreensível o tamanho do apelo que a vanguarda gerou no universo fashion.
O Surrealismo fantasioso de Schiaparelli
Elsa Schiaparelli talvez seja o nome com mais relevância quando o tópico é a moda surrealista, e em plena efervescência desse universo no início do século XX, a estilista italiana abusou da estética irracional de maneira elegante e acentuada.
Traje desenhado por Elsa, no começo dos anos 30, com design chamativo para época (Foto: reprodução/Instagram/@schiaparelli)
Entre as marcas registradas da grife italiana, se destaca a técnica“trompe l’oeil” (metodologia artística que abusa da ilusão de ótica), e a criação de acessórios de formatos irreverentes, como luvas com unhas pintadas, sapatos com saltos em formato de patas de animais e o destaque para a anatomia do corpo humano, com peças, em tamanho exagerado, que replicaram bocas e orelhas.
Acessórios desenhados por Elsa Schiaparelli (Foto: reprodução/Instagram/@schiaparelli)
O DNA surrealista se fez tão forte durante os anos de história da casa, que até hoje, sob o comando do diretor criativo Daniel Roseberry, o espanto ao estranho e a surpresa com o novo são características presentes nos lançamentos durante as principais semanas de moda do calendário internacional.
O universo onírico de Alexander McQueen
Em meio às turbulências e dúvidas da embaçada década de 90, o icônico estilista inglês Alexander McQueen chocava o universo da moda com suas criações absurdas e muitas vezes arrepiantes, de maneira que inquietava os telespectadores e trazia novamente a tona o princípio surrealista.
Coleção “Dante”, de Alexander McQueen, no ano de 1996, com inspiração no universo do catolicismo (Foto: reprodução/Nick Knight/Dazed)
Com coleções criadas para uma das principais grifes do mercado, a Givenchy, e, posteriormente, sua própria casa homônima, McQueen abusa de elementos irreais e desejava que o público espectador adentrasse nas maravilhas e medos de seus sonhos e pesadelos através de suas criações. Desafiava também o conceito de belo do universo da moda, enquanto frequentemente aproveitava-se do impossível.
A alta-costura desconstruída de Viktor & Rolf
A dupla holandesa é uma das principais figuras no cenário atual quando o assunto é surrealismo na moda. De maneira inovadora e provocativa, a alta-costura da casa sempre questiona padrões estéticos e de construção das peças, garantindo a cada coleção e desfile um espetáculo conceitual.
Coleção de Viktor & Rolf de 2009, primavera/verão (Foto: reprodução/Marie Claire)
De forma divertida e contemporânea, a marca brinca com medidas e posições dos elementos que compõem vestidos, que construídos de maneira tradicional, se enquadrariam no que se já é esperado em uma semana de moda de alta-costura. Essa a linha tênue que a dupla gosta de caminhar sobre, a recriação, de maneira irracional e subversiva, de conceitos esteticamente tradicionais no universo da moda.
Outros nomes também marcam a presença surrealista no mundo fashion. Desde da dramática Thom Browne, a tecnológica Iris Van Herpen e a divertida Moschino, o Manifesto elaborado em 1924 nunca deixou de estar presente, de diversas maneiras, nesses 100 anos desde seu nascimento.
A Moschino entra em uma nova era, a renomada marca do grupo de moda italiano Aeffe apresenta ao público sua nova identidade visual, criada por Adrian Appiolaza, que assumiu a direção criativa no início do ano.
O estilista argentino lançou sua primeira campanha para a marca na quarta-feira, 17 de julho.
No mesmo dia, sua primeira coleção para o outono-inverno 2024/25, intitulada “coleção 0”, chegou às lojas, após ter sido apresentada em Milão em fevereiro.
Primeira campanha de de Adrian Appiolaza (Foto: reprodução/Instagram/@moschino)
Uma nova era para Moschino: Um recomeço criativo
A marca vivencia um momento crucial em sua história, marcando tanto para o novo designer quanto para a própria marca.
Este período de transição foi influenciado por diversos eventos significativos.
Primeiramente, a saída de Jeremy Scott em março de 2023, após uma década como diretor artístico da Moschino, foi um marco.
Em seguida, Davide Renne, nomeado como seu sucessor em outubro de 2023, faleceu em 10 de novembro, poucos dias depois de assumir a direção criativa.
Adrian Appiolaza: Uma nova visão
Adrian Appiolaza, que assumiu a direção criativa em janeiro, teve um prazo apertado de seis semanas para desenvolver sua primeira coleção.
No entanto, ele conseguiu trazer uma nova abordagem ao estilo, mantendo a essência da marca, a coleção apresentou diversas referências clássicas da Moschino, como trompe l’oeil, denim, pérolas, bolinhas e nuvens.
Revisitando o legado
Elementos únicos e surpresas divertidas também marcaram presença, junto com diversos looks impactantes.
Os acessórios não foram esquecidos, com destaque para as bolsas em formatos inusitados, como a de baguette francesa e a de michetta milanesa, buscando inspiração nos arquivos da marca, o estilista conseguiu resgatar o espírito criativo de Franco Moschino, atualizando-o com proporções modernas e contemporâneas.
A nova coleção da Moschino será lançada em suas 51 boutiques exclusivas e em cerca de 300 varejistas multimarca.
A marca também abrirá duas lojas temporárias em setembro: uma nas Galeries Lafayette em Paris, exibindo a coleção outono-inverno 2024/25, e outra na Lotte Main em Seul, destacando a nova bolsa “Tie Me Bag”, a empresa está otimista quanto ao crescimento e já observa resultados promissores dessa nova fase.
A semana de moda masculina de Milão chegou ao fim, mas os looks mais inovadores que abrilhantaram os quatro dias de evento marcaram o universo da moda e alguns já se destacam como desejos de consumo.
JW Anderson para semana de moda masculina de Milão, Verão 2025 (Foto: reprodução/Elle Brasil)
Entre grandes nomes como Prada, Gucci e Fendi, foram desfiladas tendências que prometem emergir do público alvo masculino e alcançar o sucesso também entre o público feminino. Aqui estão algumas das tendências que mais prometem cativar os corações fashionistas.
A grande micro novidade da Gucci
A semana de moda iniciou com uma grande adentrando as passarelas. A italiana Gucci trouxe o comprimento micro para a moda masculina. Desde que Sabato de Sarno assumiu a cadeira de diretor criativo da marca, peças curta vem marcando presença em suas coleções e nessa semana o estilista resolveu apresentar a opção para o público masculino com um micro shorts de couro avermelhado e calções estampados.
Micro shorts da Gucci Verão 2025 (Foto: reprodução/Elle Brasil)
Alfaiataria nada clássica da Moschino
Após a saída de Jeremy Scott do posto de diretor criativo da marca, o argentino Adrian Appiolaza mostrou para o que veio na sua primeira coleção apresentada na semana de moda de Milão.
Com inspiração em um antigo emprego do estilista, no qual ele usava ternos todo dia, Adrian somou a natureza desvaira característica da Moschino e apresentou conjuntos de alfaiataria desconstruídos, decorados com elementos como ovos fritos e croissants.
Terno desconstruído da Moschino Verão 2025 (Foto: reprodução/Elle Brasil)
Prada e a ilusão de ótica
A italiana Prada apresentou a coleção denominada “Closer” (em português, “mais perto”), nome que reflete exatamente o movimento que os espectadores do desfile realizaram para entender melhor algumas peças da coleção.
Os codiretories Miuccia Prada e Raf Simons apostaram em uma tendência que marcou muita presença nas últimas principais semanas de moda, a ilusão de ótica, quando os modelos entraram na passarela usando óculos de sol refratores, que na verdade, não refletiam o ambiente do desfile, mas sim paisagens de praias, obras de arte e imagens de televisão.
Óculos espelhado da Prada Verão 2025 (Foto: reprodução/Elle Brasil)
O balonê de JW Anderson
Com sua marca homônima, Jonathan Anderson estreou em uma semana de moda trazendo a extravagância e exagero nas proporções. O estilista é conhecido por questionar a forma do vestuário masculino e nessa coleção apostou ainda mais em peças com babados e cheias de volume.
O bufante de JW Anderson Verão 2025 (Foto: reprodução/Elle Brasil)
Clima de Olimpíadas da Martine Rose
A também estreante Martine Rose decidiu trazer à passarela o sentimento esportivo, como uma forma de esquenta para as Olimpíadas de Paris que ocorreram esse ano.
Regata esportiva de Martine Rose Verão 2025 (Foto: reprodução/Elle Brasil)
Explorando peças banais do cotidiano, Martine elevou a relação entre o esportivo e a moda em peças como camisas de futebol remodeladas para o estilo baby tee e os sapatos sociais combinados a meiões esportivos.
O desfile realizado pela maison Moschino nesta sexta-feira (14), na Semana de Moda de Milão, tem o objetivo de apresentar a coleção masculina Primavera-Verão de 2025 e a coleção Resort Feminino. Vale mencionar que esta é a segunda coleção com Adrian Appiolaza assumindo como novo diretor criativo, contando com um teor um tanto quanto inovador na apresentação.
Desfile de variedades
Desfile descrito pela Moschino como “uma expressão de singularidade que resulta da confusão de fronteiras e da ruptura com códigos estabelecidos“, com direito a peças que unem o universo da comida e a moda em sua essência, a passarela virou um verdadeiro festival de diversidade.
Sendo assim, as peças nos corpos dos modelos foram desde saltos com pés de galinha até roupas que assumem a moda destroyed e roupas sociais, somando também aos ombros à mostra fizeram parte dos outfits que vestiram os modelos, assumindo um caráter despojado e autêntico.
Com uma paleta de cores que permeia desde as cores mais frias até as mais quentes, as roupas esportivas e dedicadas ao âmbito profissional também fizeram parte da coleção. Isto porque, as peças com homenagem ao futebol e aos que necessitam daquele papel e caneta por perto foram marcadas pela disponibilidade dos itens na própria roupa.
Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)Modelos desfilam para Moschino (Foto: Reprodução/Instagram@moschino)
Direção criativa de Appiolaza
Adrian Appiolaza assumiu oficialmente o cargo de diretor criativo da Moschino em janeiro deste ano, após o falecimento de Davide Renne, que assumiu o cargo por apenas 10 dias, sucedendo Jeremy Scott. Deste modo, para os ideais apresentados na coleção desta sexta poderem ser compreendidos, torna-se necessário um maior aprofundamento na história criativa de Appiolaza. Afinal, foi explicado por ele que a representação de arquétipos ou ideais de moda são seus principais itens para transmitir uma mensagem na moda.
Desfile da Moschino (Vídeo: reprodução/Instagram/@moschino)
Com grande respeito quanto ao fundador da Moschino, Franco Moschino, Appiolaza tem como um de seus grandes pilares nesta direção criativa manter o legado de Moschino, já que anteriormente explicitou seu desejo de mantê-lo como o centro de tudo que fizer, assumindo sua parte como diretor criativo apenas nos bastidores da maison. Com isso, Appiolaza consegue não só manter o legado de Franco, como também de seus antecessores, Renne e Scott, construindo uma bela história para a Moschino sem alterar ou eliminar a essência do brand.
Adrian Appiolaza assumiu a direção criativa da Moschino em janeiro deste ano e teve o primeiro desfile de sua coleção nesta quinta-feira (22), na semana de moda de Milão. Vale mencionar que Appiolaza assumiu o posto após o falecimento de Davide Renne.
Desfile de estreia de Appiolaza
No entanto, antes de Davide Renne, quem assumia o posto de direção criativa era Jeremy Scott. Após sua saída, em março do ano passado, Davide mal assumiu o cargo e morreu subitamente com apenas dez dias de trabalho, em novembro.
Oito dias antes da estreia oficial de Appiolaza, o novo diretor ainda não havia visto a coleção. Porém, ele revelou, em entrevista para a Vogue Brasil que levaria em conta os acontecimentos anteriores, aproveitando peças que já estavam prontas para uso.
Além disso, o diretor mostrou-se animado no pré-desfile, confessando que todas as manhãs abria os olhos e pensava em formas de poder “navegar” neste show. Adrian Appiolaza também expressou-se de maneira esperançosa com relação ao que está por vir: “[…] Sei que depois terei o tempo e os recursos necessários para dar o meu melhor. Mas por enquanto tive que usar os ingredientes que estavam aqui, não deu tempo de desenvolver novos”.
Com isso, Adrian afirma que foi preciso juntar tudo o que estava com ele para só então iniciar a construção de história dentro da Moschino, revelando que roupas que representam arquétipos ou ideias de moda fazem parte do que ele deseja transmitir.
Coleção assinada por Appiolaza (Foto: reprodução/Instagram/@Vogue)
Coleção assinada por Appiolaza (Foto: reprodução/Instagram/@Vogue)
Coleção assinada por Appiolaza (Foto: reprodução/Instagram/@Vogue)
Coleção assinada por Appiolaza (Foto: reprodução/Instagram/@Vogue)
Coleção assinada por Appiolaza (Foto: reprodução/Instagram/@Vogue)
Coleção assinada por Appiolaza (Foto: reprodução/Instagram/@Vogue)
Adrian demonstra gratidão por nova etapa
Durante entrevista, Adrian não deixou de elogiar os parceiros da moda ao longo de sua trajetória, já que essa é a primeira coleção assinada por ele desde sua formação na Central Saint Martins, em 2002, dizendo que aprendeu muitas coisas importantes com todos. Vale mencionar que Appiolaza trabalhou com grandes designers, como por exemplo Alexander McQueen, que já desenhou roupas para inúmeras famosas como Beyoncé, Rihanna e Fergie e sucedeu John Galliano na maison Givenchy, além de Miuccia Prada (Miu Miu) e Marc Jacobs (Louis Vuitton).
O estilista transpira gratidão ao falar também sobre a Moschino, dizendo que se sente emocionado por estar em uma empresa na qual muitas pessoas trabalharam com o próprio Franco Moschino, principalmente pelo fato de trabalhar na mesma mesa em que o italiano trabalhava. Entretanto, ele afirma que seu objetivo principal é mantê-lo como centro e permanecer nos bastidores, visando assim que Moschino seja sempre o personagem principal.
A Semana da Moda de Milão é realizada semestralmente, em Milão, na Itália. As coleções femininas de prêt-à-porter primavera/verão são apresentadas de 20 a 26 de fevereiro deste ano. A próxima edição contará com uma programação intensa composta por vários destaques, como novas grifes e retornos de algumas grandes marcas. Separamos alguns dos momentos mais aguardados do cronograma para que você saiba o que esperar.
Diesel abrirá os bastidores dos desfiles para o público
A Diesel, marca italiana fundada por Renzo Rosso e Adriano Goldschmied, fará um desfile para cerca de mil espectadores, do qual os presentes poderão acompanhar todo o preparo para a apresentação. Além do desfile, todo o processo nos bastidores – styling, casting, oficina e montagem – estará acessível para o público em streaming nas plataformas da marca Otb.
A idealização do evento partiu do diretor criativo da marca, Glenn Martens, visando ser uma experiência interativa e aguçar a curiosidade dos espectadores, além de afirmar seu desejo de inclusão, ampliando o alcance da apresentação.
Brioni apresentará pela primeira vez uma coleção feminina completa
A marca Brioni está embarcando de vez no universo da moda feminina. Fundada em 1945 por Nazareno Fonticoli e Gaetano Savini, a linha para mulheres foi criada a partir de pedidos das esposas de seus clientes que desejam modelos no mesmo estilo de alta costura da linha masculina com caimento feminino.
Coleção La Donna primavera-verão 2024 da Brioni (Foto: reprodução/Instagram/@brioni_official)
A grife aproveitará esta semana para revelar a sua primeira coleção feminina completa. Sua proposta é criar modelos de “beleza atemporal, simplicidade sofisticada, liberdade e leveza sem igual, unidos à excelência na seleção de tecidos e detalhes“, de acordo com um comunicado divulgado pela casa.
O evento também contará com o retorno das grifes Marni e Francesca Liberatore. Quanto às estreias, Adrian Appiolaza se apresentará como diretor criativo da Moschino, Matteo Tamburini na Tod’s e Walter Chiapponi na Blumarine.
O calendário da Milan Fashion Week divulgou um total de 161 acontecimentos, menos do que os 176 em setembro passado, com desfiles, apresentações e outros eventos.
Nesta terça-feira (30/01), a renomada grife Moschino anunciou o seu novo diretor criativo, Adrian Appiolaza. O estilista latino, nascido em Buenos Aires e com 51 anos, traz consigo uma vasta experiência, tendo passado por marcas como Loewe, Louis Vuitton e Alexander McQueen. Em sua nova posição será responsável pelas coleções femininas, masculinas e acessórios da icônica marca italiana.
O primeiro trabalho de Appiolaza na Moschino será apresentado no dia 22 de fevereiro de 2024 durante o Milão Fashion Week, evento emblemático que ocorre semestralmente em Milão, Itália; com foco na tradição e na apresentação de novas tendências.
História da marca de grife Moschino
Fundada em 1983 por Franco Moschino, um renomado estilista italiano, a Moschino ganhou destaque por sua abordagem inovadora, colorida e, em certos momentos, excêntrica. Atualmente, a marca faz parte do grupo Aeffe, liderado por Alberta Ferrari. Mesmo após a morte prematura do seu fundador, a Moschino mantém sua singularidade com design moderno, abrangendo roupas femininas, masculinas, infantis e também acessórios.
Adrian Appiolaza (Foto: reprodução/ Instagram/ @adrianappiolaza)
Quem é o novo diretor criativo Adrian Appiolaza
A trajetória de Adriann Appiolaza na moda tem raízes profundas em sua herança argentina, onde sua família mantinha uma alfaiataria, proporcionando-lhe a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho de sua avó. Formado na Central de Saint Martin, que fica em Londres, Reino Unido. Nesta época trabalhava como designer junior da marca Alexander McQueen.
Com o tempo, sua carreira prosperou, acumulando experiências profissionais em marcas de renome, incluindo as mencionadas anteriormente. Além disso, ele é um colecionador de peças raras de moda, destacando labels como Comme des Garçons, Maison Margiela e, é claro, Moschino.
Em relação a essa nova fase, o estilista expressou sua empolgação, declarando: “Estou pronto para transportar a Maison para um novo capítulo, com um toque teatral, no puro estilo de Moschino.”
O anúncio de Adrian na Moschino traz bastante entusiasmo, por se tratar da primeira grife internacional que ele comanda, após anos de experiência.