A música brasileira acordou triste nesta sexta-feira (2). A cantora Nana Caymmi faleceu na última quinta-feira (1), no Rio de Janeiro, aos 84 anos. Filha de Dorival Caymmi e Stella Maris, Dinahir Tostes Caymmi, nome de batismo, nasceu em 29 de abril de 1941 na capital fluminense. Ao longo de sua carreira, tornou-se uma grande voz da música brasileira.
A carreira de Nana Caymmi
Nana Caymmi começou a carreira com 19 anos em 1960. Na ocasião, ela gravou a canção “Acalanto”, com letra de seu pai Dorival Caymmi, que a fez em homenagem à filha. Cinco anos depois, em 1966, Nana venceu a etapa nacional do I Festival Internacional da Canção, que foi realizado no Maracanãzinho. A música foi “Saveiros”, uma composição de Dori Caymmi e Nelson Motta.
Pouco menos de 10 anos depois, sua carreira virou. Com o lançamento do LP “Nana Caymmi”, a cantora mergulhou em trabalhos do Clube da Esquina. Depois fez parceria com grandes nomes da MPB, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Toquinho e Maria Bethânia.
Crescimento da popularidade e retirada dos palcos
Em 1990, sua popularidade explodiu no Brasil. Os “culpados” foram os lançamentos dos álbuns “Bolero”” (1993) e “Resposta ao Tempo” (1998). Com este último citado, Nana atingiu a marca de mais de 100 mil cópias vendidas, ganhando o Disco de Ouro.
Além disso, a popularidade de Nana Caymmi cresceu também em decorrência da adição de suas canções nas trilhas sonoras de novelas e minisséries como “Hilda Furacão” e “Suave Veneno”, ambas da TV Globo.
Nos últimos anos, Nana Caymmi não subia mais aos palcos. O motivo foi uma cirurgia para retirada de um tumor no ano de 2016. No entanto, a carreira não estava acabada naquele momento. Ela continuou gravando e entre seus últimos projetos estão álbuns dedicados a Tito Madi, Tom Jobim e Vinícius de Moraes.
