Exército israelense é novamente acusado de matar cidadãos palestinos que buscavam ajuda humanitária

Mais um embate envolvendo as tropas do governo de Israel e os cidadãos palestinos que se encontram na região da Faixa de Gaza apresenta notoriedade na mídia . Desta vez, novas vítimas foram feitas durante uma entrega de recursos humanitários ocorrida na noite da última quarta-feira (13) na cidade de Kuwait – na região sul da Gaza. Aparentemente, soldados teriam disparado uma série de tiros contra a população que estava à espera destas cestas básicas.

Relatos de cidadãos que presenciaram o fato

De acordo com informações concedidas para o veículo CNN, um médico do hospital local Al-Shifa chamado Fathi Obaid, alegou que pelo menos sete palestinos vieram a óbito e mais de 80 pessoas ficaram feridas. O centro médico também enfrentou problemas devido a superlotação e falta de equipamentos necessários.

Ainda para a CNN, um paciente que estava presente no hospital, Nimr Abu Atta, afirmou ter sido atingido no estômago por um “tiro de um tanque israelense”.  Nimr explicou que esta região de Kuwait fica bastante povoada nos dias de entrega dos caminhões de ajuda humanitária e que o desespero para buscar os alimentos é sempre grande.

Abu Atta perdeu a mulher no conflito entre Israel e Palestina há dois meses e hoje cuida sozinho dos sete filhos do casal. Ele foi atingido no exato momento em que recolhia um pacote de farinha.

Caso parecido ocorrido no mês passado


Ajuda humanitária em Gaza (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Como mencionado anteriormente, esta não é a primeira vez que os habitantes da Faixa de Gaza mencionam tal violência por parte das tropas israelenses. Em 29 de fevereiro deste ano, durante uma fila de distribuição de recursos básicos, uma multidão foi dispersada com tiros de oficiais de Israel. Mais de 110 pessoas morreram e 700 apresentaram algum tipo de ferimento.

Na época, as autoridades do país justificaram ter agido por “legítima defesa”, além de alegarem que as mortes foram causadas devido ao caos e desorganização das filas de distribuição. No entanto, o Hamas, grupo extremista Palestino, apontou que as tropas inimigas teriam se sentido ameaçadas e, por isso, programaram os disparos. A ONU e os Estados Unidos se disponibilizaram a entender e investigar a fundo sobre o acontecido.

Em relação ao caso mais recente do suposto tiroteio, ainda não houve nenhum pronunciamento oficial das Forças de Defesa de Israel. O impedimento de veículos jornalísticos e outros meios de comunicação à Faixa de Gaza também impossibilita a precisão das informações de maneira imediata.

Joe Biden responde sobre tragédia ocorrida durante entrega de alimentos na Faixa de Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participou de uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (29) na Casa Branca e concedeu comentários sobre as mortes que ocorreram durante uma ação de distribuição de alimentos na Faixa de Gaza.

Na ocasião, Biden alegou que este novo conflito agora apresenta-se como um novo empecilho para um possível cessar-fogo entre Israel e Hamas – grupo terrorista palestino.

Além disso, o presidente afirmou que as autoridades ainda estão averiguando os responsáveis e os verdadeiros fatos sobre a tragédia. Segundo Joe Biden, há duas versões sobre o acontecimento e que, mesmo com as dificuldades, ainda permanece esperançoso para um futuro acordo.

O que aconteceu na Faixa de Gaza


Imagens captadas por um drone sobre a confusão ocorrida na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (29) (Foto: reprodução/AFP PHOTO / Handout / Israeli Army)

Ainda na madrugada da quinta-feira (29), um conflito tomou conta de uma fila de distribuição de recursos básicos para a população palestina na Faixa de Gaza. A tragédia aconteceu na altura do posto de fronteira de Karem Shalom e deixou cerca de 112 mortos e mais de 700 pessoas feridas.

De acordo com informações providas pelo Hamas, soldados israelenses teriam atirado contra as pessoas presentes no local após se sentirem ameaçados. Outras fontes que cederam depoimentos em anonimato para veículos como o New York Times, também confirmaram a mesma narrativa.

No entanto, as autoridades de Israel negaram os disparos sem fundamento e relatou que os soldados agiram em “legítima defesa” contra a multidão. Ademais, eles afirmam que as mortes ocorreram devido à confusão generalizada e correria por parte dos cidadãos que estavam nas ruas em busca de adquirir os recursos cedidos pelos caminhões de ajuda humanitária.

ONU também dá declaração sobre o ocorrido


Carregamento de suprimentos básicos que são enviados para a população palestina na Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Exército jordaniano/AFP/folhape.com)

Além de Joe Biden, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, se pronunciou alegando que o que ocorreu na Faixa de Gaza acaba totalizando toda a tragédia humanitária deste conflito.  

“Não sabemos exatamente o que aconteceu. Mas se estas pessoas morreram por fogo israelense, se foram esmagadas por multidões ou atropeladas por caminhões, são atos de violência, de certo modo, vinculados a este conflito. Os civis desesperados em Gaza precisam de ajuda urgente, incluídos os que estão sob cerco no Norte, onde a ONU não tem podido fornecer ajuda há mais de uma semana.”

Stéphane Dujarric – porta voz de António Guterres

O conflito Israel e Palestina (Hamas) já estão em guerra desde outubro de 2023, estimulado após o ataque terrorista do grupo Hamas contra uma cidade de Israel. Desde então, constantes sequestros, bombardeios e ameaças tem sido realizadas de ambos lados. Ainda com base em dados da ONU, o número de vítimas durante toda a guerra já é contabilizado em 30.000.

Rússia já perdeu mais de 45 mil soldados em guerra na Ucrânia, diz imprensa internacional 

Na última quinta-feira (21), foi realizado um balanço do número de soldados russos mortos no conflito com a Ucrânia. De acordo com pesquisas dos veículos Mediazona e BBC, a força militar da Rússia perdeu aproximadamente 45 mil homens desde sua primeira invasão em terras oponetes.

Atrelado a assuntos de interesses territoriais e demais questões geopolíticas, os dois países reafirmam uma guerra de mais de dois anos de duração.  

Detalhes sobre a pesquisa

Os veículos responsáveis pela nota relataram que suas análises partiram de 24 de fevereiro de 2022 e percorreram até o dia 20 do mesmo mês de 2024. Além disso, foram utilizadas como recursos de base: materiais de acesso livre, obituários divulgados publicamente, comunicados de autoridades locais e necrologias compartilhadas nas mídias dos últimos tempos. No entanto, a BBC alegou que o levantamento real de toda a guerra é de fato mais abrangente, podendo ser o dobro da estimativa.

Além disso, as fontes afirmam que, ao menos, dois terços das vítimas não integravam o Exército Russo antes da invasão acontecer. Com isso, muitos os soldados em campo de batalha eram voluntários, exerciam serviços de companhias privadas ou eram indivíduos presos que foram alistados com a promessa de conseguirem sua anistia quando retornassem para suas casas.

Outros números estimados por fontes internacionais


Imagens feitas no dia das primeiras explosões ocorridas em Kiev, na Ucrânia, em fevereiro de 2022 (Foto: reprodução/Gabinete do Presidente da Ucrânia via EBC/jornal.usp.br)

É importante lembrar que não é a primeira vez que o número de soldados mortos é pauta de notícias internacionais. Em agosto do ano passado, o jornal americano The New York Times soltou uma matéria da qual estimava-se que o número de perdas civis, incluindo militares americanos, passava da linha dos 120 mil. 

Vale ressaltar que o número de vítimas não foi confirmado por nenhum dos governos oficiais. Em dezembro do ano passado, autoridades russas e ucranianas lançaram um balanço de vítimas. Segundo As Forças de Defesa de Kiev – capital da Ucrânia – cerca de 348,3 mil civis russos morreram em territórios conflituosos.

Do outro lado, o Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, declarou que 383 mil soldados ucranianos foram mortos ou tiveram ferimentos durante a guerra. A falta de precisão na contagem de vítimas está principalmente ligada ao fato da dificuldade extrema de acessar os territórios em conflito, especialmente localidades ucranianas ocupadas pelas Forças Russas.

Putin afirma que míssil americano derrubou aeronave russa com prisioneiros ucranianos

O presidente do território russo, Vladmir Putin, revelou que um míssil Patriot americano foi responsável por derrubar a Aeronave II-76, um veículo militar da Rússia, na região de Belgorod. O transporte continha 65 prisioneiros ucranianos, e não foram notificados sobreviventes da queda.


Destroços de aeronave russa (Foto: reprodução/ Comitê de Investigação da Rússia)


Detalhes do incidente

Durante um anúncio para televisão, Putin afirmou para toda população que um sistema de fabricação americano estava por trás incidente que ocorreu no dia 24 de janeiro. “O avião foi derrubado, já foi confirmado com certeza, por um sistema Patriot estadunidense”, confirmou o presidente.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Defesa da Rússia em um comunicado depois do ocorrido, os soldados ucranianos que estavam aprisionados na aeronave seriam trocados por outros prisioneiros russos. Três membros do Ministério e seis tripulantes também estavam presentes na Aeronave II-76.

Ainda no mesmo comunicado do Mistério, foi informado que o avião foi abatido por misseis lançados pelos ucranianos, na região de Kharkiv, localizada com proximidade à fronteira.

Questão internacional

O governo ucraniano ainda não fez um pronunciamento a respeito da queda, porém, algumas autoridades do território possuem dúvidas se a aeronave realmente tinha soldados capturados como passageiros. Putin declarou que a Rússia está insistindo em uma investigação de nível internacional, embora não existam organizações dispostas a realizar a tarefa.

Assim, Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia, também realizou uma solicitação sobre uma averiguação internacional dos fatos, entretanto confirmou que seria difícil conseguir algum resultado, uma vez que Moscou é responsável por ter controle total da localidade do incidente.

Os Patriots são definidos como mísseis que são guiados de modo terra-ar, com a possibilidade de visar aeronaves ou até mesmo serem utilizados como defesa de eliminação de mísseis. Em 2022, os Estados Unidos forneceram dispositivos desse sistema para o território ucraniano.

União Europeia analisa possibilidade de ataques para se proteger dos Houthis

Nesta quarta-feira (31), foi divulgado que os países pertencentes à União Europeia podem controlar sua decisão de interceptar os ataques dos Houthis ao comandar uma missão naval localizada no Mar Vermelho até meados do segundo mês do ano.


Operação da União Europeia se classifica como protetora, segundo chefe de política (Foto: reprodução/Gazeta Brasil)


Preparos para a missão

De acordo com informações fornecidas pelo chefe de política externa do bloco europeu, Josep Borell, os países desse continente já estão aptos a decidir e planejar sua estrutura de comando diante dessa situação.

Borell ainda compartilhou com alguns repórteres, um pouco antes de um evento dos ministros da Defesa da União Europeia, que tem esperanças de que essa missão possa ser lançada o quanto antes. “Nem todos os Estados-membros estarão dispostos a participar, mas ninguém irá obstruir. Espero que no dia 17 deste mês (fevereiro) a missão possa ser lançada”, disse.

O chefe de política afirmou que o principal intuito dessa reunião realizada era a escolha de uma nação líder e a definição de onde os primeiros passos da estratégia seriam sediados, quais recursos estariam inclusos e também quem seriam os responsáveis por participar da importante missão.

Conflitos de planejamento

Em dezembro do ano passado, os Estados Unidos, assim como outros países, divulgaram uma missão que possuía como essencialidade dissipar os medos de que um incômodo em uma das artérias centrais do âmbito comercial em nível global tivesse a real possibilidade de prejudicar a economia em escala mundial.

Entretanto, alguns aliados europeus dos EUA apresentaram algumas discordâncias em relação a esse projeto, fator que trouxe como consequência o Reino Unido e os Estados Unidos lançarem ataques aéreos contra diversos alvos Houthis, além de recusarem a possibilidade de se submeterem ao comando de Washington.

Conforme foi explicado por Josep Borell, a operação da União Europeia se classifica como protetora, que possui a principal finalidade de proteger e interceptar investidas, mas sem a intenção de fazer parte dos ataques destinados aos Houthis.

De acordo com pesquisa, o Real Madrid é time mais rico do mundo

Em uma pesquisa divulgada pela empresa “Deloitte”, o Real Madrid foi o clube no mundo com o maior faturamento na temporada 22/23. De acordo com o estudo, o time espanhol aparece em primeiro lugar com uma receita de 831,4 milhões de euros, aproximadamente R$ 4,4 bilhões. O único brasileiro citado pela Deliotte foi o Flamengo, que não aparece no top 30, mas aparece como próximo de alcançar a lista e um possível desafiante à hegemonia europeia, junto com o Inter Miami.

O pódio ainda conta com Manchester City, da Inglaterra; e Paris Saint-Germain, da França. Os números fazem parte do tradicional relatório “Football Money League”, da empresa, que é divulgado todo ano.

O estudo da empresa

O Real Madrid teve um aumento de 16% na última temporada e reassumiu a liderança de receitas no mundo depois de um período longe. No último, o Manchester City havia ficado em primeiro lugar no ranking, antes, o Barcelona ocupou o topo por dois anos consecutivos.

City é o segundo clube mais rico do mundo. Foto: reprodução/Instagram/@mancity

O estudo avalia três tipos de receitas: matchday, que são os ingressos para a temporada e a bilheteria; direitos de transmissão, que inclui as participações em ligas, copas e competições europeias; e a comercial, que é o marketing, patrocínios, entre outros.

Os clubes mais ricos

Os 30 times mais ricos do mundo são:

  1. 1- Real Madrid- 831,4 milhões de euros
  2. 2-Manchester City- 825,9 milhões
  3. 3-Paris Saint-Germain- 801,8 milhões
  4. 4-Barcelona- 800,1 milhões
  5. 5-Manchester United- 745, 8 milhões
  6. 6-Bayern de Munique- 744 milhões
  7. 7-Liverpool- 682,9 milhões
  8. 8-Tottenham- 631,5 milhões
  9. 9-Chelsea- 589,4 milhões
  10. 10-Arsenal- 532,6 milhões
  11. 11-Juventus- 432,4 milhões
  12. 12-Borussia Dortmund- 420 milhões
  13. 13-Milan- 385,3 milhões
  14. 14-Inter de Milão- 378,9 milhões
  15. 15-Atlético de Madrid- 364,1 milhões
  16. 16-Eintracht Frankfurt- 293,5 milhões
  17. 17-Newcastle United- 287,8 milhões
  18. 18-West Ham- 275,2 milhões
  19. 19-Napoli- 267,7 milhões
  20. 20-Olympique de Marselha- 258,4 milhões
  21. 21-Aston Villa- 250,5 milhões
  22. 22-Benfica- 233,4 milhões
  23. 23-Brighton- 231,3 milhões
  24. 24-Roma- 214,9 milhões
  25. 25-Sevilla- 214,3 milhões
  26. 26-Fulham- 209,8 milhões
  27. 27-Leeds- 207,8 milhões
  28. 28-Crystal Palace- 206,5 milhões
  29. 29-Lyon- 199,1 milhões
  30. 30-Everton- 198 milhões

Flamengo e Inter Miami próximos ao top 30

No relatório, a Daloitte ainda cita que dois times fora do continente europeu estão próximos de entrar no top 30 de clubes mais ricos do mundo.

De acordo com a empresa, o Flamengo ficou perto de entrar no top 30 este ano, enquanto o Inter Miami teve um aumento significativo de receitas depois da contratação de Lionel Messi.