CR7 marca, mas decisão só vem com pênaltis e Portugal é o campeão da Liga das Nações

Munique, 08 de junho. A cidade volta a receber grande decisão uma semana após a histórica final que consagrou o PSG campeão da Champions League. Agora, Portugal e Espanha decidiram a final da Liga das Nações. O resultado de 2×2 em tempo normal levou jogo à prorrogação. Pênaltis definem: Portugal é bicampeão do torneio!

Uma final que marca dois grandes talentos esportivos distintos. De um lado, Cristiano Ronaldo, já consagrado melhor do mundo por cinco vezes, sonha e vai perseguindo o milésimo gol da carreira aos 40 anos. De outro, Lamine Yamal, uma joia espanhola que tem apenas 17 anos e que quer, com seu enorme talento, traçar o caminho percorrido pelos grandes do futebol mundial.

Resumo do Jogo

O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio e chances claras dos dois lados. A Espanha abriu o placar aos 20 com Zubimendi, Portugal empatou logo depois com Nuno Mendes, mas aos 44 Oyarzabal garantiu a vantagem espanhola. Com o 2 a 1 no intervalo, o segundo tempo prometia fortes emoções.


Oyarzabal e Zubimendi colocaram a Espanha à frente antes do intervalo (Foto: reprodução/X/@UEFAEURO)

O segundo tempo manteve o ritmo intenso. Portugal teve um gol anulado logo no início, mas logo empatou com Cristiano Ronaldo, que ampliou seu recorde. A partir daí, o jogo virou troca de golpes: Pedri parou em Nuno Mendes, Unai Simón salvou a Espanha e Diogo Costa brilhou em sequência, com defesaça em chute de Isco. Yamal e Nico Williams também levaram perigo, mas sem sucesso. Já nos minutos finais, Oyarzabal perdeu grande chance em lance impedido, e Cristiano Ronaldo deixou o campo exausto, ficando de fora da prorrogação.


Se tem CR7, tem gol. Cristiano marcou para manter Portugal vivo! (Foto: reprodução/X/@Portugal)

A prorrogação foi truncada e equilibrada. Portugal insistiu pela esquerda, mas parou na marcação. Rafael Leão foi bloqueado, e cruzamentos não surtiram efeito. Isco quase marcou de longe, Pino levou perigo e Morata foi travado por Rúben Dias. Sem solução no tempo extra.

Nos pênaltis, Portugal foi cirúrgico. Gonçalo Ramos abriu com firmeza, e os companheiros mantiveram a precisão: Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves converteram com segurança. Do lado espanhol, Merino, Baena e Isco marcaram, mas Morata parou em Diogo Costa, que brilhou com a defesa decisiva. Fim de jogo: Portugal 5×3 nos pênaltis, campeão com autoridade e sangue frio!

Espanha aproveita falhas e foi para o intervalo em vantagem

Portugal começou pressionando e criou a primeira chance clara com João Neves, mas a Espanha respondeu rápido, quase abrindo o placar com Lamine Yamal e Pedri. Então, aos 20 minutos, Zubimendi aproveitou falha da defesa portuguesa para colocar a Espanha na frente. Porém, Portugal reagiu aos 28, quando Nuno Mendes empatou com drible e finalização cruzada, gol confirmado pelo VAR.

O jogo manteve o ritmo intenso, com chances para ambos os lados e cartões amarelos para Gonçalo Inácio e Fabián Ruiz. Quando parecia que o empate iria prevalecer até o intervalo, a Espanha conseguiu retomar a liderança aos 44 minutos, com Oyarzabal desviando cruzamento de Pedri após erro de Rúben Dias na defesa. Assim, o placar do primeiro tempo fechou em 2 a 1 para a Espanha.


Nascido para brilhar, Oyarzabal chegou ao terceiro gol em finais pela Espanha (Vídeo: reprodução/X/@LaVozGalactica)

Cristiano Ronaldo empata para Portugal!

No intervalo, Portugal ajustou o time. Aos 6 do segundo tempo, após cruzamento de Nuno Mendes desviado, Cristiano Ronaldo finalizou de pé direito para empatar o jogo, seu oitavo gol em nove partidas na campanha. CR7! Portugal 2×2 Espanha!


Brilha a estrela de uma das maiores estrelas do futebol, gol do CR7! (Vídeo: reprodução/X/@cr7lamaquina)

Com o gol, Cristiano Ronaldo ampliou seu recorde como maior artilheiro da história da seleção portuguesa e do futebol de seleções masculinas: agora são 138 gols por Portugal. Desta forma, somando aos 800 que já marcou por clubes em jogos oficiais, o camisa 7 chega a 938. E se incluir os 39 feitos em amistosos por clubes, a contagem vai a impressionantes 977: cada vez mais perto da marca dos mil gols!

Segundo tempo continua e fomos para a prorrogação

Aos 18, Nuno Mendes salvou Portugal ao travar chute de Pedri. Unai Simón defendeu chute cruzado, e Nico Williams quase marcou, finalizando rente à trave. Aos 31, Diogo Costa segurou chute de Lamine Yamal e, aos 37, fez grande defesa em bola de Isco. No minuto seguinte, Oyarzabal quase marcou em impedimento assinalado, mas Renato Veiga salvou em cima da linha. Aos 43, Cristiano Ronaldo saiu exausto, passando a braçadeira a Bruno Fernandes, que ainda teve tempo de cobrar uma falta perigosa, defendida por Unai Simón. Teve ainda mais emoção, fomos à prorrogação!

Um jogo que não acaba em 120 minutos!

Portugal pressionou a prorrogação com chances pela esquerda, mas esbarrou na marcação espanhola. Rafael Leão avançou, mas foi bloqueado, e uma confusão entre Nuno Mendes e Baena resultou em cartões amarelos. Cobranças ensaiadas e cruzamentos de Portugal não ameaçaram a defesa de Unai Simón, que também segurou finalizações perigosas de Lamine Yamal. Então, o empate seguiu, revelando equilíbrio entre os times. Yamal não continiou no jogo para a segunda etapa da prorrogação.

Isco quase marcou um golaço de muito longe de cobertura, mas bola subiu demais e foi para fora. Pino, substituto de Lamine Yamal, tentou algumas jogadas seguidas, com uma delas passando por cima do gol. Morata tentou pela direita, mas Ruben Dias cortou. Vai ser decidido apenas nos penais! Haja coração!

Pênaltis definem…

  • Gonçalo Ramos, no meio do gol, 1×0 Portugal
  • Merino, no canto esquerdo, 1×1!
  • Vitinha, canto direito, 2×1!
  • Aléx Baena, rasteiro, 2×2!
  • Bruno Fernandes, faz, 3×2!
  • Isco, canto direito, Diego Costa toca na bola, mas não evita: 3×3!
  • Nuno Mendes, com categoria, 4×3!
  • Morata: DESPERDIÇA! DIOGO COSTA BRILHA E PEGA O PÊNALTI CANTO DIREITO!
  • Rúben Neves: GOL! 5×3! Portugal é campeão!

… Portugal é campeão!

Ambas as equipes não buscavam um título inédito. Em campo, Seleções que já haviam vencido a competição em outra oportunidade. Os portugueses foram campeões da primeira edição da Liga das Nações na temporada de 2018/19 quando venceu a Holanda na final. Enquanto a Espanha, chegou a competição como a atual campeã, venceu a Croácia na final nos pênaltis na temporada 2022/23.


Portugal luta, Diogo Costa brilha nos pênaltis e é campeão! (Foto: reprodução/X/@UEFAEURO)

Assim, a Seleção Portuguesa chega ao segundo título na competição! E não é só mais uma conquista, é uma conquista enorme que consolida um trabalho bem feito há quase um ano da Copa do Mundo de Seleções em 2026. Faltam apenas 368 dias para a Copa!


Portugal comemora o feito histórico! (Video: reprodução/X/@Portugal)

Desta forma, também a França que ganhou uma edição na temporada 2020-21 contra a Espanha, agora parou nas semifinais em jogaço que levou os espanhóis à final após placar de 5×4. Em jogo que aconteceu hoje pela manhã, os franceses ficaram com a terceira colocação deste ano, já que venceu a outra semifinalista Alemanha, dona da casa, por 2×0.

PSG massacra a Inter na final da Champions League e é campeão de forma incontestável

Munique, 31 de maio. Local e data em que o mundo para e observa homens se tornando imortais. A final da Champions, disputada hoje, na Alemanha, colocou frente a frente PSG e Inter de Milão. Só um poderia cruzar o “Siegestor”, portão que já testemunhou guerras e glórias com o título de campeão. No fim, a Europa se curva ao Paris Saint-Germain, que ascende ao posto mais alto do reino do futebol.

O hino da competição já evocava desde a primeira partida. Ali era um território reservado para “os melhores, os campeões”. Solenidades à parte, o planeta pode ver o apogeu de Doué, um menino de 19 anos, mas que foi gente grande no jogo, só faltou fazer chover! E, não foi só o Linkin Park, banda que abriu o jogo com show, que fez rock ‘n roll na Allianz Arena! O Paris começou e terminou o jogo como quem tocava uma guitarra forte em um espetáculo de futebol.

5×0, com dois gols e uma assistência de Désiré Doué, mostrando um novo PSG para o mundo! E com todo respeito a Inter, o placar não é condizente com o domínio do PSG, poderia ser muito para o time de Paris, que se torna um campeão incontestável.

Resumo do jogo

Primeiro tempo foi de domínio absoluto do PSG, que controlou o jogo com posse, pressão alta e ataques bem articulados. A Inter, pobre na criação, apostou em bolas longas e cruzamentos, sem eficácia. Hakimi abriu o placar após jogada inteligente de Doué, que também marcou o segundo gol em um contra-ataque mortal.


Doué, dono do jogo em Munique, em comemoração de seu gol (Foto: reprodução/ X/@ChampionsLeague)

O segundo tempo foi um atropelo. A Inter até tentou pressionar no início, mas seguiu pobre na criação. O PSG respondeu com contra-ataques letais e ampliou sem dó: Doué, de novo, fez o terceiro; Kvaratskhelia marcou o quarto em passe de Dembélé; e Mayulu fechou o massacre em 5×0. A Inter só levou perigo em chute de Thuram, defendido por Donnarumma. O resto foi passeio parisiense.

Paris começou na frente, abriu e ampliou o placar

O jogo começou elétrico, tenso e simbólico. Lautaro, em prece silenciosa, parecia pressentir o peso do momento. O Paris tomou a bola, tomou o campo e empurrou a Inter contra as próprias linhas. A pressão sufocante gerou erros, sustos e controle total. De tanto martelar, o PSG encontrou o gol. Kvaratskhelia clareou, Doué teve a frieza dos grandes e serviu Hakimi, que rompeu a linha da história e abriu o placar. Gol do Paris! Assim como na final da Conference League, um marroquino inaugura o marcador da final. 1×0, aos 11 do primeiro tempo!


Frio, o lateral-marroquino Hakimi abre o placar em Munique! (Foto: reprodução/X/@ChampionsLeague)

O Paris joga muita bola em Munique, fareja o erro, pressiona, morde e parte para o ataque. A torcida francesa faz Munique parecer Paris. A Inter tenta reagir, sobe linhas, busca oxigênio, mas abre espaços fatais. Assim, o PSG entende o jogo, lê o campo, ataca com assertividade absurda. Kvaratskhelia tenta de fora, anuncia o perigo. Pouco depois, não é mais aviso: é confirmação. Contra-ataque fulminante, Dembélé acerta um passe milimétrico e Doué, protagonista absoluto, domina e fuzila. 2 a 0!

O Paris parecia colocar com a mão na orelhuda!


E o lance que originou o contra-ataque, virou arte (Foto: reprodução/X/@Hablemos98fb)

PSG controla, Inter corre atrás

O PSG domina, dita o ritmo e controla cada espaço do campo. A fumaça dos sinalizadores franceses ainda paira, metáfora viva de quem tomou Munique para si. A Inter tenta reagir, mas entrega um futebol previsível, baseado em bolas longas e cruzamentos. Pobre na articulação, vive de estalos, não de construção. O Paris roda a bola, esfria o jogo, erra pouco e administra o placar. Só sofre quando Thuram, no limite, testa uma bola que sai tirando tinta da trave. Fora isso, o roteiro é claro: o PSG joga, a Inter corre atrás.

O primeiro tempo fecha com 2×0 e com o Paris dono do jogo, mas flertando perigosamente com erros na saída. A Inter percebe, sobe as linhas e até arranca sustos, como no vacilo de Nuno Mendes e no quase de Thuram. O Paris responde como quem lembra quem manda: Doué, mais uma vez genial, acha Dembélé, que perde uma chance inacreditável. No apagar das luzes, Kvaratskhelia ainda leva perigo em dois lances.

PSG manteve o domínio nas estatísticas no primeiro tempo, as estatísticas mostravam 61% da posse, 13 finalizações contra apenas duas da Inter, e 91% de precisão nos passes em 407 tentativas, enquanto a Inter teve 82% em 161 passes.

Ai, ai, as chances desperdiçadas, mas o dia era de Doué!

Após um início de segundo tempo com a Inter tentando criar perigo, Barella quase finalizou após escanteio, mas Marquinhos apareceu para cortar. Zalewski tentou o chute pela esquerda, mas cometeu falta em Fabián Ruiz e levou cartão amarelo. Inzaghi também foi advertido pelo árbitro após reclamações. A Inter manteve mais presença no ataque, mas sem chances claras. O PSG respondeu com perigo, principalmente em contra-ataque, quando Hakimi quase marcou após passe brilhante de Doué.

Aos 17 minutos, o jovem Désiré Doué, que já vinha se destacando, ganhou o 10 e ampliou para o PSG com um chute certeiro no canto, fazendo 3 a 0 e selando praticamente o jogo.


Mais um de Doué, 3×0 para o PSG! (Vídeo: reprodução/X/@_paposboleiros/TNT Sports)

E virou goleada do PSG!

A partida ainda teve espaço para ele que perdeu tantos gols fazer o seu. GOOOOL DO PSG! Kvaratskhelia, cara de um projeto estrutural do novo PSG, é lançado nas costas da zaga por Dembélé, sai cara a cara com Sommer e bate colocado, sem chance! Um passeio parisiense em Munique! 4×0!

A Inter até tenta, mas só consegue a primeira finalização certa aos 29, em chute de Thuram bem defendido por Donnarumma. O PSG segue letal no contra-ataque e quase amplia com Barcola, que faz fila na defesa, deixa Acerbi no chão, mas perde um gol feito, chutando para fora. O jogo segue sendo um passeio parisiense em Munique. Algo que a gente não vê todo dia acontece, torcida canta olé em plena final de Champions League.

Mayulu entra e já deixa sua marca! Troca de passes rápida na entrada da área, Barcola devolve de primeira e o jovem bate firme, sem chance para Sommer. Um massacre: 5×0 PSG! Que mostra que o time parisiense tem presente, mas também tem muito futuro.


O choro do herói ao apito final (Foto: reprodução/X/@ChampionsLeague)

THE CHAAAAMPIOOOONS!

O campeão da Champions League 2024/25 é o Paris Saint-Germain! Um título que atravessa gerações, cura frustrações com lendas do futebol e explode no peito de uma torcida que nunca deixou de sonhar. Ambas as equipes carregavam nas costas as cicatrizes de finais amargas, como a de hoje. O PSG segurava o grito de campeão desde 2020, quando viu o título escapar diante do Bayern de Munique. Mas hoje, enfim, foi dia de rasgar o silêncio, lavar a alma e soltar o choro guardado por tanto tempo.


É CAMPEÃO! Assim, o PSG atropela a Inter e comemora o lugar mais alto na Europa (Vídeo: reprodução/X/@ChampionsLeague)

A França volta a erguer o troféu mais cobiçado do futebol europeu depois de 31 anos. A última vez que um clube francês tocou a eternidade foi também em uma batalha de Munique, em 1993, com o épico título do Olympique de Marseille.

Também, cabe lembrar que em cinco finais em Munique, foram 5 campeões inéditos: PSG se junta a Nottingham Forest, Olympique, Dortmund e Chelsea que também debutaram em Champions na cidade alemã. Desta forma, o mundo viu uma nova estrela nascer e um clube que muito investiu chegar a glória.