EUA confirma que Edmundo González teve margem de votos “Intransponível”

Com as eleições venezuelanas ocorridas no último domingo (28), o cenário mundial se tornou sensível às expectativas pelo resultado final. Ao ser divulgado, na segunda-feira (29), declarando que Nicolás Maduro havia sido reeleito com 80% dos votos apurados, a política internacional se viu em um impasse polarizado entre rejeitar a reeleição ou aceitá-la.

Posição Americana

Devido a todos os contrastes que fizeram parte da última semana da corrida eleitoral venezuelana, as possibilidades que construiriam o novo caminho da Venezuela se viam envoltas por dúvidas e, mesmo depois da atual vitória protagonizada por Nicolás Maduro, este caminho ainda é incerto.

Mesmo depois do resultado da apuração declarar a reeleição do atual presidente com uma margem de 80% dos votos apurados, às suspeitas de sua vitória rondam a oposição venezuelana e vários outros países como declaração oficial. Um deles, grande porta-voz da política internacional, o governo americano rejeitou a vitória de Maduro e considerou o resultado suspeito visto a alegação da oposição de que nem todas as urnas haviam sido apuradas.

Nesta quinta-feira (1), o Departamento de Estado Americano divulgou uma nota a respeito das eleições onde afirmava que a oposição venezuelana já publicou mais de 80% das atas recebidas diretamente das sessões de votação por todo o território venezuelano. De acordo com o Departamento, as atas indicam vitória de Edmundo González, rival de Maduro na corrida eleitoral, no documento ainda salienta-se que González recebeu um número maior de votos por uma margem intransponível. Ainda é destacado que observadores independentes, sondagens de boca das urnas e contagens rápidas no dia das eleições confirmam esses fatos.


Manifestantes entram em confronto com polícia na Venezuela durante protesto contra reeleição de Maduro (Foto: reprodução/ Yuri Cortez / AFP)

Segundo o Departamento de Estado Americano, em consulta com outros países, nenhum outro inferiu que Nicolás Maduro tenha recebido o maior número de votos perante das provas é certo para os Estados Unidos que Edmundo González obteve o maior número.

Sobre as alegações afirmadas por Maduro acerca da oposição, o governo americano as rejeitou e declarou como infundadas, afirmando que as ameaças do presidente contra González e Corina Machado são uma tentativa antidemocrática de reprimir participação política e manter o poder. Além disso, ressaltou que a segurança dos líderes e membros da oposição democrática deveria ser protegida.

O governo americano ainda parabenizou Edmundo González pela vitória, citando que seria a hora das partes iniciarem discussões a respeito de uma transição “respeitosa e pacífica”.

Visão Venezuelana

Atual presidente da República Bolivariana da Venezuela e agora reeleito pelos olhos do país, Nicolás Maduro é uma das figuras centrais na polarização política que representa a Venezuela.

Apesar de um número crível de eleitores, é inegável o aumento de divergências com outros nichos do país desde sua última reeleição, em 2018. Agora, com o resultado da nova eleição e consagrando mais uma vez seu lugar como presidente, os primeiros dias tomados por protestos de civis e entidades públicas, nacionais e internacionais afincam ainda mais sua representação em um cenário comandado pela polarização política.

Nicolás Maduro convoca as Forças Armadas após resultado das eleições na Venezuela

A Venezuela terá forças de segurança nas ruas a partir desta quarta-feira (31), em um esforço para conter os protestos dos opositores à vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais. A medida foi anunciada ontem (30), em reunião conjunta do Conselho de Estado e de Defesa com a presença de autoridades governamentais.

Maduro informou o público em pronunciamento no mesmo dia e disse querer ver a força policial nas ruas até que haja o estabelecimento do plano de paz.

Protestos contra o resultado da eleição

Desde que o resultado das eleições foi anunciado na noite de domingo (28), indicando a vitória de Nicolás Maduro com 51% dos votos e a derrota de seu rival Edmundo González, parte da população irrompeu em protestos contestando os números divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Tanto a oposição no país quanto a comunidade internacional questionam a vitória do presidente, pedindo por transparência e pela divulgação da contagem completa dos votos. Maduro viu o pedido como uma “tentativa de desestabilizar” o país, que até o momento, teve cerca de 11 mortos e vários feridos nos protestos em diversas regiões do país, de acordo com ONGs venezuelanas.

Segundo Tarek William Saab, o procurador-geral da Venezuela, informou na terça-feira (30) que mais de 700 manifestantes já foram presos. Maduro prometeu penas de 15 a 30 anos de prisão e que não haverá perdão.


Protestos irromperam na Venezuela desde a divulgação da vitória de Maduro (Foto: reprodução/Jesus Vargas/Getty Images embed)


Nicolás Maduro convocou apoiadores para comparecerem ao Palácio de Miraflores para protestar em apoio ao governo. Maduro também imputou a responsabilidade do que está acontecendo à oposição, culpando María Corina Machado e Edmundo González diretamente, dizendo que “a Justiça vai chegar para eles”.

“A responsabilidade é sua, senhor Edmundo González Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos delinquentes, pelos feridos, pelos falecidos, pela destruição. O senhor será o responsável direto, senhor González Urrutia, e a senhora também, senhora Machado”, disse Maduro.

Nicolás Maduro afirma que seu país está sofrendo uma tentativa de desestabilização e que a oposição, apoiada pela direita internacional extremista e o imperialismo dos EUA, quer tomar o poder por meio da violência, da manipulação e da mentira. Maduro alega que sedes do CNE foram alvo de grupos criminosos, a quem chamou de “terroristas”, com máquinas queimadas e funcionários eleitorais agredidos.

As acusações e medidas de Maduro

Maduro parabenizou Jorge Rodríguez, o presidente da Assembleia Nacional venezuelana, por aprovar um projeto de lei que reconheceu o resultado eleitoral divulgado pelo CNE. O presidente chamou a luta pelo reconhecimento das eleições como uma “batalha definitiva contra o fascismo, o ódio e a intolerância”, acusando a oposição de impor uma guerra civil na Venezuela para tomar o poder por meio de um golpe de Estado.

Maduro também acusou o narcotráfico colombiano de apoiar González, chamando o político de “Guaidó 2.0”, em referência ao presidente interino da Venezuela, Juan Gerardo Guaidó Márquez. O presidente também chamou González de covarde e o culpou pela derrubada de monumentos de figuras históricas venezuelanas, incluindo imagens de Hugo Chávez.


A oposição vai às ruas com a população para protestar contra o resultado das eleições (Foto: reprodução/Alfredo Lasry R/Getty Images embed)


O governo de Maduro anunciou a criação de duas comissões especiais neste período tumultuoso. Uma delas contará com assessoria da Rússia e da China e irá avaliar o sistema de biossegurança da Venezuela e os ataques ao sistema de comunicação do CNE, os quais Maduro acusou o empresário Elon Musk de estar por trás.

A outra comissão será comandada pelo presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, e será composta por especialistas em tecnologia e por membros da casa legislativa, com a missão de defender a opinião pública do país nas redes sociais.

Nicolás Maduro é declarado vencedor pelo CNE da Venezuela

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou na madrugada desta segunda-feira (29) que com 80% dos votos apurados, Nicolás Maduro foi o vencedor das eleições presidenciais de domingo (28). Edmundo González, principal adversário do Chavista, diz ter recebido 70% dos votos, Estados Unidos, Chile e Peru contestaram os números oficiais.

Conforme declaração da CNE, liderada por um aliado do presidente venezuelano, Nicolás maduro obteve 51,2% dos votos e o principal candidato da oposição, Edmundo González, apenas 44%. O resultado mostra uma diferença de 704 mil votos entre os dois candidatos. Os dados finais ainda não foram divulgados por completo.

Minutos depois dos resultados terem sido anunciados, Maduro disse aos seus apoiadores do lado de fora do Palácio Miraflores, sede do governo da Venezuela, que a sua reeleição foi um triunfo da paz e da estabilidade. Com o resultado, favorecendo Maduro ele deverá permanecer no poder em Caracas por mais seis anos, totalizando seus 17 anos no comando da Venezuela.


Nicolás Maduro em campanha das eleições na Venezuela (Reprodução/Instagram/@nicolasmaduro)

Oposição e denúncias de Irregularidade nas votações

A oposição, que denunciou as irregularidades, contestou os números publicados pela CNE e afirmou que, nos seus cálculos, Edmundo González teve 70% dos votos e Maduro 30%. Os resultados de duas pesquisas publicadas pela Reuters mostram uma vitória clara de Gonzales.

Em fala breve, Edmundo González disse: “não descansaremos até que a vontade popular seja respeitada”. Segundo dados do conselho nacional eleitoral do país, 59% dos eleitores participaram da eleição deste ano, registrando um aumento de eleitores em comparação com as eleições de 2018 com 46% do eleitorado total.

Após a divulgação dos resultados, algumas autoridades internacionais questionaram a declaração de vitória de Maduro e pediram uma transparência na contagem dos votos

O anúncio do resultado segundo a CNE surgiu após horas de incerteza (em 2018, os resultados foram publicados no mesmo dia das eleições) e no contexto de reclamações da oposição por irregularidades na contagem dos votos, houve pedidos de vigília nos locais de votação visando viabilizar uma contagem paralela dos votos.

No primeiro boletim de imprensa com resultados parciais das eleições, O CNE relatou que atribuiu a demora para o resultado das porcentagens devido a uma “agressão ao sistema de transmissão de dados que atrasou de maneira adversa a transmissão dos resultados dessas eleições presidenciais”.

Repercussão internacional

Nos Estados Unidos, o secretário de estado Antony Blinken deu uma breve fala sobre eleições venezuelanas, dizendo que existe a preocupação dos resultados não refletirem de fato a vontade dos cidadãos do país.

Já no Chile, o Presidente Gabriel Boric, falou que é difícil de crer nos resultados do regime chavista, e o chanceler peruano, Javier González-Olaechea, condenou as irregularidades com atos extremos de um processo eleitoral transparente.

Oposição Venezuelana enfrenta desafios fiscais próximo as eleições

A poucos dias das eleições presidenciais na Venezuela, a oposição tem um grande desafio para superar. O ex-diplomata Edmundo González Urrutia está à frente de Maduro nas pesquisas, um detalhe que deveria ser de extrema relevância se não estivéssemos falando de um ambiente eleitoral conturbado cujas regras mudam constantemente.

O principal desafio é tornar as intenções de votos em números reais nas urnas, para isso, Urrutia e a líder da oposição, María Corina Machado contam com testemunhas eleitorais.

A maior barreira é o registro das testemunhas por conta dos requisitos do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que agora exige que as testemunhas ou fiscais votem no mesmo local onde atuarão, dificultando a adesão de voluntários nas fiscalizações. A mudança implantada a menos de um mês das eleições, complicou totalmente a logística para a oposição.


Edmundo Gonzaléz e Maria Corina Machado no comício de encerramento da campanha em Caracas, Venezuela (Foto: reprodução/Marcelo Perez Del Carpio/Anadolu/Getty Images Embed)


Além de tudo, a Venezuela voltou atrás e impediu observadores da União Europeia de participarem das eleições e com mais uma barreira, a oposição precisa chegar a 600 mil voluntários a fim de garantir a integridade do processo eleitoral.

A diferença entre testemunhas eleitorais e observadores é que a primeira defende os interesses dos candidatos e serve como controle mútuo entre as partes, já a segunda atua de forma imparcial, registrando irregularidades durante as eleições.

Nicolás Maduro por sua vez conta com o apoio de militares leais nas sessões de voto com o “Plano República” com aumento de postos de controle que envolvem supostos “subornos” em troca de colaboração e apoio, além de contar com as Forças Armadas com promoções e elogios, frisando a importância da vitória eleitoral e a resistência frente às tentativas de desestabilização da oposição. Maduro investiu em equipamentos anti-motim e punições a soldados descontentes.


Soldado das Forças Armadas da Venezuela em desfile militar segurando uma urna como material eleitoral (Foto: reprodução/ STRINGER/AFP/Getty Images Embed)


Processo eleitoral na Venezuela

O sistema eleitoral da Venezuela tenta provar mais do que nunca sua veracidade e confiabilidade, especialmente por conta da próxima eleição que acontece no domingo (28).

A verificação funciona através de um “processo de fiscalização dobrado”, que envolve a apresentação de identidade, reconhecimento biométrico e votação eletrônica, com o voto impresso como uma espécie de “comprovante”, ao qual o eleitor pode confirmar se confere com a escolha registrada e caso confirme, deposita o papel em uma urna. 

Não há conexão de internet no procedimento de envio dos votos à central, para evitar fraudes e tentativas hackers e logo após o recebimento de todos os votos, há uma conferência entre sistema e papeis.


Sistema “duplo” de conferência com voto eletrônico e urna em uma seção eleitoral em Caracas, Venezuela (Foto: reprodução/Gaby Oraa/Bloomberg/Getty Images Embed)


Mesmo com a denúncia de fraudes pela oposição, alguns especialistas elogiam a segurança no sistema, criticando apenas restrições impostas à participação dos observadores.

Dois candidatos não assinaram um acordo que reconheça o resultado eleitoral, entre eles está Edmundo González que acredita que o governo é o primeiro a violar os acordos feitos.

Há ainda denúncias de que a oposição pode ir contra os resultados acusando fraude eleitoral mesmo com o sistema de verificação atual.

O embargo econômico internacional sobre a Venezuela, que limita o acesso a mercados financeiros, minerais e petróleo, também afeta o ambiente político e eleitoral.


Nicolás Maduro em seu comício de encerramento com apoiadores (Foto: reprodução/Pedro Rances Mattey/Anad/Getty Images Embed)


Ameaça ao poder de Nicolás Maduro

O atual presidente da Venezuela, busca sua terceira reeleição após 11 anos no poder e dessa vez enfrenta um forte concorrente que lidera as pesquisas com uma diferença de 30 pontos – significativos para Maduro.

Além das diversas denúncias de irregularidades eleitorais, partidos da oposição foram anteriormente excluídos e rotulados como “fascistas” pelo atual governo.

Novas sanções foram impostas com bloqueios de candidaturas, como no caso de Maria Corina, impedida de concorrer pela Suprema Corte, controlada por Maduro.


Manifestantes protestam o direito de Maria Corina Machado a se candidatar ás eleições após ter sido desqualificada (Foto: reprodução/ Sebastian Barros/NurPhoto /Getty Images embed)


Algumas questões seguem pendentes caso haja a eleição de um novo presidente no país, como a aceitação de Nicolás Maduro sem intervenção militar e retaliações.

Com o desejo de mudança da população do país, dada a situação econômica e política, Maduro sabe do risco que está para correr no domingo.

Os eleitores registrados ultrapassam a marca de 20 milhões e a divisão de votos pode definir o futuro do país. Os impedimentos para que as eleições ocorram dentro da normalidade não diminuem devido a exigências burocráticas do governo e especialistas preveem uma difícil transição de poder com Maduro no controle até 2025.

Eleição na Venezuela: candidato da oposição é revelado

Foi anunciado nesta sexta-feira, 19/04, através da plataforma X (antigo Twitter), pela Plataforma Democrática Unitária (PUD), que o candidato da oposição será o embaixador Edmundo González, o qual fora escolhido de forma unânime.

O candidato inicial havia sido María Corina Machado, contudo, sua candidatura fora impedida, assim como a de sua substituta, Corina Yoris, após não terem tido acesso ao sistema de inscrição.

A oposição incrimina o governo de obstruir candidaturas que o opõem, a qual o governo nega.

Venezuela hoje

A Venezuela encontra-se em uma crise política e econômica há mais de uma década, após a morte de Hugo Chávez e tomada de poder de Nicolás Maduro. Fora a desvalorização do petróleo, a maior fonte de capital do país, a crise política separou ainda mais o povo, com o autoritarismo total difundido pelo governo de Maduro.

As manifestações contra ocorrem até hoje, e a reação da regência é de plena violência, fora perseguição e prisão dos opositores, ponto principal para sua reeleição, tendo em vista que o enfraquecimento da resistência. Além da crise interna, os Estados Unidos atua também para que isso continue, a fim de apropriar-se das reservas petrolíferas.

A mudança democrática é aguardada pela população, para uma possível mudança no país, e melhora na qualidade de vida.

Edmundo González

Edmundo foi embaixador na Argélia entre 1991 e 1993, e estava presente na Argentina nos primeiros anos do governo de Hugo Chávez, além de ter representado internacionalmente a Mesa Redonda da Unidade Democrática entre 2013 e 2015, como membro da oposição.


Embaixador Edmundo González (Foto: Reprodução/X/@unidadvenezuela)

Posicionamento da oposição

A oposição teme a reeleição de Maduro, conforme indicado pela líder da oposição, María Corina Machado, a qual foi impedida de participar das eleições.

María relata que, caso haja uma reeleição, isso poderia ocasionar uma migração nunca antes vista na Venezuela, por falta de visão de futuro e qualidade de vida, bem como esperança para com sua pátria.

Guiana rejeita lei de Maduro para anexar Essequibo

O presidente venezuelano Nicolás Maduro promulgou recentemente uma lei, à qual a Guiana expressou forte oposição, classificando-a como um ato ilegal e reafirmando sua determinação em não permitir a anexação do território de Essequibo pelo país vizinho.

Um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Guiana, compartilhado pelo presidente Irfaan Ali nas redes sociais, afirmou que a tentativa da Venezuela de anexar uma grande parte do território guianense viola princípios fundamentais do direito internacional, conforme estabelecido nas Cartas da ONU e da OEA. Além disso, a ação contradiz os termos da Declaração Conjunta de Argyle para o Diálogo e a Paz entre Guiana e Venezuela, assinada em dezembro de 2023.

A declaração recorda o compromisso previamente estabelecido entre Ali e Maduro, durante um encontro em São Vicente e Granadinas, de resolver disputas territoriais sem recorrer à violência.

Comunicado do governo da Guiana

O comunicado da Guiana também alertou a Venezuela e outras entidades internacionais sobre as implicações de qualquer tentativa de anexação, destacando que isso poderia ameaçar a paz e a estabilidade na região.

Por sua vez, Maduro promulgou a Lei Orgânica para a Defesa de Essequibo, que estabelece uma região denominada “Guiana Essequiba” dentro do território reconhecido internacionalmente como parte da Guiana. Esta lei também proíbe que críticos do projeto de anexação ocupem cargos públicos ou eletivos.

Referendo do governo venezuelano


Um referendo venezuelano em dezembro de 2023 supostamente apoiou a incorporação de Essequibo à Venezuela (Fotografia: Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Apesar de ter sido realizado um referendo pelo governo venezuelano em dezembro de 2023, onde a maioria dos votantes supostamente apoiou a incorporação de Essequibo à Venezuela, a Guiana reafirma que suas fronteiras são inegociáveis e que defenderá sua soberania.

Os Estados Unidos manifestaram apoio à posição da Guiana, exortando as partes envolvidas a buscarem uma solução pacífica. Enquanto isso, o Itamaraty do Brasil observa com cautela a situação, considerando a ameaça que uma anexação venezuelana representaria para a integridade territorial da Guiana.