O filme “O Último Azul”, novo trabalho do cineasta pernambucano Gabriel Mascaro, acaba de ganhar seu primeiro teaser. Com estreia marcada para 28 de agosto de 2025 nos cinemas brasileiros, a produção já chama atenção no circuito internacional e segue acumulando prêmios e exibições em importantes festivais. Vencedor do Urso de Prata – Grande Prêmio do Júri – na 75ª edição do Festival de Berlim, o longa também foi agraciado com o Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio dos Leitores do Berliner Morgenpost, reforçando seu impacto crítico e artístico.
Sobre o filme
Ambientado na Amazônia, o longa se passa em um Brasil à beira da distopia, onde o governo obriga idosos a se mudarem para colônias habitacionais destinadas aos seus anos finais de vida. Prestes a ser enviada para esse exílio, Tereza (Denise Weinberg), uma mulher de 77 anos, decide romper com o destino imposto e parte em uma travessia pelos rios amazônicos.
A narrativa explora temas como envelhecimento, autonomia e resistência em uma sociedade que marginaliza seus mais velhos em nome da produtividade. O teaser recém-divulgado apresenta uma cena em que os personagens encontram um misterioso caracol, elemento simbólico que parece acompanhar a jornada da protagonista.
Além de Denise, o elenco reúne nomes como Rodrigo Santoro, a atriz cubana Miriam Socarrás e Adanilo. O roteiro é assinado por Gabriel Mascaro em parceria com Tibério Azul, com colaborações de Murilo Hauser e Heitor Lorega.
Produção percorre festivais internacionais
Antes de chegar ao circuito comercial brasileiro, o longa já percorre uma trajetória sólida em festivais internacionais. O filme passou por eventos como o Festival de Cartagena (Colômbia), BAFICI (Argentina), Festival de Istambul (Turquia) e IndieLisboa (Portugal). Em junho, será exibido no Sydney Film Festival, na Austrália, e deve marcar presença em mais de dez países até o meio do ano, incluindo China, Polônia, Taiwan, Islândia, Reino Unido, Uruguai, entre outros.
Distribuído pela Vitrine Filmes, “O Último Azul” promete ser um dos destaques do cinema nacional em 2025, reunindo crítica social, sensibilidade poética e uma estética marcante, características já reconhecidas na obra de Gabriel Mascaro.
