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Segundo a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, a Torre Eiffel contará com os anéis olímpicos para sempre, trazendo um novo marco para a cidade. Com a aprovação do COI, no último dia 31 de agosto, a cidade das luzes pode ganhar um novo símbolo duradouro, mas há desafios a serem superados, a elegância precisa caminhar lado a lado com a segurança e a história.
Os anéis olímpicos: um símbolo de união global (Foto: reprodução/Getty Images embed)
A Torre Eiffel, o monumento mais icônico de Paris, pode estar prestes a ganhar uma adição permanente e inesperada: os anéis olímpicos. Desde que foram instalados no início de junho, os anéis são um símbolo vibrante da aproximação dos Jogos Olímpicos de 2024. E agora, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, quer os tornar parte do cenário da cidade para sempre.
Paris planeja manter os anéis olímpicos na Torre Eiffel
Os anéis olímpicos representam mais do que apenas um evento esportivo, são um símbolo de união global, diversidade e espírito competitivo. “Queremos que Paris deixe uma marca duradoura dos Jogos Olímpicos de 2024”, disse Hidalgo ao jornal Ouest France. Imagina só, você passeando por Paris em 2030 e ainda podendo sentir a vibração dos jogos de 2024 através daqueles anéis.
Para seguir em frente, será necessário projetar um novo conjunto de anéis, mais leves e adequados para uma instalação permanente. Além disso, antes de qualquer decisão final, é preciso garantir que a instalação seja segura e que não prejudique a estrutura da torre. “Não podemos comprometer a integridade da Torre Eiffel, que é um símbolo mundial”, destacou Hidalgo. A Torre Eiffel é mais do que apenas ferro e parafusos — é a alma de Paris.
Um símbolo para as próximas gerações
A notícia sobre a possibilidade de manter os anéis olímpicos permanentemente na Torre Eiffel tem gerado diferentes reações entre os parisienses. Alguns veem a ideia como uma oportunidade de reafirmar o papel de Paris como uma cidade global e acolhedora, celebrando o espírito olímpico muito além de 2024.
Outros, no entanto, estão preocupados com o impacto estético e estrutural que essa mudança pode trazer para um dos monumentos mais icônicos do mundo. O que é demais até mesmo para a robusta Torre Eiffel suportar a longo prazo, e os atuais anéis olímpicos pesam cerca de 30 toneladas. Enquanto o debate continua, a expectativa é que qualquer decisão considere tanto a preservação histórica da Torre Eiffel quanto o desejo de inovar e celebrar o legado olímpico de maneira duradoura.
Nesta quarta-feira (7), Augusto Akio, conhecido como Japinha, subiu ao pódio olímpico no skate park masculino, garantindo a medalha de bronze com a terceira melhor nota na final.
Japinha, que competiu na final ao lado dos também brasileiros Luigi Cini e Pedro Barros, celebrou emocionado ao relembrar sua difícil jornada de recuperação após sofrer uma séria lesão em 2020. O skatista curitibano de 23 anos, que começou a andar de skate após ganhar um skate do “Homem-Aranha” de sua mãe, já havia conquistado o bronze no Mundial de Skate Vert em 2019, em Barcelona. Durante uma temporada na Califórnia, ele sofreu uma lesão que comprometeu a estabilidade dos adutores da coxa, deixando-o incapacitado de praticar o esporte.
Augusto Akio na final do skate park (Foto: reprodução/Tom Weller/VOIGT/Getty Images Embed)
Na época, o jovem atleta teve de trancar o curso de educação física em razão da COVID-19 e, em passos lentos, caminhar para sua recuperação. Em dúvida sobre seu retorno ao skate em alto rendimento, Akio, inspirado por artistas de rua, encontrou uma nova paixão no malabarismo.
Ele aproveitava praças tranquilas para praticar e aprimorar suas habilidades, encontrando uma forma de se manter ativo durante sua recuperação. A prática se tornou tão importante para ele que, segundo o próprio Akio, sair de casa sem seus malabares dá a mesma sensação de quando ele sai sem seu skate.
A Final
Após se classificar com 88.98 pontos na sua bateria, Akio chegou à final com os compatriotas Luigi Cini e Pedro Barros. Após uma primeira série marcada por quedas dos três brasileiros, Akio fez uma apresentação espetacular na segunda série, mas caiu nos últimos 5 segundos ao tentar aterrissar a última manobra.
Com 81.34 pontos como sua melhor nota até então, ele veio para a terceira série com tudo. Seu desempenho impecável o levou à terceira posição, com uma nota final de 91.85. Confira o ranking final do skate park masculino nas Olimpíadas de Paris:
A um pouco mais de uma semana do início dos Jogos Olímpicos em Paris, a quantidade de conquistas inéditas alcançadas pelo Brasil vem chamando atenção dos torcedores. O desempenho de atletas em esportes como o Badmínton deu destaque àqueles antes pouco conhecidos, além de nutrir expectativas para a próxima Olimpíada, que será sediada em Los Angeles, em 2028.
Ginástica Artística
A Arena Bercy, na França, está sendo palco de grandes conquistas para a Ginástica Artística feminina.
Medalha por equipes
Liderada por Jade Barbosa, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Júlia Soares, a equipe brasileira conquistou a primeira medalha da história na modalidade da competição por equipes, na qual é feita uma somatória das notas das atletas em todos os aparelhos: salto, solo, barras assimétricas e trave. Com 164.497 pontos, o Brasil conquistou o bronze, superando a equipe da Grã-Bretanha (164.263) e ficando atrás da Itália (165.494) e dos Estados Unidos (171.296).
No quarto dia de competição (30/07), a equipe feminina de Ginástica Artística conquistou o bronze histórico (Foto: reprodução/Ricardo Bufolin/CBG)
Tal feito emocionou a nação, tendo em vista a trajetória de luta dos ginastas anteriores, como Daiane dos Santos, que apesar de ter se consagrado um símbolo no esporte, ao ser a primeira mulher negra do mundo a vencer o Mundial de Ginástica, a atleta não conquistou medalha nas Olimpíadas.
Rebeca Andrade
A ginasta tornou-se a brasileira com mais medalhas olímpicas e a primeira a conquistar quatro medalhas em uma mesma Olimpíada. Além do bronze por equipes, Rebeca conquistou duas medalhas de prata, na competição individual geral e na disputa de salto, e a tão almejada medalha de ouro, na disputa do solo na manhã desta segunda-feira (5). Rebeca atingiu a nota 14,166 e superou Simone Biles, que tirou 14,133.
Com isso, ela ultrapassou os maiores medalhistas olímpicos do Brasil, os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, que têm cinco medalhas cada, e tornou-se a maior medalhista da história no Brasil, com seis medalhas.
Rebeca no topo do pódio, no centro de Simone Biles e de Chiles Jordan (Foto: reprodução/Luiza Moraes/COB)
Pódio da final individual (Foto: reprodução/Ricardo Bufolin/CBG)Pódio da final do salto (Foto: reprodução/Ricardo Bufolin/CBG)
Na competição do individual geral, na quinta-feira (1), Rebeca foi superada apenas pela bicampeã olímpica Simone Biles, dos Estados Unidos. As duas ginastas protagonizaram uma verdadeira disputa de estrelas, com pontuações muito próximas. O desempenho de Rebeca nos quatro aparelhos somou a nota de 57.932, atrás de Biles, com 59.131, e seguida de Sunisa Lee, com 56.465.
Já na final do salto feminino, neste sábado (3), Rebeca mais uma vez dividiu o pódio com duas estadunidenses, Biles, com a medalha de outro, e Jade Carey, com a de bronze.
Atletismo
Lançamento de dardo
Na manhã desta terça-feira (6), Luiz Maurício da Silva avançou à final do lançamento de dardo em Paris em grande estilo. Dono do recorde sul-americano, o brasileiro se superou e aumentou o próprio recorde de 85m57 para 85m91.
Luiz Maurício da Silva nesta manhã (Foto: reprodução/ @miriamjeske_ Miriam Jeske/COB)
Além disso, há 92 anos, o Brasil não competia uma final na modalidade. A última vez ocorreu somente em 1932, com Heitor Medina em Los Angeles.
Marcha Atlética
Na quinta-feira (1), Caio Bonfim, atleta de 33 anos, fez história ao conquistar a primeira medalha do país na modalidade. O experiente atleta alcançou a medalha de prata em uma corrida emocionante, em que brigou pelo ouro até o fim, tendo concluído com o tempo de 1h19m09s, a melhor marca de sua carreira. Com apenas 14s de vantagem, o equatoriano Brian Daniel Pintado ganhou o ouro, com o tempo de 1h18m55s.
Caio também é o primeiro brasileiro da história a estrear no pódio na 4° Olimpíada. Ele já havia participado dos Jogos de Londres, em 2012, quando ficou em 39º. No Rio, em 2016, esteve muito próximo com a 4° colocação. Já em Tóquio 2021, terminou em 13º.
Ginástica de Trampolim feminino
O Brasil obteve uma participação inédita na ginástica de trampolim feminina em Jogos Olímpicos. Na disputa pela vaga em Paris, que foi feita no Mundial de ginástica de trampolim, em Birmingham, pela primeira vez o Brasil avançou à final, com Alice Gomes e Camilla Gomes. Com o resultado do ranking final, apenas Camilla garantiu a vaga olímpica.
Já na classificação na Olimpíada, a ginasta, de 30 anos, ficou em 15º lugar, de 16 posições. Cada atleta tem a chance a duas apresentações, na primeira Camilla acabou sofrendo uma queda e pontuou 42.920. Na segunda, ela conseguiu melhorar a nota para 50.580, mas não alcançou o mínimo necessário de 54.500 pontos para avançar na classificação.
Ginástica de Trampolim masculino
Rayan Castro, de 22 anos, assegurou ao Brasil uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, por meio da sua pontuação no ranking da Copa do Mundo da modalidade. É a primeira vez que o país tem participação na ginástica de trampolim. Anteriormente, apenas Rafael Andrade havia competido, no Rio 2016, cuja vaga, no entanto, foi assegurada pela utilização da cota de país-sede.
Rayan alcançou a melhor posição de um brasileiro em Olimpíadas, com o 12º lugar geral, mantendo a melhor pontuação na primeira série, com a nota 56.370. Apesar de não ter sido suficiente para estar entre os oito primeiros e avançar na classificatória, o atleta quebrou barreiras na modalidade em questão.
Salto em altura
Valdileia Martins classificou-se para a final do salto em altura feminino, no primeiro dia de atletismo da Olimpíada. A atleta atingiu a marca de 1,92 m e igualou o recorde brasileiro feminino estabelecido em 1989 por Orlane Maria dos Santos, Bogotá, na Colômbia.
Valdileia Martins no salto (Foto: reprodução/Wagner do Carmo/CBAT)
Ao realizar o salto, Valdileia sentiu dores no tornozelo esquerdo e iniciou tratamento para entorse, segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Infelizmente, o tempo para recuperação não foi suficiente para a competição da final, que aconteceu neste domingo (4). A atual recordista não conseguiu completar a tentativa do salto, ao sentir dores novamente.
Triatlo
Miguel Hidalgo estreou sua participação nas Olimpíadas já garantindo o melhor resultado da história do triatlo brasileiro. O atleta, de apenas 23 anos, garantiu o primeiro top 10 do Brasil, ao fechar o triatlo na décima colocação, com o tempo de 1h42m33s.
Miguel Hidalgo, do Time Brasil, competindo pelo triatlo (Foto: reprodução/Getty Images embed)
Miguel chegou a estar apenas 3 segundos do terceiro colocado, mas perdeu força nos metros finais. Convicto de ter entregado tudo de si, Miguel declarou confiança de que ainda conquistará uma medalha.
“Antes da prova eu falei que independentemente de ganhar ou não queria terminar no meu máximo. Foi o suficiente para ser o décimo. Tirei tudo do meu corpo hoje. Não tinha como diminuir um segundo. Sei que vou ganhar um dia. Espero que seja daqui a quatro anos“.
Tênis de mesa
Em um esporte dominado por chineses e europeus, Hugo Calderano, mesa-tenista brasileiro, fez história ao ser o primeiro latino a disputar uma semifinal olímpica na modalidade. Calderano chegou muito próximo de ser o primeiro medalhista das Américas, no entanto, foi derrotado na manhã deste domingo (4) na disputa pelo bronze. Mesmo abrindo vantagem em diversos momentos, Hugo acabou perdendo para o francês Felix Lebrun por 4 a 0.
Hugo vence Alexis Lebrun e avança para a semifinal, feito inédito no continente americado (Foto: reprodução/@abelardomendesjr @correio.braziliense)
O craque brasileiro iniciou abrindo a classificação com uma vitória sobre o espanhol Álvaro Robles, por 4 sets a 2, e avançou às oitavas de final. Em seguida, o adversário foi o francês Alexis Lebrun, vencido por 4 sets a 1. Chegando às quartas, Hugo encontrou o adversário sul-coreano Woojin Jang, o qual venceu por 4 sets a 0. Já na semi, na disputa inédita pela final do torneio individual do tênis de mesa masculino nas Olimpíadas, o atleta não conseguiu vencer Truls Moregard, mesa-tenista sueco.
Badmínton
Juliana Viana, piauiense de 19 anos, conquistou a primeira vitória de uma brasileira em Olimpíadas nesta modalidade.
Na Arena La Chapelle, Juliana perdeu a primeira rodada para a tailandesa Supanida Kathetong, por 2 sets a 0. Na segunda rodada, a atleta se recuperou e venceu Lo Sin Yan Happy, de Hong Kong, por 2 sets a 0, fazendo história no esporte.
Com classificação única por grupos na fase inicial, a atleta brasileira de badmínton precisava que Katethong perdesse por 2 sets a 0. Porém, Katethong seguiu vitoriosa contra Happy e avançou de fase no Grupo D. Juliana acabou sendo desclassificada.
Ciclismo BMX
Gustavo Bala Loka, como é conhecido, obteve a melhor nota registrada por um brasileiro nas modalidades de ciclismo nas Olimpíadas. No ciclismo BMX freestyle, os competidores têm direito a realizar duas apresentações, de 60 segundos cada, com manobras utilizando rampas e obstáculos. Apesar de ter feito as duas sem erros, Bala Loka se apresentou com um menor nível de dificuldade que os rivais, o que o levou a ficar em sexto lugar, com as notas 90.20 e 88.88, valendo a maior delas.
Manobra de Gustavo Bala Loka (Foto: reprodução/Gaspar Nóbrega/COB)
Em entrevista ao Sportv, Gustavo reconheceu o feito histórico e disse que o próximo passo é conseguir a medalha para o Brasil. O ouro ficou com o argentino Jose Torres Gil (94.82), primeira medalha sul-americana na categoria.
Natação
400 metros livres masculino
3min42s76 é o novo melhor tempo das Américas na história dos 400m livre. O novo recorde pan-americano foi atingido pelo brasileiro Guilherme Costa na disputa pela medalha em Paris. Cachorrão, como é conhecido, ficou a 26 centésimos de segundos do terceiro colocado e conquistou a quinta colocação.
Reação de Guilherme Costa após competição pelos 400m livres em Paris (Foto: reprodução/Getty Images embed)
O forte do nadador costuma ser crescer nos últimos 50 metros, e realmente chegou a estar na quarta posição, no entanto, “faltou alguma coisa“, segundo ele, e ficou em quinto por uma diferença mínima. “Faltou alguma coisa nos últimos 50 metros, que são meu ponto forte. (…) Acabei não conseguindo fechar da forma como eu sempre fecho. Só sei que não quero sentir isso nunca mais“, disse Cachorrão em entrevista à TV Globo. Confira o tempo dos nadadores:
L. Maertens (Alemanha) – 3:41.78
E. Winnington (Austrália) – 3:42.21
W.M. Kim (Coreia do Sul) – 3:42.50
S.Short (Austrália) – 3:42.64
G. Costa (Brasil) – 3:42.76
1500 metros livres feminino
Beatriz Dizotti tornou-se a primeira brasileira a disputar uma final olímpica dos 1500 metros livres de natação. A nadadora conseguiu a sétima colocação nas eliminatórias, com o tempo de 16min05s40, sua quinta melhor marca.
Na decisão final, a brasileira novamente ficou em sétimo, apesar de ter completado a prova em menor tempo, 16min02s86, marca próxima ao recorde brasileiro, o qual é dela: 16min01s95. O ouro ficou com Katie Ledecky, nadadora dos Estados Unidos, com o recorde de 15min30s02, o melhor das Olimpíadas.
Com apenas 24 anos, Beatriz tornou-se um símbolo de superação, devido ao diagnóstico de tumor no ovário em 2022, dois anos após ter estreado nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela conseguiu evoluir no tratamento a tempo de competir no Mundial de Natação de Doha, onde conseguiu a vaga para Paris.
400 metros livres feminino
Em 76 anos, Mafê Costa é a primeira brasileira a alcançar a final nos 400 metros livres em Jogos Olímpicos. Tal conquista havia sido realizada somente em 1948, nos Jogos Olímpicos de Verão em Londres, pela nadadora Piedade Coutinho.
Mafê obteve a sétima colocação, com 4min03s53. Aos 21 anos, afirmou em entrevista à Globo que contiuará a busca pela medalha.
Tênis
Há nove Olimpíadas, o Brasil não vencia uma partida olímpica de tênis no simples. Bia Haddad Maia quebrou a barreira e tornou-se a primeira brasileira a vencer desde Gisele Miró, em Seul em 1988.
Bia Haddad, principal nome do tênis brasileiro, derrotou a russa Varvara Gracheva por 2 sets a 1. Na rodada seguinte, acabou perdendo para a eslovaca Anna Schmiedlova por 2 sets a 0 e deu adeus à competição.
Judô
O Time Brasil conquistou a primeira medalha na modalidade do judô por equipes. Formada por Rafaela Silva, Bia Souza, Ketleyn Quadros, Larissa Pimenta, Daniel Cargnin, Willian Lima, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva, a equipe levou a medalha de bronze. Em um embate sofrido, a vitória veio no desempate contra a equipe da Itália, por 4 a 3. A luta de Rafaela Silva e Veronica Toniolo foi decisiva e decidida no var, em que foi constatada a pontuação da brasileira com um waza-ari.
Medalha de bronze inédita na modalidade por equipes (Foto: reprodução/Getty Images embed)
Tal feito, juntamente ao ouro de Bia Souza, à prata de Willian Lima e ao bronze de Larissa Pimentel, consagraram o Brasil como o quinto melhor país do mundo no judô, com 28 medalhas e atrás somente dos países Japão, França, Coreia do Sul e Cuba.
Além disso, o judoca Rafael Silva, de 37 anos, é o mais velho da história a ir ao pódio, superando o alemão Arthur Schnabel, que subiu com 36 anos em 1984.
Skate
A mais jovem atleta do mundo a conquistar medalhas em edições diferentes de Jogos Olímpicos é brasileira, do Maranhão. Aos 16 anos e seis meses, Rayssa Leal bateu a marca que perdurava há quase um século, desde 1932, da nadadora americana Dorothy Poynton-Hill, que conseguiu as duas medalhas com 17 anos.
A Fadinha, como é conhecida, já subiu ao pódio na estreia olímpica em Tóquio, em 2020, quando conquistou a medalha de prata aos 13 anos. Já nos Jogos de Paris, a skatista foi medalha de bronze, com a nota 253,37.
Surfe
Esta segunda-feira (6) ficará marcada para a modalidade do surfe brasileiro. Disputado em Teahupo’o, pela primeira vez na história o Brasil consegue duas medalhas na modalidade. Tatiana Weston-Webb garantiu a primeira medalha olímpica do surfe feminino brasileiro.
Melhores momentos da conquista da medalha de prata de Tatiana Weston-Webb (Vídeo: reprodução/YouTube/ge)
Gabriel Medina também subiu ao pódio com a medalha de bronze. Grande promessa de ouro, o surfista acabou enfrentando um mar com poucas ondas, e não pôde entregar todo o potencial.
O desempenho do time brasileiro vem garantindo resultados nunca vistos na história, o que, de um certo ponto de vista, é tão empolgante e digno de reconhecimento quanto ganhar o ouro. Diante de um vasto território e população, a existência de tantos potenciais trazem à tona a questão social e de valorização do esporte no país.
O Brasil teria que enfrentar vários desafios para avançar de fase: a ausência da Marta, a torcida jogando contra e um tabu de nunca ter vencido a França na história.
As meninas do Brasil conseguiram virar a chave após a fase de grupos irregular, venceram a anfitriã por 1 a 0 e agora irá se repetir o confronto contra a Espanha.
Lorena é o nome da primeira etapa
A Seleção Brasileira teve que enfrentar as francesas sem a zagueira Antonia, que sofreu fratura na fíbula da perna esquerda e sem a camisa 10, Marta, por conta da expulsão contra a Espanha. O jogo começou tenso, aos 20 segundos, Jheniffer cometeu falta e recebeu o primeiro cartão amarelo da partida.
O primeiro tempo ficou marcado pela olimpíada que a goleira Lorena vem fazendo. A França teve um pênalti aos 11 minutos após Tarciane derrubar Cascarino na grande área. Depois de três minutos de checagem do VAR por possível impedimento no lance, a infração foi mantida, Karchaoui bateu e a Lorena se esticou no canto esquerdo para fazer a defesa. Mais uma nesta olimpíada. A primeira etapa ainda teve uma cabeçada na trave da zagueira Bathy.
Gabi Portilho decide para o Brasil
Nos primeiros minutos da segunda etapa, o Brasil teve uma baixa, a zagueira e capitã, Rafaelle, acabou sentindo e foi substituída pela lateral Tamires.
A França foi para cima do Brasil, com o apoio da sua torcida, mas foi a seleção verde e amarela que conseguiu o primeiro gol, com Gabi Portilho. A camisa 18 ganhou a disputa com duas jogadoras francesas, saiu cara a cara com a goleira Picaud e bateu no canto.
Gabi Portilho marcou o gol que colocou o Brasil na semifinal (Foto: reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)
A própria Gabi Portilho teve a chance de ampliar, após saída errada de Picaud, a goleira acabou dando a bola no pé de Portilho, e a jogadora do Brasil acertou a trave.
O jogo teve um acréscimo de quase 19 minutos, a França jogou a bola na área, mas não conseguiu o empate.
Brasil reencontra as espanholas na semifinal
Sonhando com a medalha de ouro, o Brasil terá que enfrentar novamente a Espanha para tentar a disputa da medalha inédita. O confronto com as espanholas acontece na próxima terça-feira (6), às 16h (horário de Brasília).
A final olímpica de ginástica artística promete ser um espetáculo inesquecível com duas das maiores estrelas da modalidade: Rebeca Andrade, do Brasil, e Simone Biles, dos Estados Unidos. Ambas as atletas têm uma trajetória impressionante e são conhecidas por suas habilidades extraordinárias, o que torna essa disputa um verdadeiro “duelo de titãs”.
Trajetória de Rebeca Andrade
Rebeca Andrade vem se destacando no cenário da ginástica mundial com apresentações que combinam elegância e força. Desde sua estreia, ela tem mostrado uma consistência notável, superando lesões e desafios para se firmar como uma das melhores ginastas do mundo. Seu ouro no individual geral no Mundial de 2021 e a prata nas Olimpíadas de Tóquio em 2020 são apenas alguns exemplos de seu talento e determinação.
Rebeca Andrade está na disputado pelo ouro na final da Ginástica Artística nas Olimpiadas 2024(Reprodução/Naomi Bake/Getty Images Embed)
Na preparação para esta final, Rebeca tem demonstrado uma evolução técnica e artística, refinando seus movimentos e ampliando sua dificuldade. Sua capacidade de executar saltos complexos e a precisão nas barras assimétricas são alguns dos pontos que a colocam como uma forte candidata ao ouro.
A maestria de Simone Biles
Simone Biles é amplamente reconhecida como a maior ginasta de todos os tempos. Com 25 medalhas em campeonatos mundiais e sete olímpicas. Biles redefiniu os limites do esporte. Sua capacidade de realizar movimentos inéditos e seu domínio técnico são admiráveis. Apesar dos desafios emocionais e físicos que enfrentou, especialmente durante as Olimpíadas de Tóquio, Simone continua sendo uma referência de excelência na ginástica.
A preparação de Biles para esta final envolveu um foco renovado em seu bem-estar mental, além do aprimoramento de suas já impressionantes habilidades. Seu desempenho nos campeonatos recentes mostrou que ela ainda tem muito a oferecer, e a expectativa para sua apresentação na final é altíssima.
Simone Biles considerada a melhor ginasta da atualidade está disputando o primeiro lugar no pódio com Rebeca Andrade (Reprodução/ Jamie Squire/Getty Images Embed)
Comparação de desempenho
Comparar Rebeca Andrade e Simone Biles não é tarefa fácil, dado o calibre de ambas as atletas. No entanto, algumas distinções são evidentes. Rebeca possui uma graça natural e uma execução limpa que conquistam os juízes, enquanto Simone se destaca pela dificuldade de suas rotinas e pela inovação constante.
Nos aparelhos, Rebeca tem uma vantagem nas barras assimétricas, onde sua técnica refinada é um diferencial. Já Simone, com seus saltos poderosos e acrobacias no solo, muitas vezes marca pontos altos devido à complexidade e amplitude de seus movimentos.
A final promete ser um duelo emocionante, com cada atleta trazendo o melhor de suas habilidades. Enquanto Rebeca busca consolidar sua posição no topo do esporte, Simone tenta reafirmar sua posição de lenda viva da ginástica. Independentemente do resultado, a presença de ambas na final é uma celebração do talento e da dedicação no esporte.
Após a derrota para as japonesas, o Brasil tinha uma dura missão de jogar contra as atuais campeãs mundiais para avançar direto na olimpíada. A Seleção Brasileira acabou sendo derrotada pelas espanholas por 2 a 0.
O Brasil jogou com uma a menos, nos acréscimos da primeira etapa, Marta acabou sendo expulsa por atingir a cabeça da adversária em disputa de bola. A camisa 10 chorou na saída de campo e foi consolada pelas companheiras de time.
Marta saí aos prantos após expulsão (Reprodução/Instagram/ge.globo)
Espanha joga melhor e não gera chances ao Brasil
A Espanha adiantou as suas linhas e sufocou as adversárias durante a partida. Com menos de três minutos, a Espanha obrigou Lorena a fazer uma defesa importante no chute de Castillo. A goleira brasileira foi um dos destaques no jogo, interceptando e fazendo defesas difíceis.
A melhor oportunidade do Brasil foi aos nove, Ludmila cruzou a bola na grande área, desviou na Codina e acertou a trave.
As espanholas abriram o placar com Lúcia García, porém o lance foi invalidado por impedimento de Guijarro. Aos 25 minutos, a bola sobrou na pequena área após cobrança de escanteio para a Espanha e no bate e rebate, Antônia acabou salvando o Brasil em cima da linha. No lance seguinte, Lorena se esticou para fazer a defesa.
Na segunda etapa o Brasil teve duas oportunidades de gol logo no início, mas foram ineficientes na hora da tomada de decisão.
A partir dali, a Espanha voltou a tomar conta do jogo. O gol da Espanha saiu aos 23 minutos, com Castillo marcando após Lorena dar rebote no cruzamento de Caldentey.
Lorena jogou no sacrifício e mesmo assim continuou fazendo ótimas defesas. O Brasil não levava perigo às espanholas, a Espanha teve diversas oportunidades para ampliar o placar, e só foi no final dos 16 minutos acrescidos na segunda etapa que a craque Putellas, num chute de fora, acertou o ângulo que a Espanha conseguiu ampliar.
Brasil consegue a classificação para às quartas
A confirmação da classificação brasileira aconteceu no jogo entre Austrália e Estados Unidos. As norte-americanas venceram as australianas por 2 a 1. Bastava apenas um tropeço da Austrália para o Brasil se classificar.
A Seleção Brasileira enfrenta a França, velha conhecida das meninas do Brasil e anfitriã da olimpíada. Elas se enfrentaram na última Copa do Mundo, com vitória francesa na fase de grupos. O confronto será no próximo sábado (3), às 16h (horário de Brasília).
A final da ginástica artística por equipes contará com a participação de oito países: Brasil, Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Romênia, Canadá, China e Itália. No último domingo, (28), o Brasil garantiu a quarta colocação nas classificatórias.
Além da final por equipes, as ginastas brasileiras também brilharam nas finais individuais. Em sua primeira Olimpíada, aos 18 anos, Júlia Soares conquistou uma vaga na final da trave, enquanto Flávia Saraiva se classificou para a final do individual geral. Rebeca Andrade, a principal rival do fenômeno americano, Simone Biles, avançou para as finais em quatro aparelhos. Com isso, a ginástica artística feminina brasileira garantiu um total de sete finais em Paris.
Além das classificações, a ginástica artística, especialmente a feminina, é famosa por sua beleza, que se reflete tanto nos movimentos desafiadores quanto na elegância dos uniformes. Os collants exibidos nas classificatórias foram verdadeiramente deslumbrantes, com brilhos e as cores dos respectivos países, capturando a atenção de todos.
Brasil
Desenvolvidos com a colaboração da ginasta Jade Barbosa pelo terceiro ano consecutivo, os collants apresentaram de forma discreta as cores da bandeira brasileira, predominando o azul escuro. Adornados com strass, os uniformes não apenas brilharam para os juízes, mas também destacaram o talento das ginastas brasileiras.
Jade Barbosa competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Loic Venance/Getty Images Embed)
O time, composto por Jade Barbosa, Rebeca Andrade, Júlia Soares, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira, já se destacava nos treinos por seus looks únicos. Com estampas mais infantis, os uniformes foram projetados para abraçar o público jovem da ginástica artística, que é predominante na modalidade.
Estados Unidos
O time liderado por Simone Biles dominou o ranking das classificatórias. Além disso, o uniforme das americanas se destacou por seu deslumbrante detalhamento, com mais de 10 mil cristais Swarovski bordados em seus collants.
Simone Biles competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)
O time composto por Simone Biles, Jade Carey, Jordan Chiles, Suni Lee e Hezly Rivera teve seus uniformes projetados por Jeanne Diaz, diretora de design da GK Elite. Segundo Diaz, ela concebeu os uniformes com uma inspiração de looks noturnos para celebrar a anfitriã da competição e também capital da moda, Paris. Em suas palavras:
“Eles são realmente looks de vestuário de noite. Queríamos nos aprofundar nisso para Paris, a capital da moda do mundo. Então, utilizamos muitos elementos modernos, como espartilhos, a arquitetura Art Nouveau e o glamour de Hollywood dos anos 1920”
Todo esse investimento nos uniformes das atletas reflete o apoio que elas recebem, evidenciando que o time é um dos mais condecorados da ginástica artística.
Japão
A nação asiática também está competindo intensamente com o Brasil na ginástica artística feminina. No quarto dia de competição, os brasileiros, conhecidos por sua criatividade nos memes, já geraram diversas piadas sobre o fato de que, em todas as modalidades em que Brasil e Japão se enfrentam, os asiáticos frequentemente saem por cima. No entanto, em questão de vestimentas, ambos os países estão equiparados.
Mana Okamura competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Steve Christo/Getty Images Embed)
Também repletos de strass, os uniformes das ginastas japonesas destacaram as cores da bandeira nacional, com a adição do preto e detalhes em transparências. Assinados pela marca japonesa Mizuno, os uniformes refletiram a elegância e o estilo característicos da equipe.
Reino Unido
A delegação britânica se classificou em penúltimo lugar, à frente apenas da Romênia, que ficou na última posição.
Ruby Evans competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Naomi Baker/Getty Images Embed)
Assim como a delegação brasileira, as ginastas britânicas também escolheram o azul escuro como a cor predominante de seus collants. Incorporando as cores da bandeira, elas adicionaram o vermelho e optaram por deixar o branco de fora. Além disso, investiram em um bordado com linhas verticais para destacar os strass.
Romênia
A delegação da icônica ginasta Nadia Comaneci, famosa por ter sido a primeira a receber a nota máxima de 10, participa da competição em Paris. Hoje, as pontuações não utilizam mais a escala de 0 a 10 como na época de Comaneci. No entanto, a Romênia foi a última colocada nas classificações.
Sabrina Maneca-Voinea competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Paul Ellis/Getty Images Embed)
As ginastas romenas escolheram collants na cor preta, detalhados com as cores da bandeira, azul, amarelo e vermelho nas laterais. Tal artifício criou um efeito visual interessante durante a execução dos movimentos. Além disso, os uniformes apresentam strass na parte da frente, dispostos em um formato de V.
Canadá
As ginastas canadenses optaram por uma paleta de cores completamente diferente da da bandeira nacional, escolhendo tons de azul em vez de branco e vermelho.
Cassandra Lee competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Paul Ellis/Getty Images Embed)
Embora não tenham utilizado o vermelho e o branco em seus uniformes, as ginastas canadenses incluíram a folha de bordo, um símbolo da bandeira canadense. Além disso, utilizaram strass em todo o collant, destacando-os especialmente na gola, de forma semelhante às ginastas estadunidenses.
China
A delegação chinesa, medalhista de prata na ginástica artística masculina, batalha para garantir medalha na modalidade feminina.
Ou Yushan competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Paul Ellis/Getty Images Embed)
As ginastas chinesas escolheram usar as cores da bandeira nacional, amarelo e vermelho, além de adicionarem o preto para criar contraste. Assim como nos collants anteriores, os strass estão presentes, acompanhando os desenhos no tecido e realçando o visual.
Itália
As ginastas italianas, ao contrário das demais delegações, abandonaram completamente as cores da bandeira e optaram pela presença da cor preta na totalidade de seus uniformes da competição.
Manila Esposito competindo nas classificatórias das Olimpíadas 2024 (Foto: Reprodução/Paul Ellis/Getty Images Embed)
Não é incomum que a delegação italiana fuja das cores tradicionais da bandeira, optando por roxo, preto ou outras tonalidades. Por exemplo, no campeonato de Liverpool, as italianas também escolheram um look semelhante ao de Paris, com preto, transparências e brilhos prateados, além de strass. No entanto, o uniforme das Olimpíadas apresenta um design mais adornado, com um toque de rebeldia e intensidade.
Estes foram os collants escolhidos pelas competidoras para a fase de classificação das Olimpíadas de 2024. Agora, fique atento para conferir os looks da final e, claro, torcer para que o Brasil conquiste um lugar no pódio!
O Brasil enfrentou o Japão visando a classificação antecipada para a próxima fase. A Seleção comandada por Arthur Elias viu o Brasil ser derrotado por 2 a 1 nos acréscimos, após estar em vantagem até os 44 minutos da segunda etapa.
A partida foi especial para a Marta, a camisa 10 completou 200 jogos com a camisa da Seleção Brasileira.
Marta recebe homenagens pelos 200 jogos com a camisa da Seleção (Foto: reprodução/Instagram/@fifawomensworldcup)
Lorena pega pênalti na primeira etapa
O primeiro tempo foi marcado pelas oportunidades da equipe japonesa. O Brasil vinha com seis mudanças no time que bateu a Nigéria na primeira rodada, e o técnico Arthur Elias optou por um esquema com três zagueiras. O Japão, por sua vez, precisava da vitória após ter perdido para a Espanha na estreia.
A grande oportunidade do Japão antes do pênalti foi aos 18 minutos, após saída pelo lado direito do ataque japonês, Miyazawa rolou para Tanaka, que perdeu uma grande oportunidade de frente para o gol.
Nos acréscimos da primeira etapa, a lateral esquerda Moriya tentou cruzar, a bola bateu na mão de Rafaelle e a árbitra marcou a infração. Tanaka bateu do lado direito e a Lorena encaixou a bola.
Brasil abre o placar com Jheniffer
Uma das apostas de Arthur Elias para o segundo tempo foi a entrada de Jheniffer, e a camisa 11 do Corinthians abriu o placar para o Brasil aos 11 da segunda etapa. Marta acertou um belo lançamento para Ludmila, que também havia entrado no segundo tempo, a ponta tocou para Jheniffer, que abriu o placar em Paris.
Jheniffer coloca o Brasil em vantagem contra o Japão (Foto: reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)
O Japão tentou reagir, e de novo a Tanaka obrigou a Lorena a fazer uma linda defesa de mão trocada.
Japão consegue a virada nos acréscimos
A derrota deixava a Seleção Japonesa em situação complicada no Grupo C, e a equipe foi para cima do Brasil buscando ao menos um empate. Nos acréscimos, a bola pegou na mão de Yasmin, e a árbitra Rebecca Welch foi até o VAR. Após poucos segundos de análise, o pênalti foi assinalado. Kumagai cobrou e empatou para as japonesas.
O segundo gol do Japão nasceu de um passe errado do Brasil e culminou num chute bonito de Tanikawa de quase do meio de campo para virar a partida. A jogadora japonesa interceptou o passe e viu a goleira Lorena adiantada.
Brasil fica em situação delicada no seu grupo
Até o momento, o Brasil caiu para a terceira posição do Grupo C. Espanha e Nigéria estão jogando neste momento.
O Brasil precisará vencer as atuais campeãs do mundo na próxima quarta-feira (31) para avançar de fase de forma direta.
Na tarde desta sexta-feira (26), aconteceu a cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2024, em Paris. Não foram só os atletas que chamaram a atenção com seus uniformes, mas também as celebridades que atraíram os holofotes com os visuais escolhidos para desfilar pelo tapete vermelho do evento.
Famosos como John Legend, Ariana Grande e Pharrell Williams foram os primeiros a chegar para prestigiar a cerimônia. Confira os looks das celebridades:
Ariana Grande
A cantora norte-americana optou por um look sofisticado e delicado de Thom Browne, composto por um vestido longo rosa com um laço na frente, item que também foi utilizado no cabelo, além de sapatos da mesma cor e luvas brancas.
Ariana Grande (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Matthew Stockman)
Cynthia Erivo
A atriz também usou um look monocromático na cor verde da marca Thom Browne, composto por um vestido longo em cetim, chapéu e salto alto. Complementando o look, estavam acessórios em tons dourados e unhas grandes, destacando a nail art como parte do visual.
Cynthia Erivo (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Christophe Petit Tesson – PA Images/JONATHAN NACKSTRAND/AFP)
Pharrell Williams
O diretor criativo da Louis Vuitton escolheu um estilo casual esportivo para o evento, composto por moletom da maison, shorts e tênis, além de acessórios como óculos e um boné da Kenzo.
Pharrell Williams (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Christophe Petit Tesson – PA Images)
John Legend e Chrissy Teigen
O casal roubou os holofotes ao chegar no evento com os filhos. A modelo usou um conjunto Balmain, composto por shorts curtos e um cardigã longo na cor verde, combinados com saltos altos e uma bolsa clutch, ambos na cor preta. O cantor optou pelo clássico terno preto em tecido aveludado e tênis branco.
John Legend e Chrissy Teigen com seus filhos (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Matthew Stockman)
Kelly Clarkson
A cantora e apresentadora da cerimônia chamou a atenção ao usar um mini dress no tom azul-escuro com detalhes de pedras bordadas. Ela completou o look com joias e salto alto, ambos na cor prata.
Kelly Clarkson (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Matthew Stockman)
Janja
A primeira-dama está representando o governo brasileiro nas Olimpíadas. Para a cerimônia, ela optou por um vestido kimono da marca nacional Printing.
Primeira-dama Janja, presidente francês Emmanuel Macron e sua esposa, Brigitte Macron (Foto: reprodução/Instagram/@janjalula)
A cerimônia de abertura desta edição dos Jogos Olímpicos quebrou uma tradição e, pela primeira vez na história, aconteceu fora de um estádio fechado. Desta vez, o evento aconteceu às margens do Rio Sena.
O Brasil fez a sua estreia nos jogos olímpicos de Paris, enfrentou a forte Seleção da Nigéria, que na última Copa do Mundo chegou até às oitavas, sendo eliminada nos pênaltis para a Inglaterra.
A Seleção Brasileira deu o primeiro passo em busca do ouro inédito, bateu a Nigéria por 1 a 0 e soma os três pontos no Grupo C. Gabi Nunes foi a autora do único gol da partida.
Nigéria pressiona nos minutos iniciais
As nigerianas voltaram a estar numa Olimpíada após 16 anos, desde a Olimpíada em Pequim. A Nigéria aproveitou seu lado direito com a camisa 15 Ajibade, a nigeriana foi a jogadora mais decisiva pelo setor, criando jogadas ofensivas, e aos 15 minutos, após bela jogada, Ajibade rolou para o meio da grande área, a atacante da Nigéria finalizou e obrigou a goleira Lorena a fazer grande defesa. A arqueira brasileira fez ótima defesa no lance seguinte.
Brasil abre o placar e assume o controle do jogo
20 minutos após a jogada de perigo da Nigéria, foi a vez do Brasil jogar no campo de ataque, Marta abriu o placar para as brasileiras, mas o gol foi anulado por impedimento do ataque. Segundos depois, Gabi Nunes recebeu passe de Marta e acertou um belo chute, abrindo o placar no Stade Matmut-Atlantique, em Bordeaux.
Gabi Nunes foi a autora do gol brasileiro (Foto: reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)
Nos acréscimos, a defesa da Nigéria cortou um cruzamento com o braço e o lance foi revisado pelo VAR, após dois minutos de análise, o possível pênalti não foi marcado.
No segundo tempo, o Brasil fez pressão, a Lorena pouco pegou na bola. A melhor chance do Brasil foi em um cruzamento de Marta, que acabou surpreendendo e acertando o segundo pau.
Marta ainda teve outra oportunidade após saída errada do tiro de meta da goleira Nnadozie, o chute da camisa 10 acabou sendo em cima da goleira nigeriana.
Próximos jogos do Brasil
O Brasil volta a campo no próximo domingo (28) contra o Japão, às 12h (horário de Brasília) e encerra a fase de grupos na quarta-feira (31) contra a Espanha, também às 12h.