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A Maison Rabanne trouxe mais uma vez inovação e luxo para a passarela da Semana de Moda de Paris. Durante o desfile de Primavera de 2025, a marca apresentou a bolsa Nano, uma peça feita em ouro 18 quilates, destacando-se como uma das bolsas mais caras do mundo. A criação é uma homenagem ao famoso “vestido mais caro do mundo”, confeccionado em ouro e diamantes por Paco Rabanne em 1968 para a icônica Françoise Hardy, símbolo da moda francesa. A peça exigiu 100 horas de trabalho, combinando o talento dos artesãos da Rabanne com a expertise do joalheiro Arthus Bertrand, conhecido por sua habilidade em criar joias requintadas.
Com um preço estipulado de 250.000 euros (cerca de R$1,5 milhão) a bolsa destaca a capacidade da Rabanne de aliar história e luxo. Este modelo exclusivo de 1968 é um lembrete da ousadia e do espírito inovador de Paco Rabanne, que sempre buscou ultrapassar os limites da moda. A marca continua a se firmar como referência em peças exclusivas, feitas para conquistar o público mais exigente e reforçar seu legado na alta costura.
Rabanne esbanja bolsa de ouro em desfile (Foto: Reprodução/Launchmetrics/Spotlight/Fashion Network)
Novos lançamentos e colaborações exclusivas
Além da Nano, a Rabanne continua a chamar a atenção com suas criações recentes. Em setembro de 2024, a marca ganhou as manchetes graças ao look usado pela cantora Chappell Roan no MTV VMA. O modelo, inspirado em armaduras medievais, foi confeccionado em uma malha de metal que destacou ainda mais o nome da grife nas principais publicações de moda. A escolha da artista, que está em ascensão, reforça a influência de Rabanne no cenário contemporâneo e sua conexão com personalidades de destaque.
A grife também anunciou duas novas bolsas que prometem seguir o mesmo caminho de sofisticação e tradição artesanal. Entre elas, a Handcrafted 1969 Glass Bag, uma colaboração com a Venini, renomada casa de fabricação de vidro de Murano. A bolsa, feita com pastilhas de vidro, é um exemplo de como a moda pode se fundir com outras artes, neste caso, o vidro soprado, famoso por suas cores vibrantes e efeitos únicos, produzidos pela técnica milenar de marmorização.
Rabanne e a tradição artesanal
Essas colaborações com oficinas tradicionais são um passo importante para a Rabanne, que busca valorizar e resgatar a autenticidade do trabalho artesanal. A parceria com a Venini, que opera desde 1921 em Veneza, traz para o mundo da moda uma fusão de culturas e artes. O uso do vidro Murano na Handcrafted 1969 Glass Bag não só celebra a excelência italiana, mas também ressalta o compromisso da grife em criar peças únicas e com valor histórico.
Estes lançamentos reforçam o lugar da marca no topo da alta-costura, não apenas por sua estética única, mas também por sua capacidade de trazer peças de arte para o universo da moda.
Nesta sexta-feira, a nadadora brasileira Carolina Santiago brilhou na piscina das Paraolimpíadas de Paris 2024 ao conquistar a medalha de ouro nos 50 metros livre da classe S13. Com um tempo impressionante de 26s75, ela não apenas garantiu sua vitória, mas também se destacou como a maior campeã na história do Brasil nas Paraolimpíadas, independente da modalidade. A prova contou com uma forte concorrência, onde a americana Gia Pergoline levou a medalha de prata, cronometrando 27s51, enquanto a medalha de bronze foi conquistada pela italiana Carlotta Gilli, que finalizou a prova em 27s60.
Com a conquista da medalha de hoje, Carol Santiago se destacou como a mulher brasileira com o maior número de medalhas de ouro na história das Paraolimpíadas, superando a marca da velocista Ádria dos Santos. Agora, ela soma um total de sete medalhas paralímpicas.
Carol iniciou sua trajetória nos Jogos em Tóquio, onde impressionou ao garantir três ouros, uma prata e um bronze. Em Paris, já havia celebrado uma vitória ao conquistar o ouro nos 100 metros costas na classe S12, e agora adiciona mais um ouro à sua impressionante coleção.
Carol Santiago é ouro em Paris (Reprodução/Ge.globo/CPB)
Chance de mais medalhas
Carol tem a chance de brilhar ainda mais nas Paraolimpíadas de Paris, competindo em três provas individuais: 200 metro medley S13, 100 metros livre S12 e 100 metros peito SB12. Essas competições são oportunidades para ela conquistar mais medalhas e solidificar seu legado como uma das maiores atletas do Brasil nos Jogos Paralímpicos. A expectativa é alta entre seus fãs que aguardam ansiosamente suas performances.
Carreira de Carol
Carol Santiago é uma renomada atleta paralímpica brasileira, conhecida por suas conquistas na natação. Nascida em 10 de agosto de 1990 em São Paulo, ela tem deficiência visual devido à retinose pigmentar. Iniciou sua carreira na natação cedo, destacando-se em competições nacionais e internacionais, e acumulou diversas medalhas, incluindo as obtidas nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Rio 2016 e Paris 2024.
Além de suas conquistas esportivas, Carol é uma defensora da inclusão e da visibilidade das pessoas com deficiência, utilizando sua influência para conscientizar sobre as habilidades dos atletas paralímpicos. Com um histórico notável e um futuro promissor, ela se estabeleceu como uma inspiração para novas gerações de atletas, mostrando que desafios podem ser superados com determinação.
As irmãs gêmeas Débora e Beatriz Carneiro brilharam nos Jogos Paralímpicos de Paris, realizadas nesta segunda-feira, dia 2, ao garantirem medalhas de prata e bronze, respectivamente, na prova dos 100 metros peito da categoria SB14, destinada a atletas com deficiência intelectual. Débora conquistou medalha de prata ao completar a prova em impressionantes 1m16s02c, enquanto Beatriz alcançou a medalha de bronze com um tempo 1m16s42A. A medalha de ouro ficou com Louise Fides, representante do Reino Unido, que teve uma performance excepcional. As conquistas das gêmeas são um testemunho de sua dedicação e talento no esporte, emocionando torcedores e apoiadores ao redor do mundo.
Entrevista das gêmeas
Em uma entrevista concedida pelo ge.globo.com após Vitória, Débora disse: “Em Tóquio eu fiquei em quarto por três centésimos e agora a gente vai subir no pódio juntas. Tô mega feliz, quem sabe em Los Angeles não fico em segundo ou terceiro? É minha segunda Paraolimpíada, mas a primeira com público. E hoje meu pai tá aí, é aniversário dele e a gente queria deixar um feliz aniversário pro meu pai” falou Débora.
Sua irmã medalhista de prata também disse “É muito emocionante. Eu me sinto emocionada porque carregar uma medalha, só a gente sabe o que a gente sofre, que a gente perde festa, perde muita coisa para estar aqui. A natação é nossa vida. Eu me sinto muito honrada. Pai, feliz aniversário.” falou Beatriz.
Gêmeas Beatriz Carneiro e Débora nas Paralimpíadas de Paris 2024. (Reprodução/CPB/Marcello Zambrana)
Carreira das irmãs
As gêmeas Débora e Beatriz Carneiro, conhecidas como “Débora” e “Bia”, destacam-se na natação paralímpica, especialmente na categoria SB14 para atletas com deficiência intelectual. Desde jovens, demonstraram talento e paixão pelo esporte, conquistando várias vitórias e recordes em competições nacionais e internacionais, incluindo os Jogos Paralímpicos. O apoio de suas famílias e equipes é fundamental em suas jornadas, fazendo delas exemplos de resiliência e inspiração para outros atletas com deficiência.
Novamente, os Estados Unidos confirmaram a hegemonia nos Jogos Olímpicos. Pela 19ª vez na história e pela quarta edição seguida, terminaram em primeiro no ranking das medalhas. Assim como aconteceu em Tóquio 2020, os Estados Unidos ultrapassaram a China no ranking só no último dia das Olimpíadas de Paris. Mais uma vez, os Estados Unidos já tinham o maior número de medalhas, porém estavam atrás dos chineses no número de ouros.
Devido ao título da seleção feminina de basquete no domingo, os dois países empataram em ouros, porém, os americanos assumiram a liderança por terem mais medalhas. O Brasil terminou na 20ª posição, conquistando três ouros, sete pratas e dez bronzes.
Diferença pequena nas medalhas
Esta é a quarta vez na história dos Jogos Olímpicos que um país lidera o quadro de medalhas por uma diferença mínima. Nos jogos em Tóquio em 2020, os Estados Unidos superaram a China por apenas um ouro, somando 39 títulos. Antes disso, a última vez foi em 1912, quando os norte-americanos ficaram na frente da Suécia.
A seleção feminina de basquete norte-americana superou a França por 66 a 67, levando o país para o topo do quadro só no último jogo das Olimpíadas. Após conquistar o ouro, os Estados Unidos encerraram, os Jogos Olímpicos de Paris em primeiro no ranking, somando 40 ouros, 44 pratas e 42 bronzes, totalizando 125 medalhas. A China também teve 40 ouros, porém teve 27 pratas e 24 bronzes, somando 91 medalhas.
Quatro vezes em primeiro no ranking das medalhas
A última vez que os norte-americanos não terminaram na liderança no quadro de ouros, foi em Pequim 2008, quando a China conquistou 48 contra 36 dos americanos. No total em relação as medalhas, os Estados Unidos não são superados desde 1992, quando a Comunidade dos Estados Independentes que reunia repúblicas recentemente separadas da União Soviética, somou 112 medalhas, contra 108 dos Estados Unidos.
Nas olimpíadas de Londres em 2012, os Estados Unidos conquistaram 104 medalhas, sendo 48 ouros, 26 pratas e 30 bronzes. No Rio em 2016, o norte-americanos conquistaram 46 ouros, 37 pratas e 38 bronzes, totalizando 121 medalhas. E em Tóquio de 2020, os americanos conquistaram 113 medalhas, sendo 39 ouros, 41 pratas e 33 bronzes.
Para ser medalhista olímpico, é necessário mais do que apenas disposição; é preciso ter uma força mental excepcional para buscar uma recuperação, essa que parecia impossível. Isaquias Queiroz, nos últimos 250 metros da prova, passou da quinta posição ao pódio, conquistando a medalha de prata.
O baiano de Ubaitaba não teve um bom desempenho no C2 no dia anterior, mas transformou esse resultado ruim em motivação para se recuperar nos últimos 250 metros nessa sexta-feira (9).
Com 3m43s16, o tcheco Martin Fuksa levou a medalha de ouro com a melhor marca olímpica da história. Já o brasileiro, conseguiu em 3m44s33. Serghei Tarnovschi, da Moldávia ficou com o bronze, com o tempo de 3m44s68.
Agora, empatado com os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, Isaquias Queiroz chegou a cinco medalhas olímpicas, estando em segundo lugar entre os maiores ganhadores. A ginasta Rebeca Andrade, campeã olímpica em Paris, lidera com seis pódios.
Entrevista do atleta logo depois da prova
“É uma sensação de alívio, muita felicidade. Não foi um ano fácil para mim. Essa medalha, para mim, é como se eu tivesse sido campeão olímpico. É um peso que tiro das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim, pelos meus resultados nesse ano. Eu estava bem atrás. Lembrei que o Sebastian (filho) pediu o ouro. O ouro não deu, mas fico feliz de subir no pódio e entregar essa medalha para ele, que faz aniversário em agosto, e para toda a minha família” disse o canoísta ao repórter Pedro Bassan, da TV Globo, após a prova.
Isaquias Queiroz medalhista de prata (foto: Reprodução/Instagram/@isaquias_lx)
Pódio graças a família
Isaquias Queiroz contou com o apoio da esposa, Laina Guimarães, e dos filhos, Sebastian, de 6 anos, e Luigi, de 1 ano, nas arquibancadas. Presentear a família com uma medalha era uma grande motivação para ele. Um abraço dos filhos e da esposa após a semifinal deu-lhe o impulso necessário para conquistar a prata na final. Sebastian faz 7 anos em setembro o atleta disse que está muito feliz em poder presenteá-lo com a medalha.
Maior medalhista em Jogos Olímpicos na história do Brasil, Rebeca Andrade conquistou o ouro no solo artístico na última segunda-feira (5). Na disputa direta com Simone Biles, uma das melhores ginastas do mundo, a brasileira disse que a rival tentou tirar informações sobre a apresentação.
A brasileira revelou à Cazé TV que Simone a questionou sobre a performance que iria fazer durante a disputa do solo, um dos aparelhos mais fortes de Biles. Rebeca disse que não queria saber a série de Biles porque confia no próprio trabalho.
Simone Biles e Jordan Chiles reverenciando Rebeca Andrade (Foto: reprodução/Instagram/@jogosolimpicos)
A dúvida da norte-americana era se Rebeca iria executar um salto triplo. “Eu disse ‘não sei, talvez’. Ela joga com as cartas dela, eu jogo com as minhas. Aí ela deu risada. A gente se diverte“, disse a medalhista de ouro para a Cazé TV.
A campeã do ouro olímpico no solo também disse que não perguntou sobre a apresentação da rival para evitar o nervosismo. “Por que eu vou querer saber? Ela é gigante. O resultado a gente não sabe. Eu confio muito no meu trabalho, no trabalho da minha comissão técnica. Não adianta nada perguntar, eu ficaria nervosa, né?”, disse à Cazé TV.
Rebeca X Biles: disputa amigável
Na disputa direta com a norte-americana nas apresentações, Rebeca Andrade subiu no pódio 4 vezes com Simone Biles. O primeiro pódio foi na disputa da final por equipes, um título inédito para o Brasil na modalidade. A equipe brasileira ficou com o bronze e a equipe estadunidense, liderada por Biles, conquistou o ouro.
No individual geral, Rebeca somou 57.932 pontos e garantiu uma prata para a coleção. Biles alcançou o topo do pódio com 59.131 no total. Para aumentar o número de medalhas, Rebeca foi prata no salto, sendo superada por Simone.
Rebeca com a medalha de ouro (Foto: reprodução/Instagram/@figymnastics)
No aparelho em que Simone Biles era a favorita novamente, Rebeca ultrapassou a ginasta e subiu ao pódio no lugar mais alto. Com a pontuação de 14.166, a brasileira superou Biles, que teve erros durante a apresentação e obteve nota 14.133.
Na disputa da trave, Simone Biles desequilibrou e caiu, ficando fora do pódio. Rebeca realizou uma apresentação sem queda, mas simples, e não conseguiu subir no pódio. As duas assistiram de fora a entrega de medalhas da prova.
Aposentadoria do solo
Após as medalhas históricas em Paris, Rebeca Andrade demonstrou suspense ao ser questionada sobre os próximos Jogos Olímpicos, que acontecerão em Los Angeles em 2028.
A ginasta declarou que não pretende competir mais no individual geral, que soma as notas de execução nas barras assimétricas, trave, solo e salto. “Para mim é muito pesado fazer os quatro aparelhos. Talvez eu faça um salto, uma paralela, uma trave se precisarem. Mas o solo em específico não vou fazer porque exige muito”, disse a ginasta à TV Globo.
Rebeca após a apresentação o solo (Foto: reprodução/Instagram/@ge.globo)
Após conquistar a medalha de ouro, Rebeca foi questionada sobre parar com a disputa do solo e deixou outro suspense em relação a continuidade no aparelho. “Eu acho que sim. Mas o futuro a Deus pertence”, falou à TV Globo.
Um dos aparelhos que mais exigem do corpo de Rebeca é o solo e a campeã olímpica disse que, provavelmente, iria parar com as apresentações no solo. A ginasta já passou por três cirurgias no joelho e sofre com o impacto na apresentação.
A ginasta brasileira Rebeca Andrade fez história ao conquistar a medalha de ouro na modalidade solo da ginástica artística, superando as americanas Simone Biles e Jordan Chiles. Seu desempenho espetacular na última segunda-feira (5) garantiu-lhe o topo do pódio e a admiração de suas adversárias, que a reverenciaram no pódio olímpico.
A imagem desse gesto de respeito circulou mundialmente, aparecendo em diversos veículos de comunicação. Além da reverência, as reportagens destacaram a trajetória de superação de Rebeca, que enfrentou três graves lesões no ligamento cruzado anterior do joelho desde 2015. A primeira lesão ocorreu durante um treino para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando rompeu o LCA do joelho direito. Em 2017, a mesma lesão se repetiu durante um treino para o Mundial de Montreal. Em 2019, Rebeca torceu o joelho novamente durante uma prova do Campeonato Brasileiro, necessitando de mais uma cirurgia.
A disputa pela medalha de ouro foi acirrada. Rebeca Andrade somou 14.166 pontos, apenas 0.033 a mais que Simone Biles, que ficou com a prata com 14.133 pontos. Jordan Chiles completou o pódio, levando o bronze com 13.766 pontos.
A conquista de Rebeca foi notícia nos principais veículos de mídia internacionais como The Guardian (Inglaterra), Expresso e Correio da Manhã (Portugal), Clarín (Argentina), Marca (Espanha), L’Equipe (França), ESPN (Estados Unidos) e The New York Times (Estados Unidos).
The Guardian (Inglaterra)
Simone Biles misses gold on floor as Andrade dazzles on final day of Olympic gymnastics https://t.co/dADPTmYm4t
🙌 Simone Biles (plata) y Jordan Chiles (bronce) se rinden a Rebeca Andrade (oro) en el podio
🗣️ "Son las mejores atletas del mundo y lo que han hecho significa mucho para mí. Me siento honrada porque ha sido enorme", declaró la campeona pic.twitter.com/DFHO2Ebyu4
Rebeca Andrade é notícia em Lequipe (Reprodução/Instagram/@lequipe)
ESPN (Estados Unidos)
Simone Biles e Jordan Chiles explicaram porque se curvaram para Rebeca Andrade e como planejaram isso naquele momento no pódio ?” (reprodução/Instagram/@espn)
The New York Times (Estados Unidos)
Rebeca Andrade of Brazil won gold in the women's gymnastics floor exercise on Monday, and Simone Biles of the U.S. won silver. “I have so much respect for her,” Biles said of Andrade in an interview following the event. https://t.co/A3cd8r1bpppic.twitter.com/VbismoIG1Y
The New York Times fala de Rebeca Andrade (Reprodução/X/@thenewyorktimes)
“Rebeca Andrade, do Brasil, ganhou ouro no solo feminino de ginástica na segunda-feira, e Simone Biles, dos EUA, ganhou prata. “Tenho muito respeito por ela”, disse Biles sobre Andrade em uma entrevista após o evento.” (reprodução/X/@nytimes)
Com esta vitória, Rebeca Andrade tornou-se a atleta brasileira com o maior número de medalhas olímpicas, ultrapassando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que possuem cinco medalhas cada. Rebeca agora soma seis medalhas olímpicas: duas de ouro, três de prata e uma de bronze, sendo que quatro dessas medalhas foram conquistadas nos Jogos de Paris 2024.
Nesta sexta-feira (02), Beatriz Souza conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil na Olimpíada de Paris 2024. Esse feito coloca o país como o quinto maior vencedor na história do esporte, considerado uma potência da modalidade.
Atualmente o judô foi responsável por trazer 27 medalhas olímpicas para o Brasil, e é o esporte que mais vencedor do país, superando o vôlei, que somando as modalidades de quadra e praia, trouxeram 24 medalhas.
Os quatro países que lideram a lista do ranking de medalhas no judô são: Japão, com 103 medalhas; França, com 67; Coreia do Sul, com 48; e Cuba, com 37. Logo após o Brasil, a Holanda soma 24 medalhas, posicionando-se em sexto lugar.
William Lima, Larissa Pimenta e Beatriz Souza, medalhistas olímpicos em Paris 2024 (Foto: Reprodução/Instagram/@Larissapimentajudo)
Desde 1984, o Brasil conquista pelo menos uma medalha no judô em cada edição dos Jogos Olímpicos. Em Paris, o país alcançou três medalhas: o bronze com Larissa Pimenta, a prata com William Lima e o ouro com Beatriz Souza.
Histórico de medalhas do Brasil
Desde a estreia no judô olímpico em Munique 1972, o Brasil tem uma rica trajetória de conquistas. Chiaki Ishii trouxe o primeiro bronze para o país. Em Los Angeles 1984, Douglas Vieira ganhou prata, enquanto Luís Onmura e Walter Carmona asseguraram bronzes. Aurélio Miguel conquistou o ouro em Seul 1988 e Rogério Sampaio repetiu a vitória em Barcelona 1992.
A partir de Atlanta 1996, com bronzes de Henrique Guimarães e Aurélio Miguel, o Brasil continuou sua trajetória de sucesso. Em Sydney 2000, Tiago Camilo e Carlos Honorato ganharam prata. Atenas 2004 viu Leandro Guilheiro e Flávio Canto ganharem bronzes. Pequim 2008 trouxe três bronzes para o país, com Leandro Guilheiro, Ketleyn Quadros e Tiago Camilo.
Londres 2012 foi marcado pela performance de Sarah Menezes conquistando o ouro e Felipe Kitadai o bronze, além de Mayra Aguiar e Rafael Silva com bronzes em Meio-Pesado e Pesado. No Rio 2016, Rafaela Silva ganhou ouro e Mayra Aguiar e Rafael Silva ficaram em terceiro lugar.
Em Tóquio 2020, Daniel Cargnin e Mayra Aguiar levaram medalhas de bronze. Em Paris 2024, o Brasil brilhou com Beatriz Souza, que conquistou o ouro na categoria Pesado; Willian Lima, com a prata em Meio-Leve e Larissa Pimenta, alcançando o bronze, reforçando a tradição do país no judô olímpico.
No último sábado, (27), nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a equipe feminina de natação da Austrália conquistou o tetracampeonato olímpico no revezamento 4×100, onde chegaram com grande favoritismo e o fizeram valer. Junto ao tetra, infelizmente um comentário chamou atenção na transmissão da Eurosport, onde o jornalista Bob Ballard proferiu falas sexistas em relação às atletas que haviam sido campeãs olímpicas. Bob foi demitido da emissora e se desculpou após o ocorrido.
Comentário de Bob Ballard
Na transmissão do tetracampeonato da equipe australiana na natação, da emissora Eurosport, o comentarista Bob Ballard teve falas machistas, quando mesmo após o título histórico das mulheres australianas, ele disse que as mulheres estavam terminando, que apenas andam por aí e se preocupam com a maquiagem.
Uma companheira de transmissão, a também nadadora Lizzie Simmonds, definiu o comentário de Bob, como “ultrajante”. A fala teve repercussão negativa instantaneamente, principalmente nas redes sociais, com muitas críticas ao comentarista.
Post sobre a fala de Bob Ballard (Reprodução: X/Emily Benammar)
A emissora Eurosport se pronunciou rapidamente sobre o infeliz comentário de Bob, dizendo o seguinte, anunciando a demissão do mesmo:
“Durante um evento da cobertura do Eurosport na noite passada, o comentarista Bob Ballard fez um comentário inapropriado… Para esse fim, ele foi removido da nossa lista de comentaristas com efeito imediato.”
Pronunciamento da emissora Eurosport
Pedido de desculpas
Após a confirmação da demissão, Bob Ballard se pronunciou em um comunicado pedindo desculpas pela fala machista em relação às australianas. Ele disse que não foi sua intenção causar nenhum tipo de ofensa ou menosprezo, dizendo ser um defensor do esporte feminino. Completou falando sobre como irá sentir saudades dos companheiros da Eurosport.
Bob tem uma carreira de mais de 40 anos na locução esportiva, com foco em esportes aquáticos, como mergulho, polo aquático e claro, natação.
Rayssa Leal se destaca como uma forte concorrente ao ouro no skate street feminino nos Jogos Olímpicos de Paris. Aos 13 anos, ela conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio e, desde então, sua evolução tem sido notável. A jovem maranhense não apenas cresceu fisicamente, mas também aprimorou consideravelmente suas habilidades técnicas, se consolidando no cenário internacional do skate. No entanto, a busca pelo ouro olímpico exige mais do que preparo físico e técnica apurada, é fundamental uma harmonia entre treinamento, saúde mental e felicidade para alcançar um desempenho de excelência.
“O básico é treinar bastante e ter muita vontade. Mas, eu sei que na hora é muito sobre a cabeça, sabe? Por isso eu estou me preparando para chegar lá e lembrar do meu skate feliz para tentar diminuir a pressão. Para mim, ser divertido muda tudo”, afirmou Rayssa.
Desde sua participação nas Olimpíadas de Tóquio, Rayssa Leal ampliou sua rotina de preparação, integrando novos elementos essenciais. Atualmente, ela conta com uma equipe multidisciplinar, incluindo fisioterapeuta, preparador físico e psicóloga, entre outros profissionais. A atenção à saúde mental, em particular, se tornou um componente crucial em sua jornada como atleta, refletindo a importância do bem-estar psicológico em seu desempenho esportivo.
“Tudo foi muito novo, depois da Olimpíada foi um boom. Então comecei a fazer terapia, e isso vem me ajudando muito a me entender. A gente vai amadurecendo, entendendo melhor as coisas. É muito bom ter um profissional me ajudando”, explicou.
Rayssa Leal, campeã da SLS 2023 (Foto: reprodução/Helena Petry/COB)
Maturidade e desenvolvimento pessoal
A experiência e a maturidade desempenham um papel significativo durante a competição nos Jogos Olímpicos. O comentarista de skate do Grupo Globo, Geninho Amaral, destaca que o passar do tempo permite a realização de novas manobras, facilitadas pelo desenvolvimento físico e mental dos atletas.
Geninho Amaral explicou que o corrimão, que parecia enorme quando Rayssa tinha 12 anos, agora é mais fácil devido ao seu desenvolvimento em força, concentração e técnica. Ele destacou a importância do crescimento físico para facilitar a execução de manobras e melhorar seu desempenho no skate.
As transformações corporais de uma atleta demandam readaptações em hábitos e habilidades. Rayssa Leal, ainda adolescente, passou por mudanças significativas desde a última edição das Olimpíadas. Agora, aos 16 anos, seu corpo é muito diferente do que era em 2021. Nesse período, ela cresceu 10cm, ganhou 12kg e viu seu corpo desenvolver formas mais maduras. Em 2021, a garota calçava o tamanho 33, hoje está usando 35.
Rayssa explicou ao Globo Esporte que, desde as Olimpíadas de Tóquio, seu corpo passou por mudanças devido ao crescimento. Agora, ela se prepara fisicamente para se adaptar a essas mudanças, o que às vezes faz parecer que precisa reaprender certas habilidades no skate.
Expectativa para as Olimpíadas de Paris
Rayssa Leal é uma das principais candidatas ao ouro em Paris, onde promete se destacar na pista da Place de La Concorde, localizada no coração da capital francesa. Atualmente, Rayssa ocupa a terceira posição no ranking mundial da World Skate. Diferente das duas skatistas japonesas que estão à sua frente, a brasileira garantiu antecipadamente sua vaga olímpica e optou por não participar do último Pré-Olímpico, que ainda pontuava para o ranking mundial.
Geninho Amaral aponta que as japonesas Coco Yoshizawa, Funa Nakayama e Liz Akama serão os principais desafios de Rayssa Leal nos Jogos Olímpicos. Ele também destaca a jovem australiana Chloe Covell, de apenas 14 anos. Entretanto, o comentarista acredita firmemente na possibilidade de Rayssa conquistar o ouro.
“Acredito muito na medalha de ouro da Rayssa, mas o skate é aquela coisa…É o dia, o seu momento naquele dia. Mas se tudo der certo, como vem acontecendo nas competições da Rayssa e na evolução dela, eu acredito muito que esse ouro vem para a Rayssa”, comentou.
Rayssa ainda revelou, em entrevista ao site oficial das Olimpíadas, que está preparando algo especial para sua busca pelo ouro em Paris.
Domínio internacional
Desde os últimos Jogos Olímpicos, Rayssa Leal se estabeleceu como uma das figuras de destaque no skate feminino internacional. A skatista conquistou títulos significativos, incluindo o Campeonato Mundial de 2022 e o bicampeonato da Super Crown Liga Mundial de Skate Street (SLS).
Entre 2021 e as Olimpíadas de Paris, Rayssa Leal competiu em 10 etapas da Super Crown Liga Mundial de Skate Street (SLS), vencendo sete delas. Em duas ocasiões, ela conquistou o segundo lugar, com exceção apenas da competição em Tóquio, em 2023, onde não subiu ao pódio. Além disso, a jovem skatista é a atual campeã Pan-Americana e tricampeã do STU Open Rio, um torneio brasileiro de destaque que atrai grandes nomes internacionais do skate.
“O diferencial da Rayssa sempre foi ela mesma. Se ela jogasse futebol, ela seria a melhor. Se ela jogasse bolinha de gude, ela seria a melhor. É a Rayssa. A diferença dela é o estilo, o gostar tanto de andar de skate, de estar com os amigos, de conseguir deixar isso claro para o mundo. Deixar claro a raiz do skatista de diversão mesmo estando em uma competição de alto nível, que a pressão é gigante. O diferencial dela é a alegria de estar em cima do skate”, afirmou Geninho Amaral.
Durante este ciclo olímpico, Rayssa alcançou um marco significativo ao ultrapassar a marca dos nove pontos, um feito raro e desafiador no skate, conhecido como integrar o “nine club”. O skate feminino tem experimentado uma notável evolução, com novos talentos emergindo e a complexidade das manobras, resultando em notas mais elevadas e impressionantes.
Rayssa Leal recebendo nota 9 (Foto: reprodução/Giovana Pinheiro)
Rayssa Leal expressou sua admiração pelo crescimento do skate feminino, destacando o surgimento de novos talentos. Ela afirmou que se sente gratificada por sua contribuição para o fortalecimento da modalidade.
A manobra que garantiu a medalha de prata para Rayssa Leal em Tóquio, o Smith de Back, se tornou uma de suas assinaturas no skate, destacando sua evolução como atleta. Considerada uma das melhores executoras dessa técnica no mundo, Rayssa agora se dedica a aprimorar uma variação avançada, o Flip Smith de Bac.
O comentarista Geninho Amaral destacou que o Smith de Back é uma manobra clássica no skate street, que Rayssa Leal dominou com grande habilidade e paixão. Ele elogiou a evolução dela, especialmente a execução do Flip Smith de Back, notável por sua precocidade e controle. Amaral ressaltou que a habilidade de Rayssa continua a impressionar e evoluir constantemente.