Chanel resgata a elegância em movimento na Alta-Costura Outono/Inverno 2025/26

A Chanel apresentou sua coleção de alta-costura para o outono-inverno 2025/26 nesta terça-feira (8), em Paris, e o desfile no Salon d’Honneur do Grand Palais mostrou que a maison domina como poucas o equilíbrio entre tradição e renovação. Apostando em uma estética refinada e sensorial, a grife entregou uma passarela coerente, cheia de códigos históricos reinterpretados para um público contemporâneo, com foco em movimento, fluidez e versatilidade.

Atmosfera íntima, sofisticação máxima

Diferente dos habituais cenários monumentais da Chanel, o desfile aconteceu em clima intimista, com cortinas drapeadas, sofás confortáveis e número reduzido de convidados, em referência aos salões de alta-costura do século passado e ao lendário endereço da Rue Cambon, 31. A ambientação refletiu o desejo de desacelerar e valorizar o olhar detalhista sobre a construção das peças.

Tweed em destaque e novas proporções

O tweed, símbolo máximo da Chanel, apareceu em inúmeras variações: desfiado, com fios metalizados, sobreposto a peças de cetim de seda, e combinado com materiais inusitados como plumas, paetês e pelúcia. As jaquetas curtas, boleros e casacos longos confirmaram a versatilidade do tecido, que ganhou nova vida nesta coleção.


Coleção Outono/Inverno 2025/2026 da Chanel (Foto: reprodução/Stephane Cardinale/Getty Images Embed)


Outro ponto alto foi a inversão de proporções. Tops cropped, jaquetas encurtadas e blusas que deixavam apenas uma faixa de pele à mostra trouxeram um frescor elegante, sempre equilibrados por saias longas com fendas e sobreposições, uma construção visual que conferiu movimento e sofisticação às silhuetas.


Coleção Outono/Inverno 2025/2026 da Chanel (Foto: reprodução/Stephane Cardinale/Getty Images Embed)


O poder das botas e o diálogo com o cotidiano

As botas cuissarde, de cano altíssimo e bico arredondado, dominaram a passarela, surgindo em branco, bege e preto, sempre combinadas com diferentes tipos de looks. Foram peças-chave tanto para quebrar a delicadeza de vestidos fluidos quanto para adicionar estrutura a conjuntos de tweed, confirmando sua força como item curinga e símbolo de empoderamento sutil.


Coleção Outono/Inverno 2025/2026 da Chanel (Foto: reprodução/Stephane Cardinale/Getty Images Embed)


Em meio à opulência da alta-costura, a Chanel encontrou espaço para elementos urbanos, com toques de streetwear reinterpretados: bermudas jeans (jorts), cintos utilitários com bolsos e uma abordagem prática, mas requintada, das sobreposições. Uma escolha que aproxima o universo da maison da realidade de suas clientes.


Coleção Outono/Inverno 2025/2026 da Chanel (Foto: reprodução/Stephane Cardinale/Getty Images Embed)


Texturas, camadas e liberdade em foco

Com uma paleta centrada em preto, branco e bege, a coleção foi costurada por um trabalho minucioso de texturas e camadas. Vestidos e saias leves em chifon e seda surgiram com babados, enquanto túnicas, capas e boleros trouxeram volume e impacto visual, muitas vezes lembrando armaduras elegantes nos ombros das modelos.


Coleção Outono/Inverno 2025/2026 da Chanel (Foto: reprodução/Stephane Cardinale/Getty Images Embed)


O desfile transmitiu a ideia de roupas feitas para o movimento, uma Chanel que caminha, dança e se adapta ao ritmo da vida real, sem perder a aura de exclusividade e requinte que define a maison.


Coleção Outono/Inverno 2025/2026 da Chanel (Foto: reprodução/Stephane Cardinale/Getty Images Embed)


Um dos melhores desfiles da equipe criativa

Apesar do clima de transição na direção criativa da marca, o foco do desfile foi, acima de tudo, a força da própria coleção. Com construção impecável, narrativa coesa e um equilíbrio maduro entre o clássico e o contemporâneo, o inverno 2025/26 da Chanel pode ser considerado um dos desfiles mais bem-resolvidos da maison nos últimos anos.


Coleção Outono/Inverno 2025/2026 da Chanel (Foto: reprodução/Vittorio Zunino/Getty Images Embed)


Ao oferecer novas leituras de códigos eternos, e não ter medo de flertar com o novo, a Chanel reafirma seu lugar como uma casa que, mesmo diante das mudanças, continua a ditar o tempo da moda com elegância, inteligência e propósito.

Bota com capa: a tendência ousada que Bruna Marquezine colocou no radar da moda

Bruna Marquezine movimentou o universo da moda ao surgir com uma bota com capa que promete ser o novo destaque do outono-inverno 2025. Além disso, a bota, usada recentemente pela atriz, chamou atenção por seu design ousado e inovador. Atualmente já começa a despontar como aposta entre fashionistas e nas passarelas internacionais. Mais do que isso, a peça representa uma nova forma de unir conforto, estilo e atitude.


Bota com capa, modelo que combina design inovador e atitude fashion (Foto: Reprodução/Instagram/@shoes.vianopolis)

Um toque futurista

Bruna Marquezine, mais uma vez, provou que está à frente quando o assunto é estilo. Durante um evento recente, a atriz apareceu usando uma bota com capa, modelo que promete dominar o outono-inverno 2025. Com isso, a peça mistura ousadia e elegância em uma silhueta inesperada, com um cano coberto por uma estrutura semelhante a uma sobreposição, o que confere movimento e sofisticação ao visual.



O modelo escolhido por Bruna foi a bota Robin, da grife italiana The Attico. Com design sem salto e bico quadrado, ela traduz uma estética confortável e contemporânea, ideal para quem busca estilo sem abrir mão da praticidade. Além disso, o efeito criado pela capa alongada adiciona um ar descolado e moderno, perfeito para produções urbanas e criativas.

Influência fashionista

A presença da bota com capa não ficou restrita ao look de Bruna. Pelo contrário, outras influenciadoras, como Camilla de Lucas e Natália Cangueiro, também apostaram na tendência durante o Lollapalooza, reforçando o apelo fashion do modelo. Com isso, a peça ganhou as ruas e deve figurar em coleções e vitrines nos próximos meses, como uma das principais apostas para compor visuais de impacto nos dias frios.











NYFW é marcada por inovações e influências da moda global

A recente edição da Fashion Week de Nova Iorque destacou-se pela apresentação das coleções de outono-inverno e primavera-verão, reafirmando a cidade como um epicentro da moda mundial. Estilistas como Christopher John Rogers, Brandon Maxwell e Todd Snyder trouxeram propostas que refletem a criatividade e a adaptabilidade da moda americana diante dos desafios atuais.

Estilistas apresentam novas tendências na passarela

Christopher John Rogers surpreendeu ao explorar novas texturas e estruturas em suas criações, utilizando materiais como cetim de viscose e gorgorão de seda. Além de suas tradicionais cores vibrantes, incorporou tons mais sóbrios, como preto e castanho, ampliando sua paleta habitual.


Styling casacos usados “escorregando” pelos ombros da semana de moda americana (reprodução/Instagram/@voguebrasil)

Brandon Maxwell apresentou uma coleção que equilibra elegância e casualidade, refletindo o dinamismo dos tempos atuais. O uso de couro em peças que remetem aos anos 1980 trouxe um contraste provocativo, estimulando reflexões sobre identidade e força através da moda.

Todd Snyder buscou inspiração na elegância parisiense dos anos 1920, especialmente na atmosfera artística de Saint Germain. Sua coleção fusionou elementos clássicos americanos com referências aos uniformes militares franceses, resultando em uma combinação de moda esportiva e sofisticação atemporal.

Impacto da fashion week na indústria da moda

A Fashion Week de Nova Iorque continua a desempenhar um papel crucial na definição de tendências e na promoção de diálogos culturais no universo da moda. O evento serve como plataforma para que novos talentos se destaquem ao lado de designers consagrados, reforçando a posição de Nova Iorque como um centro vital para a indústria.


Styling “couro total” da semana de moda americana (reprodução/Instagram/@voguebrasil)

Embora não seja a principal lançadora de tendências do circuito global, a semana de moda nova-iorquina é reconhecida por suas coleções comerciais bem elaboradas e desejáveis.

Elementos de styling, como casacos usados de forma despojada sobre os ombros, looks completos de couro e acessórios ousados, como óculos de design futurista, destacaram-se como propostas para atualizar o guarda-roupa nesta temporada.

Com essas apresentações, a Fashion Week de Nova Iorque reafirma sua relevância e influência, contribuindo significativamente para os rumos da moda mundial.

Peter Copping estreia na Lanvin com uma homenagem ao passado

A estreia de Peter Copping na Lanvin trouxe frescor e esperança à grife mais antiga da França, que busca revitalizar sua relevância no cenário global da moda. O desfile, realizado na véspera da Semana de Alta-Costura de Paris, apresentou a coleção outono-inverno 2025/2026 e marcou um momento significativo para a marca, que enfrentava dificuldades desde a saída de Alber Elbaz em 2015.


Lanvin Fall/Winter 2025-2026 Paris Men Fashion Week (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Homenagem ao legado de Jeanne Lanvin

Copping, com uma carreira sólida que inclui passagens pela Nina Ricci, Oscar de la Renta e Balenciaga, mergulhou no rico legado de Jeanne Lanvin para criar sua coleção de estreia. Ele reinterpretou a essência da fundadora da grife, conhecida por suas silhuetas fluidas e feminilidade empoderada nas décadas de 1920 e 1930, e a combinou com propostas modernas e sofisticadas.

As referências históricas eram evidentes nas peças desfiladas: vestidos de veludo bordado, cetim torcido e plissados cuidadosamente posicionados evocaram o glamour da era de ouro da Lanvin. Elementos icônicos, como lapelas marcantes e o azul característico da marca, foram trabalhados para equilibrar tradição e inovação.


Lanvin Fall/Winter 2025-2026 Paris Men Fashion Week (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Elegância atemporal e modernidade refinada

A coleção explorou uma paleta de tons neutros, como preto, marinho e terrosos, com brilhos pontuais e transparências sutis. Destaques incluem vestidos glamorosos para o tapete vermelho, casacos estruturados e peças que transitam entre o casual e o sofisticado. Entre as novidades, Copping apresentou roupas masculinas, uma área que ainda precisa de desenvolvimento, mas que sinaliza ambições para expandir a identidade da grife.

No segmento feminino, vestidos de festa drapeados e malhas de lantejoulas destacaram a habilidade do designer em criar peças que são, ao mesmo tempo, usáveis e impactantes. “Essa coleção é profundamente pessoal, uma homenagem ao mundo de Jeanne Lanvin e seu senso íntimo de estilo. Procurei projetar a essência de seu guarda-roupa enquanto o imaginava em um elenco de personagens modernos”, escreveu Copping em uma carta entregue aos convidados.


Lanvin Fall/Winter 2025-2026 Paris Men Fashion Week (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Desafios e oportunidades à Frente

Apesar de não ser um desfile revolucionário, a estreia de Copping foi promissora. Ele demonstrou habilidade em combinar herança e modernidade, oferecendo uma visão contemporânea que pode reposicionar a Lanvin no topo da moda de luxo. A tarefa não é simples: a marca enfrentou uma queda de 7% no volume de negócios em 2023, mas a chegada de Copping sinaliza um novo começo.

Carta de amor à Lanvin

A coleção de Copping é uma ode à exuberância de se vestir e à criatividade sem esforço, algo que Jeanne Lanvin encarnava em sua época. O desfile não foi apenas uma exibição de roupas, mas um manifesto sobre o poder da moda em conectar o passado e o futuro. Para a Lanvin, esta estreia pode muito bem ser o primeiro passo para uma era de renovação e relevância duradoura.

Mês de abril marca primeira queda nas temperaturas do outono

As altas temperaturas estão de saída e abrindo espaço para o frio do outono se instalar. A primeira queda virá nos próximos dias, e será causada pelas massas de ar frio polar, chegando pelo interior, causando seu resfriamento e se espalhando pelo interior do sudeste e centro-oeste. 

A primeira frente fria de 2024 também vem acompanhada de geadas nos três estados da região sul-brasileira. 

Frio e vento 

Com ventos associado a um forte ciclone extratropical, ou seja, frentes frias e quentes se alterando, gerando pancadas de vento e também baixas temperaturas, a frente fria irá se formar na terça-feira (16), entre o Brasil, Uruguai e Argentina. 

O ciclone não causará dano direto às terras brasileira, entretanto, ainda tem um papel fundamental, pois através do tufão o ar gelado será retido no norte da costa argentina como uma espécie de barreira que não permitirá o escoamento do ar frio para o oceano. Com a barreira, o ar gélido será direcionado para a região do sul do Brasil, que será exposta ao frio a partir desta quarta-feira (18).

Os efeitos da massa de ar frio contida e não escoada afetarão diversos estados brasileiros, mas se destacando principalmente no sul, entretanto, não descartando a possibilidade de outras regiões sentirem  quedas presenciais da temperatura. 

O resfriamento será gradual, iniciando na noite desta terça-feira (16) e se estendendo até a próxima segunda-feira (20).

Regiões afetadas pelo frio 

A seguir, confira um pouco mais de detalhes sobre a queda de temperatura e suas respectivas regiões.

  • Região Sul:
  • Frio acentuado entre os dias 17 e 20 de abril;
  • Região Sudeste:
  • São Paulo: baixas temperaturas entre 18 e 20 de abril.;
  • Rio De Janeiro: queda da temperatura entre 18 e 20 de abril;
  • Minas gerais: a região Sul terá queda gradativa da temperatura entre 18 e 20 de abril, o que também incluí o triângulo mineiro, que será afetado com resfriamento suave.;
  • Estado do Espírito Santo contará com baixas temperaturas, entretanto, breves.;
  • Região Centro-Oeste: 
  • Mato Grosso do Sul: baixas temperaturas nos dias 17 a 19 de abril;
  • Mato Grosso: baixa queda na temperatura, mas ainda conta com os termômetros marcando temperaturas mais amenas nos dias 17 a 19 de abril.;
  • Goiás: ligeira queda da temperatura entre 18 e 20 de abril, especialmente no sul do estado;
  • Distrito Federal: ligeira queda da temperatura nos dias 19 e 20 de abril.

Recordes de baixas temperaturas e geadas 

Mesmo não com seu potencial questionado, a massa de ar frio dos próximos dias ainda exibe capacidade para bater os recordes de baixa temperatura de 2024 em muitas áreas da região Sul, Sudeste e também do Centro-Oeste.


Geada no Sul do Brasil em 2023 (reprodução/Youtube/Agência Joaquim Online)

Confira as menores temperaturas anteriores ao fenômeno: 

  • Belo Horizonte: 18,0°C em 24/1/24;
  • Brasília: 16,3°C em 27/2/24;
  • Campo Grande: 17,9°C em 29/1/24;
  • Cuiabá: 20,6°C em 28/1/24;
  • Curitiba: 13,2°C em 26/1/24;
  • Florianópolis – falta de dados;
  • Goiânia: 19,5°C em 3/2/24;
  • Porto Alegre: 15,3°C em 6/3/24;
  • Rio de Janeiro: 18,3°C em 24/1/24 (Jacarepaguá);
  • São Paulo: 15,8°C em 24/1/24;
  • Vitória: 22,1°C em 1/1/24 e 24/1/24.

Novamente demonstrando que sua capacidade não deve ser posta a jogo, a friagem também promete o primeiro frio intenso do ano com capacidade para gerar geadas nas regiões do Sul brasileiro. A maravilha glacial deve acontecer nos dias 18 e 19 de abril, nas áreas mais elevadas da serra sulista em Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no sul do Paraná. Dessa vez, o Sudeste e o Centro-Oeste não serão presenteados com a fina camada de gelo.

Victor Hugo traz essência da juventude dos anos 70 em nova coleção

O designer nascido no Uruguai, porém com família brasileira, Victor Hugo, dono de uma das principais marcas de bolsas e acessórios de luxo com qualidade artesanal, traz para a nova coleção, a essência da juventude dos anos 70.

Desde antes do início de sua carreira, Hugo já amava a arte do artesanato, ele chegou até a vender alguns acessórios de prata. Além de artesão, ele também foi modelo e fez algumas aparições com atrizes brasileiras, como Betty Lago e Cristina Franco. Foi a partir daí que Hugo percebeu que seu nome tinha espaço no mundo da moda e resolveu investir.


Bolsa assinada por Victor Hugo (Foto: reprodução/Instagram/@ victorhugo_oficial)

O início de Victor Hugo

A sua primeira loja foi inaugurada em 1975, na região de Ipanema, Rio de Janeiro, na época ela se tornou um sucesso. Depois, Victor resolveu abrir uma segunda loja em São Paulo e atualmente ele segue com mais de 50 boutiques distribuídas pelo Brasil e seu nome é considerado um dos mais conhecidos no mundo da moda. 

Vale ressaltar que na sede carioca, os produtos são confeccionados a mão por um grupo com cerca de 800 artesãos.

A nova linha de bolsas e acessórios

Seguindo toda essa essência da juventude dos anos 70, o criador da marca de luxo trouxe para a coleção de outono-inverno, bolsas e acessórios confeccionados em em harmonia cromática, com materiais como capitonê em couro em alto e baixo relevo. Além da alta tecnologia presentes nas produções, Victor não se deixou esquecer do delicado processo artesanal em suas peças. 


Bolsa Assinada por Victor Hugo (Foto: reprodução/Instagram/@ victorhugo_oficial)

A nova coleção traz ao todo cerca de 400 peças, na parte feminina tem bolsas e mochilas de diferentes cores e tamanhos, correntes banhadas em 10 mícrons de ouro, óculos de sol, totes arrematados com alças em finíssimo couro, sem contar os quatros novos modelos de lenços. 

Já na área masculina, a marca de grife proporciona um destaque nas mochilas travel, carteiras e cintos.

Slingback: “sapato chanel” é a aposta do outono/inverno de 2024

O slingback é um sapato atemporal que tem a frente fechada, uma tira no calcanhar e salto baixo. O modelo surgiu diversas vezes como tendência no estilo street style das semanas de moda e também foi a aposta principal de muitas fashionistas.

Origem

O clássico calçado veio lá dos anos 1950, criado pela estilista Coco Chanel, muito desejado pelo público graças às coleções da maison francesa Chanel. Ele tornou-se popular entre as celebridades do momento, como Brigitte Bardot e Catherine Deneuve e, anos depois foi a vez da princesa Diana brilhar com o modelo, tendo ele como um dos favoritos. Ela já apareceu utilizando até modelo prateado e o design Jimmy Choo disse ter pedido a conta do número de modelos que ele havia planejado para a famosa Lady Di.

A moda sempre volta às referências de outras décadas acrescentando um olhar moderno, o sapato está envolvido em tendências desde a sua criação, como nos anos 1980 e 2015.

Como usar


Heloise Agostinelli vista com slingback com meia em evento parte do Paris Fashion Week (Foto/Reprodução/Jeremy Moeller/Getty Images)


Por se tratar de um modelo versátil e confortável, pode ser usado para todos os momentos. Caso você seja uma das pessoas que causou aumento na busca de referências “old money aesthetic” e “preppy style”, o Slingback com meia é ideal para o outono/inverno. Essas estações pedem sobreposições.


Anna Rosa Vitiello utilizando slingback e meia no nono dia do Paris Fashion Week (Foto/Reprodução/Jeremy Moeller/Getty Images)


O sapato pode substituir as clássicas botas e modelos mais pesados de calçado. Remontando uma estética 1980, a opção apareceu bastante entre fashionistas e traz sofisticação para looks clássicos.

No entanto, o verão também não escapa do sapato chanel. Em desfiles ele foi utilizado com shorts, calça jeans skinny, saias e propõe infinitas possibilidades.

LFW: touca, gorro e capuz dominam as passarelas nesta temporada

Essa semana, a London Fashion Week encerrou suas atividades em grande estilo, revelando as tendências que ditarão a moda no ano de 2025. Marcas britânicas, atentas ao desafio climático, colocaram em evidência peças que vão além do estilo, priorizando o conforto.

Um elemento em particular dominou as passarelas londrinas: toucas, gorros e capuzes se destacaram como acessórios marcantes, oferecendo não apenas um toque de moda, mas também uma resposta prática às exigências climáticas em constante mudança.

O evento, que ocorreu até ontem (20), trouxe à tona uma abordagem funcional e estilosa para enfrentar os elementos, redefinindo o papel da moda diante das necessidades contemporâneas.


Uma modelo desfila na passarela durante o desfile de moda outono/inverno 2024 da Tory Burch durante a London Fashion Week em Londres (Foto: reprodução/Peter K. Afriyie/AFP)

Uma variedade de abordagens

Simone Rocha, Thetis, Roksanda e Di Petsa deram abordagens distintas, desde a evocação de memórias afetivas pela Thetis até a extravagância festiva da Di Petsa. Enquanto Thetis evocou memórias afetivas da infância ao combinar um gorro de tricô com um cardigã na mesma trama, a extravagante Di Petsa conferiu um toque festivo ao item, utilizando pedrarias em sua composição.

A influência urbana inspirou Roksanda e Alleyne a incorporarem durags e capuzes, elementos populares no streetwear e na estética afro-americana. Esses acessórios assumiram uma posição central nas composições visuais, confirmando uma tendência que começou a surgir nos tapetes vermelhos em 2023, com destaque na estreia de “Asteroid City”.

Além disso, a duradoura influência do capuz foi ainda mais evidente na semana passada durante a turnê de imprensa de “Dune 2”, com a presença notável de Zendaya, Florence Pugh e Anya Taylor-Joy.


Modelo desfila na passarela durante o desfile de moda outono/inverno 2024 da Thetis durante a London Fashion Week em Londres. (Foto: reprodução/Phil Oh/Launchmetrics Spotlight)

Tudo começou em 2022

A paixão dos fashionistas pela alfaiataria foi estimulada quando testemunhamos Bella Hadid desfilando pela primeira vez com um minivestido preto e uma capa removível com capuz no desfile AW22 da Coperni em 2022. Embora tenha sido uma apresentação legal, direcional e única, exibindo uma alfaiataria impressionante, não necessariamente antecipamos usá-la novamente na Semana de Moda seguinte.


Bella Hadid desfila na passarela durante o desfile de moda Ready to Wear Outono/Inverno 22-23 da Coperni, como parte da Semana de Moda de Paris (Foto: reprodução/Victor Virgile/Gamma-Rapho)

Desde então, houve uma transformação significativa. Na temporada de desfiles SS23, vestidos com capuz marcaram presença em passarelas de marcas como Versace, Halpern e Alaïa.

O desfile impressionante da Saint Laurent para a SS23 apresentou maxi-vestidos magnificamente drapeados, aderentes e com capuz, combinados com óculos escuros e casacos amplos, proporcionando o epítome da elegância parisiense noturna.

Confira os principais destaques de moda urbana durante a NYFW 2024

A Semana de Moda de Nova York, que acabou na última semana (14/02), se destacou por desfiles que ultrapassaram os limites convencionais e exibiram uma expressão cheia de criatividade e autenticidade. Essa energia inovadora não se limitou apenas às passarelas, mas também se manifestou no estilo urbano das ruas da cidade.

Enquanto as marcas internacionais mostravam suas criações de alta costura nas passarelas, as calçadas testemunhavam a essência dos fashionistas, que exibiam com confiança suas escolhas de peças.

Ao longo da semana, Nova York emergiu de maneira única no universo da moda, onde o comum se entrelaça ao extraordinário, criando um mosaico visual inspirador. Desde vibrações urbanas descontraídas até a epítome da elegância, o estilo urbano da NYFW 2024 foi uma carta de amor à diversidade e individualidade.

Na cidade que nunca dorme, onde a vida cotidiana dança com o excepcional, cinco tendências roubaram a cena, segundo a revista L’Officiel:


Mulher fotografada nas ruas de Nova Iorque durante a NYFW (Foto: reprodução/Phil On/Launchmetrics Spotlight)

Casacos longos

Mantendo a sofisticação mesmo em temperaturas mais frias, os casacos compridos tornaram-se uma opção admirada por aqueles que acompanham as tendências da moda e optam por sobrepor peças. Ao incluir essas vestimentas em seu guarda-roupa, acrescentam uma camada adicional ao seu visual.


Mulher fotografada nas ruas de Nova Iorque durante o NYFW (Foto: reprodução/Phil On/Launchmetrics Spotlight)

Meia-calça

Por meio da metamorfose das meias-calças em acessórios de destaque, essas coberturas para as pernas, adornadas com desenhos de renda, estampas e diferentes opacidades, evoluíram para declarações impactantes que conquistaram toda a cidade.


Casaco longo como tendência (Foto: reprodução/Instagram/@lara_bsmnn)

Tons de cinza

Os designers mostraram a versatilidade e neutralidade do cinza, tornando-o um elemento essencial para os amantes da moda. De casacos oversized a saias plissadas, essa cor surgiu como a musa atemporal e elegante da NYFW, infundindo uma sofisticação sutil tanto nas passarelas quanto no estilo de rua.


Mulher fotografada nas ruas de Nova Iorque durante o NYFW (Foto: reprodução/Phil On/Launchmetrics Spotlight)

Luvas

Com toques de delicadeza e exuberância, as luvas se destacam como acessório fundamental nas passarelas e no cenário de moda urbana da NYFW. A variedade é abundante, seja optando por versões curtas ou longas, garantindo que todos encontrem uma opção que se alinhe ao seu estilo pessoal.


Luvas prateadas (Foto: reprodução/Instagram/@annieestrin)

Animal Print

Durante essa NYFW, elegância e autoconfiança irradiavam daqueles que ousaram exibir suas estampas favoritas, enquanto as ruas da cidade se transformavam em uma selva urbana. Os amantes da moda liberaram seu lado selvagem com estampas animais.


Roupa com estampa animal (Foto: reprodução/Instagram/@cyntheaf)

Nas ruas, as tendências não eram apenas sobre seguir a multidão; eram uma fusão de estilos, influências e heranças culturais. Camadas elaboradas e acessórios ousados eram cuidadosamente elaborados para transmitir as personalidades únicas daqueles que os adotavam, resultando em looks que não eram apenas estilosos, mas transbordavam individualidade.

Conheça três marcas que desfilarão na Paris Fashion Week Outono/Inverno 

A Semana de Moda de Paris divulgou o calendário oficial com as datas dos desfiles Outono/Inverno 2024-2025. Paris Fashion Week é uma semana de moda realizada em Paris, com coleções de Primavera/Verão e Outono/Inverno. As datas são determinadas pela Federação Francesa de Moda e o evento é realizado no Carrousel du Louvre


Vídeo divulgando o calendário da Paris Fashion Week (reprodução/Instagram/@parisfashionweek)


Desta vez, o espetáculo apresentará as coleções de prêt-à-porter feminino para o Outono/Inverno 2024-2025 e acontecerá entre 26 de fevereiro e 5 de março, contando com um total de 71 desfiles e 38 apresentações, para um total de 109 marcas. Confira o que esperar de três marcas criadas recentemente que desfilarão no evento.

CFCL

A Clothing For Contemporary Life (CFCL) foi fundada por Yusuke Takashi em 2020, e é conhecida por produzir roupas de qualidade, confortáveis, minimalistas e cheias de personalidade. A CFCL já desfila em datas não oficiais há um tempo, mas este ano abrirá a Semana de Moda no dia 26 de fevereiro.



Zomer

Zomer Paris fechará a Semana de Moda no dia 5 de março. Foi criada em 2023 pelo neerlandês Danial Aitouganov, e se destaca por apresentar um estilo de moda alegre e experimental.



Ester Manas

Ester Manas foi fundada em 2019 por Ester Manas & Balthazar Delepierrese. Se autodefine como agressiva, ousada, sensual e inclusiva. Sua página no Instagram conta com fotos de modelos com todos os tipos de corpos. A marca retorna à Semana de Moda após uma pequena pausa e desfilará em 27 de fevereiro.



Além das marcas mais novas, nomes já consagrados no mundo da moda estarão presentes. Dentre elas, Saint Laurent se apresentará em 27 de fevereiro, Balmain no dia 28, Givenchy no dia 29, Hermès no dia 2 de março, Balenciaga e Valentino no dia 3 e Chanel, Miu Miu e Louis Vuitton encerram o evento em 5 de março.