Famosos são citados em julgamento de Diddy

O julgamento do artista e bilionário Sean Combs, conhecido como P. Diddy, começou na cidade de Nova York nesta segunda-feira (5), a primeira etapa deve ser a de seleção do júri. Ele será julgado sob a acusação de ter usado a influência e os recursos de seu império empresarial para abusar sexualmente de mulheres e crianças.

A seleção começou pela parte da manhã e pode levar até vários dias. As declarações iniciais dos advogados e o início dos depoimentos são esperados na semana que vem. Em uma lista longa de acusações, alguns nomes famosos são citados, é o caso do atore Michael B. Jordan e o comediante Mike Myers, outros famosos também foram citados ao longo da extensa lista, porém ainda sem divulgação.


Filho do Rapper fez post com saudades do pai (Foto: Reprodução/Instagram/@kingcombs)


As acusações contra o artista

O documento do processo contra Diddy contém 17 páginas e envolve acusações como envolvimento em tráfico sexual e de presidir uma conspiração de extorsão.

A acusação afirma que, com a ajuda de pessoas próximas e funcionários de sua rede de negócios, Combs se envolveu em um padrão de duas décadas de comportamento abusivo contra mulheres e outras pessoas.


Jay-Z e Beyoncé estiveram em festas de Diddy (Foto: Reprodução/Instagram/@beyonce)


Segundo os promotores do caso, mulheres e crianças buscando a fama nos Estados Unidos eram manipuladas para participar de performances sexuais movidas a drogas com profissionais do sexo, que Sean Combs chamava de “Freak Offs”. Festas contavam com listas de celebridades, como Beyoncé e seu marido, Jay-Z, que foi acusado de participar ativamente, mas teve as acusações retiradas.

Como Diddy evitou acusações durante anos

Para evitar vazamentos, P. Diddy usava de sua influência: ele se oferecia para impulsionar suas carreiras no entretenimento se elas fizessem o que ele pedia, ou as cortava se não fizessem o combinado.


Mesmo preso, rapper participou de aniversário da filha por ligação (Vídeo: Reprodução/Instagram/@diddy)


Quando não conseguia o que queria, a acusação também afirma que Combs e seus associados recorriam a atos violentos, incluindo espancamentos, sequestros e incêndios criminosos. Certa vez, de acordo com a acusação, ele chegou a pendurar alguém em uma sacada.

O rapper, produtor musical e empresário norte-americano P. Diddy Combs e seus advogados afirmam que ele é inocente, e que qualquer sexo grupal era consensual. Eles dizem que não houve esforço para coagir as pessoas a fazerem coisas que elas não queriam, e nada do que aconteceu representou uma organização criminosa. O julgamento deve durar pelo menos oito semanas.

Matéria por Pedro Ferrão (replicada do Lorena R7)

Celebridades boicotam Met Gala devido a ligação com P. Diddy, diz jornalista

O Met Gala 2025, marcado para o próximo dia 5 de maio, é um dos maiores e mais esperados eventos beneficentes do mundo da moda e dos famosos internacionais. Porém, esta edição mostra sinais de que será um fracasso por causa de suas conexões com Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, preso em 2024 por acusações de assédio sexual e tráfico humano. Por coincidência, o julgamento do rapper começará no mesmo dia do baile. 

De acordo com Rob Shuter, jornalista norte-americano conhecido por circular nos bastidores de Hollywood, celebridades e a crítica especializada estariam boicotando um dos mais exclusivos eventos do mundo.

Segundo uma fonte que não quis ser identificada, a amizade de longa data entre Anna Wintour e Diddy fez com que os convites parecessem radioativos para alguns dos maiores nomes da indústria. Wintour é editora-chefe da revista Vogue, criadora do evento e a pessoa que dá a palavra final sobre a lista de convidados. 


Diddy no Met Gala de 2023 (Foto: reprodução/Mike Coppola/AFP/A Tarde)

Anna Wintour já participou de uma faixa do álbum do artista “Last Train to Paris” (2010) e é uma presença constante no mundo fashion. Inclusive, o convite de divulgação do Met Gala de 2010 trouxe uma fotografia com Wintour e Diddy lado a lado. Fontes anônimas contaram a Shuter que a passada de pano de Wintour com relação às acusações sofridas por Diddy seriam o real motivo da recusa de figuras importantes. 

Quem vai e quem fica

Pharrell Williams, Lewis Hamilton, Colman Domingo e A$AP Rocky serão coanfitriões do Met Gala neste ano. O baile, que recebe cerca de 450 convidados, também contará com LeBron James como coanfitrião honorário, além de ter um Comitê Anfitrião formado por personalidades do mundo das artes, cultura, moda, cinema, música e esportes. 

Estrelas como Beyoncé e Meryl Streep teriam recusado o convite para o evento por causa da conexão entre Anna e Diddy. Para Rob, o Met Gala ficou reduzido a um desfile de Kardashians e influencers, sem a presença das grandes estrelas da indústria da moda, da música e do cinema. 

Além da ausência de Beyoncé e Streep, Blake Lively e Ryan Reynolds também não estarão presentes. Lively sempre foi uma da coanfitriãs mais ativas e possui um vasto álbum de looks inesquecíveis. Entretanto, o casal Lively e Reynolds não participa do baile desde 2022.

Cultura negra no tapete vermelho

O tema para o Met Gala deste ano é “Superfine: Tayloring Black Style”, uma celebração do dandismo negro, inspirado no livro de Monica L. Miller: “Escravos da Moda: o Dandismo Negro e o Estilo da Identidade Negra Diaspórica” (2009). Uma exposição está prevista entre 10 de maio e 26 de outubro no Museu Metropolitano de Arte (Met), em Nova Iorque. A exibição mostrará vestimentas, peças de arte e esculturas do século 18 até o presente. 

O dress code deste ano é “Tailored for You”, que significa “feito sob medida para você”. Grandes grifes da moda e da alta costura aproveitam o encontro e exibem seus looks inovadores nos corpos das celebridades no tapete vermelho. As maisons de moda se inspiram no tema da exibição a ser inaugurada no museu para criar seus trajes e fantasias.  


Influencer Marcela Carrasco comenta sobre o tema de 2025 (Reprodução/YouTube/MARCELA CARRASCO)

O baile é realizado todo ano na primeira segunda-feira de maio no Met e arrecada milhões de dólares para o Costume Institute. Por ser um dos eventos beneficentes mais renomados e concorridos, o mundo fica de olho no seu famoso tapete vermelho por onde passam as mais conhecidas celebridades internacionais. 

Anna Wintour não se manifestou sobre o acontecimento e parece não se incomodar com a polêmica. 

Kim Kardashian impede Kanye West de visitar sua filha

Kim Kardashian determinou que sua filha, North West, não visitará mais o pai, Kanye West, em sua residência. A ação da socialite ocorreu após descobrir por seguranças que seu ex-marido estaria recebendo em sua casa Andrew e Tristan Tate.

Os irmãos Tate

Visando a proteção de seus quatro filhos, a Kardashian não quer que eles fiquem próximos dos irmãos acusados de crimes gravíssimos, como estupro e tráfico humano. Em 2022 ambos haviam sido presos na Romênia, e fora as acusações por crimes no local, também estão respondendo a processos nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Os irmãos Tate são incriminados de gerar uma organização criminada para a exploração sexual de mulheres. Os acusados negam as acusações. Os dois estavam proibidos de viajar, contudo, conseguiram reverter esta proibição, e retornaram aos Estados Unidos.


TMZ fala sobre Kim Kardashian proibir que Kanye West visite a filha (Foto: Reprodução/X/@Popbase)

Kim Kardashian e Kanye West

Kim e Kanye estão passando por um processo na justiça, por conta da música “Lonely Roads Still Go to Sunshine”, que conta com a participação de P. Diddy e seu filho, King, além da voz da filha do rapper, North.

Além da faixa, na madrugada de terça-feira (18), Kanye utilizou sua conta do X (antigo Twitter) para falar sobre sua briga com Kim, por ter aprovado a participação de sua filha. Segundo o rapper, o homem teria a palavra final, e por isso a reclamação da mãe de sua filha seria inválida.

A resposta de Kim foi que havia questionado para West se a marca de roupas deveria ser registrada com o nome dela, ao que ele aprovou, e será repassado quando ela completar 18 anos.

Fontes próximas ao casal informaram que a Kardashian encaminhou uma carta de cessação e desistência para o rapper, e tentou uma ação judicial contra ele. Todavia, Kanye não apareceu e, mesmo após ter prometido que não lançaria a música, a faixa foi publicada.

O TMX relatou que, durante o processo, a socialite falou sobre as atitudes antissemitas do ex-companheiro, além de sua amizade com Andrew e Tristan Tate. Ademais, o acordo de custódia parece estar passando por mudanças, após mais uma discussão, alterando a guarda física e legal conjunta dos filhos que o ex-casal havia assinado outrora.

P. Diddy é acusado de abuso sexual por garoto de programa

Sean “Diddy” Combs enfrenta novas acusações de agressão sexual. No dia 26 de fevereiro de 2025, um homem, identificado como John Doe, entrou com um processo alegando que o rapper o drogou, abusou sexualmente e ameaçou de morte. De acordo com informações do TMZ, durante a ameaça, Combs teria feito referência a “Pac”, apelido de Tupac Shakur, rapper assassinado a tiros em 1996.

Sobre o caso

O homem afirma que foi contratado por Diddy em 2012 por meio de um serviço de acompanhantes masculinos, no qual trabalhava na Flórida. Ele viajou até Nova York para se encontrar com o rapper, que estava no Intercontinental Hotel. Segundo ele, ao entrar no quarto, o homem relata que foi recebido por Diddy e sua companheira.

De acordo com o processo, o homem alega que Combs o drogou com uma garrafa de água e/ou óleo de bebê esfregado em seu corpo, fazendo com que ele perdesse o controle de si mesmo.

O garoto de programa diz que Diddy o drogou, o seguiu até o banheiro e o estuprou. “Se eu consegui que Pac Tupac fosse atingido, o que você acha que pode acontecer com você?” teria dito Diddy, referindo-se ao rapper Tupac Shakur.


Diddy performando no Madison Square Garden em 2012 (Foto: Reprodução: Getty Images/Embed/Taylor Hill)


Defesa de Diddy

A equipe jurídica de Sean “Diddy” Combs minimizou as recentes acusações de agressão sexual feitas contra o rapper, em um comentário enviado ao TMZ: “Não importa quantos processos sejam movidos — especialmente por indivíduos que se recusam a colocar seus próprios nomes nas alegações — isso não mudará o fato de que o Sr. Combs nunca abusou sexualmente de ninguém, nem se envolveu em tráfico sexual, seja homem ou mulher, adulto ou menor”.

Os advogados acrescentam: “Vivemos em um mundo onde qualquer um pode entrar com uma ação judicial por qualquer motivo. Felizmente, existe um processo judicial justo e imparcial para descobrir a verdade, e o Sr. Combs está confiante de que ela prevalecerá no tribunal.”

Atualmente, Combs está detido no Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn, onde permanecerá até o seu julgamento, marcado para o dia 5 de maio.

P. Diddy alega racismo em processo de tráfico sexual

Sean Diddy Combs, também conhecido como, P. Diddy, está enfrentando diversas acusações, entre elas a de tráfico sexual e de transporte de pessoas para prostituição. A defesa do rapper declara que nenhuma pessoa branca jamais foi alvo de um processo remotamente semelhante.

A lei Mann

A lei Mann, também conhecida como Lei do Tráfico de Escravas Brancas, foi aprovada em 1910 e proíbe o transporte de mulheres ou meninas para fins de prostituição, ou outras atividades imorais. Em 1978, o Congresso atualizou a definição de “transporte” no ato e adicionou proteção para menores de ambos os sexos contra a exploração sexual.


Sean “P. Diddy” Combs durante a 44ª edição do Grammy Awards (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Jeff Kravitz)


Sobre o Caso

 O caso envolve uma acusação de que Combs teria transportado mulheres e jovens para atividades de prostituição, mas sua defesa contesta que, na realidade, as pessoas envolvidas eram namoradas do rapper e acompanhantes masculinos contratados de forma legal para a situação. Além disso, afirmaram que a prática foi totalmente consensual. 

Os advogados de Diddy argumentam que “o uso de acompanhantes, homens ou mulheres, é comum e amplamente aceito na cultura americana hoje” e que ele foi “destacado porque é um homem negro poderoso e está sendo processado por conduta que regularmente fica impune” segundo a Variety.

A defesa de Combs afirma que a acusação deve ser descartada como um exemplo de acusação seletiva, dado o histórico racista da Lei Mann. A defesa menciona que a lei foi utilizada ao longo da história de maneira desproporcional contra homens negros, especialmente figuras públicas de destaque, como o músico Chuck Berry. 

Atualmente, Diddy enfrenta uma série de processos envolvendo extorsão, tráfico e abuso sexual. O rapper nega todas as acusações feitas contra ele. Em setembro de 2024, ele foi preso em Nova York e no momento aguarda o seu julgamento, que está marcado para ocorrer em maio deste ano.

P. Diddy passa o dia no hospital após sentir fortes dores nos joelhos

O cantor de rapper “P. Diddy” Combs, detido desde setembro do ano passado e aguardando julgamento, passou um dia inteiro no hospital após sentir fortes dores no joelho. O incidente teria ocorrido nesta última semana, quando Diddy acordou com dificuldades para se locomover. Segundo o site Portal Leo Dias, o cantor foi transferido do centro de detenção onde espera julgamento para um hospital no Brooklyn, Nova York.

Ainda segundo o site, o rapper fez uma tomografia no joelho e alguns exames, e retornou à prisão, em seu histórico médico Diddy possui problemas no joelho e chegou a realizar tratamentos  no passado, seu advogado não chegou a comentar sobre o atendimento médico prestado.

Lembrando que em setembro de 2024, o rapper foi preso em Nova York sob acusações de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição. As alegações que incluem organização de festas, onde mulheres teriam sido coagidas a realizar atos sexuais sob influência de drogas e ameaças. 


Vídeo sobre caso P.Diddy ( Vídeo: reprodução/@domingoespetacular)

Entenda o caso do rapper

Desde então, mais de 100 pessoas, incluindo homens e mulheres, algumas menores de idade na época dos incidentes, entraram com processos contra o rapper, alegando abuso sexual, estupro e exploração sexual. Os advogados das vítimas afirmam que muitos dos abusos ocorreram nos anos 2000 e 2010, principalmente no estado de Nova York. 

Cassie Ventura, ex-namorada de Combs, em novembro de 2023, entrou com uma ação judicial acusando-o de estupro, tráfico sexual e abuso físico. O processo foi resolvido após um acordo confidencial no dia seguinte, e a ação foi retirada. 

O julgamento pode acontecer nos próximos meses

Atualmente, Combs aguarda julgamento sob custódia federal no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn. Ele se declarou inocente de todas as acusações e teve pedidos de fiança negados. O julgamento está previsto para começar em 5 de maio de 2025. 

As acusações contra Diddy são extensas, envolvendo muitas alegações de má conduta sexual e abuso, o caso continua em desenvolvimento, e guardando novas informações.

Novo documento judicial acusa Diddy de explorar mulheres sexualmente

O rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, recebeu mais uma acusação. O produtor musical foi acusado de traficar pelo menos três mulheres, incluindo, supostamente, sua ex-namorada, Cassie, conforme um documento judicial recente.

O documento, chamado de “acusação substituta”, menciona as três vítimas, identificadas como “vítima-1”, “vítima-2” e “vítima-3”, e afirma que o esquema pode ter ocorrido entre 2004 e 2024. Em 2023, Cassie foi a única vítima identificada publicamente como supostamente envolvida no tráfico sexual orquestrado por Diddy.


Sean Combs na celebração de aniversário e novo albúm em 2023(Foto: reprodução/Dave Benett/Getty Images Embed)


As novas acusações

Nos documentos do processo, duas mulheres afirmaram que P. Diddy as teria levado com a promessa de que se prostituíssem, oferecendo pagamentos e oportunidades de carreira, além de cobrir despesas como aluguel e outras necessidades diárias. As alegações revelam um esquema de exploração sexual, onde as vítimas eram manipuladas e controladas sob falsas promessas de uma vida melhor.

Além das acusações de tráfico sexual, o rapper também enfrenta acusações de extorsão, por supostamente comandar essa rede criminosa entre 2004 e 2024. Ele é ainda acusado de estupro, abuso sexual e de transportar mulheres com o objetivo de prostituí-las, tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente. A complexidade do caso e o número de vítimas envolvidas tornaram essa investigação uma das mais sérias e de maior repercussão na indústria musical.


Diddy participando do City of Hope’s 2023 Music, Film & Entertainment Industry Spirit of Life (Foto: reprodução/Johnny Nunez/Getty Images Embed)


Expectativas do julgamento

Além das acusações de tráfico sexual, Diddy enfrenta também acusações de abuso sexual, exploração sexual e extorsão, sendo apontado como líder de uma organização criminosa. O caso promete levantar questões sobre o uso do poder e a impunidade de figuras influentes no setor.

O julgamento, que pode envolver centenas de vítimas e se tornar um dos casos mais significativos na história recente da indústria musical, está previsto para começar no dia 5 de maio. A expectativa é que o processo revele mais detalhes sobre as ações do produtor musical e como ele teria utilizado sua influência na indústria para manipular o sistema e cometer atividades criminosas ao longo de mais de duas décadas.

Ex-assistente de Diddy revela que foi forçado a ato sexual como prova de lealdade

Nesta quarta-feira (29), mais uma acusação foi adicionada ao já extenso histórico de denúncias contra Sean “P. Diddy” Combs. O rapper e empresário, que aguarda julgamento por crimes sexuais, continua enfrentando graves alegações. A mais recente foi feita por Phillip Pines, ex-assistente executivo do magnata, que afirmou ter sido forçado a realizar atos sexuais com uma mulher durante uma festa organizada por Diddy como uma suposta demonstração de lealdade. O relato veio à tona em uma série de documentários sobre os crimes do artista, nos quais Pines revelou detalhes do ocorrido.

Ex-assistente de Sean Combs acusa o rapper de tê-lo forçado a ato sexual

De acordo com matéria do “The Hollywood Reporter”, publicada nesta quarta-feira (29), Phillip Pines detalhou o crime que teria acontecido durante uma festa promovida pelo artista entre 2019 e 2021. Segundo ele, Sean Combs entregou-lhe uma camisinha e uma bebida, empurrando-o em direção a uma convidada, exigindo que provasse sua lealdade.

Pines revelou que se sentiu desconfortável e temeu represálias caso desobedecesse à ordem. Ele também afirmou que seu trabalho incluía a organização das festas conhecidas como “Wild King Nights”, nas quais comportamentos sexuais explícitos eram incentivados. Além disso, ele era responsável por fornecer bebidas alcoólicas, substâncias ilícitas e lubrificantes para os convidados. Após os eventos, tinha a tarefa de limpar os espaços, frequentemente repletos de vestígios de fluidos corporais.


             Comercial do documentário dos crimes de Diddy com entrevista de Phillip Pines (Vídeo: reprodução/YouTube/Extratv)


Documentário expõe supostas manipulações de Diddy

Phillip Pines também acusou Diddy de manipular suas vítimas, aproveitando-se de sua influência e carisma para fazê-las se sentirem à vontade antes de submetê-las a situações degradantes. Segundo o ex-assistente, o empresário filmava esses momentos para exercer controle sobre as vítimas, possivelmente usando as gravações como forma de chantagem.

Outro ponto abordado foi o rigoroso controle imposto pelo rapper sobre os eventos, especialmente no que se referia às mulheres presentes. Pines afirmou que Diddy selecionava as participantes com base em atributos físicos específicos, excluindo aquelas que apresentassem celulite ou flacidez corporal.

Com essas novas denúncias, Sean Combs enfrenta mais uma acusação judicial, somando-se a crimes como tráfico sexual, extorsão e outros delitos semelhantes. Promotores alegam que o rapper usava táticas psicológicas e físicas para intimidar suas vítimas, ameaçando-as caso não atendessem às suas exigências.

Matéria por Eduarda Moreira (Lorena r7)

Diddy Combs: rapper é acusado de tentar influenciar vítimas e o júri

O rapper americano P. Diddy Combs, de 54 anos, enfrenta uma série de acusações nos últimos meses, incluindo a de tentar influenciar jurados e testemunhas enquanto aguarda julgamento por crimes sexuais. Documentos obtidos pelo site Page Six indicam que o produtor musical teria burlado regras da prisão, utilizando telefones de cerca de oito colegas de cela para dificultar o rastreamento das chamadas pela promotoria.

Diddy foi preso em Nova York no dia 16 de setembro, acusado de tráfico sexual e agressão, após meses de investigação.

As Ligações

Desta vez, as acusações indicam que o rapper teria utilizado linhas telefônicas direcionadas a contatos não autorizados, violando as regras da prisão. Além disso, Diddy estaria pagando outros detentos para facilitar essas ligações. De acordo com as informações, Combs estaria chantageando vítimas e tentando manipular jurados e testemunhas envolvidos no caso.


https://twitter.com/FrenchRapUS/status/1857808836851065314

Repercussão midiática da notícia (Post: reprodução/X/FrenchRapus)


O objetivo

Os promotores destacaram que Diddy está aproveitando as interações com o mundo externo na tentativa de alterar sua imagem pública, ainda segundo eles os filhos do magnata da música estariam sob uma direção cuidadosa, instruídos a publicarem vídeos em suas redes sociais a fim de instigar no público o sentimento de comoção. 


Ainda de acordo com os promotores do caso, outra estratégia usada seriam publicações anônimas de informações que beneficiam a defesa do rapper. Eles destacaram que essas atitudes deixam bem claro que a intenção é influenciar o júri neste processo criminal.

Por dentro do caso

Sean Diddy Combs foi preso em 16 de setembro e, desde então, várias tentativas de fiança foram realizadas, todas negadas, incluindo a mais recente, em 10 de outubro. A justiça justificou a decisão afirmando que sua liberdade poderia comprometer o andamento das investigações e colocar as vítimas em risco, considerando a possibilidade de coerção devido à influência do artista.

Filhos de P. Diddy brigam para defender pai em festa e são parados por Chris Brown

Na última terça-feira (29/10), foi informado pelo TMZ que os filhos de Sean “Diddy” Combs foram falar com o cantor Ray J durante uma festa de Halloween. Ray teria falado sobre Sean na mídia, algo relacionado ao processo de Diddy, o que provocou uma briga entre os envolvidos.


Sean Diddy e os filhos na premiere de “Welcome To My Life”, documentário musical de Chris Brown, em 2017 (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Michael Tran)


A festa de Tara Electra

A festa de Halloween ocorreu por meio da influenciadora Tara Electra, em Los Angeles, durante o último final de semana, local onde todos os envolvidos estavam, segundo fontes ouvidas. O encontro com os filhos de Comb ocorreu após o término da festa, quando, acompanhado de sua equipe, seu empresário David Weintraub, e Amber Rose, Ray foi cercado por eles.

Segundo fontes, Justin e Christian deixaram claro que buscavam uma briga com Ray, devido sua chateação com as atitudes recentes do cantor, tendo chegado ao ponto de baterem no peito um do outro. Antes das coisas ficarem piores, Chris Brown apartou os irmãos e Ray J.

A briga apartada por Chris Brown

Aparentemente, de acordo com os presentes, Brown acompanhava a briga de seu carro e, ao notar que a situação escalou, correu para auxiliar David, empresário de Ray, na separação da possível briga.


Sean “Diddy” Combs e Chris Brown (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Michael Tran)


Conforme as fontes, outras pessoas também tentaram apartar a situação, e ninguém ficou ferido. Ainda segundo o TMZ, esta não é a primeira vez que os filhos de Sean tentam brigar com Ray J. Tentaram confrontar o cantor em outras situações, a fim de discutir sobre os comentários ditos por este.

Combs e Ray J

Ao que as fontes indicam, os filhos de Combs, Christian, Quincy e Justin, tentaram conversar com Ray em outras três situações, e Ray estava disposto e aberto a conversar com o trio de irmãos. Todavia, o comportamento de Ray para com o trio mudou após estes terem feito comentários desrespeitosos em relação ao cantor, fazendo com que este dissesse que estaria disposto a brigar com eles.


Sean “Diddy” Combs e Ray J (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Michael Tran)


Os que foram ouvidos disseram que Ray ainda considera Christian, Quincy e Justin, bem como o pai deles, como família, e por isso recusou-se a se deixar levar pelos comentários e ações “de crianças”.

Até o momento, não houve pronunciamento do ocorrido pelos representantes de Ray J, Chris Brown, e pelos filhos de Sean.