Série documental da Netflix sobre o caso Diddy ganha trailer

Nesta segunda-feira (1), a Netflix divulgou o trailer da série documental “Sean Combs: O acerto de Contas”, conteúdo que mostrará sobre o caso Diddy. Conforme a sinopse informa, o foco será em torno de quem é o verdadeiro Sean Combs. Curtis Jackson, mais conhecido como 50 Cent, é um dos produtores do seriado, tendo ainda a direção de Alexandria Stapleton. O lançamento terá 4 episódios, e ao longo deles irá mostrar a vida desse grande nome da mídia. Os capítulos mostraram vários materiais inéditos, como entrevistas com pessoas que conviveram com ele durante anos e até mesmo com aqueles que trabalharam próximos dele.

Entenda o caso P.Diddy

Em setembro de 2024, Sean Combs, mais conhecido como P.Diddy, foi preso com acusações de tráfico sexual e extorsão. Apesar de ter se declarado inocente de todas as acusações, incluindo fraude e coerção, transporte para prostituição, ele se encontra preso.

Usher seu amigo de longa data que morou com ele durante um período, disse que se mantém reservado quanto ao P. Diddy, conforme ele mesmo comentou, atualmente se mantém distante do artista. Apesar de ter morado muitos anos com Sean Combs, Usher quando foi questionado a respeito de orgias, disse que não testemunhou muitas quando esteve junto ao colega.


Trailer da série documental “Sean Combs: O acerto de Contas”(Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix)


P.diddy trajetória

Nasceu no Harlem e foi criado em Mount Vernon, localizado em Nova Iorque. Trabalhou com diretores na Uptown Records até fundar sua gravadora chamada Bad Boy Records no ano de 1993. O seu primeiro contrato foi com The Notorious B.I.G., sendo empresário dele e “hype man”. Foi lançado após o assassinato não resolvido de B.I.G. Seu álbum de estreia, “No Way Out” lançado em 1997, foi aclamado pela crítica, atingindo o topo da bilheteira no Billboard Hot 100.

Ele tem 7 filhos e foi criado como católico, sendo até coroinha quando era criança. Apesar disso, em 2008, declarou que não segue nenhuma denominação religiosa.

Em 2023, sua ex-parceira Cassie Ventura o acusou de má conduta sexual, situação resolvida fora dos tribunais. Após isso, várias acusações foram feitas, com onze processos sendo abertos durante os meses, até ele ser preso em 2024 com várias acusações.

P. Diddy é condenado por transporte para prostituição e absolvido de tráfico sexual

Após três dias de deliberação, o júri do caso contra Sean “Diddy” Combs absolveu o rapper das acusações mais graves e o condenou por dois crimes relacionados ao transporte de pessoas para fins de prostituição, gerando reações controversas e impacto em sua imagem pública. A decisão dividiu a opinião pública e acendeu debates sobre impunidade entre figuras poderosas da indústria do entretenimento. Nas redes sociais, a hashtag #DiddyTrial dominou os trending topics, com celebridades e fãs se posicionando de forma polarizada. Especialistas jurídicos apontam que o veredito reflete a complexidade do caso e o desafio de provar certos crimes sexuais em tribunal.

Em meio à repercussão, organizações de direitos civis e grupos feministas se manifestaram com veemência, pedindo reformas no sistema de justiça e maior proteção às vítimas de abuso. Entidades como a Time’s Up e a RAINN (Rede Nacional de Estupro, Abuso e Incesto) emitiram comunicados ressaltando que, mesmo sem uma condenação por tráfico sexual, o julgamento revelou práticas preocupantes que não devem ser ignoradas. Para esses grupos, o caso de Combs é emblemático dos padrões de exploração silenciosa que perduram na indústria musical.

Veredito dividido no tribunal de Manhattan

Após 14 horas de deliberação, os jurados consideraram Combs inocente de tráfico sexual e conspiração — acusações que poderiam resultar em prisão perpétua, mas o condenaram por transporte com fins de prostituição, o que representa uma infração mais branda, porém ainda séria a pena máxima prevista para essa infração é de até 20 anos de prisão.

O caso foi marcado por oito semanas de depoimentos intensos. Entre os principais elementos apresentados pela acusação estavam vídeos e relatos de Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, e outra mulher identificada como “Jane Doe”, que relataram a prática de “freak‑offs”: encontros sexuais com acompanhantes masculinos sob influência de drogas. A promotoria alegou ter provas de força, coerção e abuso de poder. Já a defesa se baseou no argumento de relações consensuais e acusou as denuncias de terem motivação financeira.


Diddy no Invest Fest na Georgia em 2023. (foto: reprodução/Paras Griffin/Getty Images Embed)


Consequências imediatas e repercussão

Apesar da absolvição nas acusações mais severas, a condenação mancha a reputação pública de Combs, figura carismática do hip‑hop. Marcas ligadas a seu nome começaram a se afastar, inclusive com o recolhimento de seus produtos em diversas lojas. Combs permanece em liberdade mediante monitoramento eletrônico e restrição de passaporte até o julgamento da sentença, previsto para setembro. A equipe de defesa pretende apelar, alegando parcialidade e influência da mídia no processo.

O hip‑hop e a indústria do entretenimento observam atentamente o desfecho. Vários artistas e parceiros de negócios começaram a repensar suas associações com o empresário. A decisão do júri pode representar um ponto de inflexão sobre como casos de abuso de poder e sexualidade são tratados no ambiente cultural.

O tribunal de Nova York optou por uma solução mista: Combs escapou das acusações criminais mais graves, mas foi responsabilizado por envolvimento em esquemas de prostituição, deixando seu legado profissional e pessoal agora à mercê de possíveis recursos judiciais e repercussões públicas.

Caso P. Diddy tem veredito final com absolvição de 3 acusações

Nesta manhã (2), o julgamento do rapper Sean “Diddy” Combs chegou ao veredito final, com absolvição de três acusações e condenação pelas outras duas. O caso que gerou tanta polêmica no mundo devido a popularidade de Diddy no meio artístico veio à tona no início de 2024 e em setembro do mesmo ano, Sean foi preso em Nova Iorque.

O veredito ocorreu por meio de julgamento com um grupo de 12 júris e agora o juiz irá decidir a pena para cada condenação do magnata da indústria musical. Os crimes pelos quais P.Diddy estava enfrentando em corte eram de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição.

Veredito final

Com duas condenações e três absolvições, o rapper agora aguarda sua pena, que vai ser decidida pelo juiz Arun Subramanian. As duas condenações são pelo crime de transporte para prostituição e as três absolvições são por uma acusação de conspiração de extorsão e duas de tráfico sexual por força, fraude ou coerção. Ambos os crimes absolvidos são considerados os mais graves entre os cinco indiciamentos.

Com relação as duas acusações por tráfico sexual, as vítimas eram Cassie Ventura, “Jane” e trabalhadoras do sexo comercial. Cassie e “Jane” são ambas ex-parceiras do rapper e tiveram relações duradouras com ele. Entretanto, “Jane” é um pseudônimo para o verdadeiro nome da ex-namorada de Diddy, depondo anonimamente.


Janice Combs, mãe de Sean “Diddy” Combs deixando o Tribunal Federal de Manhattan após o veredito (Foto: reprodução/Timothy A. Clary/Getty Images Embed)


Pena pelas condenações 

Sean foi condenado pelas duas acusações com menor tempo de prisão, tendo em média pena máxima de 10 anos por cada crime. Contudo, o juiz ainda irá decidir os anos que o magnata irá cumprir, cabendo a ele a decisão pela pena imposta a Diddy. 

Os outros três indiciamentos tem como penas as mais rigorosas entre as cinco. A acusação de conspiração de extorsão é a punição mais pesada, com sentença máxima de prisão perpétua. Já as acusações por tráfico sexual – nas quais as vítimas são suas ex-namoradas e trabalhadoras do sexo comercial – tem entre sentença mínima de 15 anos e máxima de prisão perpétua.

Ex-assistente de P. Diddy expõe ameaça de morte no primeiro dia de trabalho

O julgamento federal por tráfico sexual contra Sean “P. Diddy” Combs trouxe à tona novos e graves relatos nesta terça-feira (27/5). No décimo dia de depoimentos, a ex-assistente do rapper, Capricorn Clark, revelou um episódio assustador ocorrido logo em seu primeiro dia de trabalho, em 2004. Segundo ela, foi levada por Combs e um membro da segurança ao Central Park, em Nova York, onde ouviu uma ameaça direta de morte.

Clark contou que, ao mencionar sua experiência profissional anterior com Suge Knight — conhecido rival de Diddy e ex-CEO da Death Row Records —, o rapper reagiu com uma calma perturbadora: “Se algo acontecer por causa disso, eu vou ter que te matar”, teria dito. Para a ex-assistente, o tom frio e direto deixava claro que ele falava sério.

Rivalidade com Suge Knight acende alerta

Esse momento marcante deixa evidente como a rivalidade entre Combs e Suge Knight influenciava até mesmo o ambiente interno de trabalho. Suge Knight, atualmente preso por homicídio voluntário, foi figura central em uma das maiores rivalidades da história do hip hop, envolvendo as gravadoras Death Row e Bad Boy Records.


Caso P. Diddy | Capricorn Clark rompe o silêncio como ex-assistente, testemunha-chave e vítima de ameaças do rapper (Vídeo: reprodução/YouTube/Canal do Paulo Mathias)

A partir desse contexto, Clark passou a trabalhar sob constante tensão. Ela descreveu um ambiente sufocante, marcado por medo constante e vigilância extrema, onde até o menor deslize poderia desencadear consequências graves e imprevisíveis. O episódio no Central Park, portanto, não foi um caso isolado, mas o início de uma rotina marcada pelo controle e intimidação.

Envolvimento com Cassie e episódio com Kid Cudi

Além disso, o nome de Clark voltou a aparecer no tribunal na semana anterior, durante o depoimento do rapper Kid Cudi. Ele revelou que, em 2011, Clark o alertou de que Combs havia invadido sua casa sem permissão. Na época, Cudi namorava Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy e uma das principais testemunhas de acusação no processo.

Segundo Cudi, Clark esperava do lado de fora da residência, visivelmente assustada, enquanto o rapper e um associado estavam dentro da casa. Esse episódio reforça o padrão de comportamento relatado por outras testemunhas: ações controladoras, ameaças veladas e um clima constante de medo.

Com o julgamento ainda em andamento, os novos relatos intensificam a gravidade das acusações contra Sean Combs, desenhando um retrato perturbador dos bastidores de seu império.

Vítima do caso P.Diddy recua e casos contra celebridades expõem medo nos tribunais dos EUA

Segundo três fontes familiarizadas com o caso de P.Diddy, a “Vitima 3”, sob o nome de “Gina” na acusação, não deverá depor na continuação do julgamento do repper acusado de vários crimes ocorridos na década de 90. O julgamento se deu no inicio de maio deste ano e terá continuação da sua terceira e última parte nesta terça-feira, 27. A mulher referenciada com uma das “ex-namoradas” do empresário, foi citada como parte da acusação de conspiração de extorsão. As informações são da CNN

Denúncia

Segundo informações da CNN, as três fontes não identificadas, disseram que Gina foi citada nos depoimentos como uma das “ex-namoradas” do rapper durante 11 anos, enquanto Sean Combs ainda se relacionava com Cassie Ventura, a principal testemunha do caso e confirmado pela própria Ventura. De acordo com George Kaplan, ex-assistente do cantor, ele viu o acusado “jogando maçãs em Gina em sua casa em Miami”. Além disso, Kerry Morgan, melhor amiga de Cassie, confirmou no depoimento, que “Gina” era um “problema no relacionamento de Combs e Ventura”.


P.Diddy e Cassie Ventura no Met Gala 2028 (Foto: reprodução/Angela Weiss/Getty Images Embed)


Promotores do caso, antes do recolhimento dos depoimentos, disseram que seria inviável chamar a “vítima-3” para ser parte do caso como testemunha. Entretanto naquele momento, Maurene Comey, procuradora assistente dos EUA, disse que eles poderiam tentar chamá-la, já que ela é parte importante do caso, mas a comunicação com a vítima tem sido difícil.

Apesar de ter sido identificada na denúncia, na última quarta-feira, 21, a defesa de Combs deu o veredito final de que “Gina está fora do caso” e não comparecerá. No ponto de vista de Marc Agnifilo, “não é uma questão de acusação. O governo pode chamar Gina se quiser”, respondeu Agnifilo à CNN, reiterando que pode ser difícil fazer o contato com Gina e ainda informando de que se o Estado quiser, eles podem trazer Gina para o Tribunal, pois são os Estados Unidos da América.


P.Diddy e Jay-z (Foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)


Situação e desistências no caso

Conhecido como Sean Combs, ou P. Diddy, ou ainda como Puff Daddy, o cantor intérprete de “Last Night”, com Alicia Keys, foi acusado por vários crimes, como agressão sexual e violência física, tráfico de drogas e sexual, e está preso desde setembro de 2024. Algumas de suas músicas foram banidas de rádios brasileiras, mostrando o impacto que as atividades realizadas pelo artista causaram na indústria. Essas acusações se referem a atos que aconteceram nas décadas de 90 e, caso o cantor seja condenado, pode pegar de 15 anos de prisão ou até mesmo ser condenado à prisão perpétua nos EUA.

Além de P. Diddy, outros artistas tiveram seus nomes envolvidos com o cantor, como, por exemplo, Jay-Z, marido de Beyoncé. No final do último ano, uma mulher acusou Jay-Z de tê-la drogado e abusado sexualmente juntamente com Sean Combs, em uma das megafestas realizadas na mansão do amigo. Jay-Z se declarou inocente e afirmou que a acusação foi feita por interesse financeiro.

Dois meses após o ocorrido, a mulher acabou retirando, mesmo com prejuízos, a denúncia voluntariamente, o que impede que a denúncia seja reapresentada no futuro. Segundo o portal NewGuardian, ela retirou o processo alegando retaliação de fãs e do próprio rapper, por ter que ser nomeada em público. No entanto, Jay-Z processou a mesma mulher, alegando “trauma” em sua esposa e filhos. Segundo ele, sua empresa, Roc Nation, perdeu mais de US$ 20 milhões.

Depoimento aponta agressão de P.Diddy contra Cassie em restaurante com presença de famosos

O cantor e empresário Sean “Diddy” Combs voltou a ser alvo de acusações graves, desta vez envolvendo um suposto episódio de violência física contra sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. Segundo informações, uma testemunha afirmou que o caso ocorreu em 2010, durante um jantar em um restaurante de luxo em West Hollywood, na Califórnia, com a presença de diversas celebridades do mundo da música.

A testemunha

A revelação veio à tona durante o processo federal movido contra Diddy por acusações de tráfico sexual, abuso físico e psicológico. A testemunha em questão é Dawn Richard, ex-integrante do grupo Danity Kane, que prestou depoimento descrevendo com detalhes a agressão. Segundo ele, Combs teria dado um soco no estômago de Cassie em meio a uma conversa reservada entre os dois. No local, estariam presentes nomes de peso da indústria como Usher, Ne-Yo, Jimmy Iovine e Big Daddy Kane.

Agressões continuaram no carro

Ainda de acordo com o relato de Richard, após a agressão no restaurante, ela acompanhou Cassie até um carro, mas as agressões teriam continuado durante o trajeto. Diddy teria desferido tapas e socos na cantora, além de ordená-la a permanecer em silêncio. O comportamento violento teria se estendido por meses, e Richard relatou ainda outro episódio, em 2009, quando Combs teria agredido Cassie com uma frigideira. Após esse incidente, a própria testemunha afirma ter sido ameaçada de morte pelo cantor.

Outros relatos corroboram padrão de abuso

Além de Richard, Kerry Morgan, amiga próxima de Cassie, também prestou depoimento e descreveu outro episódio de violência, em que Combs tentou arrombar a porta da casa da cantora utilizando um martelo após uma discussão agressiva. Os relatos compõem um quadro preocupante de comportamentos abusivos por parte do artista, que já enfrenta uma série de processos e investigações.


Aniversário de 21 anos de Cassie (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Denise Truscello)


Sean “Diddy” Combs, que nega todas as acusações, pode enfrentar sérias consequências judiciais se os depoimentos forem considerados válidos. O caso continua em julgamento, e novas testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.

Acordo milionário entre Diddy e ex-namorada vem à tona no julgamento

Nesta quarta-feira (14), a cantora Cassie Ventura, durante um novo depoimento prestado, detalhou os traumas vividos durante seu relacionamento com Sean “Diddy” Combs. Poucas horas após abrir um processo contra o rapper, em 2023, Cassie firmou um acordo no valor de US$ 20 milhões — o equivalente a R$ 118 milhões.

No processo, ela acusou Diddy de estupro, agressão física e comportamento controlador. Segundo a artista, o ex-companheiro a forçava a participar de maratonas sexuais, conhecidas como “freak offs”, frequentemente acompanhadas do uso de drogas. Cassie chorando contou que, em meio à dor, recorreu à automutilação para tentar aliviar o sofrimento que vivia.

Terapia vira ponto de virada após pensamentos suicidas

Depois de anos vivendo sob abuso e controle, Cassie chegou ao limite. Em 2023, já fora do relacionamento com Diddy, ela buscou ajuda profissional pela primeira vez. Segundo relatou no tribunal, foi nesse momento que entendeu o quanto estava ferida — emocional e fisicamente.


Em depoimento, a ex-namorada de P. Diddy afirma ter sido violentada (Vídeo: reprodução/YouTube/Jovem Pan News)

Cassie contou que chegou a pensar em tirar a própria vida, num período em que a dor parecia maior do que qualquer saída possível. A terapia, segundo ela, foi um passo crucial para recuperar sua voz e entender que merecia viver longe daquele ciclo de violência. Hoje, ela enxerga esse processo como o início de uma reconstrução — lenta, mas necessária.

Imagens de agressão reforçam denúncias

Para sustentar as acusações, os promotores apresentaram um vídeo de segurança divulgado em 2024 pela CNN. As imagens, registradas em 5 de março de 2016, mostram Diddy agredindo Cassie em um corredor de hotel. O material visual gerou forte comoção e fortaleceu a credibilidade do depoimento da cantora.

Apesar da defesa de Diddy sustentar que tudo ocorreu de forma consensual, as evidências apresentadas mostram que essa versão não se sustenta. O caso segue em julgamento, e a pressão por justiça cresce à medida que mais detalhes vêm à tona.

À medida que o processo avança, o depoimento de Cassie ganha força como um símbolo crucial na batalha contra a violência doméstica, principalmente quando ocorre oculta pelo poder e pela fama.

Humilhação e controvérsias: fonte revela detalhes de festa de P. Diddy

A polêmica em torno de Sean Diddy Combs ou P. Diddy ganha mais uma página. Conforme o TMZ, que teve acesso ao processo, um homem chamado Joseph Manzaro afirma ter sido humilhado e drogado durante festa na mansão de P. Diddy.

A festa teria acontecido em Star Island, Miami, em 2015, para comemorar o aniversário do rapper e as humilhações sofridas aconteceram diante convidados famosos como Beyoncé, Jay Z e LeBron James.  

Detalhes da festa

Segundo Manzaro, P. Diddy o forçou a usar uma prótese peniana no rosto e desfilar sob efeito de drogas pela festa, sob o olhar de seus amigos famosos. Em certo momento, Gloria Estefan tentou ajudar, sugerindo chamar uma ambulância ao ver o estado crítico de Joseph, mas Emilio Estefan a impediu.

Conforme os documentos obtidos pelo TMZ, Adria English, uma ex-atriz pornô, socorreu Manzaro e o levou para se recuperar em um túnel secreto. Ele também afirma ter encontrado LeBron James enrolado em uma toalha no corredor.

Segundo a vítima, ainda no andar inferior, Beyoncé teria reagido à vestimenta de Manzaro: “O que é isso? O que está acontecendo com esse cara? Por que esse homem está parado com uma máscara de um pênis na minha frente?”.

Defesa de P. Diddy nega as acusações.


TMZ revelou detalhes do depoimento de um homem que acusa Diddy de abuso (Foto: reprodução/X/@_iamrobot_)

Diddy se livra de acusação de abuso

Nesta segunda-feira (31/3), a Justiça americana arquivou um processo de estupro contra o rapper após a autora se recusar a revelar sua identidade, conforme divulgado pela revista People.

Assim, a Justiça americana recusou o pedido da denunciante para permanecer anônima no processo. Contudo, o prazo para revelar sua identidade encerrou em 20 de março, e com a recusa em se identificar, o caso acabou sendo arquivado.

A mulher relata que participou de uma festa com Diddy há 30 anos, onde afirma ter sido vítima de assédio sexual e agressão.

Julgamento do rapper

Entretanto, o julgamento começa em 5 de maio, conforme determinação do juiz. O rapper e empresário é acusado de tráfico sexual, associação ilícita, promoção de prostituição, entre outros crimes.  

Embora tenha se declarado inocente em tribunal, ele segue preso em Nova York. Além disso, Diddy teve dois pedidos de fiança negados pela Justiça, que o considera uma ameaça à segurança das testemunhas envolvidas. 

P. Diddy age como um mentor de Kanye West em ligação vazada

Em um áudio vazado entre Kanye West e Sean “Diddy” Combs, West recebe conselhos e apoio de Diddy, que está preso no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, após ser acusado de abusos sexuais, violência física, tráfico sexual, dentre outros crimes. Kanye já havia defendido o amigo anteriormente. 

Conselhos para West 

Kanye está em mais uma polêmica envolvendo sua carreira e declarações públicas. Após lançar uma música polêmica, na qual sua filha, North, de 11 anos, participa com vocais. A canção causou problemas com sua ex-esposa, por contar também com a participação de Diddy. Em ligação vazada, Diddy, ainda preso, aconselha Kanye a não se deixar abalar pelas críticas que recebe e a se concentrar em retomar sua turnê de grandes proporções.


Áudio de ligação vazada entre Kanye e P. Diddy (Vídeo: reprodução/Instagram/@theshaderoom)


No trecho da conversa, Diddy exalta a necessidade de Kanye voltar aos palcos e lotar estádios. Ele também pede para o rapper “se divertir” e recuperar sua “vibe”, e completa alfinetando os “inimigos” de West, incluindo a mãe de seus filhos. 

O caso P. Diddy

O rapper, de 54 anos, foi preso em Nova York, e as investigações apontam para uma rede de crimes. Entre as denúncias, uma organização de eventos chamados “freak-offs”, nos quais pessoas eram drogadas e abusadas sexualmente, muitas vezes filmadas e sem consentimento.

Enquanto aparentemente a justiça tem uma abundância de evidências, incluindo vídeos, fotos e depoimentos de vítimas, a defesa de Diddy nega as acusações, argumentando que todos os encontros foram consensuais. Seus advogados, liderados por Marc Agnifilo, afirmam que, apesar da natureza chocante dos eventos, não há provas de coerção ou violência que justifiquem as acusações de tráfico sexual. No entanto, a promotoria destaca que os “freak-offs” eram cautelosamente organizados, para um evento considerado inocente.

Atualmente detido, Diddy aguarda julgamento pelas sérias acusações.  Mesmo com sua situação legal complicada, ele parece querer manter seu papel como mentor e conselheiro de Kanye West.

Kanye West usa o X para defender P.Diddy e falar sobre o Grammy

Na manhã desta sexta-feira (7), o rapper e empresário Kanye West (Ye) publicou uma série de mensagens no X em defesa de Sean Combs, conhecido como P. Diddy, preso desde setembro de 2024 sob acusações de abuso sexual, tráfico humano, estupro, exploração sexual, extorsão, entre outros crimes. Em sua publicação, Ye pediu que o presidente Donald Trump libertasse “meu irmão Puff”.

Diddy nega todas as acusações e aguarda julgamento, marcado para o dia 5 de maio, que será transmitido mundialmente. Caso seja condenado, ele pode enfrentar prisão perpétua. Ainda em sua defesa, Ye declarou que tentava transformar tanto a si mesmo quanto Puff em exemplos.

Em outro post, Kanye também abordou a polêmica decisão de sua esposa, Bianca Censori, de comparecer nua ao tapete vermelho do Grammy. Ele afirmou que não interfere nas escolhas de vestuário da esposa e que a decisão partiu exclusivamente dela, reforçando que, ainda assim, ela não usaria algo que ele desaprovasse.


Kanye e a esposa Bianca no tapete vermelho do Grammy (Foto: reprodução/Axelle/Bauer-Griffin/Getty Images Embed)


Polêmicas de Kanye no X

Kanye West é conhecido por suas declarações controversas, principalmente no X (antigo Twitter), onde já teve sua conta suspensa diversas vezes. Em outubro e dezembro de 2022, ele foi banido da plataforma por publicações consideradas antissemitas. Segundo o Wall Street Journal, ele só pôde retornar à rede em 2023 após garantir a Elon Musk que não usaria o espaço para disseminar mensagens preconceituosas. No entanto, nesta sexta-feira, Ye voltou a publicar declarações antissemitas.

Kanye West e a perda de seu status bilionário

Considerado um dos maiores rappers das últimas décadas, Kanye West perdeu seu lugar na lista de bilionários da Forbes após a rescisão de contratos com marcas de luxo como Balenciaga, Adidas e GAP. As empresas encerraram suas parcerias com o artista após suas declarações antissemitas, resultando em uma grande perda financeira.

Matéria por Fellipe Casimiro (Lorena r7)