Definição dos potes para Copa do Mundo é anunciada

Faltando pouco mais de uma semana para o sorteio que definirá os grupos da Copa do Mundo de 2026, a Fifa confirmou a distribuição oficial das seleções nos quatro potes que nortearão a formação das chaves. A medida é fundamental para garantir equilíbrio nas chaves e, consequentemente, na disputa da primeira fase, definindo assim quem pode cruzar com quem e traçando os possíveis trajetos até as fases eliminatórias.

Potes são divididos

A divisão foi feita levando em conta o ranking mais recente da Fifa, após o encerramento da última Data-Fifa. As 42 seleções já classificadas, mais as seis que disputam as repescagens, foram alocadas em quatro grupos de 12 equipes como podemos ver abaixo:

  • Pote 1: Canadá, México, Estados Unidos (países-sede), além de Espanha, Argentina, França, Inglaterra, Brasil, Portugal, Países Baixos, Bélgica e Alemanha;
  • Pote 2: Croácia, Marrocos, Colômbia, Uruguai, Suíça, Japão, Senegal, Irã, Coreia do Sul, Equador, Áustria e Austrália.

  • Pote 3: Noruega, Panamá, Egito, Argélia, Escócia, Paraguai, Tunísia, Costa do Marfim, Uzbequistão, Catar, Arábia Saudita e África do Sul.

  • Pote 4: Jordânia, Cabo Verde, Gana, Curaçao, Haiti e Nova Zelândia (além de todas as equipes vindas da repescagem europeia e intercontinental).

Vale destacar as seleções que ainda vêm dos playoffs (repescagens) foram automaticamente colocadas no Pote 4, independentemente da colocação no ranking.


Técnico Carlo Ancelotti da Seleção Brasileira (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Chung Sung – Jun)


Fase de grupos com mudanças

A mecânica do sorteio segue o formato tradicional que distribui as seleções em potes. Primeiro são definidos os grupos com as equipes do Pote 1 e, depois, são sorteadas as seleções dos Potes 2, 3 e 4. Cada grupo contará com exatamente uma equipe de cada pote.

Há também regras relacionadas às confederações. As seleções de uma mesma confederação não podem estar juntas no mesmo grupo, com exceção da Europa, que terá um número maior de representantes. Por isso, poderá haver até duas equipes europeias em uma mesma chave.

A Fifa ainda estabeleceu um critério especial para as quatro seleções mais bem colocadas no ranking mundial, que são Espanha, Argentina, França e Inglaterra. Se esses países terminarem a fase de grupos na primeira posição, eles só poderão se enfrentar a partir das semifinais, o que reduz a possibilidade de confrontos entre favoritos nas fases iniciais. O calendário completo da fase de grupos, incluindo datas, locais e estádios, será divulgado um dia após o sorteio, no dia 6 de dezembro.

Brasil sobe oito posições no ranking da felicidade da ONU

Na última quarta-feira (19), a Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Universidade de Oxford e o Instituto Gallup publicou o Relatório Mundial da Felicidade. De acordo com o relatório, o Brasil subiu da 44ª para a 36ª posição.

À frente de países como Argentina e Chile, 42ª e 45ª posições respectivamente, o Brasil ficou atrás do Uruguai, 28ª posição. Se levarmos em consideração, apenas, os países sul americanos, o Brasil figura como o segundo país mais bem colocado da América do Sul. 

Em relação aos EUA, que neste ano ocupou a 24ª posição, teve o pior resultado desde 2012 quando o ranking foi criado. Em 2024 o país já havia saído do Top 20 do relatório. 

O topo do “ranking”  ficou com os países nórdicos: Finlândia, Dinamarca, Islândia e Suécia que ocuparam as quatro primeiras posições do ranking. 


Análise sobre o Relatório Mundial da Felicidade da ONU (Vídeo: reprodução/X/@GloboNews)

Países mais e menos felizes 

A Finlândia foi classificada como o país mais feliz do mundo nos últimos oito anos. Para especialistas, o segredo do país nórdico é ter uma política forte aliada ao bem estar social e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. 

Para a diretora administrativa do Instituto Gallup, lana Ron-Levy, países nórdicos possuem programas de saúde, educação e apoio social que além de beneficiar a população, ainda, contribuem para a redução da desigualdade social. 

Ainda de acordo com o relatório, países como Líbano, Serra Leoa e Afeganistão estão entre os mais infelizes do mundo.


Publicação sobre o Relatório Mundial da Felicidade 2025 (Foto: reprodução/X/@Gallup)

Relatório

Para a realização do relatório são levados em conta fatores como: expectativa de vida saudável, apoio social, sentimento de generosidade e de liberdade, percepção da corrupção, além do PIB per capita. 

A pesquisa é feita com pessoas diversificadas em mais de 140 países, e leva em conta avaliações médias de vida nos três últimos anos.  Para este relatório foram levados em conta acontecimentos entre  2022 e 2024.


Rússia está próxima de aceitar programa nuclear norte-coreano, dizem EUA

Durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU realizada na última quarta-feira (18), os Estados Unidos alertaram que a Rússia está próxima de aceitar o programa nuclear da Coreia do Norte. Segundo os norte-americanos, essa aproximação ocorre devido a acordos de cooperação militar e defesa mútua firmados entre os dois países em novembro deste ano.

“De forma alarmante, avaliamos que a Rússia pode estar próxima de aceitar o programa de armas nucleares da Coreia do Norte, revertendo décadas de compromisso de Moscou com a desnuclearização da Península Coreana”, afirmou Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU.

O posicionamento dos EUA foi motivado, além dos acordos entre Rússia e Coreia do Norte, por declarações recentes do ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. Ele afirmou que a questão da desnuclearização da Península Coreana já estava resolvida, acrescentando que o regime norte-coreano tem o direito de manter suas armas nucleares como forma de defesa.

Rússia defende cooperação com Pyongyang

Na mesma reunião, o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, defendeu a parceria crescente entre Rússia e Coreia do Norte, argumentando que ela respeita o direito internacional. “A cooperação russa com a RPDC está em conformidade com as normas internacionais, sem violá-las”, afirmou, referindo-se à Coreia do Norte por sua sigla oficial.

Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, os laços entre Moscou e Pyongyang têm se estreitado. Recentemente, soldados norte-coreanos foram enviados para reforçar as forças russas na região de Kursk, em combate contra tropas ucranianas. As relações bilaterais também têm sido marcadas por visitas frequentes entre os líderes Kim Jong-un e Vladimir Putin.

Enquanto isso, a Coreia do Norte permanece sob sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU desde 2006, reforçadas anualmente com o objetivo de frear a produção de armas nucleares no país.


Kim Jong-un e Vladimir Putin tem estreitado as relações diplomáticas entre Coreia do Norte e Russia (Foto: reprodução/Vladimir Smirnov/Sputnik)


Críticas do Reino Unido e da Coreia do Sul

O posicionamento russo gerou reações críticas de países como Reino Unido e Coreia do Sul durante a reunião. Ambos alertaram que a aceitação do programa nuclear norte-coreano pela Rússia enfraquece o regime global de não proliferação nuclear. O representante adjunto do Reino Unido na ONU classificou o comentário de Lavrov como um desvio perigoso do compromisso com o desarmamento nuclear total e irreversível.

A Coreia do Sul, enfrentando uma crise política interna após a tentativa de revogar a lei marcial, também expressou preocupação com a aliança entre Rússia e Coreia do Norte. O país asiático chegou a pedir aos Estados Unidos permissão para desenvolver seu próprio arsenal nuclear, buscando maior autonomia em relação ao guarda-chuva nuclear norte-americano. Embora tenha negado o pedido, Washington prometeu reforçar as garantias de defesa ao seu aliado.

Matéria por Matheus Furtado (In Magazine)

G20 aprova princípios globais sobre economia digital e destaca combate à desinformação

Ministros do G20 assinaram, em Maceió, uma declaração de princípios globais sobre economia digital, com foco em inclusão digital, inteligência artificial e combate à desinformação. Este é o primeiro documento do grupo a abordar a necessidade de enfrentar a disseminação de fake news.

A declaração será apresentada na Cúpula de Líderes do G20, marcada para novembro, no Rio de Janeiro, onde chefes de Estado das maiores economias do mundo debaterão estratégias conjuntas para a economia digital e o enfrentamento à desinformação.

Inclusão digital e inteligência artificial são prioridades no G20

A declaração assinada em Maceió destaca a importância de garantir uma infraestrutura robusta e acessível para a inclusão digital, com o objetivo de proporcionar melhores condições de conectividade entre os países participantes. Essa conectividade é vista como um pilar essencial para o desenvolvimento das economias modernas, especialmente em um contexto Global em que o acesso à internet e as tecnologias digitais ainda é desigual

O documento também enfatiza a necessidade de ampliar o governo digital, o que envolve a implementação de plataformas e serviços públicos online para facilitar o acesso dos cidadãos a serviços essenciais, promovendo a eficiência e a transparência nos processos governamentais. Com o avanço da digitalização, a inclusão social e econômica de grupos marginalizados pode ser acelerada, proporcionando novas oportunidades para setores antes excluídos.

Outro ponto central discutido foi o desenvolvimento de sistemas de Inteligência Artificial (IA) mais inclusivos e justos. O grupo defende que as tecnologias de IA devem ser usadas para promover o bem-estar social, com a criação de políticas que visem a redução das desigualdades. Nesse sentido, a promoção de uma colaboração internacional entre os países membros foi destacada como uma estratégia para diminuir as assimetrias nas capacidades de desenvolvimento tecnológico, criando ambientes mais favoráveis ao crescimento da IA em todo o mundo. Além disso, a recomendação de reforçar estruturas de governança eficazes para o uso ético e responsável da IA é vista como uma necessidade urgente para evitar abusos e garantir que os avanços tecnológicos beneficiem a todos.


Combate à desinformação e proteção da democracia seguem na pauta (Foto: Reprodução/ Audiovisual G20 Brasil)

Medidas contra a desinformação ganham relevância nas discussões globais

A crescente preocupação com a disseminação de fake news e a desinformação online foi abordada de forma inédita na declaração do G20. Pela primeira vez, o grupo incluiu recomendações específicas sobre o combate à desinformação como um eixo prioritário. Os ministros concordaram que as plataformas digitais devem ser cobradas para implementar medidas mais rigorosas voltadas à integridade da informação, com maior responsabilidade sobre o conteúdo compartilhado e os danos que ele pode causar à sociedade.

Entre as ações sugeridas, destaca-se a promoção de capacitações voltadas ao fortalecimento da resiliência dos cidadãos, equipando-os com ferramentas e habilidades para identificar e combater a desinformação de maneira eficaz.

Outro aspecto discutido foi a necessidade de promover a responsabilização das plataformas digitais e dos responsáveis pela criação e disseminação de conteúdos falsos ou enganosos.

Otan planeja aumentar número de armas nucleares disponíveis

Em coletiva realizada, nesta segunda-feira (17), na sede da Otan, em Bruxelas, o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, dissertou sobre o planejamento de aumentar a quantidade de armas nucleares em prontidão, tendo em vista que os países-membros estão se sentindo preocupados com o crescimento de Rússia e China.


Explicação sobre as intenções da Otan (Vídeo: reprodução/Analytics – Defesa e Geopolítica)

A Otan

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), teve seu início em 1949, num contexto histórico de Guerra Fria. O principal motivo de fundação da Otan é a proteção dos países inseridos na organização, por meio de conferências e reuniões para decidir as ações que serão tomadas para atingir as metas e objetivos.

A Otan possui trinta países-membros, os principais sendo Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Turquia, ultimamente tendo melhorado suas relações com países que estão fora da organização, para que seus interesses militares e econômicos possam ser atingidos com mais facilidade.

A relação da Otan com o Brasil, apesar de não ser um membro, é de parceria e aliança, sendo assim desde o ano de 2019, quando o país começou a ser considerado um aliado preferencial da organização.

Intenções da Otan atualmente

“O objetivo da Otan é, obviamente, um mundo sem armas nucleares, mas enquanto existirem armas nucleares, continuaremos sendo uma aliança nuclear, porque um mundo onde Rússia, China e Coreia do Norte têm armas nucleares, e a Otan não, é um mundo mais perigoso.”

Jens Stoltenberg, ao jornal “Telegraph”.

É o que afirmou Jens, sobre o atual momento de Otan, em entrevista ao “Telegraph”.

Pelo que foi dito por Jens Stoltenberg, a principal intenção da Otan neste momento é tirar as armas nucleares de armazenamentos e inserir as mesmas em estado de prontidão, pelo recente crescimento de países como a China e a Rússia, que não são vistas como aliados da organização.