Whindersson vira alvo de críticas após defender Neymar Jr

Luana e Neymar têm sido protagonistas de uma intensa polêmica pública ultimamente, envolvendo o projeto da PEC que propõe a privatização das praias brasileiras. Nesta sexta-feira (7), Piovani veio a público para criticar as atitudes de Whindersson Nunes por apoiar o jogador Neymar Jr.

“Esse cara está cheio de problemas pessoais e ainda vem defender alguém tão desprezível? Engraçadinho, deveria bajular o seu terapeuta e psiquiatra, esses sim merecem sua atenção”, declarou Luana.

Opiniões diferentes

Whindersson, além de expor suas opiniões sobre o assunto, comentou a polêmica entre o jogador e a atriz. Ele defende a ideia de que as praias deveriam ser estatizadas, mas também apoia Neymar em outras questões. O humorista destacou que o jogador teria ajudado as vítimas das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul.

“Rafa, irmã do Ney, simplesmente instruiu o jato de Ney para entregar oito drones com alimentos e água para pessoas ilhadas, sem hesitar ou pedir nada em troca, algo raro nos dias atuais. Sempre que faço algo errado sem publicar, penso: ‘Seriam capazes de me defender disso? Qual seria o custo?’” revelou o humorista.


Luana Piovani expondo suas opiniões em seus stories (Foto: reprodução/instagram/@luapio)

Questões de saúde mental

Como resultado, Whindersson foi alvo de várias críticas em suas plataformas digitais, porém isso não o impediu de continuar compartilhando conteúdo, inclusive no X (antigo Twitter), o que causou preocupação entre seu público em relação à sua saúde mental.


Whindersson releva seu estado mental (Foto: reprodução/ X/ @whindersson)

Maria Lina, que é ex-namorada de Whindersson, ficou incomodada com as piadas e comentários irônicos envolvendo seu falecido filho João Miguel, que nasceu prematuro com 22 semanas e faleceu dois dias após o nascimento.

“Não tenho dúvidas de que todos que querem, de fato, o bem-estar do Whindersson também acham que ele deveria dar um tempo de lá, parar de fomentar essas brigas que tomam essas proporções enormes”, disse Maria.

A influenciadora aconselhou o comediante a se afastar da internet por um tempo, destacando que ele não é a única pessoa afetada pela deterioração da saúde mental de Whindersson.

Governo Federal divulga nota afirmando que é contra a proposta da PEC das praias

Durante a quarta-feira (05), o governo federal soltou uma nota por meio do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) afirmando ser totalmente contrário à Proposta de Emenda à Constituição, conhecida popularmente como PEC das praias. O projeto que está atualmente em análise no Senado foi duramente criticado pelo Ministério, alegando que, se aprovado, pode causar impactos ambientais sérios, perda de receitas da União, consequências para os locais e dificuldade de acesso às praias.

O que diz a nota

A PEC das praias visa fazer com que os terrenos de marinha, áreas que ficam a 33 metros de distância do mar, pertencentes à União, possam ser vendidos para empresas, pessoas, estados ou municípios, deixando de ser compartilhados com o governo. Na nota divulgada, o governo informa que a PEC estaria indo contra um texto da Constituição que autoriza a União a possuir as propriedades exclusivas dos terrenos. 

Segundo o texto, o projeto iria impactar a proteção de áreas costeiras já que encerraria o conceito de uma faixa de segurança nas praias, permitindo a alienação e uma ocupação desenfreada do espaço, colocando em risco o ecossistema do Brasil e fazendo com o que o país se torne mais propício a receber eventos climáticos extremos, como as onda de calor. 


Post nas redes sociais divulgando o comunicado (foto: reprodução/Instagram/@canalgov/@gestaogovbr)


“A proposta pode gerar uma dificuldade de acesso da população às praias, já que ela favorece a especulação imobiliária e o interesse de um conjunto de empreendimentos costeiros que podem se estender sobre essas áreas. As comunidades pesqueiras também podem ser afetadas, pois precisam desses acessos para a sua produção”.

Nota do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI)

O Ministério também argumenta que além do perigo da população não conseguir conviver em uma área de lazer, a PEC iria contribuir para a construção de imóveis no litoral. Estas áreas já são visadas pelo turismo e construção civil, o que facilitaria para que negociações irregulares acontecessem entre empresários e os moradores, ocasionando em conflitos de propriedade e insegurança jurídica.

O MGI termina a nota afirmando que a gestão dos terrenos de marinha é de extrema importância para proteger o meio ambiente e para lidar com as questões climáticas, a possível aprovação é considerada um retrocesso. “Seria ir na contramão do que vários países têm feito de proteger essas regiões, de limitar o uso, de exercer soberania”, conclui o comunicado. 


Vídeo divulgado explicando as críticas (vídeo: reprodução/Instagram/@gestaogovbr)


Reação do presidente e votação

A PEC das praias foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 2022 e encontra-se atualmente em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ela voltou a ser discutida no final de maio de 2024 e possui autoria do ex-deputado federal, Arnaldo Jordy. Flávio Bolsonaro, nesse ano, assumiu a relatoria e já se mostrou a favor da aprovação.  

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, declarou na segunda-feira (03) que o presidente Lula também não é favorável ao plano, afirmando que trabalharão de forma contrária ao texto e que terão tempo para discutir com a CCJ mudanças no texto. Após a polêmica, o presidente do Senado afirmou que a proposta não está entre as prioridades para votação entre os parlamentares e segue sem data para sessão. 

Neymar Jr processará Luana Piovani, após acusações sobre a questão da PEC das praias

Desde 18 de maio, Luana Piovani e Neymar Jr estão trocando farpas nas redes sociais. Tudo começou no momento em que a atriz afirmou que o jogador era um “péssimo cidadão”, em suas redes sociais, e em resposta ele a chamou de “louca”. No entanto, Piovani teve esse ímpeto, a partir do momento que Neymar anunciou o seu vínculo com uma construtora para um condomínio à beira-mar, a Due Incorporadora. A empresa possui um projeto de 7,5 bilhões em prol de 28 empreendimentos no litoral de Pernambuco e Alagoas.

A interligação entre a PEC das praias e a Due Incorporadora surge justamente por seu projeto citado.

PEC das praias

A PEC sugere a revogação de um trecho da Constituição e propõe que territórios, que hoje pertencem à marinha brasileira, sejam transferidos para ocupantes particulares, estados e municípios.

Além disso, a PEC das praias também é um assunto polêmico para ambientalistas, como foi revelado pela secretária-adjunta da Secretaria de Gestão do Patrimônio da União no Ministério da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Carolina Gabas Stuchi: “A PEC favorece a ocupação desordenada, ameaçando os ecossistemas, tornando esses terrenos mais vulneráveis a eventos climáticos extremos. A proposta ainda permite a privatização e cercamento das praias, trazendo impacto no turismo e na indústria de pesca”.

Entretanto, além desse ponto, o tema mais fomentado em relação à PEC das praias foi a privatização, assunto abordado por Luana Piovani, em que, no senso comum, com a implementação da PEC, o litoral seria um local cuja entrada seria custeada. Tal indagação gerou revolta entre a população.

Segundo o senador Flávio Bolsonaro, as praias continuarão sendo de livre acesso para o público geral. Para alguns especialistas no assunto, tal afirmação ainda não é confirmada, uma vez que a teoria e a prática são completamente diferentes.

Em meio a todo esse debate, um fator é certo: a empresa associada ao atleta Neymar, a Due Incorporporadora, não sofrerá de forma positiva ou negativa com a aprovação da PEC, uma vez que alegam cumprir com leis de proteção ambiental, além de também contribuírem com ações próprias em prol do meio ambiente.

Processo judicial de Neymar Jr contra Luana Piovani

Até o momento, Neymar Jr não veio a público para dar uma declaração oficial. A única comunicação oficial foi dada por seus representantes, a Neymar Sports, que acusaram a atriz de atacar o jogador de forma “oportunista, leviana, desproporcional e irresponsável”, o que ocasionou no ferimento da integridade pessoal e reputacional do futebolista. Por conta disso, irão processá-la nos mesmos stories que a própria também critica o atleta em sua postura paterna.


(Reprodução/Instagram/@neymarjrsiteoficial)


No entanto, as críticas em relação ao jogador não são exclusivas de Luana Piovani, uma vez que os comentários da atriz tiveram origem a partir de uma declaração feita pela comunicadora socioambiental, Laila Zaid.

Conheça as taxas de laudêmio e foro previstas para mudanças em PEC das praias

A Proposta de Emenda Constitucional do Senado, que ficou conhecida como PEC das praias, vem levantando diversas discussões e polêmicas nos últimos dias. Atualmente, a União é proprietária dos espaços conhecidos como terrenos de marinha, áreas localizadas a 33 metros do início do mar que não chegam a fazer parte da praia e nem das marés. 

Devido a essa especificação, os moradores e donos de negócios da região são obrigados a pagar ao governo uma taxa para conseguirem utilizar o local privadamente. O plano apresentado visa mudar isso e passar a titularidade do terreno mediante compra para essas pessoas que usufruem do espaço, evitando o pagamento desses valores. 

Como funciona o pagamento

Os terrenos de marinha costumam ser muito ocupados por hotéis, resorts, bares e casas de moradores da região e eles devem obrigatoriamente pagar uma taxa única chamada de laudêmio. O laudêmio é um custo pago em negociações de compra ou venda de imóveis localizados no litoral pertencentes à União, seu preço pode chegar até 5% do valor que vale a propriedade. 

O Serviço de Patrimônio da União costuma realizar uma avaliação do terreno para definir o valor do pagamento que precisa ser feito antes do registro da escritura na matrícula do espaço. Além do laudêmio, existem outras taxas cobradas, como o foro e a taxa de ocupação, pagos anualmente. 


Praia do Leme no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Anderson Coelho/Getty Images Embed)


O foro é o honorário responsável pelo domínio do imóvel em terrenos de marinha, apesar de eles conterem uma escritura, os responsáveis pela propriedade pagam esse imposto de aforamento para representar o compartilhamento de terreno com a União, o custo é de 0,6% em cima do preço avaliado do espaço. 

A taxa de ocupação é paga para a União pela ocupação dos proprietários no imóvel, não importando a localização do terreno. O custo é entre 2% a 5% do preço avaliado da propriedade, cobrado quando uma área pública federal é usufruída por indivíduos ou negócios.  

O laudêmio deve ser pago pelo responsável que estiver vendendo o imóvel, mas é permitido realizar um acordo para que o comprador também auxilie na taxa. A quitação é feita por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU), que pode ser retirada no site da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) ou no seu aplicativo. 

Foro e taxa de ocupação são ambos quitados por parcelas ou em cota única anual pelo Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), também retirado pelo SPU. 

Mudanças estabelecidas e críticas

A União permite essa utilização para assegurar o acesso da população ao mar e para defender zonas de costa vulneráveis, mas a proposta visa transferir completamente a posse integral do governo para os proprietários, que podem ser indivíduos, estados e municípios. 


Flavio Bolsonaro, relator da proposta (Foto: reprodução/Andre Coelho/Bloomberg/Getty Images Embed)


Flavio Bolsonaro, relator do plano, defende que o projeto visa encerrar o pagamento de taxas altas, os apoiadores da proposta também defendem que a PEC geraria novos empregos, aumentaria o turismo da região, melhoraria áreas degradadas e aumentaria a arrecadação de impostos pela regularização.  

A proposta é alvo de críticas de diversos ambientalistas que enxergam isso como um retrocesso e perigo ao meio ambiente. Apesar de o texto não tratar de uma privatização das praias, sua aprovação poderia contribuir para o desmatamento, segundo especialistas, o risco de grandes empreendimentos conseguirem autorização para ocuparem áreas inteiras e fecharem acessos ao litoral são grandes, pois, serão as únicas proprietárias do espaço. 

Eles ainda defendem que uma mudança nesse nível pode limitar o acesso de turistas às praias, contribuindo para uma privatização de áreas de lazer de livre acesso. A PEC foi aprovada pela Câmara dos Deputados e deve passar pelo Senado, mas sem data divulgada ainda. 

Neymar perdoa Diogo Defante após troca de ofensas

Algumas horas após chamar Diogo Defante de “fanfarrão” e “otário”, Neymar fez as pazes com o humorista. O jogador compartilhou no Instagram uma conversa com Defante, em que disse que o amigo “está perdoado”. O conflito começou com uma publicação de Defante no X (antigo Twitter), que foi interpretada como uma indireta para Neymar. Em resposta, o jogador acusou o humorista de usá-lo para “ganhar ibope”.

No print compartilhado, Defante expressou alívio: “Tava mal de cabeça aqui. Te amo, p*rra. Fiz merda!!! Reconheço”. Neymar, por sua vez, justificou sua reação: “Quer brincar com tudo. Me pegou no dia errado. Já logo liguei o f*da-se”. Defante respondeu: “Fiquei péssimo, mas entendi seu lado. Geral te pilhando. Mas vai dar nada”.


Print da conversa divulgada por Neymar (Foto: reprodução /X/ @doentespfutebol)

Polêmica nas redes: PEC das praias

A origem da troca de ofensas entre Neymar e outras celebridades nas redes sociais está na PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que transfere terrenos de marinha em áreas urbanas da União para estados, municípios ou proprietários privados. Ambientalistas afirmam que a proposta permite a criação de praias privadas.

O projeto foi criticado por Luana Piovani, que também direcionou suas críticas a Neymar. Duas semanas antes, o jogador havia divulgado um projeto com a incorporadora DUE, que prevê 28 empreendimentos no litoral de Pernambuco e Alagoas. “Vamos transformar o litoral nordestino e trazer muito desenvolvimento social e econômico para a região”, disse Neymar em um vídeo no Instagram, gerando críticas de ativistas e do público.

Piovani expressou sua indignação em vídeos:


Luana Piovanni e Neymar trocam farpas nas redes sociais (Foto: reprodução/YouTube/G1)

Reação de Neymar e pedido de desculpas de Defante

Defante, em uma postagem sem mencionar Neymar, escreveu:



Diogo em publicação no X (Foto: reprodução /X/ @defantediogo)

Neymar reagiu publicamente, criticando o humorista:


Publicação de Neymar via story (Foto: reprodução /Instagram/ @neymarjr)

Posteriormente, Defante pediu desculpas: “Maior climão, mané, peço perdão ao Neymar. Que pica. Me passei completamente. Foi mal”.

A equipe de Neymar emitiu uma nota esclarecendo que não há conexão entre a iniciativa privada do jogador e a PEC 03/2022. Além disso, a equipe jurídica de Neymar iniciou os trâmites para uma ação contra Piovani devido às suas declarações.

A reconciliação entre Neymar e Defante, no entanto, parece ter sido um alívio para ambos, encerrando um episódio tumultuado nas redes sociais.