PF reafirma que Adélio Bispo agiu sozinho em ataque a Jair Bolsonaro em 2018

Em conclusão que está presente em um relatório realizado pela Polícia Federal, a PF reafirmou que Adelio Bispo de Oliveira era o único envolvido no ataque contra Jair Bolsonaro em 2018, na época Bolsonaro ainda era somente candidato à presidência da república.

Porventura disso, a Polícia Federal se posicionou a favor do arquivamento do processo. Desde o ano do atentado, 2018, Adélio está internado em um presídio federal em Campo Grande.

A ligação do advogado de Adélio com o PCC

No desenvolvimento da investigação, a Polícia Federal identificou possível ligação de um advogado de Adelio com o PCC. Mas, no entanto, os agentes da PF não encontraram elementos os suficientes para ligar a organização ao atentado contra Jair Bolsonaro.

Para a PF, o advogado do Adélio assumiu a defesa para conseguir ganhar mídia em cima do processo. Inclusive nesta terça, o advogado foi alvo de uma operação da Polícia Federal em Minas Gerais por suspostamente estar lavando dinheiro do tráfico de drogas.

Na operação chamada, Operação Cafua, a PF cumpriu cerca de 4 mandados de busca e apreensão. Os agente federais também apreenderam estabelecimentos e bens de pessoas físicas que estão envolvidas na operação. Dentre os bens confiscados pela Policia Federal está um avião que está suspostamente ligado ao advogado de Adélio, todos os bens apreendido somam R$ 260 milhões.


Adélio Bispo sendo escoltado por agentes federais (Foto: Ricardo Moraes /Agência O Globo)

Teorias da conspiração relacionadas ao atendado contra Bolsonaro

Desde o acontecimento do atentado, em 2018, foi desencadeado inúmeras teorias sobre o caso. As teorias variam de ligação a organizações criminosas até rivais políticos e vários outros conluios para o atentado ser acobertado.

Após quase 6 anos do atentado, a Policia Federal já concluiu varias vezes que Adélio agiu totalmente sozinho, isso pode ser solucionado depois de terem investigado imagens do ataque, registros telefônicos e bancários de Adélio Bispo.

Logo nos primeiros dias depois do atentado, a defesa de Adélio se posicionou dizendo que o crime seria fruto de um problema psicológico.

Polícia Federal indicia Bolsonaro e aliados por fraude ao cartão vacinal contra Covid-19

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por fraude no cartão vacinal contra a Covid-19. A investigação apura que uma associação criminosa teria feito registros falsos de doses de vacina contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, o Conecte-SUS. Foram fraudados os cartões vacinais não só do ex-presidente da República, mas de sua família e de seus aliados mais próximos, na ocasião em que foram aos Estados Unidos, país que exigia o certificado de vacina.

Além de Bolsonaro, outras 16 pessoas também foram indiciadas, como o tenente-coronel do exército Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ).

Bolsonaro: histórico de oposição à vacina

Jair Bolsonaro sempre criticou publicamente a eficácia da vacinação contra a Covid-19, porém, sem apresentar provas ou embasamento técnico e científico. Ele também demorou a tomar a iniciativa para a compra de vacinas contra a doença e colocou em dúvida as medidas sanitárias que eram recomendadas pelos principais especialistas no assunto.

A Covid-19 matou mais de 700 mil pessoas no Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro, época que em que a pandemia atingiu níveis mundiais.

Como a PF apurou as fraudes

Nas trocas de mensagens apuradas pela PF através do celular de Mauro Cid pode-se ler um trecho em que a esposa dele diz: “não vamos deixar nossas filhas serem cobaias da vacina”. Pouco tempo depois, porém, no cartão de vacinação das filhas constavam doses da vacina. 


Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército Brasileiro, foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e atualmente é investigado por diversos crimes (Foto: reprodução/Bruno Spada/Câmara dos Deputados/Brasil de Fato)

O cruzamento de informações também demonstrou que, na época, a vacinação das filhas de Cid aconteceu em determinado Estado, enquanto elas estavam em outro, no mesmo horário.

Os registros do Ministério da Saúde também constatam que Bolsonaro havia tomado a vacina em um dia que não estava em Brasília. Os investigadores conversaram com a pessoa que teria supostamente aplicado a vacina no ex-presidente, e ela afirma não se lembrar de tê-lo atendido.

Com o indiciamento pela Polícia Federal, o processo segue para as mãos do Ministério Público Federal, que decidirá se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração.

Acidente em Belo Horizonte: avião da polícia federal deixa duas vítimas

Um trágico acidente chocou a cidade de Belo Horizonte nesta quarta-feira (6), quando um avião de pequeno porte pertencente à Polícia Federal despencou no acesso ao Aeroporto da Pampulha. O Cessna 208B, identificado pelo prefixo PR-AAB, protagonizou o acidente que resultou em duas mortes e um sobrevivente gravemente ferido.

Vítimas e Resgate

De acordo com informações fornecidas pelo Corpo de Bombeiros, os policiais federais Guilherme de Almeida Irber e José Moraes Neto foram encontrados carbonizados no local do impacto. Enquanto isso, o mecânico Walter Luís Martins, empregado por uma empresa terceirizada, foi resgatado com vida e transportado ao hospital João XXIII para receber tratamento médico. Apesar da gravidade do acidente, Walter foi encontrado consciente e lúcido, trazendo um fio de esperança em meio à tragédia.

Investigação em Andamento

O avião decolou do Aeroporto da Pampulha às 14h14, mas apenas um minuto após a decolagem, ocorreu a queda, conforme registrado pelo Flightradar24. Imagens de câmeras próximas ao aeroporto capturaram o momento exato do impacto e a subsequente nuvem de poeira. Apesar do incêndio que se seguiu, as autoridades conseguiram controlá-lo rapidamente, mas a aeronave acabou saindo da pista de pousos e decolagens.


Foto: Acidente com monomotor (Foto: Reprodução/Portal O informante)

A Polícia Federal e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) já iniciaram os trabalhos de investigação para determinar as circunstâncias que levaram ao acidente. Especialistas em segurança de voo e acidentes aéreos foram convocados para auxiliar nas investigações, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, dirigirá os esforços de resposta no local do acidente.

Este trágico incidente ressalta a importância contínua da segurança na aviação e levanta questionamentos sobre possíveis falhas mecânicas, erros humanos ou condições climáticas adversas que possam ter contribuído para o acidente. Enquanto a comunidade local lamenta a perda das vidas dos policiais federais, ela aguarda ansiosamente por respostas que possam ajudar a prevenir futuras tragédias semelhantes.