Marinha nega ter deixado “tanques prontos” para o possível golpe

Em uma nota divulgada nesta quarta-feira (27), a Marinha nega ter colocado tanques militares em prontidão para o possível golpe de Estado.

O documento conta com acusações contra o comandante da Marinha Almir Garnier e sua participação no plano de golpe estruturado durante o governo de Jair Messias Bolsonaro em 2022.

Nota da Marinha

Em defesa, a Marinha do Brasil se pronunciou através de uma nota divulgada nesta quarta-feira, onde nega ter qualquer participação na trama golpista. Confira:

Em relação às matérias veiculadas na mídia que mencionam ‘tanques na rua prontos para o golpe’, a Marinha do Brasil (MB) afiança que em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para a execução de ações que tentassem abolir o Estado Democrático de Direito”, diz a nota.

Entretanto os tanques não foram mencionados apenas na mídia como consta a nota, mas inicialmente no relatório divulgado pela Polícia Federal.

Além disso, a força armada afirma que o aparato militar “não foi e não será” utilizado para iniciativas como o golpe de Estado.

Sublinha-se que a constante prontidão dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais não foi e nem será desviada para servir a iniciativas que impeçam ou restrinjam o exercício dos Poderes Constitucionais”

A menção dos tanques no inquérito aparece em mensagens de um homem identificado como “Riva”. Outros prints da mesma conversa foram enviados pelo tenente-coronel Sergio Cavaliere ao tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Confira um trecho da mensagem:

“O Alte [Almirante] Garnier é PATRIOTA. Tinham tanques no Arsenal prontos”, diz Riva.

Operação contra golpe

O documento divulgado faz parte da operação Contra Golpe que indiciou Jair Messias Bolsonaro e mais 36 pessoas, entre elas militares e outros aliados do ex-presidente.


Ex-presidente Bolsonaro e Almir Garnier, comandante da Marinha durante o seu governo (Foto: reprodução/Gazeta do Povo)

Tais declarações contidas no relatório e as figuras militares citadas no inquérito reforçam a ideia de participação militar na tentativa de golpe que visava uma ruptura institucional. A Marinha, no entanto, negou tais acusações. O documento segue em análise pela PGR.

Relatório da PF aponta que Bolsonaro viajou para os EUA para evitar prisão

De acordo com o relatório final da PF, que investiga a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro decidiu deixar o Brasil em um momento de grande instabilidade política, quando suas tentativas de reverter o resultado das urnas não tiveram sucesso, o que aumentou o risco de sua prisão.

O ex-presidente também teria viajado para os Estados Unidos com o objetivo de aguardar o desfecho dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando seus apoiadores invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. A viagem foi uma estratégia para se proteger enquanto o cenário político se desenrolava e as consequências das ações golpistas eram investigadas.

Ex-Presidente da República Jair Bolsonaro (Foto: reprodução/Evaristo Sá/AFP)

Viagem aos EUA

A viagem de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos no final de 2022 foi cuidadosamente planejada e adaptada conforme a situação política do momento. De acordo com as investigações, a decisão do ex-presidente de se afastar do Brasil e a movimentação em torno de sua fuga demonstraram a persistente intenção de seus aliados em protegê-lo e garantir sua liberdade, evitando as possíveis consequências legais de suas ações. A análise das investigações sugere que houve um esforço claro por parte de seu círculo próximo para mantê-lo seguro e longe de desdobramentos que pudessem resultar em sua prisão. Bolsonaro permaneceu nos Estados Unidos por três meses, retornando ao Brasil apenas em março de 2023, quando o cenário político já estava mais estabilizado.

Processo de Investigação

Durante o processo investigativo, a Polícia Federal encontrou no computador de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e um dos delatores, uma apresentação em PowerPoint com detalhes de um plano para a criação de uma rede de apoio à fuga e evasão, caso Bolsonaro decidisse não cumprir as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento revelou uma estratégia bem articulada para facilitar a fuga do ex-presidente, incluindo o uso de armamento para garantir a segurança e o sucesso da evasão em situações de confronto com a justiça.

As investigações mostraram que o plano de fuga, inicialmente concebido em 2021, foi modificado e adaptado após o grupo de aliados de Bolsonaro não conseguir implementar o golpe de Estado planejado para 2022. O fracasso da tentativa de subverter os resultados das eleições e instaurar um regime paralelo levou à reavaliação da estratégia, que passou a ser considerada uma alternativa caso as tentativas de golpe não se concretizassem. De acordo com o relatório da Polícia Federal, “o plano de fuga foi ajustado e reativado no final de 2022, quando a organização criminosa não conseguiu concretizar o golpe de Estado”, o que revela a continuidade das articulações e a persistência do grupo em garantir a proteção e a liberdade de Bolsonaro, mesmo diante do fracasso de seus objetivos políticos.

Presidente Lula trabalhará normalmente no Palácio Planalto

No último sábado (19), o Presidente da República Luiz Inácio da Lula sofreu um acidente doméstico em Brasília- DF, sendo atendido no Hospital Sírio Libanês, levando pontos na parte de trás da cabeça, onde sofreu o ferimento após uma queda em seu banheiro. Por conta do acontecido, Lula teve que cancelar uma viagem à Rússia, para a Cúpula dos Brics, que seria em Kazan.

Agenda semanal do presidente Lula

Após o acidente, Lula, por questões de saúde e precaução, cancelou alguns compromissos marcados para a semana, incluindo uma viagem marcada para a Rússia, onde participaria da Cúpula dos Brics, que será realizada na cidade de Kazan. O presidente brasileiro ainda poderá participar normalmente, por videoconferência, segundo o Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência.


Tweet sobre a situação de Lula (Reprodução: Twitter/CNN Brasil/@CNNBrasil)

A agenda de Lula continua normalmente para o decorrer da semana, com o presidente trabalhando no Palácio do Planalto, apenas não podendo viajar para a Europa, por questões médicas, ainda mais se tratando de uma viagem demorada e cansativa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por orientação médica, não viajará para a Cúpula dos Brics, em Kazan, devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração. O presidente irá participar da Cúpula dos Brics por meio de videoconferência e terá agenda de trabalho normal essa semana em Brasília, no Palácio do Planalto”

Nota do Secom, sobre a agenda de Lula

Acidente sofrido por Lula

O Presidente da República Federativa do Brasil, Lula, acabou sofrendo um acidente doméstico, no banheiro de sua casa, onde sofreu uma queda, resultando em um ferimento que levou ele a colocar pontos na parte de trás da cabeça, onde foi sofrida a lesão.

Lula foi atendido no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, onde foram colocados os pontos, tendo que voltar no domingo (20), sendo liberado para repousar, no Palácio da Alvorada.

Xuxa detona Jojo Todynho após polêmica com comunidade LGBT+ “Decepção”

A apresentadora Xuxa se revoltou com Jojo Todinho após afirmar em uma live, que iria retirar a música “Arrasou, Viado” de suas plataformas digitais, faixa essa, que gravou em apoio à comunidade LGBTQIAPN+. A Rainha dos Baixinhos, assistiu vídeo por meio do Instagram, após o influenciador Marcio Rolim gravar um vídeo reagindo ao posicionamento da funkeira.

“Você usou a comunidade, você usou a bandeira, você usou os gays para botar hype na sua música ruim. Você não está nem aí para a comunidade que te apoiou para você ganhar seu dinheiro e ficar rica. Você já usufruiu dessas pessoas, você já usou tudo o que elas podiam te dar, já se valeu de tudo o que elas podiam te promover. Agora, você não está nem aí”, desabafou Marcio no vídeo.

Xuxa comentou na publicação em apoio ao influenciador “Nossa… decepção tem nome! Sinto muito, Marcio” a apresentadora sempre defendeu a comunidade LGBTQIAPN+, e recebe muito carinho do público em questão, que luta há anos pela causa. O influenciador respondeu: “Obrigado, rainha. A gente continua na luta. Te amo”.

Posicionamento político de Jojo

A decisão de Jojo em retirar a música das plataformas, está ligada ao seu posicionamento político, recentemente a cantora revelou ser extrema-direita. A atitude de expressar seu lado politizado, se deve ao fato da cantora pretender ingressar na política nas eleições de 2026, segundo ela irá disputar o cargo de Deputada Federal.

Sobre o assunto, a funkeira se defendeu dizendo que as pessoas precisam respeitar sua opinião e que em nenhum momento usou ninguém para se promover

“Em momento algum quis me aproveitar de comunidade, de bandeira, nunca me aproveitei de ninguém, porque se eu me aproveitasse das pessoas eu estava além do que eu estou hoje, mas enfim”, declarou Jojo.


Comentário de Xuxa na publicação de Marcio Rolim (reprodução/Instagram/@marciorolimoficial)

O posicionamento de Xuxa

Não é a primeira vez que a Rainha dos Baixinhos defende a causa LGBTQIAPN+, recentemente a ex-paquita Andréa Sorvetão revelou em um podcast, que Xuxa rompeu a amizade com ela, por uma publicação que o marido de Andréa, Conrado, fez a definir os dois como “casal hétero, tradicional e cristão”.

Andrea afirma que a relação com Xuxa já estava estremecida, por discordâncias políticas, o vídeo teria inflamado ainda mais a situação, e segundo Andrea, Xuxa disse coisas tão pesadas que a ex-paquita nem quis replicar.

Eleições municipais 2024: guia completo para votar neste domingo

Neste domingo, dia 6 de outubro, vai acontecer o primeiro turno das eleições municipais em 5.569 municípios do Brasil. Mais de 155,9 milhões de eleitores estão aptos a votar para os cargos de prefeito e vereador. A votação vai ser realizada entre 8h e 17h, no horário de Brasília. Moradores de Brasília, Fernando de Noronha e eleitores registrados no exterior não participam deste pleito, que elege cargos municipais.

Para garantir uma votação tranquila, a Justiça Eleitoral oferece ferramentas e orientações que facilitam o processo. Uma delas é o Simulador de Votação, que permite ao eleitor praticar o uso da urna eletrônica, acessível pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, o aplicativo e-Título é essencial para verificar o local de votação e também serve para justificativas de ausência.

E-Título digital

No entanto é sempre importante lembrar de levar um documento oficial com foto. São aceitos documentos como a carteira de identidade, carteira de motorista, passaporte, entre outros. O título de eleitor, embora não obrigatório, pode ser substituído pelo e-Título digital, desde que já tenha sido baixado previamente, algo que pode ser feito de forma fácil pelo aplicativo oficial encontrado nas principais lojas de aplicativos.


Urna eletrônica usada na votação deste domingo (Foto: reprodução/Getty Images News/Ton Molina/Getty Images Embed)


Outra dica que pode ajudar é levar uma “colinha” com o número dos seus candidatos, já que o uso de celulares na cabine de votação é proibido. A ordem de votação começa com o cargo de vereador sendo seguido pelo  prefeito.

Nas eleições municipais, não existe voto em trânsito. Quem estiver fora do seu local de votação deverá justificar a ausência, procedimento que pode ser feito pelo e-Título no dia da eleição ou até 60 dias após o pleito. Cada turno é considerado individualmente, ou seja, se o eleitor faltar ao segundo turno, terá de justificar novamente.

Essas eleições contam com mais de 58 mil cargos de vereador e 5.569 de prefeito em disputa. O voto é obrigatório para eleitores entre 18 e 70 anos, sendo facultativo para adolescentes de 16 a 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos.

Votação se encerra as 17h

A votação vai ser encerrada às 17h, e o resultado será divulgado na sequência, com expectativa de término da apuração ainda durante o domingo.

Marçal é expulso após confusão no Flow e marqueteiro de Nunes sofre agressão

Mais uma vez o cenário político de São Paulo foi palco de outro embate intenso na noite de ontem (23), quando o debate promovido pelo podcast Flow terminou em tumulto e violência. Felipe Duda Lima, marqueteiro da equipe do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), foi agredido fisicamente por um integrante da equipe de Pablo Marçal (PROS), empresário e ex-coach que concorre à prefeitura. O caso foi parar na delegacia, e Marçal acabou expulso do programa.

Discussão acalorada e tensões políticas

O debate, que começou de forma civilizada, logo ganhou tensão quando os candidatos começaram a trocar farpas pessoais. Pablo Marçal, conhecido por seu tom provocador, elevou a temperatura ao criticar duramente a gestão de Nunes, alegando falta de compromisso com as questões sociais e econômicas da cidade, além de diversas vezes durante o debate ter chamado Nunes de “bananinha”. Nunes, por sua vez, rebateu as acusações, destacando a necessidade de manter a estabilidade administrativa e acusando Marçal de não ter propostas concretas.

Em meio às trocas de acusações, a plateia, composta por membros das campanhas, começou a reagir. Foi nesse momento que, segundo testemunhas, um membro da equipe de Marçal se envolveu em uma discussão mais acalorada com Duda Lima, levando à agressão física.

Agressão e expulsão de Marçal


Momento em que Marçal e expulso do debate (Vídeo: reprodução/Instagram/@uolnoticias)


A confusão foi registrada em vídeo e, nas imagens, é possível ver o momento em que Duda Lima recebe um soco no rosto de Nahuel Medina, integrante da equipe de Marçal. Segundo um dos presentes, Medina tentava filmar a expulsão de Marçal com um celular, quando Duda teria pedido licença para o rapaz e levado o soco, o que em seguida levou a uma troca de empurrões entre os envolvidos. A equipe do Flow agiu rapidamente para conter a situação, e a segurança foi acionada para retirar Marçal do local. 

Marçal foi expulso do estúdio e, em seguida, a equipe do podcast decidiu encerrar o debate. Já Duda Lima foi levado para uma unidade médica para atendimento e registrou um boletim de ocorrência contra o agressor.

Matéria por Alexia Gabriela (Lorena – R7)

Donald Trump promete realizar a “maior deportação em massa da história dos Estados Unidos”

Mantendo o forte tom anti-imigração, o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, prometeu nesta sexta-feira (13), realizar a “maior deportação em massa da história dos Estados Unidos”, caso seja eleito nas próximas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Ainda durante o anúncio, ele afirmou que as deportações devem começar por Springfield, em Ohio. A cidade, inclusive, tem sido alvo de boatos sobre imigrantes haitianos que estariam comendo animais de estimação, rumores que já foram desmentidos.

Deportações vem sendo tema importante na campanha de Trump

As deportações em massa, que têm sido reiteradas em várias outras ocasiões, reforçam o posicionamento anti-imigração de Trump. O ex-presidente vem utilizando a retórica de que as cidades dos Estados Unidos estão sendo “inundadas de imigrantes ilegais”, vindos “em níveis nunca antes vistos, provenientes de prisões, cadeias, instituições mentais e asilos”, embora muitas dessas informações já tenham sido desmentidas por autoridades competentes.


Trump durante comício de campanha (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)


Ainda na coletiva realizada na última sexta-feira, ele afirmou que imigrantes e refugiados sem documentos vêm cometendo estupros e “assumindo empregos de hispânicos e afro-americanos”, mantendo sua linha de acusações contra esses grupos.

Venezuelanos também são alvos de Trump

Outro grupo que também vem recebendo acusações do candidato são os venezuelanos. Em uma fala do ex-presidente, ele afirmou: “Limparam suas cadeias na Venezuela — esvaziaram os ninhos, como são chamadas — de más pessoas. Todas estão agora nos EUA e estão tomando cidades. É como uma invasão”. Além dessa situação, ele declarou que gangues venezuelanas armadas com AR-15 estão tomando conta de Aurora, cidade do Colorado. No entanto, de acordo com o prefeito da cidade, Mike Coffman, que falou à “CBS News”, embora exista alguma atividade de gangues em dois complexos de apartamentos, a acusação de Trump é “grosseiramente exagerada”.

O boato começou a circular quando uma imagem, supostamente nos arredores de Springfield, Ohio, foi postada nas redes sociais. O usuário relatou que “a amiga da filha do vizinho” teria visto um gato pendurado em uma árvore. Ainda segundo o relato, o animal teria sido desossado e comido por haitianos. Após a divulgação, o candidato a vice-presidência, JD Vance, afirmou ter recebido denúncias do tipo, embora ele mesmo tenha admitido que os relatos poderiam ser falsos.

Elon Musk ataca Taylor Swift com comentários machistas

O bilionário Elon Musk teceu comentários machistas para a Taylor Swift. Tudo começou quando a cantora declarou seu apoio à candidatura de Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos e, em seu discurso, fez uma referência indireta a Donald Trump, opositor da candidata do Partido Democrata. Swift se descreveu como uma “mulher com gatos e sem filhos“, fazendo alusão a um comentário anterior do vice-presidente de Trump, J.D. Vance, que havia dito que mulheres sem filhos compensam a frustração com gatos.

Com a repercussão da fala de Swift, Musk respondeu nas redes sociais, afirmando: “Tudo bem, Taylor… Você venceu… Eu te darei um filho e protegerei seus gatos com minha vida.”. O comentário de Musk foi amplamente criticado, sendo considerado machista e ridículo pelos internautas.

Em relação ao voto de Taylor Swift, a cantora anunciou seu apoio a Kamala Harris após o debate entre Harris e Trump. Em suas redes sociais, Swift expressou que acredita nas propostas de Harris e a vê como uma líder forte e talentosa.

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Na corrida presidencial norte americana, Taylor Swift anunciou sua candidata para o futuro do país. Através de suas redes sociais, a cantora fez um texto apoiando a candidata do Democratas, ela acredita que Kamala seja o nome certo para “lutar pelos direitos e causas que acredito precisarem de uma guerreira para defendê-los“, publicou Taylor Swift.

O apoio da cantora a candidatura, os representantes de Kamala Harris já anunciarão que vão vender “pulseiras da amizade”, que tem como inspiração os fãs da cantora. A pulseira contará com os nomes de Kamala Harris e seu vice-presidente, Tim Walz, e já tem pré-venda anunciada. O preço de cada pulseira, também, já foi divulgado e custará 20 dólares, cerca de 113 reais, o dinheiro será revertido para a campanha da candidata.


Taylor Swift declara apoio a Kamala Harris em suas redes sociais. (Foto: reprodução/Instagram/@taylorswift)

Importância

Taylor Swift é uma cantora e compositora, que carrega milhões de fãs, se torna importante e pode ajudar Kamala Harris na corrida para a presidência. Após declarar claramente seu apoio, Donald Trump afirmou que a cantora “pagará o preço por isso no mercado“, e finalizou a chamando de liberal. Além da artista pop, outras várias celebridades também apoiam Kamala.

Suprema Corte dos EUA rejeita proteção ampliada para estudantes LGBTQIA+ proposta por Biden

Em mais um revés significativo para o governo Biden, que vem enfrentando diversos obstáculos na implementação de medidas que visam proteger estudantes transgêneros e outros grupos vulneráveis em instituições de ensino, a Suprema Corte dos Estados Unidos negou um pedido da administração Biden para aplicar novas proteções a estudantes LGBTQIA+ e grávidas em 10 estados onde essas regras federais estão suspensas por decisões de juízes federais.

Decisão foi divulgada por meio de uma ordem não assinada

Divulgada por meio de uma ordem não assinada, a decisão com a dissidência parcial de três juízes liberais e do conservador Neil Gorsuch vai contra a regra abrangente emitida em abril, que buscava clarificar a proibição de discriminação baseada em “sexo” nas escolas. Conforme estabelecido pelo Título IX, isso também inclui discriminação baseada em identidade de gênero, orientação sexual e “gravidez ou condições relacionadas.”

Apesar do consenso entre os nove juízes em suspender a aplicação da regra em sua totalidade, a juíza Sonia Sotomayor, em sua dissidência, argumentou que o bloqueio completo foi desnecessário. Sotomayor destacou que algumas partes da regra, como as disposições relacionadas à proteção de estudantes grávidas e no pós-parto, poderiam ter sido implementadas sem causar prejuízos aos estados.


Protesto pelo direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos  (Foto: reprodução/AFP/ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/Getty Images Embed)


O bloqueio da aplicação da regra em 10 estados — Tennessee, Kentucky, Ohio, Indiana, Virgínia, West Virginia, Louisiana, Mississippi, Montana e Idaho — representa uma continuação das disputas jurídicas que vêm cercando as tentativas do governo federal de ampliar proteções para a comunidade LGBTQIA+ e outras minorias.

Essa decisão surge em um contexto em que dois processos, movidos por procuradores-gerais republicanos, contestam três disposições específicas da nova regra, argumentando que elas seriam ilegais e ultrapassariam o escopo da lei federal. O tribunal, no entanto, foi além ao suspender a regra inteira enquanto os processos são analisados, o que gerou um apelo do governo Biden à Suprema Corte.

Movimento de Sotomayor foi visto como inesperado

A decisão de Gorsuch em se alinhar parcialmente com a dissidência de Sotomayor foi vista como um movimento inesperado, dado que ele foi o autor de uma decisão histórica em 2020 que afirmou a proteção de trabalhadores gays e transgêneros contra discriminação no local de trabalho com base em “sexo”.

O governo Biden, por meio da procuradora-geral Elizabeth Prelogar, argumentou que as liminares eram excessivas e pediu que a Suprema Corte permitisse a aplicação de partes não contestadas da regra, especialmente aquelas relacionadas à discriminação por gravidez. No entanto, a Corte, até o momento, não acatou esses pedidos, indicando que esse processo ainda deve se prolongar por algum tempo.

Hamas não participará de reunião sobre cessar-fogo em Gaza

Na manhã da terça-feira (13), o grupo terrorista Hamas informou que não participará da reunião para um acordo de cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza. A discussão em questão acontecerá nesta quinta-feira (15), uma delegação foi convocada por Israel para as negociações.

Ahmad Abdul Hadi, representante do Hamas no Líbano, disse em uma entrevista exclusiva que o grupo decidiu não participar das discussões porque os líderes do Hamas acreditam que o governo israelense de Benjamin Netanyahu dificulta um acordo.

Já o primeiro-ministro de Israrel, Benjamin Netanyahu, discorda da fala do representante do Hams, de acordo com Benjamin o grupo terrorista está atrasando as negociações.

A reunião foi convocada pelos mediadores EUA, Catar e Egito na semana passada, que afirmaram que é hora de as partes chegarem a um acordo para o fim da guerra na Faixa de Gaza, com a libertação dos reféns.


Resposta de Israel ao ataque do Hamas (Foto: reproduçao/Getty Images News/Dan Kitwood/Getty Images Embed)


Apelo por um cessar-fogo

Uma trégua na guerra em Gaza pode ser particularmente benéfica nesta ocasião, já que pode afetar a resposta que o Irã promete a Israel pelos assassinatos dos líderes dos grupos terroristas Hamas e Hezbollah, que são aliados dos iranianos. Israel nega que seja responsável pelo assassinato de Ismail Hanyeh, do Hamas.

Um artigo do jornal americano “The New York Times” revelou que, ao contrário do que Netanyahu afirmou, o governo israelense fez novas exigências relevantes para concluir um acordo de paz.

Conforme informações divulgadas pelo “The New York Times” no final de julho, as novas condições israelenses, informadas aos mediadores no final de julho, incluem a manutenção do controle da fronteira sul de Gaza e uma maior flexibilidade para permitir que palestinos deslocados pela guerra voltem às suas casas no norte de Gaza após a suspensão das hostilidades.

Atraso nas negociações

Após o Hamas ter levantado dúvidas sobre sua participação nas negociações, Karine Jean-Pierre, a representante da Casa Branca, afirmou nesta terça-feira que Israel e Hamas devem participar das negociações desta semana para alcançar um acordo de paz.

“Os negociadores devem sentar à mesa. Acreditamos que chegar a um acordo de cessar-fogo é a melhor forma de diminuir as tensões que estamos efrentando”, disse a porta voz da Casa Branca.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rebateu, as alegações de que teria incluído novas exigências para o cessar-fogo, uma vez que o Hamas exigiu 29 modificações no texto do acordo de cessar-fogo em negociações.

Existe uma divergências em relação à libertação dos reféns e à forma como os prisioneiros palestinos serão libertados, sendo necessário criar um mecanismo de verificação para assegurar o retorno de civis ao norte da Faixa de Gaza.

Há vários meses, há discussões em torno de um fim da guerra entre Israel e Hamas, com idas e vindas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução solicitando o fim da guerra, que não foi cumprida.