Trump acusa democratas de subornar Beyoncé e pede processo contra Kamala Harris

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Partido Democrata de pagar US$11 milhões à cantora Beyoncé. A princípio, o pagamento teve finalidade de garantir seu apoio à candidatura de Kamala Harris nas eleições presidenciais de 2024. Trump fez as declarações na rede Truth Social e afirmou que o pagamento configuraria compra de endosso político, o que, segundo ele, é ilegal.

Por outro lado, senadores democratas acusaram Trump de “abuso de poder” por adotar tarifas de 50% sobre a importação de produtos brasileiros. Nesse ínterim, o ex-presidente norte-americano Barack Obama pediu que o Partido Democrata adote uma postura mais firme. Ele também destacou a insatisfação popular e internacional com o rumo que os Estados Unidos têm seguido no novo mandato de Donald Trump, do Partido Republicano.

Acusações e contexto eleitoral

Na publicação, Trump criticou o uso da música Freedom, de Beyoncé, durante a campanha de Harris, que transformou o hit em símbolo dos eventos democratas. Poucos dias antes da eleição, Beyoncé subiu ao palco de um comício e declarou apoio a Kamala Harris com um discurso voltado à maternidade e à representatividade feminina.

Além disso, Donald Trump já havia acusado os democratas de pagarem US$3 milhões a outras celebridades, considerando o ato ilegal e parte de um “golpe eleitoral”. Trump pediu que Kamala Harris e todas as personalidades supostamente beneficiadas sejam processadas.


Beyoncé durante comício de Kamala, em 2024 (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)

Reações e rumores desmentidos

No ano passado, durante as eleições presidenciais americanas, Kamala Harris, então candidata democrata, recebeu apoio de celebridades como Oprah Winfrey, Katy Perry e Lady Gaga. Em novembro de 2024, Tina Knowles, mãe de Beyoncé, negou boatos sobre supostos pagamentos à artista. A equipe de Beyoncé também decidiu não comentar as novas acusações.

O episódio ocorre em meio a tensões entre republicanos e democratas após a vitória de Trump em 2024. Assim, permanece um cenário entre senadores democratas criticando o atual presidente por ações consideradas retaliatórias contra opositores, e, de outro lado, o presidente dos EUA pedindo processo às ilegalidades políticas.