Kamala Harris atinge US$ 310 milhões de arrecadação em campanha eleitoral

Nesta sexta-feira (02), a vice-presidente dos Estados Unidos da América, filiada ao partido Democrata, revelou ter angariado aproximadamente o valor de 310 milhões de dólares no período do mês anterior.

Após diversas polêmicas envolvendo os democratas, como a desistência de Joe Biden como candidato a presidência dos EUA, e disputas internas entre vários membros do próprio partido, a advogada e política norte-americana Kamala Harris, de 59 anos, está sendo um dos nomes mais cotados para assumir o papel como candidata principal dos democratas na corrida presidencial.

Diante disso, a democrata tem ganhado força e acelerado a marcha durante as campanhas realizadas em período eleitoral, para conquistar o apoio popular e adquirir uma nova safra de eleitorado. E a soma de tais fatos tem proporcionado o alavancamento exponencial na aquisição de recursos financeiros para o partido dos democratas.


Kamala Harris tem conseguido grandes arrecadações para campanha do partido (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Ganhando apoio político e força durante as eleições

Com uma imagem fortalecida após a declaração pública de apoio do ex-presidente estadunidense Barack Obama e sua esposa Michelle Obama, Kamala tem se consolidado cada vez mais como uma forte figura política e uma grande rival para a oposição na disputa pela Casa Branca.

Aumento nas arrecadações

Desde que Kamala Harris se tornou um dos nomes mais proeminentes a assumir a liderança da campanha para eleições presidenciais, pelo partido Democrata, após Biden abandonar a disputa, segundo informações do próprio partido, foram obtidos aproximadamente 200 milhões de dólares de arrecadação.


A democrata é um nome forte contra o rival republicano (Foto: reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Diante de tais fatos e da mudança abrupta de cenário político, com o recuo de Joe Biden, a democrata conseguiu o feito de angariar uma quantia maior do que a obtida em quase quatro meses, quando o atual presidente ainda era o candidato principal das eleições.

Enquanto isso, a campanha dos republicanos anunciou nesta semana, que já arrecadaram cerca de 139 milhões de dólares, durante o mês anterior, a qual se revelou ser uma grande quantia, contudo, um pouco menor em comparação ao arrecadado por Harris.

Mudança de cenário

Após o péssimo debate de Joe Biden, as arrecadações para a campanha democrata haviam se tornado um desastre, em pleno o período inicial do mês anterior.

Entretanto, com a saída de Biden, as novas angariações de fundos melhoraram bastante, fazendo com que assim, a campanha do partido Democrata, conseguisse, pelo segundo mês seguido, certa vantagem em relação aos republicanos.

Bolsa Atleta é crucial para atletas brasileiros na Olimpíada de Paris

Nas próximas duas semanas, 276 atletas brasileiros competirão nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Destes, 9 em cada 10 contaram com o auxílio do programa Bolsa Atleta durante a preparação, um apoio financeiro fundamental para suas carreiras.

Importância do Bolsa Atleta

O Bolsa Atleta é um auxílio financeiro criado para apoiar atletas de alto rendimento que se destacam em competições nacionais e internacionais.


Presidente Lula decreta reajuste durante o encontro com os atletas brasileiros das Olimpíadas na França (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Em 2024, 241 dos 276 atletas brasileiros receberam essa bolsa, proporcionando “condições mínimas” para que se dedicassem exclusivamente ao esporte.

O valor do auxílio foi reajustado pela primeira vez em 14 anos, com um aumento de 10,8%, totalizando um investimento de R$ 148,9 milhões pelo governo.


Novos valores com o reajuste do Bolsa Atleta – Fonte: Ministério do Esporte e parceria com IPIE/UFPR
(Foto: reprodução/Secretaria de Comunicação Social/GOV.BR)

Desafios e limitações

Apesar do reajuste, especialistas afirmam que o valor ainda é insuficiente para cobrir todas as despesas dos atletas.

Hugo Parisi, quatro vezes atleta olímpico, destaca que a bolsa é significativa como ajuda de custo, mas insuficiente para cobrir todos os gastos necessários para a prática esportiva em alto nível.


Campeã olímpica e mundial no judô, Rafaela Silva
(Foto: reprodução/Pedro Ramos/CBJ)

Hugo também sugere a inclusão de um plano de saúde e a obrigatoriedade de capacitação profissional para os atletas.

André Arantes, ex-atleta de triatlo e um dos idealizadores do Bolsa Atleta, reforça que o programa é crucial para democratizar o acesso ao esporte, mas reconhece suas limitações.

O esporte brasileiro precisa de muito mais do que a bolsa. Ela é um ‘plus’ para garantir que o atleta possa se manter“, avalia André Arantes.


Rayssa Leal, do skate, é uma das 153 mulheres na delegação brasileira
(Foto: reprodução/Alexandre Loureiro/COB)

Impacto e futuro do Programa

Desde sua criação em 2004, o Bolsa Atleta já investiu cerca de R$ 1,7 bilhão em bolsas para mais de 37 mil atletas. Em 2023, o programa contemplou 8.292 esportistas e, em 2024, alcançou um recorde de mais de 9 mil beneficiados.

O programa oferece seis categorias de auxílio, com valores que variam de R$ 410 a R$ 16.629 mensais, dependendo da categoria e experiência do atleta. O programa é especialmente importante para atletas de modalidades como atletismo e vôlei, que têm grande representação na delegação brasileira.


Caio Bonfim, principal atleta da marcha atlética do país, há 17 anos com o Bolsa Atleta
(Foto: reprodução/Abelardo Mendes Jr./GOV.BR)

O ex-atleta Hugo Parisi enfatiza que, além do apoio financeiro, o governo precisa investir em centros de treinamento e infraestrutura esportiva para proporcionar melhores condições de preparação aos atletas.

Apesar de desempenhar um papel fundamental no suporte aos atletas brasileiros, ainda há espaço para melhorias no Bolsa Atleta.


Isaquias Queiroz é esperança de medalha para o Brasil na canoagem
(Foto: reprodução/Fábio Canhete/CBC)

Com ajustes e investimentos adicionais, o programa pode oferecer um suporte ainda mais robusto. Isso contribuiria para o desenvolvimento do esporte nacional e para o sucesso dos atletas brasileiros nas competições internacionais.

Biden não desistiu da reeleição por problema médico, informa funcionário

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, declarou neste domingo (21) que não buscará a reeleição. Em uma publicação na rede social X. Biden expressou que, apesar de sua vontade de concorrer a um novo mandato, considera que retirar sua candidatura é melhor tanto para o Partido Democrata quanto para o país. Ele também afirmou que se dedicará a suas funções presidenciais até o término de seu mandato em janeiro de 2025.


Joe Biden (Foto: Reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


A decisão de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, de não participar das eleições de 2024 não está relacionada a problemas médicos, conforme informou um funcionário da Casa Branca à CNN. Embora Biden tenha consultas diárias com seu médico, focadas recentemente no monitoramento de um diagnóstico de Covid-19, ele não realizou exames médicos significativos durante o período em que ponderava sobre sua carreira política, indicou a fonte.

Biden e a Casa Branca sobre a saúde do presidente

Na semana anterior, Biden havia mencionado que uma nova questão de saúde seria o único fator que o faria reconsiderar a busca por um segundo mandato, já que a pressão pública para que ele desistisse estava aumentando.

“Se eu tivesse algum problema médico que surgisse, se alguém — se os médicos viessem até mim e dissessem que você tem esse problema, aquele problema. Mas cometi um erro sério em todo o debate”, comentou Biden em entrevista a Ed Gordon, da BET News, na terça-feira. Seu último exame físico anual foi realizado em fevereiro.

A Casa Branca tem sido criticada por não liberar mais registros médicos de Biden ou por não disponibilizar seu médico para questionamentos, principalmente após seu desempenho desfavorável no debate, o que gerou preocupações sobre sua saúde.

Primeiro comício de campanha de Kamala Harris

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, criticou o candidato republicano Donald Trump, descrevendo-o como um retrocesso. Durante seu primeiro comício de campanha em West Allis, Wisconsin, na terça-feira (23), Harris afirmou que as eleições de novembro representam “uma escolha entre a liberdade e o caos.” Wisconsin é considerado um estado crucial para a disputa presidencial.


Kamala Harris (Foto: Reprodução/Chris duMond/Getty Images Embed)


Em um discurso enérgico, Kamala Harris afirmou que vencerá as eleições contra Trump e elogiou o presidente Biden. “Vencemos em 2020 e em 2024 vamos vencer de novo”, declarou Harris.

A vice-presidente também expressou sua gratidão aos delegados democratas, que concluíram a escolha do candidato do partido apenas 24 horas após Biden retirar sua candidatura.

Dólar cai e bolsas sobem: impacto da desistência de Biden na reeleição

Os Estados Unidos testemunharam um evento histórico neste domingo, 21 de julho, com a desistência do atual presidente Joe Biden de concorrer à reeleição. A decisão, que foi divulgada em uma carta publicada na conta de Biden nas redes sociais, gerou reações imediatas nos mercados financeiros. Apesar de rumores sobre a possível desistência devido à sua condição física, a confirmação trouxe uma nova dinâmica ao cenário político e econômico do país. A vice-presidente Kamala Harris agora surge como a principal candidata do partido Democrata, o que obrigou os investidores a reavaliarem suas estratégias.

Nos mercados, as primeiras reações foram positivas. Os principais índices de ações dos Estados Unidos registraram altas expressivas. O índice Nasdaq futuro liderou os ganhos, subindo cerca de 0,7%, enquanto o Russell 2000, que tem uma maior concentração de empresas menores e mais ligadas à economia local, avançou 0,2%. A expectativa de uma nova liderança no partido Democrata trouxe um alívio momentâneo, afastando o temor de políticas protecionistas mais rígidas que poderiam ser implementadas em um eventual segundo mandato de Trump.


Joe Biden desiste de reeleição nos EUA (Foto: Reprodução/Mario Tama/GettyImages)


Impacto nos títulos e na moeda americana

A resposta dos mercados não se limitou às ações. Os rendimentos dos títulos de 10 anos do Tesouro dos Estados Unidos, considerados um barômetro de segurança para os investidores, caíram 0,45% (0,02 ponto percentual). Analistas de instituições como Gavekal Research e Goldman Sachs já haviam sugerido que uma vitória de Trump poderia levar a taxas mais altas devido à piora da percepção fiscal e planos de redução de impostos corporativos. A queda nos rendimentos dos títulos, portanto, sinaliza uma menor expectativa de aumento nas taxas de juros, pelo menos no curto prazo.

No mercado cambial, a desvalorização do dólar foi um reflexo direto da mudança no cenário político. O índice DXY, que mede a força do dólar contra as principais moedas globais, caiu 0,2%. A queda nos rendimentos dos títulos contribuiu para um enfraquecimento do dólar frente ao euro, à libra esterlina e ao iene japonês. Especialistas apontam que a política econômica de Trump, focada em aumentar tarifas sobre importações, poderia ter levado a um fortalecimento do dólar devido à maior demanda por produtos internos e manutenção de juros elevados pelo Federal Reserve.

Perspectivas futuras

Com a desistência de Biden, o mercado agora volta suas atenções para Kamala Harris e sua capacidade de manter a unidade dentro do partido Democrata enquanto enfrenta um cenário político altamente polarizado. A volatilidade nos mercados deve continuar à medida que novas pesquisas e declarações dos candidatos moldam as expectativas dos investidores. Além disso, a política monetária do Federal Reserve e as decisões de política fiscal continuarão a desempenhar papéis cruciais na direção dos mercados.

A decisão do atual presidente de não buscar a reeleição marca um ponto de inflexão na política americana e terá implicações profundas tanto no cenário doméstico quanto internacional. À medida que os investidores ajustam suas estratégias, o equilíbrio entre risco e oportunidade continuará a ser recalibrado em resposta às rápidas mudanças no panorama político dos Estados Unidos.

Bitcoin alcança US$ 60 mil após tentativa de assassinato de Trump

A recente tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impactou fortemente o mercado de criptoativos. Durante o último fim de semana, com os mercados financeiros tradicionais fechados, os investidores voltaram sua atenção para os ativos digitais.

O Bitcoin, sendo o mais conhecido dos ativos, viu sua cotação aumentar significativamente, ultrapassando novamente a marca de US$ 60 mil. Este aumento reflete uma alta de 2,3% em comparação ao preço antes do discurso de Trump, atingindo US$ 60.071 às 13h de domingo no horário de Brasília.


Donald Trump sofre tentativa de assassinato (Foto: Reprodução/Rebecca Droke/GettyImages Embed)


Repercussões imediatas no mercado

Donald Trump chegou ao palco para discursar em Butler, na Pensilvânia, às 19h02 no horário de Brasília. Naquele momento, o Bitcoin era negociado a US$ 58.698, segundo dados do terminal Refinitiv. A tentativa de assassinato ocorreu às 19h11, quando Trump foi atingido de raspão na orelha direita. Esse acontecimento gerou uma rápida resposta no mercado de criptoativos, com o Bitcoin subindo US$ 22 no minuto seguinte.

Nas horas que seguiram o ataque, a mobilidade do Bitcoin aumentou significativamente. Às 19h39, o preço do criptoativo começou a subir rapidamente, alcançando US$ 59.000 em apenas alguns minutos. O aumento abrupto refletiu a busca dos investidores por segurança em meio à incerteza política e econômica do país gerada pelo ataque.

Análise e perspectivas futuras

Analistas do mercado financeiro apontam que a tentativa de assassinato pode beneficiar o ex-presidente Trump politicamente, dada sua postura a favor da desregulamentação do mercado financeiro, incluindo os criptoativos. Essa perspectiva positiva para Trump pode estar impulsionando o interesse renovado pelo Bitcoin, visto que políticas de desregulamentação tendem a favorecer a valorização dos criptoativos.

Durante a madrugada, a tendência de alta continuou, e por volta das 2h00 da manhã no horário de Brasília, o Bitcoin atingiu a marca de US$ 60 mil. Essa valorização manteve-se até a tarde de domingo, consolidando um aumento total de US$ 1.376 desde o início do discurso de Trump.

A situação política instável e a resposta dos mercados financeiros tradicionais aos eventos em torno de Trump continuarão a influenciar a volatilidade e o comportamento do mercado de criptoativos. Observadores do mercado estarão atentos aos desdobramentos dessa situação e às possíveis implicações para o futuro da economia.

Trump fala sobre atentado em comício: ‘Senti a bala rasgando a pele’

Donald Trump se pronunciou após sofrer um atentado durante um comício na cidade de Butler, Pensilvânia, no sábado (13). O ex-presidente foi atingido por um tiro na orelha direita enquanto discursava para seus eleitores.

Levei um tiro que atingiu a parte superior da minha orelha direita. Percebi imediatamente que algo estava errado quando ouvi um zumbido e senti a bala rasgando a pele. Sangrou muito, e então me dei conta do que estava acontecendo“, escreveu Trump em sua rede social, Truth Social.


Trump em sua rede social (Truth Social/@realDonaldTrump)

Rápida resposta do Serviço Secreto

Trump agradeceu ao Serviço Secreto americano e à polícia pela rápida reação durante o tiroteio. “Graças à rápida resposta dos agentes de segurança, minha vida foi preservada. Deus abençoe a América”, afirmou.

Além de relatar o ocorrido, Trump expressou suas condolências às famílias das vítimas do comício. “Minha solidariedade à família da pessoa que foi morta no comício e à família da outra pessoa que ficou gravemente ferida“, disse o ex-presidente.

O Serviço Secreto confirmou que Trump está seguro, e sua campanha informou que ele foi examinado em um centro médico local e está bem.


Donald Trump após o atentado (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Investigação e repercussão

O tiroteio está sendo investigado como uma tentativa de assassinato, conforme autoridades policiais. Além do atirador, que foi morto pelos agentes, uma outra pessoa morreu e uma terceira ficou gravemente ferida.

As imagens mostram Trump sendo atingido e posteriormente agachado. Ele então ressurge, levantando o punho no ar enquanto a segurança o conduz para longe da plataforma, em direção a um veículo que o aguarda. Nas filmagens é possível ver o momento que isso aconteceu, assim como a reação das pessoas e o clima de confusão e incerteza que se instaurou. Veja o vídeo abaixo:


Trump sofre atendado em comício (Reprodução/YouTube/@folha)

O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu a sua opinião sobre o atentado em entrevista para NYT, chamando-o de ‘repulsivo’ e criticando a violência política. Ele disse estar feliz por Trump estar seguro e que pretendia falar com ele.

A situação gerou grande repercussão, aumentando as discussões sobre a segurança de candidatos durante eventos públicos e a necessidade de medidas mais rígidas para evitar atos de violência política.

Rei Charles III anuncia líder do partido trabalhista como primeiro-ministro

Nesta sexta-feira (5), o atual monarca do Reino Unido, que assumiu o trono logo após a morte da rainha Elizabeth II em 2022, rei Charles III, anunciou como novo primeiro-ministro o político britânico da oposição e líder do partido trabalhista, sir Keir Rodney Starmer. Keir tem 61 anos e é membro da Câmara dos Comuns do Reino Unido e representante das províncias de St Pancras e Holborn.

Uma nova aliança política

A celebração da nomeação do novo premiê do Reino Unido contou um ato intitulado como “beija-mãos” e simbolizou a mudança de direção política que o rei Charles III, de 75 anos, tem se adequado desde que assumiu o governo.

O líder do partido trabalhista, agora consagrado como primeiro-ministro, foi quem tomou a frente das disputas políticas e conseguiu conquistar a votação da maior parte do Parlamento Britânico. Sua vitória proporcionou a retirada da oposição, os conservadores, que procuravam se manter na liderança, assim como já vinham fazendo há mais de uma década.


Keir é o novo primeiro-ministro do Reino Unido (Foto: reprodução/Instagram/@keirstarmer)

Depois do evento, Starmer seguiu para a central do governo e ali realizou seu primeiro ato como premiê. Keir discursou algumas palavras de agradecimento ao primeiro-ministro que esteve no cargo antes dele, o político britânico, líder do partido conservador, secretário-chefe do tesouro até 2020, e chanceler do tesouro até 2022, Rishi Sunak, de 44 anos.

O discurso de Keir Starmer

Starmer disse que a partir de sua liderança a política do Reino Unida será direcionada aos interesses do povo e ao assistencialismo básico, buscando sempre, em primeiro lugar, o respeito, dignidade e atenção para com os cidadãos britânicos e as suas necessidades mais latentes.


Líder do partido trabalhista discursou na central do governo britânico (Foto: reprodução/Instagram/@keirstarmer)

Mudanças e histórico do novo premiê

O líder do partido trabalhista fará a transferência e também montará seu gabinete em Downing Street, Westminster, situada na grande Londres, onde se localizam os escritórios e as casas oficiais do primeiro-ministro e do chanceler do tesouro do Reino Unido.

Keir já atuou no passado como advogado em causas humanitárias e de pessoas menos favorecidas socioeconomicamente, e devido à sua vertente de trabalho em prol de cidadãos que necessitavam de ajuda, o político britânico prometeu se empenhar ainda mais em favor da população do Reino Unido.

Paris sofre com protestos após resultado das eleições parlamentares

No último domingo (30), a cidade de Paris, na França, registrou protestos após os primeiros resultados das votações parlamentares indicarem que a maioria dos votos foram para a extrema-direita no 1° turno das eleições legislativas.

As eleições começaram há três semanas e já registraram participação recorde em 40 anos. O partido Reunião Nacional (RN) saiu na frente durante o primeiro turno, obtendo 33% dos votos. A Nova Frente Popular, bloco com partidos de esquerda, veio logo em seguida, com 28% dos votos, e o bloco de centro do atual presidente, Emmanuel Macron, veio em terceiro lugar, com 20% dos votos.

Como funciona o sistema político da França

O sistema político da França, chamado de semipresidencialista, permite que os eleitores votem nos partidos que irão compor o Parlamento. Logo, o que conseguir mais votos indica o primeiro-ministro, que governará em conjunto com o presidente, este que é eleito em eleições diretas e separadas das legislativas.


Protestos após os resultados das eleições (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Pierre Crom)


Caso o presidente e o primeiro-ministro não sejam dos mesmos partidos, a França entra em um governo de “coabitação”, o que só aconteceu três vezes na história do país. Isso porque, caso o premiê assuma as funções de comandar o governo internamente, pode propor, por exemplo, quem serão os ministros.

O atual primeiro-ministro, Gabriel Attal, é um aliado de Macron, mas, se as pesquisas se concretizarem, o cargo deve ser assumido por Jordan Bardella, o principal nome do partido de extrema direita de Le Pen, o Reunião Nacional (RN). Após o fechamento das urnas no último domingo, Bardella disse que a votação para o segundo turno, que acontecerá no dia 07 deste mês, vai ser o “momento mais importante da história da Quinta República da França”.

Comparecimento nas urnas

A resposta dos eleitores após os resultados foi grande, tendo em vista que o comparecimento às urnas foi o mais alto em quase 40 anos no país, com índice de 59% do total de votantes. O índice é considerado alto para eleições na maioria dos países da parte ocidental da Europa, onde o voto não é obrigatório. 

Papa Francisco discursa contra legalização das drogas

Nesta quarta-feira (26), o Papa Francisco discursou na audiência semanal na praça de São Pedro, no Vaticano, contra a legalização das drogas, um dia depois do Supremo Tribunal Federal (STF) ter votado e aderido em maioria a favor da descriminalização do porte de maconha para uso próprio no Brasil.

Segundo o Vatican News, o discurso não aconteceu especialmente pela decisão das autoridades brasileiras, mas sim em lembrança do Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas, estabelecido pela ONU em 1987.

Papa X especialistas


Encontro de Lula, presidente do Brasil, com o Papa Francisco em reunião do Gz, Junho de 2024 (Foto: reprodução/Vatican Pool/Getty Images Embed)


O Papa Francisco não usou meios termos para o discurso antidrogas, ele chegou a definir os traficantes como “assassinos”. Francisco defende que “as drogas pisoteiam a dignidade humana. A redução da dependência de drogas não é alcançada pela legalização do uso de drogas, como algumas pessoas têm proposto ou alguns países já implementaram. Isso é uma fantasia” e que a liberação das substâncias leva a um consumo ainda maior.

Por outro lado, especialistas apontam que a liberação das drogas consideradas ilícitas, gera maiores debates sobre o assunto e volta os olhares da população para um problema de saúde público, trazendo a luz a discussão sobre tratamentos, informações sobre as substâncias, facilitação de uso medicamentoso e redução do tráfico.

Trâmite no STF

O porte individual liberado no Brasil, não quer dizer que a maconha está legalizada, quem for pego com a droga ainda será penalizado por ato ilícito e terá que cumprir medidas socioeducativas, como trabalhos comunitários e assistir aulas sobre consequências do uso de drogas.

A decisão do Supremo apenas estabelece um limite entre usuário e traficante, antes decidido pelo próprio policial. Agora, quem porta até 40g ou seis plantas fêmeas, é considerado portador para consumo individual, com uma pena menos grave do que indiciados por tráfico de drogas, que podem ter a pena de até 15 anos de cadeia.

Rússia vai desenvolver arsenal nuclear para preservar “equilíbrio global”

Vladimir Putin, atual presidente da Rússia, anunciou nesta sexta-feira (21), que o país irá continuar a desenvolver seu arsenal de armas nucleares. Atualmente as armas podem ser usadas em resposta a um ataque nuclear ou que ameace a existência do Estado. A Rússia possui o maior arsenal do mundo e deverá fornecer o material, inclusive drones com tecnologia avançada, para a Coreia do Norte.

Objetivo

Putin discursou no Kremlin para futuros militares, policiais e integrantes de serviços de inteligência, compartilhando sua estratégia com o desenvolvimento contínuo de armas. “Planejamos desenvolver ainda mais a tríade nuclear como uma garantia de dissuasão estratégica e para preservar o equilíbrio de poder no mundo”, disse ele. Ou seja, criar um exército forte e bem armado, ao ponto de outros países pensarem muito bem antes de qualquer ataque.

Não é a primeira vez que o equilíbrio de poder do mundo é citado põe Putin, recentemente ele comentou sobre a relação da OTAN com a Ásia, “A Otan já está se ‘mudando’ para lá [Ásia] como se fosse um local de residência permanente. Isso, é claro, cria uma ameaça a todos os países da região, incluindo a Federação Russa.” Afirmou. A Rússia está em guerra contra a Ucrânia a pouco mais de dois anos, e vem sofrendo sanções de todo o Ocidente, o que explica a busca por defesa e poder.

A tríade a qual Putin se refere, são seus mísseis nucleares, que podem ser lançados por terra, mar e pelo ar.

Acordo com a Coreia do Norte


Vladimir Putin e Kim Jong Un (Foto: reprodução/KRISTINA KORMILITSYNA/POOL/AFP via Getty Images Embed)


Na quarta-feira (19), a Rússia e a Coreia do Norte assinaram um pacto com promessa de defesa mútua em caso de ataque. A articulação foi considerada “preocupante” pela Casa Branca.

Com sua união com os nortes coreanos, Putin alegou que se a aliada do EUA, Coreia do Sul, resolver fornecer armas para os ucranianos, estará comentando um grande erro e que Moscou irá responder de maneira severa.