Sandálias dos anos 2000 voltam com força e dominam os looks atuais

A moda dos anos 2000 está de volta — e com ela, as icônicas sandálias que definiram uma geração. Dos saltos plataforma exagerados aos chinelos com brilho, os calçados que marcaram presença nos pés de estrelas como Paris Hilton e Nicole Richie voltam a conquistar espaço nas ruas, nas passarelas e nos feeds das redes sociais. Mais do que uma tendência passageira, esse revival confirma que o estilo Y2K veio para ficar.

As sandálias da virada do milênio se destacavam por sua ousadia e personalidade. Plataformas altíssimas, tiras transparentes, fivelas oversized e muito brilho eram elementos quase obrigatórios.

Do glamour despojado ao look casual

Hoje, esses modelos retornam atualizados, mas sem perder a essência que fez deles objetos de desejo há duas décadas. Combinadas com jeans de cintura baixa, saias cargo, vestidos soltinhos ou até calças largas, as sandálias dos anos 2000 compõem looks que misturam nostalgia com frescor moderno.

Essa reinterpretação vai além do visual: é uma forma de resgatar a liberdade criativa da época, marcada pela estética “quanto mais, melhor”. As produções irreverentes e nada minimalistas conversam com o desejo atual por autenticidade e diversão na hora de se vestir.


Típico do estilo Y2K (Foto: reprodução/Pinterest/@shein)

Estilo com memória afetiva

Mais do que uma tendência de moda, o retorno das sandálias Y2K é um aceno à memória afetiva de toda uma geração. Elas remetem a tardes com amigas, baladas com câmeras digitais e o gloss labial sempre à mão. Ícones como Britney Spears, Christina Aguilera e as gêmeas Olsen ajudaram a eternizar esse estilo que agora encontra uma nova geração pronta para reinventá-lo.

Com muita nostalgia e atitude, as sandálias dos anos 2000 voltam a ser protagonistas no visual contemporâneo.


Sandália inspirada nos anos 2000 (Foto: reprodução/Pinterest/@Strawberrylips)

O mais interessante nesse retorno é observar como a geração Z, que cresceu vendo essas referências pelas lentes do YouTube ou em fotos antigas da família, agora abraça esses calçados com olhar renovado.

Combinando peças vintage com itens atuais, influenciadoras e fashionistas transformam as sandálias dos anos 2000 em símbolo de estilo e atitude. Nas redes sociais, vídeos de “get ready with me” e tutoriais de moda Y2K se multiplicam, mostrando que, mesmo duas décadas depois, essas sandálias continuam sendo sinônimo de personalidade e poder fashion.

“Incel”: entenda o termo popularizado pela série “Adolescência”

O termo “incel” tem gerado cada vez mais discussões online e na mídia, especialmente após ser abordado pela série “Adolescência” da Netflix. Muitos telespectadores passaram a questionar o significado da palavra e por que ela está associada a questões tão sensíveis, como misoginia e violência.

Mas, o que é incel exatamente? Incel, une as palavras celibatário e involuntário para descrever um homem sexualmente frustrado. Geralmente, a palavra é usada de forma pejorativa.

Origem

Apesar da ligação com a misoginia e com grupos predominantemente masculinos, uma mulher foi responsável pela criação do termo “incel”. O termo ganhou popularidade na década de 1990, quando se tornou parte da linguagem que essa mulher usava em seu site. Nessa época, ela o utilizava para se comunicar com seus seguidores enquanto discutiam sentimentos de timidez e constrangimento social. No entanto, à medida que o termo se espalhou, ele começou a assumir significados diferentes.

“Com um termo como ‘incel’ e com qualquer termo de identidade, a definição depende de como as pessoas o usam para descrever a si mesmas e aos outros. Por isso, as origens do incel diferem de seu uso atual, o que torna difícil chegar a uma definição exata”, explicou Brette Steele, diretora sênior de Prevenção da Violência Direcionada do Instituto McCain, à CNN.


Trailer da série “Adolescência”, que populariza a discussão em torno do termo “Incel” (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix Brasil)


Riscos do incel

Especialistas e estudos observaram que a cultura incel frequentemente se cruza com ideologias de extrema-direita e com a supremacia branca. Nos últimos 10 anos, vários atos de violência em massa foram cometidos por homens que se identificaram como incels.

Elliot Rodger, responsável por esfaquear e atirar em Isla Vista, Califórnia, em 2014, se autodenominava incel. Após o ataque, que matou seis pessoas, Rodger se tornou uma figura icônica, dentro das comunidades incel.

Outros incidentes também demonstram que o comportamento incel e suas consequências violentas não se limitam aos Estados Unidos. O homem responsável por um ataque em Toronto, no ano de 2021, falou sobre uma “rebelião incel” e se referiu a Rodger como “O Cavalheiro Supremo”. Da mesma forma, um homem que matou cinco pessoas durante um tiroteio em Plymouth, Inglaterra, em 2021, expressou solidariedade à cultura incel e tinha um fascínio por homens violentos.

Por fim, a série “Adolescência” desempenha um papel crucial ao trazer à tona o debate sobre o termo, permitindo que o público reflita sobre as implicações dessa ideologia na sociedade. Portanto, ao abordar o conceito de forma acessível e impactante, a produção abre espaço para discussões importantes.

Trilha sonora do musical “Wicked parte 1” é divulgada

Nesta quinta-feira(21), chegou aos cinemas brasileiros um dos filmes mais esperados de 2024, “Wicked” que adapta o musical da Broadway, trazendo no elenco Cynthia Erivo(Harriet) e Ariana Grande(Sam e Cat), E com o lançamento do filme nos EUA na sexta-feira(22), foram divulgadas a lista de músicas presentes nessa primeira parte desta adaptação que tem a direção de John M.Chu.

As músicas

Diferentemente da maioria das adaptações que costumam acontecer no cinema, “Wicked” foi dividido em 2 partes, com a primeira metade lançada em 2024, e a sua conclusão tendo previsão de lançamento para 2025. Na lista de canções que foram divulgadas nesta sexta-feira (22), estão incluídas as famosas faixas de “Popular” e “Defying Gravity” que são as mais famosas do musical da Broadway.

Sobre o filme

“Wicked parte 1”, traz o início da história das bruxas do “mágico de Oz”, sendo elas Elphaba(Cynthia Erivo) e a Glinda(Ariana Grande). Na época em que ainda eram amigas, antes dos acontecimentos presentes no clássico que já foi adaptado para cinema, com a Dorothy sendo interpretada pela Judy Garland. História tem sua origem em obra literária, lançada em 1995, intitulada pelo mesmo nome presente neste longa-metragem.


Ariana Grande e Cynthia Erivo em premier de Wicked no dia 9 de Novembro em Los Angeles na California(foto: reprodução/ Axelle Bauer Griffin/ Getty images embed)


Lista de músicas

Além de ter as canções mais populares nesta primeira parte, existem ainda 9 músicas presentes neste filme, sendo elas: “No one Mourns the Wicked”,”Dear Old Shiz”,”The Wizard And I”,”What is this felling”, “Something bad”, “Dancing Throught Life”, “I’m Not That Girl”, “One Short Day”, “A Sentimental Man” “Ozdust Duet- Bonus Track”, tendo também incluídas as faixas mais conhecidas da obra musical sendo elas “Popular” e “Defying Gravity.

“Wicked parte 1” se encontra em cartaz nos cinemas.