CBF homenageia Seleção Brasileira feminina pela conquista da prata Olímpica

Após a conquista da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a Seleção Brasileira feminina de futebol recebeu uma homenagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Um grande painel foi exibido na fachada da sede da entidade, destacando as 22 jogadoras e o técnico Arthur Elias ao redor da medalha conquistada.


Arte exposta em banner da CBF (reprodução/X/@CBF_Futebol)

A conquista da prata foi motivo de muita celebração, devido à Seleção Brasileira Feminina voltar a disputar um título olímpico após 16 anos. O feito ocorreu no último sábado (10), após a disputa pelo ouro contra os Estados Unidos. As americanas conquistaram o pentacampeonato olímpico ao derrotar o Brasil por 1 a 0.

Embora o ouro tenha escapado, a campanha da Seleção Brasileira Feminina foi motivo de grande orgulho, especialmente para Marta, uma das maiores lendas do futebol mundial, que se despediu dos Jogos Olímpicos. A camisa 10 expressou sua alegria em ver o renascimento do prestígio do futebol feminino brasileiro.


Seleção Feminina em frente a fachada da CBF (reprodução/Instagram/@selecaofemininadefutebol)


Campanha nas Olimpíadas 2024

Sob o comando de Arthur Elias, que assumiu a equipe há menos de um ano, a Seleção Feminina chegou a Paris cercada de incertezas. A campanha começou com uma vitória suada por 1 a 0 contra a Nigéria, seguida por uma derrota dolorosa de 2 a 1 para o Japão nos minutos finais da partida. A classificação parecia improvável, já que o próximo desafio seria contra a Espanha, atual campeã mundial. Sem Marta, expulsa, o Brasil não resistiu e perdeu por 2 a 0.

Apesar das dificuldades, o Brasil avançou para as oitavas de final como uma das melhores terceiras colocadas. A partir daí, a equipe mostrou seu verdadeiro potencial. Nas quartas de final, eliminou a anfitriã França com uma vitória por 1 a 0. Na semifinal, as brasileiras se vingaram da Espanha em um jogo emocionante, vencendo por 4 a 2.

Na grande final, as guerreiras brasileiras enfrentaram os Estados Unidos, a seleção mais vitoriosa da história das Copas do Mundo na modalidade. Apesar do grande esforço, o Brasil não conseguiu superar as americanas, perdendo por 1 a 0. Essa foi a terceira vez que o Brasil foi derrotado pelos Estados Unidos em uma final olímpica, repetindo os resultados de Atenas 2004 e Pequim 2008.

Rebeca Andrade mostra medalha de prata nas redes sociais

A maior medalhista feminina na história do Brasil nos Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade, compartilhou um vídeo nas redes sociais mostrando a medalha de prata que conquistou na disputa do individual geral da ginástica artística.

A jovem atleta de 25 anos mostrou aos mais de 6 milhões de seguidores a nova conquista da sua carreira. No vídeo, Rebeca diz que precisa mostrar a prata. “Que lindeza! Eu ‘tô’ tão feliz, cara! Eu ‘tô’ muito feliz!”, disse nos stories.


Rebeca mostrando a medalha nas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@rebecarandrade)

Rebeca também fez o mesmo registro após ganhar a medalha de bronze inédita por equipes para o Brasil. Junto com Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares, conquistaram a primeira medalha por equipe nos Jogos Olímpicos.

Mais disputas

Rebeca Andrade relembrou no vídeo publicado que ainda estará na disputa de mais três pódios para o Brasil. Julia Soares também ainda tem chances de trazer mais uma medalha para a ginástica brasileira.

No próximo sábado (3), às 11h20 no horário de Brasília, Rebeca terá a final do salto. Na manhã de segunda-feira (5), às 7h30, Julia e Rebeca disputam a final da trave. Na última final por aparelhos, no mesmo dia, Rebeca tentará a medalha com o solo às 9h20.


Bandeira do Brasil na comemoração de Rebeca (Foto: reprodução/Instagram/@timeflamengo)

Rebeca Andrade tem grandes chances de subir ao pódio novamente em Paris. Na disputa direta com a melhor ginasta do mundo, Simone Biles, a brasileira tem boas pontuações nos aparelhos. Na final individual, cravou 15.100 no salto. Na trave, após um desequilíbrio, conseguiu 14.566 e, no solo, tirou 14.133.

Na história

Em caso de pódio em todos os três pódios, Rebeca Andrade se tornará a brasileira, entre atletas masculinos e femininos, com mais medalhas na história do Brasil nos Jogos Olímpicos. Atualmente o recorde pertence a Torben Grael e Robert Scheidt, veleiros, com 5 medalhas.

Em entrevista à TV Globo, Rebeca disse que pensa na possibilidade de ser a maior medalhista do Brasil. “Para eu ser a maior brasileira da história olímpica, eu preciso fazer a minha parte”, informou a ginasta.

Com a prata conquistada no individual geral, Rebeca tornou-se a atleta com o maior número de medalhas do Brasil e ultrapassou a judoca Mayra Aguiar e a ex-jogadora de vôlei Fofão, ambas com 3 medalhas.

Brasil tem semana de ouro a 100 dias das Olimpíadas

A contagem para o início dos jogos foi marcada por um bom desempenho do país nos esportes. Com vitórias importantes na ginástica artística, no skate com Rayssa Leal, na marcha atlética e duas medalhas de ouro na Copa do Mundo dos Estados Unidos pelo Boxe.

Ouro e prata na SLS etapa de San Diego

Na noite de sábado (21), Rayssa Leal garantiu o título de campeã da competição após uma performance confiante. A atleta que tem apenas 16 anos e é prata nos jogos olímpicos de verão Tóquio 2020, teve a somatório 33,9 pontos no final obtendo o primeiro lugar. Em sua última volta, garantiu o feito inédito de ganhar uma nota 9. Já no masculino, Giovanni Vianna, conquistou o segundo lugar com a nota final 33,4.


Rayssa Leal pousando com troféu da SLS (Foto/reprodução/Instagram/@rayssalealsk8/@sls)


Ginástica Artística

Na Itália, as meninas da ginástica artística conseguiram a prata por equipes. As medalhas individuais foram garantidas pela Rebeca Andrade que levou o ouro nas barras assimétricas e a prata na modalidade trave. A ginasta Flávia Saraiva foi ouro na trave, no solo dividiu a primeira colocação com Julia Soares, que fez a mesma pontuação.


Execução de solo da atleta Flávia Saraiva (Reprodução/X/@cbginastica)

Os meninos também se destacaram ao disputar a Copa do Mundo de Doha. Ao total foram dois bronzes, Arthur Nory na barra fixa e Caio Souza nas barras paralelas.

Marcha atlética

O Brasil garantiu a classificação para a prova de revezamento nas Olimpíadas de Paris. No revezamento misto, a dupla Caio Bonfim e Viviane, terminou em quinto lugar após uma punição no final da prova de 42 km. No individual, Erica Sena levou o bronze, nos 20 km.


Viviane Lyra e Caio Bonfim comemorando quinto lugar (Foto/reprodução:Wagner Carmo/CBAt)

Cinco conquistas no Boxe

No World Boxing, sediado nos Estados Unidos, o Brasil garantiu sete medalhas no total. As duas de ouro pertencem a Keno Marley e Luiz apelidado de “bolinha”, que foram vitoriosos de suas categorias de peso.


Anúncio das vitórias no Mundial de Box (Foto/reprodução/Instagram/@timebrasil/@cbboxe)


Enquanto as de prata foram dos atletas Abner Teixeira, Jucielen Romeu e Michael Trindade. Por fim, garantiram o bronze Wanderley Pereira e Rebeca Lima.