Na manhã desta quinta-feira, dia 09 de outubro, a Academia Sueca fez o anúncio que László Krasznahorkai (71 anos) havia ganhado o Prêmio Nobel de Literatura de 2025. O autor, natural de Gyulia, na Hungria, escreve romances de temas distópicos. Os principais títulos de László Krasznahorkai são ‘Sátántangó’ (O Tango de Satanás) e ‘Az ellenállás melankóliája’ (Melancolia da Resistência). László Krasznahorkai nasceu em 1954, e seu primeiro livro foi publicado em 1985.
A carreira de László Krasznahorkai
László Krasznahorkai estudou na Universidade József Attila e na Universidade Eötvös Loránd (respectivamente: JATE, atualmente chamada de Universidade de Szeged; e ELTE, antes conhecida como Universidade de Budapeste). O autor nascido na Hungria é formado em Direito, e possui uma especialização em Latim.
László Krasznahorkai ganha Prêmio Nobel de Literatura 2025 (Foto: Reprodução/Instagram/@nobelprize)
A carreira como escritor começou em 1985, com o lançamento de ‘Sátántangó’ (O Tango de Satanás), que conta a história de uma comunidade da Hungria, pouco antes da queda do comunismo. László Krasznahorkai, além de escritor e romancista, é roteirista de cinema. O húngaro começou sua carreira como roteirista no filme ‘Damnation’ (Kárhozat), dirigido e co-escrito pelo cineasta húngaro Béla Tarr. A parceria entre László Krasznahorkai e Béla Tarr é longa: os dois já colaboraram em várias produções juntos, além de terem adaptado romances de László Krasznahorkai para o cinema.
Prêmio Nobel
O Prêmio Nobel é composto por seis categorias: Física, Química, Medicina, Literatura, Economia e Paz. A Academia da Suécia é responsável por decidir e entregar os prêmios de Física, Química, Medicina, Literatura e Economia, enquanto a Academia da Noruega é responsável por decidir e entregar o Prêmio Nobel da Paz.
A premiação foi criada por Alfred Nobel, químico e empresário da Suécia, em 1901. Alfred Nobel foi o criador do dinamite, e o prêmio foi criado após Alfred Nobel doar uma boa parte de seu dinheiro para a organização. O Prêmio Nobel visa condecorar “àqueles que, durante o ano anterior, tenham conferido o maior benefício à humanidade”.
