Augusto Melo é afastado da presidência do Corinthians em processo de impeachment

Augusto Melo foi oficialmente afastado da presidência do Corinthians após uma votação realizada na noite desta segunda-feira (26), no Parque São Jorge. O Conselho Deliberativo do clube aprovou o processo de impeachment, com 176 votos a favor da saída do dirigente, 57 contrários, um voto em branco e uma abstenção.

Com a decisão, Augusto deixa o cargo de forma imediata, e a presidência passa a ser ocupada interinamente pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile.

Impeachment temporário

Antes mesmo da reunião do Conselho, Augusto Melo fez um pronunciamento público em que reconheceu a derrota e se despediu do clube. Ele ocupava a presidência do Corinthians desde 2 de janeiro de 2024. Apesar do resultado, o afastamento ainda não é definitivo. Para que a decisão do Conselho Deliberativo seja confirmada, os sócios do clube precisam aprovar o impeachment em uma assembleia geral.


Augusto Melo não é mais presidente do Corinthians (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

O presidente do Conselho, Romeu Tuma Jr., tem um prazo de até cinco dias para convocar essa assembleia, que deve ocorrer em aproximadamente 30 dias. Se os associados rejeitarem o impeachment, Augusto Melo será reintegrado ao cargo, e o processo será encerrado. Por outro lado, se os sócios confirmarem a saída, o Conselho Deliberativo realizará uma eleição indireta para escolher o novo presidente. Apenas os conselheiros poderão votar e ser candidatos.

Esta foi a terceira vez que o Conselho Deliberativo do Corinthians se reuniu para deliberar sobre o afastamento de Augusto Melo. A primeira tentativa ocorreu em dezembro do ano passado, mas acabou sendo interrompida após o presidente conseguir uma liminar na Justiça.

A segunda reunião foi realizada em janeiro deste ano e ficou marcada por tumultos no Parque São Jorge. Na ocasião, os conselheiros aprovaram o rito de admissibilidade, etapa que permite o prosseguimento do processo de impeachment. No entanto, a sessão foi encerrada antes da votação final, devido ao horário avançado e preocupações com a segurança no local.

Polêmicas de Augusto Melo

O pedido de impeachment contra Augusto Melo teve como origem uma apuração conduzida pela Comissão de Ética do Corinthians, que identificou possíveis irregularidades no contrato de patrocínio com a empresa de apostas Vai de Bet. No final de abril, a Polícia Civil de São Paulo indiciou o então presidente por crimes como lavagem de dinheiro, associação criminosa e furto qualificado. A investigação aponta que o clube teria feito pagamentos a empresas de fachada, que desviaram valores para contas associadas ao crime organizado.

Outro ponto levantado no processo diz respeito à falta de transparência em relação a dívidas do clube, o que gerou desconfiança sobre a gestão financeira.

Além desses fatores, a posição pública da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, pedindo a renúncia de Augusto Melo, contribuiu para o aumento da pressão e desgaste de sua imagem entre os torcedores.

Donald Trump decreta o fim à cidadania automática

Em seu segundo dia de mandato, Donald Trump assinou vários decretos, entre eles, o de dar fim à cidadania automática, isto é, o poder de se tornar cidadão americano ao nascer nos Estados Unidos sendo filho ou filha de pais residentes no país de forma ilegal.

Para alguns especialistas, as ações do atual presidente eleito continuarão a ser inaceitáveis nos tribunais.


Momento de celebração à posse de Donald Trump publicado nas redes sociais (reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)


Decreto atual de Donald Trump

A promessa de campanha de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, pela sua segunda passagem pela Casa Branca em Washington, se cumpriu na última segunda-feira (20).

Além de assinar vários outros decretos e declarar emergência na fronteira do país com o México, voltando a reunir forças militares junto ao muro construído por ele, por exemplo, assinou também o decreto de acabar com a cidadania automática para os filhos de imigrantes.

Esse decreto visa impedir que os órgãos do governo dos EUA emitam ou aceitem documentos para pessoas nascidas quando suas mães estiveram ilegalmente ou temporariamente nos EUA e seus pais não eram cidadãos ou residentes permanentes legais no momento do nascimento.

Ao limitar esse direito, o decreto cria uma camada de exclusão social e jurídica. Filhos de imigrantes nessas condições podem crescer sem status legal, dificultando o acesso a serviços básicos, como escolas, assistência médica e até mesmo um emprego formal.

Além disso, eles ficam mais vulneráveis ​​às deportações e à separação de suas famílias, criando um clima de insegurança.

O que diz a Constituição dos EUA

De acordo com a Emenda 14 de 1868 da Constituição dos Estados Unidos, a cidadania americana é concedida “a todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos e que estão sujeitas a sua jurisdição” ainda afirma que “são cidadãos dos Estados Unidos e do Estado onde tiver residência”, ou seja, significa que qualquer pessoa que nascer em solo americano, se tornará automaticamente cidadão americano.

Para Donald Trump, uma pessoa não poderia se tornar americana se esta tivesse pais que não obtém documentação legal para residir no solo americano. Segundo especialistas, dificilmente algum tribunal aceitaria os argumentos contrários à Constituição.

Romário se pronuncia sobre candidatura de Gusttavo Lima para Presidente

Na última sexta-feira (17), o atual Senador Romário foi entrevistado durante um evento que celebrava o lançamento de seu novo canal no YouTube, o ‘Romário TV’. Durante a conversa, o ex-jogador foi questionado sobre o anúncio da candidatura de Gusttavo Lima à presidência e o se mostrou entusiasmado com a ida do cantor para a carreira política, realizada por ele anos atrás. As informações são do ‘Portal Léo Dias’.

Acho muito bacana, quando eu vim para a política, tive a consciência de que muitas pessoas talvez não aceitariam, não acreditariam. Enfrentei muitas dificuldades, mas um cara como o Gusttavo Lima dizer que quer vir para a política, isso significa que, de uma forma mais direta, ele quer fazer mais pelo Brasil. Eu tenho certeza de que isso é bem-vindo. Ele tem que acreditar nele, colocar seu nome e vir para a disputa

Romário está à frente de seu segundo mandato como Senador representando o estado do Rio de Janeiro. Antes, o ex-jogador foi Deputado Federal.


Cantor Gusttavo Lima conhecido como “Embaixador” (Foto: reprodução/Instagram/@gusttavolima)

Próximos projetos 

Romário também falou sobre os projetos de seu novo canal e revelou que pretende levar conteúdos mais sérios para a plataforma.

No primeiro vídeo publicado, o craque entrevistou Neymar Jr. Na entrevista, o camisa 10 da Seleção Brasileira fez algumas revelações sobre sua trajetória no futebol e falou sobre seu futuro.

Rumo à presidência 

No início de janeiro deste ano, o embaixador revelou que pretende concorrer à Presidência da República nas eleições de 2026. O cantor afirmou que o país precisa de alguém disposto a ajudar e está pronto para se colocar à frente do eleitorado brasileiro.

Embora ainda não esteja associado a algum partido, Lima afirmou que irá começar a conversar com grupos políticos que estejam alinhados com suas propostas de um futuro melhor.

Barack Obama demonstra apoio a Kamala Harris

Após Biden desistir da corrida presidencial, o atual nome para assumir a candidatura pelo partido Democrata ficou para Kamala Harris, e nesta sexta-feira (26), o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama anunciou seu apoio a Kamala.

Kamala recebeu ligação do ex-presidente

A eleição presidencial nos Estados Unidos, ocorrerá no dia 5 de novembro. E segue em disputa pelo lado Republicano o ex-presidente Donald Trump, que já se mostrava preparado para o cenário onde não fosse mais concorrer à presidência com Biden. Contudo, ainda não há certeza de que Kamala Harris, realmente venha concorrer a presidência, o partido ainda pode optar em nomear o senador Sherrod Brown, a confirmação será no dia 19 de agosto, na convenção de Chicago.

Na manhã desta sexta-feira foi publicado no X (antigo twitter) um vídeo onde mostra Obama e Michele realizando uma ligação para Kamala, demonstrando seu apoio a sua candidatura.


Kamala Harris recebe ligação de Obama e Michelle (Reprodução/X/@michelleobama)

Harris e Trump seguem com troca de acusações

A corrida presidencial nos EUA, segue com um clima tenso, quando se trata da disputa entre Kamala e Trump, nos últimos dias, vem ocorrendo uma série de acusações por parte dos dois. Harris acusou Trump de arrastar o país para um “passado obscuro”, e Trump aponta que Biden foi tirado da disputa, para dar lugar a uma candidata “lunática” e “mentirosa”. A troca de acusações entre os dois segue. Kamala disse à Federação Americana de Professores que o programa dos republicanos nos EUA, é para desenvolver um passado obscuro.

Harris, se mostra preparada para disputar a presidência com Trump, em seu X, fez acusações indicando que Trump recuou de um debate no dia 10 de setembro.

Kamala pretende se tornar a primeira mulher a ser presidente dos Estados Unidos, deixando claro que usará sua experiencia como promotora para explorar as condenações de Trump. Vale lembrar que o republicano foi condenado em maio deste ano por 34 crimes de falsificação de registros financeiros.

Hillary Clinton escreve artigo apoiando a candidatura de Kamala Harris à presidência

Nesta terça-feira (23), Hillary Clinton divulgou um artigo de opinião que escreveu para o jornal The New York Times, destacando seu apoio para a candidatura de Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos. A ex-secretária de Estado do país discorreu no texto sobre a importância de Kamala ser escolhida como a candidata democrata e também sobre a desistência de Joe Biden. 

Palavras de Hillary Clinton

Clinton escreveu que Harris representa uma nova visão de esperança, unificação e recomeço para os americanos, destacando sua experiência como procuradora e vice-presidente. “Kamala Harris pode vencer e fazer história”, continuou ela, afirmando que a democrata pode derrotar Donald Trump nas eleições. 

A ex-primeira dama também declarou que as próximas semanas irão gerar grandes expectativas, “serão diferentes de tudo o que este país alguma vez viveu politicamente, mas não tenha dúvidas: esta é uma corrida que os democratas podem e devem vencer”. Esse período refere-se ao tempo que o partido democrata precisa para oficializar a campanha de Kamala Harris. 

Os democratas devem confirmar a escolha de Harris para as eleições até o dia 7 de agosto em uma votação online e sua nomeação é prevista para acontecer na Convenção Democrata, evento que durará de 19 a 22 de agosto. 


Post de Hillary Clinton apoiando Harris no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@hillaryclinton)


Ao falar sobre a desistência de Joe Biden das eleições, Hillary destacou o ato de coragem do atual presidente. “A decisão do presidente Biden de encerrar a sua campanha foi um ato de patriotismo tão puro quanto já vi em toda a minha vida”, escreveu a ex-secretária, afirmando que vive um sentimento agridoce em relação aos acontecimentos envolvendo seu amigo e apoiador. 

Ela reitera que Biden é um homem sábio e soube liderar o país, destacando que todos sentirão falta do espírito de luta do atual presidente. Porém, Hillary continua o artigo dizendo que, com Kamala, o país ganhou um novo campeão com um propósito renovado para seguir em frente. 

Desafios a serem enfrentados 

Hillary Clinton disputou as eleições para a presidência em 2016 contra Donald Trump, na época ela perdeu a disputa contra o republicano, e durante o artigo comparou as narrativas dela e de Harris, evidenciando os desafios que a vice-presidente deve enfrentar agora.

“Eu sei algumas coisas sobre como pode ser difícil para mulheres candidatas fortes lutarem contra o sexismo e os padrões duplos da política norte-americana. Já fui chamada de ‘bruxa’, de ‘mulher desagradável’ e coisa muito pior, fui até queimada em efígie. Como candidata, às vezes evitei falar sobre fazer história. Eu não tinha certeza se os eleitores estavam preparados para isso”

Hillary Clinton

A ex-primeira dama comentou que Harris enfrentará desafios maiores por ser a primeira mulher negra e do sul da Ásia a estar no topo da chapa de um partido grande como os democratas, mas que não é impossível atingir o progresso e o sucesso da campanha. 


Kamala Harris em discurso (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Ela encerra o artigo comentando que um segundo mandado de Trump é extremamente perigoso para os Estados Unidos, afirmando que ele está mais desequilibrado e sem medo para tomar decisões prejudiciais ao povo. 

Ainda no último domingo (21), quando Joe Biden anunciou que iria desistir das eleições e demonstrou apoio para sua vice-presidente, Hillary e o marido, o ex-presidente Bill Clinton declaram apoio para a candidatura de Kamala Harris. Os governantes dos estados de Minnesota, Maryland, Kentucky e Wisconsin também declaram apoio, além de outros integrantes do partido. 

As eleições para eleger o 47º presidente dos Estados Unidos estão marcadas para o dia 5 de novembro, em uma disputa acirrada entre republicanos e democratas. 

Kamala Harris: saiba quem é a vice de Biden e a favorita para candidatura à presidência

Com a renúncia de Joe Biden à candidatura e reeleição para presidente dos Estados Unidos neste domingo (21), a sua vice, Kamala Harris, é um dos nomes favoritos para a assumir a vaga pelos democratas. A corrida eleitoral americana acontecerá daqui a quatro meses e, se escolhida, Kamala irá enfrentar Donald Trump nas urnas. Biden já declarou o seu apoio a Kamala após ter anunciado sua desistência.

Biden desiste de concorrer

Biden anunciou sua renúncia após dias de pressão. O atual presidente passou por uma crise no final de junho, quando seu desempenho no debate contra Donald Trump levantou dúvidas sobre as suas capacidades cognitivas. A vice-presidente também divulgou um comunicado agradecendo o apoio de Biden e dizendo que pretende “conquistar e ganhar a indicação” do Partido Democrata.

Segundo o instituto de pesquisa Morning Consult, 30% dos democratas apoiam o nome de Kamala para substituir Biden. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, vem logo em seguida com 20%. A vice-presidente passou a maior parte do seu mandato tentando se destacar. Porém, sua popularidade é relativamente baixa, com índice de aprovação muito próximo ao de Biden.

Conheça Kamala Harris

Kamala, de 59 anos, é a primeira mulher a se tornar vice-presidente dos Estados Unidos. Ela é formada em Direito e Ciências Políticas e já atuou como advogada em São Francisco, e também exerceu o cargo de senadora na Califórnia de 2017 e 2020.

Kamala também já se apresentou como pré-candidata à Casa Branca para as eleições de 2020 e liderou diversas pesquisas dentro do Partido Democrata. Porém, perdeu apoio e desistiu da disputa por falta de recursos financeiros.

Filha de pai jamaicano e mãe indiana, Kamala foi escolhida para ingressar na chapa democrata para as ajudar a angariar os votos das minorias por ser mulher, negra e filha de imigrantes. A escolha de Harris foi crucial para a eleição de Biden, pois funcionou como um atrativo para convencer os eleitores negros a votar durante o pleito de 2020.


Kamala Harris e Joe Biden (Reprodução/Instagram/@kamalaharris)

Popularidade baixa e suas atuações recentes

Kamala sempre foi considerada a sucessora natural de Joe Biden para as eleições de 2024, mas seu desempenho foi considerado abaixo do esperado. Com as pesquisas indicando sua fraca popularidade, ela é considerada a vice-presidente mais impopular da história americana em 50 anos.

Foram poucos os momentos em que Kamala conseguiu chamar atenção para si. Em 2021, a vice-presidente foi convocada para liderar a diplomacia com o México e países da América Central, em um esforço que visava encontrar uma solução para o problema migratório na fronteira. Em sua primeira viagem à região, em um encontro com o presidente da Guatemala, ela pediu para que os migrantes não fossem aos Estados Unidos de maneira ilegal. Tal performance foi vista como um fracasso.

Mesmo com sua impopularidade, Kamala conseguiu conquistar alguns de seus críticos. Em 2022, ela se tornou a principal voz dentro da Casa Branca em defesa do direito ao aborto. No ano passado, ela participou da Conferência de Segurança de Munique, se posicionando contra a Rússia na guerra da Ucrânia.
Em maio deste ano, a vice-presidente fez as declarações criticando o governo israelense, dirigindo seu discurso ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para pedir um cessar-fogo e evitar uma “catástrofe humanitária”.

Joe Biden se mostra mais flexível sobre a possibilidade de desistir de candidatura

Segundo o jornal The New York Times, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estaria mais “receptivo” sobre a possibilidade de desistir de sua candidatura à Casa Branca. Fontes afirmam que o americano está ouvindo conselhos de outros membros do partido democrata e tem se mostrado compreensivo sobre a situação atual e delicada da sua campanha eleitoral. 

Conversas com democratas 

Biden se encontrou com líderes do partido na quarta-feira (17) e discutiram sobre os próximos passos que devem tomar nas eleições. O presidente teria ouvido dados de algumas pesquisas realizadas entre os eleitores e também, perguntado sobre a possibilidade e chances que sua vice, Kamala Harris, teria de vencer se fosse a candidata oficial do partido. 

Mas, apesar da maior flexibilidade, o presidente não teria demonstrado nenhuma pista de que irá desistir da candidatura. A fonte do jornal informou também que ele não está sendo coagido a desistir da presidência, mas que está disposto a ouvir os argumentos dos colegas democratas. 


Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Foto: reprodução/ Erin Schaff-Pool/Getty Images Embed)


Essa postura adotada pelo candidato difere das declarações que ele realizou na semana passada, quando enviou uma carta aos deputados criticando-os pela pressão, afirmando que continuaria na disputa.

 A mudança de atitude de Biden na reunião aconteceu após o senador Chuck Schumer e o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, informarem que os integrantes do partido estavam apreensivos com as eleições e com o futuro do Congresso, caso a campanha dele continuasse. 

Em nota, a Casa Branca declarou que Joe Biden será o nomeado do partido e que ele está animado para continuar com sua campanha. 

Nomeação e declarações recentes

 O partido democrata planeja adiantar a nomeação de Biden como candidato em uma votação virtual que deve acontecer na primeira semana de agosto. A nomeação aconteceria durante a Convenção Nacional Democrata marcada para 19 de agosto, mas a nomeação de Donald Trump como o candidato do partido republicano fez com que os democratas optassem por uma escolha rápida. 


Chuck Schumer, senador dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Alex Wong/Getty Images Embed)


Porém, segundo as fontes do The New York Times, Jeffries e Schumer estariam tentando adiar a votação novamente para que Biden possa refletir se realmente é capaz de conduzir a campanha até o final. Seu desempenho tem gerado preocupações entre os eleitores e doadores da campanha que expressam que o presidente não possui capacidade mental para lidar com mais um mandato de quatro anos. 

Apesar do momento delicado que enfrenta com o partido, Joe Biden, em entrevista ao BET News, declarou que desistirá da presidência em três condições: se o partido afirmar que ele não pode vencer, sob intervenção divina e se os médicos indicarem que ele não está apto por conta de alguma condição de saúde. Ainda nesta quarta-feira, o presidente foi diagnosticado com COVID-19, em um momento em que ele planejava intensificar sua campanha para diminuir as críticas e pressões internas do partido. 


The New York Times afirma que Biden é inapto para a presidência e que deve desistir  

Em um editorial publicado na terça-feira (09), o jornal The New York Times voltou a criticar duramente o presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, Joe Biden. O jornal fez um pedido público para o Partido Democrata escolher outro candidato e que fale a verdade para Biden sobre sua incapacidade de continuar com a campanha. 

Desde o primeiro debate eleitoral ocorrido em junho, o periódico vem publicando artigos sobre a retirada de Biden. Porém, o recém-divulgado se trata de um editorial de opinião assinado por todo o conselho editorial do jornal, afirmando que o presidente não é apto para assumir um novo mandato. 

Palavras duras

No editorial, o jornal afirma que Joe Biden estaria “passando vergonha” e que, ao manter a candidatura, ele continuará colocando em risco todo o seu legado na política. Em determinado momento do texto, eles citam uma pesquisa de público onde 74% dos entrevistados acreditam que Biden está muito velho para assumir novamente o cargo de presidente. 

Atualmente, o democrata tem 81 anos e, se for reeleito, ele terminará o mandato em 2028 com 86 anos. Para os jornalistas, nessa idade, ele não deve realizar dois dos trabalhos mais exigentes no mundo: “servir como presidente e fazer campanha para a presidência”.


Capa do editorial do The New York Times (Foto: reprodução/The New York Times/nytimes.com)

O The New York Times, prossegue destacando que a candidatura do político pode significar uma possível ameaça de vitória de Donald Trump e, se os democratas desejam fugir desse cenário, devem convencer Joe Biden a desistir da campanha. O jornal declara que Trump também não é apto para comandar a Casa Branca e que sua vitória colocaria a democracia em risco. 

Eles encerram a matéria dizendo que Biden se perdeu no papel de presidente e que a melhor chance dos democratas na eleição será a sua desistência. 

Debate iniciou as discussões

O primeiro debate eleitoral entre os dois candidatos à presidência, ocorrido no dia 27 de junho, iniciou as discussões sobre a desistência de Joe Biden. No evento, o democrata não conseguiu rebater as acusações falsas feitas por Donald Trump e se mostrou muito confuso no confronto. 


Debate entre Biden e Trump (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


O líder da Casa Branca admitiu posteriormente que não se saiu bem durante o debate, o que levantou os comentários e apoio para sua desistência. Ele chegou a mandar uma carta para o partido democrata na segunda-feira (08), alegando que continuará na disputa e que o movimento para sua retirada só contribui para beneficiar Trump.

 As eleições americanas estão previstas para acontecer no dia 5 de novembro, ainda sem mudanças nos candidatos.