Vacina oral apresenta eficácia duradoura na prevenção de infecções urinárias

Uma inovação no enfrentamento das infecções urinárias recorrentes surge por meio de uma vacina oral, de acordo com as descobertas iniciais de uma pesquisa realizada pelo Royal Berkshire Foundation Trust, no Reino Unido. Conforme revelado pelo estudo, 54% dos participantes que receberam a vacina permaneceram livres da doença por até nove anos após a imunização, sem relatos de quaisquer efeitos colaterais adversos.

A infecção urinária é uma condição prevalente, especialmente entre as mulheres, embora também possa afetar os homens. Existem dois tipos principais: cistite, que afeta o trato urinário inferior, e pielonefrite, que compromete o trato urinário superior.

A administração oral da MV140 é realizada por meio de duas pulverizações diárias sob a língua, durante um período de três meses. Este estudo é o primeiro a acompanhar a eficácia e segurança da vacina a longo prazo, sendo conduzido com 89 pacientes.

Resultados parciais da vacina


A descoberta resultou de um estudo pioneiro que avaliou pela primeira vez a segurança e eficácia da vacina MV140 (Foto: reprodução/Freepik)

Os resultados apontam para a segurança a longo prazo da vacina, com menos ocorrências de infecções graves e, em alguns casos, infecções resolvidas com um simples aumento na ingestão de água. Houve uma notável melhora na qualidade de vida conforme relatado pelos participantes após terem sido vacinados.

Além disso, foi constatado no estudo que 48 participantes permaneceram livres de infecção por nove anos, com uma média de mais de quatro anos sem infecções entre todos os participantes. Cerca de 40% dos pacientes receberam doses adicionais da vacina após um ou dois anos.

Vacina como alternativa segura

O potencial da MV140 como alternativa segura e eficaz aos tratamentos convencionais para infecções urinárias recorrentes é destacado por esses resultados promissores.

Entretanto, é necessário realizar mais pesquisas para compreender o seu impacto em diferentes grupos de pacientes e aprimorar a sua utilização. A vacina já está sendo disponibilizada sem licença em vários países e prevê-se que os resultados completos do estudo sejam divulgados até o final de 2024.

Naufrágio na costa do Moçambique vitimiza mais de 90 passageiros

Mais de 90 pessoas morreram em um naufrágio na costa norte da ilha de Moçambique, na província de Nampula, neste domingo (07). De acordo com autoridades locais, um barco de pesca foi utilizado como balsa e transportava cerca de 130 passageiros, superlotando a navegação. Os passageiros tentavam chegar à ilha para escapar da ameaça do cólera, que já chegou a 15 mil casos registrados na cidade de Nampula desde outubro do ano passado.

Naufrágio nas águas de Moçambique

De acordo com Jaime Neto, secretário de Estado de Nampula, o barco estava superlotado e não era adequado para o transporte de passageiros e por isso, acabou afundando. Mais de 90 pessoas perderam a vida neste acidente e dentre as fatalidades, estão várias crianças. 

O secretário informou que foram encontrados cinco sobreviventes e que apesar das condições do mar, que dificultam as buscas, irão continuar a procurar por mais sobreviventes. A maioria dos passageiros viajou para a ilha devido ao pânico causado pela desinformação sobre um surto de cólera”, declarou Neto.


A ilha de Moçambique foi a escolhida como o refúgio dos passageiros que morreram no naufrágio (Foto: reprodução/Oliver Strewe/Getty Images Embed)


Moçambique é um dos países mais pobres da África oriental e a cidade de Nampula, localizada na província de mesmo nome, teve cerca de 15 mil casos de cólera confirmados e 32 mortes. A doença é transmitida por uma bactéria, que contamina água e alimentos. Nampula é uma das áreas mais afetadas, registrando um terço dos casos. As autoridades locais informam que uma equipe de investigadores trabalha para determinar as causas do naufrágio.

Surto de cólera no país

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em janeiro deste ano que houve um aumento “grave dos casos de cólera” em dez países da região oriental e austral do continente, alertando para o risco de uma epidemia em Moçambique.

Segundo dados do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças, no período de um ano, de janeiro de 2023 a janeiro de 2024, foram cerca de 253 mil casos de cólera registrados e quase 4.200 mortes nos 19 estados membros da União Africana. Tais números revelam a estatística avassaladora de 72,5% de infecção no sul do continente.

O atual surto de cólera pede uma resposta rápida e de grandes dimensões. De acordo com os mestres de saúde pública, uma das maiores armas mais eficazes para combater o cólera é educar a população sobre os riscos da doença e as medidas de prevenção. Agentes comunitários têm se esforçado para transmitir informação à população local, ajudando as pessoas a se protegerem da doença.


As autoridades se esforçam para conter o surto de cólera que atinge o continente (Foto: reprodução/Yasuyoshi Chiba/Getty Images Embed)


Mouzinho Augusto, juntamente com outros voluntários do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, leva a importante mensagem e ensina as boas práticas de prevenção, como a constante lavagem das mãos em Cabo Delgado, uma província no extremo nordeste de Moçambique. Ele ensina que é importante lavar as mãos sempre, utilizando água, sabão ou até mesmo cinzas. 

O Ministério da Saúde do país contava com poucos profissionais da saúde para responder à demanda no início do surto, pois a dimensão da doença pegou a todos de surpresa, segundo Benjamim Mwangombe, coordenador médico do Médico Sem Fronteiras em Moçambique. Mas com a ajuda de outras instituições internacionais, como a Unicef e a OMS, mais equipes de saúde foram disponibilizadas para atender à população. Mwangombe diz que já conseguem ver uma queda nos casos de cólera, graças à campanhas de vacinação, e que o mais importante é manter o controle da mortalidade e manter o foco na prevenção da doença.

Epidemia de dengue: auge da ação do Aedes aegypti essa semana; entenda

As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm um ciclo sazonal natural de aumento e redução. E de acordo com a média da última década, o Brasil está agora no meio do período mais crítico para esse aumento. Por isso, entenda mais a respeito da doença e de como se prevenir nesse período e no resto do ano.  

Piora nos casos de doenças 

Entre a 15ª e a 17ª sétima semana do ano historicamente são os dias onde normalmente mais ocorrência de zika, dengue e chikungunya são registrados. Atualmente entramos na 16ª semana então é importante redobrar os cuidados. O alerta é divulgado pelo pesquisador Wanderson Oliveira, ex-chefe da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde (SVS) e epidemiologista do Hospital das Forças Armadas. Na análise que o especialista publicou na última semana acendeu-se uma preocupação com a dinâmica da doença no Brasil.

Leva-se um tempo entre a detecção do caso, com o preenchimento da ficha do paciente e a digitação dessa informação no banco de dados. Então o que a gente está visualizando hoje é um retrato de algumas semanas atrás”, afirma Wanderson Oliveira. O epidemiologista comparou os anteriores com os atuais e diz que os números inspiram bastante cautela. Desde 2023, por conta de ondas de calor e distribuição de chuvas, a situação está piorando para essas arboviroses, nome dado às viroses transmitidas por artrópodes (no caso, insetos).

Casos notificados por semana neste ano comparados à média dos 10 anos anteriores

Veja a seguir a ocorrência de dengue, zika e chikungunya em 2024 nas diferentes regiões do Brasil. Nos gráficos com os dados divulgados pelo DataSUS:


*Casos dos últimos 45 dias ainda são registros muito incompletos, e devem subir (Foto: reprodução/site/O Globo/DataSUS

Cuidados para proteção contra as doenças

Wanderson Oliveira confirma que estamos em um momento que requer atenção. Alertando para os cuidados na prevenção de focos para a proliferação do mosquito da dengue. “Dediquem uns 10 minutos por dia para procurar possíveis focos de larva do mosquito da dengue”, afirmou o especialista. Nos municípios em que a vacinação está disponível é de suma importância que os responsáveis levem as crianças para vacinar. A seguir pode-se ver algumas precauções para evitar o acúmulo de água parada:


Prevenção ao mosquito da dengue (Foto: reprodução/site/Prefeitura de Marechal Floriano)

Esses são alguns dos passos a serem seguidos para evitar problemas de saúde no futuro. Além de claro, vacinação e acompanhamento médico adequado. 

Anvisa aprova o uso de vacina para bronquiolite

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu autorização para uma vacina direcionada à prevenção em bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR), o qual é responsável por infecções na trato respiratório, especialmente a bronquiolite infantil. Para conferir imunidade aos bebês, o imunizante é administrado em gestantes.

Entenda o que é a bronquiolite

Quando a criança é acometida por bronquiolite, ocorre uma produção aumentada de muco nos pulmões, resultando em maior dificuldade para o oxigênio alcançar a corrente sanguínea. O Abrysvo, fabricado pela Pfizer, é indicado para prevenir doenças do trato respiratório em crianças desde o nascimento até os seis meses de idade, mediante imunização ativa em gestantes. Assim, a vacina deve ser administrada durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez.

Anteriormente, a agência havia autorizado o registro da vacina Arexvy (GlaxoSmith Kline), também para a prevenção de doenças causadas pelo VSR, mas com a recomendação restrita à população com mais de 60 anos. A bronquiolite é uma condição respiratória que afeta as vias aéreas, com o vírus multiplicando-se nas células do sistema respiratório superior, como nariz, faringe e laringe.

Ela se caracteriza pela inflamação dos bronquíolos, que são ramificações dos brônquios, por sua vez, ramificações da traquéia. Nos primeiros dias após a infecção pelo vírus VSR, os sintomas típicos incluem febre e coriza.


Bronquíolo inflamado. (Foto: reprodução/blog.pulmolab.com)

Posteriormente, após quatro ou cinco dias, a doença progride para sintomas nas vias aéreas inferiores, como chiado no peito, tosse, cansaço e dificuldade respiratória. Devido ao tamanho menor e mais estreito das vias aéreas em crianças, os sintomas são mais intensos, com a tosse frequentemente resultando em desidratação e até vômitos.

Por conseguinte, a hidratação intravenosa é frequentemente utilizada para auxiliar na recuperação da criança, que geralmente perde o apetite. O tratamento da bronquiolite é adaptado conforme os sintomas se manifestam, incluindo o uso de antitérmicos para a febre e lavagem nasal para a coriza. Se os sintomas se agravarem e afetarem as vias aéreas inferiores, a hospitalização pode ser necessária, especialmente em casos de idade jovem ou comorbidades.

Antibióticos e corticóides são prescritos apenas em casos de infecções secundárias, que são comuns. Entretanto, somente um profissional qualificado pode determinar o tratamento mais adequado para cada caso. A dificuldade respiratória pode ser difícil de identificar em bebês, mas é um sinal de alerta que indica a necessidade de buscar assistência médica urgentemente, pois a condição pode se deteriorar rapidamente.

Veja os cuidados com a prevenção

A prevenção é crucial, e lavar as mãos, usar álcool em Gel e garantir a ventilação adequada dos ambientes são medidas importantes. Como o vírus está presente nas secreções das vias aéreas do paciente infectado, a lavagem nasal é recomendada. Crianças doentes não devem frequentar a escola para evitar a disseminação do vírus entre os colegas.

Preta Gil é internada com hérnia de disco no Sírio Libanês

A cantora Preta Gil foi internada no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, neste sábado (2), depois de sentir fortes dores na região da lombar. Ela foi diagnosticada com hérnia de disco e recebeu alta no dia seguinte, mas revelou que precisará voltar no hospital nesta terça-feira (5) para, segundo ela, “resolver a dor na lombar“.

Por meio de suas redes sociais, a cantora anunciou que optará pelo tratamento com sessões de pilates e exercícios destinados ao fortalecimento da musculatura da coluna para enfrentar essa condição.

Entenda o que é a hérnia de disco

A hérnia de disco é uma condição que ocorre quando o material do disco intervertebral, conhecido como “núcleo pulposo”, se desloca para fora da sua posição normal, comprimindo as estruturas nervosas da coluna vertebral. Geralmente, essa condição é mais prevalente nas regiões lombar e cervical da coluna e pode ter várias causas subjacentes.


Hérnia de disco foi a “culpada” pela internação de Preta Gil (Foto: reprodução/F5)

Sintomas e complicações

Os sintomas da hérnia de disco podem variar dependendo da localização e gravidade da condição. Dor intensa na coluna, formigamento, perda de sensibilidade e fraqueza muscular são alguns dos sinais comuns. Em casos mais graves, podem ocorrer complicações como mielopatia, que é uma lesão na medula espinhal, podendo levar a paralisia parcial ou total.

Fatores de risco e prevenção

Embora fatores genéticos desempenhem um papel importante no desenvolvimento das hérnias de disco, hábitos de vida e condições de trabalho também podem aumentar o risco. Evitar o tabagismo, manter uma postura correta e praticar exercícios físicos regularmente são medidas preventivas importantes.

Tratamento e recuperação

O tratamento para hérnia de disco geralmente envolve uma abordagem conservadora, incluindo fisioterapia para fortalecimento muscular, correção postural e repouso. A maioria dos pacientes responde bem a essas medidas e pode retomar suas atividades normais em pouco tempo. Quando a abordagem conservadora não surte efeito ou quando a condição é mais grave, a intervenção cirúrgica pode ser requerida.

BBB24: Tadeu alerta os participantes do programa ao vivo sobre cuidados com a dengue

Na noite desta sexta (09), o apresentador do Big Brother Brasil fez um alerta ao vivo durante a exibição do programa. O alerta foi sobre a dengue, que teve um grande aumento no número de casos pelo país.

Tadeu chamou a atenção dos brothers sobre a doença e reforçou para que os mesmos tomem os devidos cuidados para não permitir que o mosquito transmissor se prolifere dentro da casa.

Aviso para os participantes

Os casos de dengue aumentaram muito no Brasil, em várias capitais. Segundo dados oficiais, a doença teve 13.550 casos confirmados em 2024, isso somente no estado do Rio de Janeiro. O país está em estado de alerta grave que se fez necessário que o apresentador da casa mais vigiada do Brasil quebrasse a barreira dos participantes com o mundo do lado de fora e sinalizasse sobre o assunto.

Tadeu ao vivo durante a exibição do programa (Foto: reprodução/site/tvpop)

Tadeu explicou a importância de ter cuidado para evitar focos de Dengue espalhados em qualquer ambiente da casa. No programa, é importante citar que há equipes preparadas para a prevenção e combate, mas o ponto é importante também para fora do programa. O apresentador também reforçou com os participantes para usarem repelentes também como forma de proteção do mosquito.

Cuidado com os participantes

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o programa quebra a “quarta parede” com os brothers para alertá-lo sobre cuidados e prevenção de doença. No ano de 2020, na época ainda como apresentador do programa, o Tiago Leifert falou com os participantes ao vivo que tinha começado a maior pandemia dos últimos anos, a COVID 19. O apresentador alertou os brothers e reforçou sobre os devidos cuidados e sobre a prevenção.

É de extrema importância que, em casos que vão além do isolamento, a produção pense sobre os cuidados com a saúde dos participantes e os mesmos sejam alertados sobre o assunto. O programa deixa bem claro que tem uma produção bem preparada e tomará todas as atitudes necessárias para prevenção da doença.

Dengue: confira estratégias para proteção e conscientização

Em meio à rotina agitada, a presença do Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya, representa uma ameaça iminente à saúde pública.

A eficácia na contenção dessas enfermidades está intrinsecamente vinculada à erradicação dos criadouros desse mosquito, exigindo uma resposta abrangente.

Nesse contexto, é imperativo adotar medidas específicas e eficazes para prevenir a formação de locais propícios à reprodução do Aedes aegypti.

Identificação cuidadosa dos criadouros potenciais

O primeiro passo nessa batalha é a identificação meticulosa dos criadouros potenciais. Vasos de plantas, pneus, garrafas vazias e bandejas sob geladeiras surgem como os principais vilões, proporcionando ambientes ideais para a proliferação do mosquito.

A eliminação de reservatórios de água torna-se uma prática fundamental. Manter a casa livre de acúmulos de água exige atenção constante, com a virada de objetos propensos ao acúmulo e o esvaziamento de recipientes como baldes e garrafas.


(Foto: reprodução/Karina Schmidt/Serra em Pauta)

Cuidados específicos e prevenção constante

Além disso, atenção especial deve ser direcionada aos vasos de plantas, onde a água pode se acumular nos pratos. A utilização de areia nesses recipientes pode absorver o excesso de água, evitando a formação de poças propícias à reprodução do Aedes aegypti.

A manutenção regular de calhas e canaletas é crucial para prevenir entupimentos que favoreçam a criação de criadouros. A instalação de telas em janelas e portas surge como uma barreira eficaz para impedir a entrada dos mosquitos, contribuindo significativamente para a prevenção.

Áreas esquecidas e cultura de prevenção

Outras áreas suscetíveis merecem atenção especial. Piscinas, frequentemente negligenciadas, devem ser mantidas limpas e tratadas com cloro regularmente. As caixas d’água, por sua vez, demandam vedação adequada para evitar a entrada do mosquito. Todas essas práticas visam não apenas evitar criadouros imediatos, mas também criar uma cultura de prevenção constante.

Conscientização comunitária

A conscientização comunitária é um pilar essencial nesse esforço coletivo. Campanhas educativas que destacam a importância da eliminação de criadouros e os riscos associados às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti desempenham um papel crucial.

A educação é uma ferramenta poderosa para gerar mudanças de comportamento e construir uma sociedade mais consciente e responsável. Cada indivíduo, ao adotar práticas simples no cotidiano, contribui para a redução significativa dos casos dessas doenças, promovendo um ambiente mais seguro e saudável para todos.

Ao eliminar criadouros e promover a conscientização, contribuímos para mitigar os impactos das doenças transmitidas por mosquitos.

Essa abordagem integrada é essencial para construir um futuro onde o Aedes aegypti seja uma ameaça controlada e as doenças associadas sejam reduzidas a níveis mínimos.